quinta-feira, 10 de abril de 2014

André Vargas renuncia à vice-presidência da Câmara

Brasília - O vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas, fala no Plenário da Câmara sobre o uso de um avião emprestado (José Cruz/Agência Brasil)O deputado André Vargas (PT-PR) acaba de renunciar à primeira-vice-presidência da Câmara dos Deputados. Em carta enviada ao líder do PT na Casa, Vicentinho (SP), Vargas diz que decidiu apresentar sua carta de renúncia à vice-presidência da Câmara devido à instauração hoje (9) de processo no Conselho de Ética para apurar denúncias apresentadas contra ele.
“Tomo esta decisão para me concentrar em minha defesa perante o Conselho [de Ética] e para não prejudicar o andamento dos trabalhos da Mesa Diretora, e também de preservar a imagem da Câmara, do meu partido e de meus colegas deputados”, diz  Vargas, que se licenciou do mandato parlamentar por 60 dias, após as denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
Na carta de renúncia, o parlamentar relata que tem enfrentado “intenso bombardeio de denúncias e ilações lançadas em veículos de imprensa”. Vargas ressaltou que tais denúncias são vazamentos ilegais de informações, que terá oportunidade de esclarecer quando apresentar sua versão dos fatos. “Enfrentarei tranquilamente este processo na certeza de que provarei, ao final, que não cometi nenhum ato ilícito. Sigo, com muito orgulho de minha história politica e minha luta, ao lado de tantos companheiros, em defesa do povo paranaense e pela construção de um Brasil melhor”, conclui o deputado.
Vicentinho disse que conversou com André Vargas e que está convicto de que este não renunciará o mandato parlamentar. “Ele está firme na decisão de não renunciar ao mandato para ter o direito de se defender das acusações. A renúncia à vice-presidência ajuda a preservar a imagem da Câmara e do partido”, destacou Vicentinho.
Caberá agora ao PT indicar um parlamentar para o cargo deixado por Vargas. Segundo Vicentinho, o partido ainda não tem um nome definido para indicar e essa definição irá ocorrer nos próximos dias. O indicado terá que passar por votação do plenário da Casa.
Créditos: Agencia Brasil

Alunos sem fluência em inglês serão excluído do Ciência sem Fronteiras

BannerEstudantes do Ciência sem Fronteiras (CsF) terão que retornar ao Brasil, porque não conseguiram a nota miníma exigida no teste de proficiência (fluência) em inglês nas universidades em que estudariam. Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ao todo 110 alunos foram excluídos do programa. Todos alunos de graduação, que tinham escolhido Portugal para o intercâmbio, e depois da suspensão de bolsas no país, puderam selecionar outro destino. Também segundo a autarquia, esses estudantes não poderão mais participar do programa na modalidade de graduação-sanduíche, da qual foram excluídos. As bolsas estavam distribuídas entre o Canadá (80) e a Austrália (30).
Na época da suspensão das bolsas portuguesas, 9.691 candidatos estavam aptos a escolher outros destinos: Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália e Irlanda. A intenção era estimular o aprendizado de outras línguas e evitar a facilidade do idioma português.
Como os estudantes não tinham fluência nos idiomas, o governo ofececeu curso de seis meses. Após esse período, teriam que fazer uma prova de proficiência e atingir a nota exigida pela instituições em que estudariam, o que varia. Caso não conseguissem, deveriam voltar ao Brasil. De acordo com a Capes, 3.445 bolsistas permanecem no exterior para prosseguir as atividades acadêmicas.
Além da prova, os estudantes que já estavam no exterior teriam que apresentar às instituições os documentos necessários para serem aceitos como alunos. Normalmente isso acontece enquanto ainda estão no Brasil, mas como não tinham fluência, precisariam consegui-la antes de tentar ingressar nas instituições. "Esses requisitos não são homogêneos, e variam de acordo com a área do curso, o histórico escolar do aluno e a proficiência no idioma", informa a Capes. Alguns dos 110 estudantes tiveram problemas também em outros quesitos.
Os estudantes retornam sem realizar as atividades acadêmicas, ou seja, sem o reconhecimento do intercâmbio. Nas redes sociais o assunto gerou polêmica. Alguns criticam a alta exigência: "O nosso modelo de educação ensina o verbo to be do sexto ano ao final do ensino médio, e agora o governo cobra fluência? Já sabemos agora que os próximos a irem para o CsF serão as pessoas que teriam condições de ir por conta própria", diz usuário do Facebook.
Outros acreditam que faltou estudo por parte dos participantes: "Estes são os estudantes que não tinham fluência no idioma e receberam um curso de inglês in loco, com imersão total na cultura da língua em que estão aprendendo... O governo, neste caso, não está cobrando fluência, e sim o aproveitamento mínimo exigido do curso de inglês caríssimo que eles receberam", diz outra usuária.
Créditos: Agencia Brasil

Inflação para renda até 2,5 salários mínimos fica em 0,85% em março

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou taxa de 0,85% em março deste ano. A taxa é superior à observada em fevereiro (0,45%). O indicador acumula taxas de 2,03% no ano e 5,1% nos últimos 12 meses.
O IPC-C1, índice elaborado pela Fundação Getulio Vargas, também teve a mesma taxa registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda.
O aumento da taxa do IPC-C1 foi puxado por quatro das oito classes de despesa que compõem o índice. A taxa do grupo alimentação subiu de 0,47% em fevereiro para 1,85% em março, devido ao aumento de preços de produtos como as hortaliças e legumes (que tiveram inflação de 19,55% em março). Também tiveram alta os grupos habitação (de 0,47% para 0,54%), educação, leitura e recreação (de 0,39% para 0,85%) e vestuário (de 0,11% para 0,33%).
Por outro lado, quatro grupos tiveram queda na taxa: despesas diversas (de 1,14% em fevereiro para 0,21% em março), saúde e cuidados pessoais (de 0,48% para 0,29%), comunicação (de 0,28% para -0,22%) e transportes (de 0,39% para 0,28%).
Créditos: Agencia Brasil

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Agronegócio tem superávit de US$ 6,55 bilhões em março

 A balança comercial do agronegócio encerrou março com superávit (exportações maiores que importações) de US$ 6,55 bilhões. O volume resulta de US$ 7,97 bilhões em vendas externas e de US$ 1,42 bilhão em compras do Brasil no exterior. No primeiro trimestre, a balança agropecuária acumula saldo positivo de US$ 15,97 bilhões Os números foram divulgados hoje (8) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Apesar do superávit acumulado, houve queda de 1,7% das exportações agropecuárias nos três primeiros meses do ano. As importações também tiveram leve recuo, de 0,5%. Em março, no entanto, os resultados foram melhores do que no primeiro trimestre, com crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado, e queda mais expressiva das importações, de 7%.

O carro-chefe das exportações do agronegócio brasileiro novamente foi o complexo soja (óleo, farelo e grão), com vendas externas de US$ 3,62 bilhões, valor 52,6% maior que o registrado em março de 2013. O grão respondeu pela maior parte das vendas. A quantidade embarcada do produto voltou a compensar a redução do preço dacommodity (produto básico com cotação internacional), que caiu 7,6% no período, passando de US$ 554 para US$ 512 por tonelada. Segundo dados do Mapa, em março foram embarcadas 7 milhões de toneladas de soja, 65,1% mais que em igual período de 2013.

Do lado das importações, o principal produto foi o trigo, com compras no valor de US$ 2,62 bilhões e aumento de 11,9% na comparação com março de 2013. Em segundo lugar ficou a celulose, com gastos  de US$ 1,83 bilhão, 3% inferiores aos de março do ano passado. Por fim, as importações de pescados somaram US$ 1,52 bilhão, 23,7% maiores do que em igual período de 2013. Por Mariana Branco/Agencia Breasil.
Créditos: Agencia Brasil


Caminhar pode ajudar no combate a infecções em doentes renais

Um número moderado de exercícios físicos pode ajudar doentes renais a evitar infeções e problemas cardiovasculares, concluiu estudo publicado por uma equipe de pesquisadores da Unidade de Investigação Biomédica sobre Dieta, Atividade Física e Estilo de Vida de Leicester-Loughboroug.
Após seis meses de caminhadas de meia hora, cinco dias por semana, as 20 pessoas observadas tinham os sistemas imunológicos mais fortes, em comparação com o mesmo número de pessoas sem essa  atividade física, menciona artigo publicado noJornal da Sociedade Americana de Nefrologia (ramo da medicina que estuda os rins e o tratamento de doenças renais).

O pesquisador português João Viana, que participou do trabalho, disse à Agência Lusa que o estudo foi feito com pacientes que têm doença crônica renal em estado avançado, que necessitam de diálise ou transplante de rim e quando o risco de infeções com consequências cardiovasculares é maior. Embora essa terapêutica não tenha impacto direto na doença, "os benefícios são imensos", pois podem melhorar a qualidade de vida e o declínio da condição física desses doentes, disse Viana, que trabalha atualmente na Escola de Desporto, Exercício e Ciências da Saúde da Universidade de Loughborough, em parceria com o hospital de Leicester.

Os resultados do estudo contribuem para a teoria de que "o exercício físico tem um potencial anti-inflamatório", não tendo sido encontrados sinais de que possa ser prejudicial ao sistema imunológico, enfatizou. O trabalho foi feito por meio de parceria entre a Universidade de Loughborough e os hospitais universitários de Leicester, que estudam o papel do exercício físico na gestão e prevenção de doenças crônicas. *Com informações da Agência Lusa
Créditos: Agencia Brasil

Se a Petrobras hoje vale US$ 98 bilhões, no governo FHC valia US$ 15 bilhões', diz Lula

 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista coletiva a blogueiros na manhã de ontem (8) na sede do Instituto Lula, em São Paulo, e falou sobre mensalão, eleições presidenciais, Copa do Mundo, Petrobras, manifestações e reforma política, entre outros temas importantes da política nacional. Logo de saída, o ex-presidente reafirmou que não existe "Volta, Lula". “Eu não sou candidato. Minha candidata é a Dilma Rousseff e eu conto com vocês para acabar com essa boataria”, disse. A coletiva foi transmitida ao vivo pela internet e assistida por internautas em cerca de 11 mil computadores.
O ex-presidente, que foi o primeiro mandatário a realizar uma entrevista coletiva com blogueiros no Brasil, em 2010, explicou aos participantes que não fala há muito tempo com a imprensa por ser ex-presidente, e que a sua percepção é de que “os meios de comunicação no Brasil pioraram do ponto de vista da neutralidade”. Lula disse ainda que a imprensa tem de respeitar os fatos: “Têm que ser pelo menos verdadeiros. Contra ou a favor, que a verdade prevaleça”.
Com relação à Copa do Mundo, Lula lembrou a comoção nacional quando o Brasil venceu a disputa para ser a sede do mundial e questionou: “Por que a anulação disso agora?” O ex-presidente explicou que o dinheiro que está sendo utilizado na Copa do Mundo não foi retirado da saúde, por se tratar de dinheiro do BNDES destinado a empréstimos. “Para o BNDES emprestar dinheiro para construir um hospital, precisa haver um empresário querendo construir um hospital.” Lula disse ainda: “Não teve nenhum país no mundo em que não teve protesto durante a Copa".
Sobre o julgamento da AP 470, o chamado mensalão, Lula disse que espera viver para ver essa história ser contada novamente. "Se o PT tivesse feito o debate político quando deveria ter feito o embate político, em vez de esperar decisão jurídica, a história poderia ter sido outra. Nós vimos como a imprensa foi construindo o resultado desse julgamento", ponderou. "Eu queria saber como um caso de fraude de R$ 3 mil em uma estatal chefiada pelo PMDB envolvendo um quadro do PTB virou o mensalão e caiu no colo do PT. Essa história ainda será recontada."
Questionado sobre a atual conjuntura da Petrobras, o ex-presidente afirmou que em todos os anos eleitorais a oposição tenta emplacar uma CPI para investigar a estatal. “Eu penso que são pessoas que trabalham para enfraquecer a Petrobras. Se ela hoje vale US$ 98 bilhões, no governo FHC ela valia US$ 15 bilhões.”
Quando perguntado sobre a Lei Antiterrorismo, proposta no Congresso, Lula foi enfático. “Não acho que o Brasil precise dessa lei, porque não tem terrorismo no Brasil. No país do carnaval, fazer uma lei contra alguém que usa máscaras é impensável.” O ex-presidente disse ainda que as manifestações representam a sociedade em processo de evolução, tentando conquistar cada dia mais coisas. "Aprendemos a fazer política fazendo manifestação, fazendo greve. A democracia não é um pacto de silêncio."
Sobre a reforma política, Lula disse que é favor de uma constituinte exclusiva. “A reforma política é a mais importante reforma que tem que acontecer neste país, sem ela todas as outras ficam muito mais difíceis.” Com relação ao financiamento público de campanha, o ex-presidente disse estar convencido que é “a forma mais barata, mais honesta, de fazer eleição no Brasil, para o cidadão saber quanto custa o voto”.
Créditos: Rede Brasil Atual

Educação: Professor é assaltado dentro de sala de aula

Escola onde ocorreu o assaltoUm professor foi assaltado dentro de uma sala de aula na noite desta segunda-feira (7), na Escola Estadual Alice Carneiro, situada no bairro de Manaíra, área nobre de da Orla de João Pessoa. Os suspeitos do crime ainda não foram presos.
Segundo informações da Polícia Militar, o professor estava dando aula quando dois homens pularam o muro da escola e foram em direção à sala. Os policiais que atenderam a ocorrência disseram que os assaltantes levaram alguns pertences do professor como, por exemplo, um cordão de ouro. Após o assalto, a dupla pulou novamente o muro e fugiu. O caso foi registrado no Distrito Integrado de Segurança Pública da Paraíba (Disp), situado no mesmo bairro onde ocorreu o crime.
Créditos: Portal Correio