quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Com cinco novas fábricas, Paraíba será 2º maior produtor de cimento do País

Cinco grandes empresas formarão o Polo Cimenteiro no Litoral Sul, elevando em 400% a produção atual.

O ano de 2014 será um marco para o desenvolvimento industrial da Paraíba, quando o Estado se consolidará como polo cimenteiro operado por seis grandes fábricas, uma delas existente há décadas em João Pessoa. Neste ano a produção já será a segunda maior do Brasil.
A Paraíba tem história na fabricação de cimento, já abrigou a primeira fábrica do país, construída em 1892. Agora, cinco grandes empresas formarão o Polo Cimenteiro no Litoral Sul, elevando em 400% a produção atual. Atualmente, a Paraíba produz 2,5 milhões toneladas de cimento por ano. E a projeção é de que atinja 10 milhões de toneladas por ano. Este potencial alimentará, entre outros, a cadeia de concreto e pré-moldados, construção civil industrial e residencial, além de todo setor imobiliário.
A região litorânea foi escolhida por ter solo rico em calcário e por sua localização estratégia no Nordeste. Os empreendimentos em execução tem investimentos de R$ 2,3 bilhões, gerando 6.600 oportunidades de trabalho.
As construções já trazem novos ares para o desenvolvimento econômico das cidades. No município de Alhandra, a fábrica da Elizabeth Cimentos está com obras em andamento, bem como em Pitimbu, onde se instalará a Brennand Cimentos.
Além dessas, a Cimpor, que já possui uma unidade em João Pessoa, está construindo sua segunda fábrica paraibana na cidade do Conde, e o Grupo Votorantim avança também com seu projeto na cidade de Caaporã, cidade que terá a indústria Lafarge ampliada.
A formação do Polo Cimenteiro da Paraíba é parte de uma estratégia para consolidação de um setor econômico de base que fornecerá subsídios às demais indústrias. A diretriz de uma política de longo prazo para a atração de empresas foi fixada com estudos de potencialidades e negociações com as grandes empresas produtoras de cimento.
Ainda em 2011, a Paraíba realizou o 1º Fórum de Fomento da Cadeia Produtiva do Polo Cimenteiro que discutiu assuntos relacionados à cadeia produtiva para formação do polo setorial no Estado. O evento reuniu técnicos do Governo, representantes de instituições ambientais, indústrias cimenteiras e fornecedores de máquinas e equipamentos, transporte e logística.
A tradição da Paraíba na fabricação de cimento vem do final do século 19. Com o crescimento da população houve um aumento também nas obras públicas e residenciais. Assim, o Brasil precisava acompanhar essa evolução e começar a produzir seu próprio cimento. Então, em 1888, o engenheiro Louis Felipe Alves da Nóbrega, na Paraíba, e o comendador Antônio Proost Rodovalho, em São Paulo, deram o início aos primeiros dois projetos de implantação de fábricas de cimento no país.
A fábrica da Paraíba foi a primeira do Brasil, inaugurada no ano de 1892. Porém, por razões que vão desde a deficiência técnica até as condições econômicas adversas, a indústria só funcionou por três meses. No ano de 1933, foi construída em João Pessoa uma nova fábrica de cimento, a oitava do país. Desde 1999, a indústria passou a fazer parte do Grupo Cimpor e opera até os dias de hoje.
As cidades em que as cimenteiras estão se instalando já vivenciam os efeitos do desenvolvimento. Em Pitimbu, a Brennand Cimentos iniciou o projeto 'Mãos Dadas com o Futuro' para capacitação dos moradores da região em uma parceria com o Governo do Estado, Prefeitura de Pitimbu, Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a ong Mais Consultoria Social.
Os jovens que tradicionalmente trabalhavam na atividade rural passaram a se capacitar para trabalhar no meio industrial. Até a conclusão do projeto, serão formados 900 alunos que recebem aulas voltadas à construção civil e ao setor metal mecânico, como montador de andaimes, eletricista, instalador hidráulico, pedreiro, servente, entre outros.
Como forma de incentivo aos estudos, os alunos também ganham uma cesta básica por mês e, ao final do curso, recebem certificado do Senai. Em seguida, participam de seleção para atuar na construção e operação da fábrica. “Conhecemos o perfil, o potencial do município e, por isso, queremos que os moradores de Pitimbu acompanhem o desenvolvimento local. Assim, disponibilizamos infraestrutura, material didático e logística para que eles participem e se dediquem às capacitações”, explicou o coordenador do projeto, Francisco Carlos da Silveira.
Durante as aulas, os candidatos têm a oportunidade de conhecer uma nova profissão e aprimorar noções de cidadania, segurança do trabalho e conhecimentos do mercado de trabalho. Grande parte dos alunos seguia a tradição de pesca das famílias e hoje estão inseridos no setor produtivo industrial.
Créditos:WSCOM

Volume de água do Sistema Cantareira chega ao limite


: O volume de água no Sistema Cantareira chegou a 17,1% da capacidade dos reservatórios. Devido à falta de chuvas, o sistema, responsável pelo abastecimento da metade da população da região metropolitana de São Paulo, tem registrado os menores volumes da sua história. Até o momento, choveu apenas 54,5 milímetros em fevereiro, 27% da média histórica de 202,6 milímetros registrada no mês.
Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o nível dos reservatórios foi afetado ainda pelas chuvas abaixo da média ao longo de todo ano de 2013. De acordo com a companhia, o volume pluviométrico não chegou a 70% da média histórica. Foram registrados 1.090 milímetros contra os 1.566 milímetros de chuva que caem em média por ano.
Além da estiagem, a Sabesp aponta o calor, com temperaturas 5% maiores do que o esperado, como um dos fatores que contribuíram para esvaziar os reservatórios. De acordo com a companhia, o clima quente ajuda a elevar o consumo de água.
Um estudo divulgado na semana passada pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) indicou que o Sistema Cantareira precisaria receber pelo menos três vezes mais chuvas do que o normal para que o nível dos seus reservatórios atinjam níveis minimamente aceitáveis. O coordenador de projetos do consórcio, José Cezar Saad, avalia que o ideal é que essa precipitação ocorra nos próximos 60 dias.
A pesquisa leva em conta a necessidade de consumo durante os meses de estiagem, que têm início em maio e terminam em setembro. Para atender à demanda desse período, precisaria chover 1 mil milímetros, volume que aumentaria para 50% a capacidade útil do armazenamento dos reservatórios, garantindo o abastecimento da população nos próximos meses.
Para reduzir os impactos da estiagem, a Sabesp lançou uma campanha oferecendo desconto de 30% no valor da conta dos usuários que economizarem 20% no consumo, em relação ao gasto médio dos últimos 12 meses. 
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
Créditos: Brasil 247

Massacre em escola deixa dezenas de alunos mortos

Vários homens armados atacaram uma escola no nordeste da Nigéria. Segundo dados preliminares, dezenas de alunos morreram.
 O ataque aconteceu na terça-feira à noite. Segundo testemunhas, os homens armados invadiram o prédio e começaram a matar os alunos: àlguns cortavam as gargantas, outros mataram a tiros. Os militares confirmaram o ataque à escola, não especificando, no entanto, o número de vítimas. A agência de notícias Reuters relata pelo menos 30 mortos. 
O ataque teria sido supostamente realizado pelo grupo radical islâmico Boko Haram, cujo objetivo é a introdução da lei sharia em toda a Nigéria.
Créditos: Voz da Russia

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

MP pode fechar acordo milionário com Siemens

 A exemplo do ocorrido em outros países por acusações de corrupção, a Siemens pode fechar um acordo milionário com o Ministério Público. A multinacional alemã delatou existência de cartel em contratos metroferroviários em governos tucanos de SP desde
Mario Covas (1998).
A Siemens é acusada de pagar propina a governos do PSDB em SP para fechar negócios nos setores de energia e transportes.
No ano passado, o presidente da filial brasileira da Siemens, Paulo Stark, afirmou em depoimento à CPI dos Transportes da Câmara Municipal de São Paulo que a companhia aceitava discutir acordo, mas não estimou valor. "Nas nossas investigações internas não fomos capazes de detectar e dimensionar dano".
A Promotoria diz que o acerto da Prefeitura de São Paulo e o Deutsche Bank no caso Maluf, que prevê o pagamento de US$ 20 milhões (cerca de R$ 47 milhões) em indenização à administração municipal, pode ajudar nas negociações com as empresas do cartel.
Na Alemanha e nos Estados Unidos, a Siemens aceitou ressarcimento em valores que ultrapassam R$ 3 bilhões.
Créditos: Brasil 247

Brigas entre torcidas na PB já teriam causado a morte de sete

Torcida do TrezeOs confrontos e desentendimentos entre torcidas organizadas na Paraíba já teriam causado a morte de sete pessoas, segundo dados da Polícia Militar. Os homicídios foram contabilizados entre 2011 e o começo de 2014. Seis deles foram registrados em Campina Grande e um em João Pessoa. Entre os mortos há diretores e vice-diretores das torcidas.
O caso mais recente de violência foi registrado no domingo (23) quando o presidente da Torcida Jovem do Galo, Jéferson Costa de Silva, de 23 anos, foi atingido na cabeça com um tiro após desentendimento com colegas, enquanto consumia bebidas alcoólicas em um bar no Centro de Campina Grande.
De acordo com o coronel Souza Neto, que comandou o policiamento militar naquele município nos dois últimos anos, os assassinatos investigados tinham o envolvimento das duas principais torcidas organizadas, a Jovem do Galo e a Facção Campinense.
Souza Neto disse ainda que as torcidas são rivais e há investigações sobre a infiltração de pessoas que têm mandado de prisão em aberto, suspeitas de tentativas de homicídio e presas por porte ilegal de armas nesses grupos.
"Nós tentamos fazer um cadastramento dos integrantes dessas torcidas junto ao Ministério Público da Paraíba, mas eles não colocam todos os integrantes, justamente para evitar que esses suspeitos sejam identificados e detidos pela Polícia Militar", explicou. Leia mais no Portal Correio.
Créditos: Portal Correio

Campanha alerta jovens para consumo de álcool no carnaval

Com a proximidade do carnaval, quando aumenta o consumo de bebidas alcoólicas, o Ministério da Justiça lançou ontem (24) uma campanha para conscientizar quem tem menos de 18 anos sobre os malefícios do álcool. Com o mote “Bebeu, perdeu”, a iniciativa também visa a sensibilizar os comerciantes a não vender o produto para crianças e jovens - prática criminosa que, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) pode ser punida com até quatro anos de prisão e multa.

Cinco vídeos publicitários apresentando jovens em situações vexaminosas devido ao consumo de álcool (ressaca, desmaio, mal-estar, entre outras situações que impede o jovem de aproveitar o carnaval) já disponíveis no canal do ministério no YouTube vão ser exibidos em salas de cinema de cinco cidades com forte tradição de carnaval de rua - Belo Horizonte, Ouro Preto (MG), Recife, Rio de Janeiro, Salvador - onde também serão divulgados outdoors e painéis alusivos à campanha.

A estratégia de comunicação foi elaborada a partir dos resultados de uma pesquisa encomendada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo o estudo, feito em 2010, 60% dos jovens estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do 1º ao 3º ano do ensino médio, de escolas públicas e particulares, responderam já ter consumido álcool ao menos uma vez na vida. Desses, 15,4% tinham entre 10 e 12 anos, e 43,6% entre 13 e 15 anos.
"A questão do [consumo] de álcool é delicada. Na adolescência, então, é delicadíssima. Por isso fazemos um apelo a todos os comerciantes para que cumpram a lei e não vendam álcool a menores de 18 anos. Apelamos aos gestores locais para que se empenhem na fiscalização e, evidentemente, aos adolescentes, para que percebam que a vida pode ser curtida com muita alegria e felicidade sem o consumo de álcool", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. De acordo com o secretário nacional de Política sobre Drogas, Vitore Maximiano, os dados sobre o consumo de álcool por menores de 18 anos é preocupante, principalmente porque, embora a pesquisa da Unifesp não aponte, sabe-se que muitos desses jovens têm acesso à bebida no ambiente doméstico, na companhia de parentes.  

"Há casos de o álcool ser oferecido pela própria família, o que acaba estimulando o consumo. Isso nos preocupa muitíssimo", disse o secretário. Ele informou que a secretaria oferece a educadores de todo o país um curso de capacitação para que os profissionais saibam identificar e lidar com essa situação. As inscrições para as novas turmas estão abertas até a próxima sexta-feira. Estão sendo oferecidas 100 mil vagas em todo o Brasil e os cursos são ministrados por algumas das principais instituições universitárias do país. Os interessados podem ter mais informações na secretaria, pelo telefone (61) 2025.7200 ou pelo site www.senad.gov.br. O custo de produção dos cinco vídeos institucionais e de veiculação de todas as peças publicitárias, incluindo outdoors e painéis, alcançou R$ 5 milhões. Nas emissoras de TV comerciais, no entanto, os vídeos serão exibidos como propaganda institucional gratuita.
Créditos: Agencia Brasil

Cérebros humano e canino têm a mesma reação a vozes


Ao colocar cães em um equipamento de ressonância magnética, pesquisadores húngaros descobriram que o cérebro desses animais reage da mesma forma que um cérebro humano a vozes de pessoas. Outros sons carregados de emoção, como choro ou risadas, também geraram reações parecidas, o que talvez explica o fato de cachorros conseguirem se sintonizar às emoções de seus donos, afirmam os pesquisadores.
"Acreditamos que cães e humanos têm um mecanismo bastante similar para processar informações emocionais", disse Attila Andics, da Universidade Eotvos Lorand e coordenador do estudo.
A pesquisa envolveu onze cães de estimação e comparou seus resultados aos de 22 voluntários humanos.
Para ambos os grupos, os cientistas tocaram 200 tipos diferentes sons, desde ruídos comuns, como o barulho de carros e de apitos, a sons emitidos por humanos (sem palavras) e por cães.
Os pesquisadores descobriram que uma região semelhante do cérebro – o polo temporal, que faz parte do lobo temporal – é ativada quando cães e pessoas ouvem vozes humanas.
"Já sabíamos que certas áreas no cérebro humano respondem mais fortemente a sons humanos do que a qualquer outro tipo de som", explicou Andics. "É uma grande surpresa isso ocorrer também no cérebro canino. É a primeira vez que vemos algo assim em um animal que não seja um primata."
O mesmo aconteceu quando sons como risadas e choros foram ouvidos. Uma área do cérebro conhecida como córtex auditivo primário foi ativada tanto em cachorros quanto em humanos.
Ao mesmo tempo, vocalizações caninas carregadas de emoção – como ganidos e latidos ferozes – também geraram uma reação parecida em todos os voluntários.
"Sabemos muito bem que cachorros conseguem se sintonizar ao sentimento de seus donos, e sabemos que um bom dono consegue identificar mudanças emocionais em seu cão – mas agora podemos começar a entender como isso é possível", afirmou Andics.
No entanto, apesar dos cachorros reagirem à voz humana, suas reações foram bem mais fortes em relação aos sons caninos.
Os cães também parecem ser menos capazes de distinguir entre ruídos e sons vocais em comparação com humanos. Leia mais em BBC Brasil.
Créditos: BBC Brasil