Uma jovem de 18 anos morreu no Paquistão, depois de ser queimada viva por um homem que queria casar-se com ela, mas teve a proposta rejeitada. O agressor foi detido e acusado. Sidra Shaukat estava sozinha na casa dos pais, perto da cidade de Toba Tek Singh, quando Fayyaz Aslam, de 22 anos, entrou na residência, jogou gasolina na jovem e ateou fogo, disse um responsável da polícia. Levada para um hospital local e transferida para o hospital maior, ela morreu antes de chegar ao local.
O incidente foi o segundo nos últimos dias relacionado a casamentos no Paquistão. Na quinta-feira (26), Maafia Bibi, de 17 anos, e o marido Muhammad Sajjad, 31 anos, foram mortos a facadas pelo pai, por dois tios, pelo avô e pela mãe da jovem por terem se casado contra a vontade da família. O homicídio ocorreu numa aldeia nos arredores da cidade de Daska, 162 quilômetros a leste de Islamabad. Em maio, Farzana Parveen, de 25 anos e grávida de três meses, foi agredida até a morte nos arredores de um tribunal, na cidade de Lahore, por parentes, num caso noticiado em todo o mundo. Parveen tinha ido ao tribunal testemunhar a favor do marido, acusado pelos familiares de tê-la raptado e obrigado a casar-se com ele.
No ano passado, 869 mulheres foram mortas em crimes de honra, de acordo com a Comissão Independente dos Direitos Humanos do Paquistão. Foto:Os Mais,com
Créditos: Agencia Brasil
segunda-feira, 30 de junho de 2014
domingo, 29 de junho de 2014
Coreia do Norte lança mísseis ao mar e volta a elevar a tensão com Seul
A Coreia do Norte lançou dois mísseis de curto alcance em direção ao Mar do Japão, de acordo com o Estado-Maior Conjunto sul-coreano. Os mísseis foram lançados das proximidades da cidade de Wonsan, na costa oriental do país, e caíram em águas internacionais. Na sexta-feira (27), o Exército norte-coreano disparou três projéteis de curto alcance também em direção ao Mar do Japão. Foi o primeiro lançamento do tipo por parte do governo de Kim Jong-un, em três meses. A Coreia do Sul considera os lançamentos um desafio à proibição imposta pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Assim como na última sexta-feira, os novos lançamentos não foram acompanhados de um aviso formal para as embarcações e os aviões civis, denunciou o Exército sul-coreano. Por isso, o governo de Seul anunciou ter aumentado a vigilância para tentar prever os próximos lançamentos do país vizinho. O Japão condenou hoje (29) o lançamento dos mísseis balísticos, mas prometeu manter as conversas com a Coreia do Norte previstas para esta semana. O encontro pretende avaliar o progresso da investigação relativa ao destino dos cidadãos japoneses sequestrados por agentes norte-coreanos durante a Guerra Fria. O Japão e a Coreia do Norte não têm relações diplomáticas, e reuniões entre os dois países são raras.
Créditos: WSCOM
Assim como na última sexta-feira, os novos lançamentos não foram acompanhados de um aviso formal para as embarcações e os aviões civis, denunciou o Exército sul-coreano. Por isso, o governo de Seul anunciou ter aumentado a vigilância para tentar prever os próximos lançamentos do país vizinho. O Japão condenou hoje (29) o lançamento dos mísseis balísticos, mas prometeu manter as conversas com a Coreia do Norte previstas para esta semana. O encontro pretende avaliar o progresso da investigação relativa ao destino dos cidadãos japoneses sequestrados por agentes norte-coreanos durante a Guerra Fria. O Japão e a Coreia do Norte não têm relações diplomáticas, e reuniões entre os dois países são raras.
Créditos: WSCOM
ONU premia três projetos brasileiros inovadores de combate à pobreza
Um projeto na esfera federal e dois na esfera estadual – Rio Grande do Sul e Pernambuco – estão entre os contemplados com um prêmio global da ONU que reconhece projetos inovadores no combate à pobreza e na promoção do desenvolvimento sustentável. A cerimônia de premiação ocorrerá esta semana, de 23 a 26 de junho, durante um encontro em Seul, na Coreia do Sul.
O Fórum, o Dia e a Cerimônia de Premiação das Nações Unidas para o Serviço Público vão homenagear 19 iniciativas de 14 países que se destacaram por projetos de implementação de soluções inovadoras visando à melhoria da prestação de serviços públicos e à promoção do desenvolvimento sustentável.
Um dos prêmios foi destinado ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão e à Secretaria-Geral da Presidência da República, para a iniciativa “Fórum Interconselhos”, que estimula a participação social no monitoramento dos Planos Plurianuais (PPA). No último PPA, foram apresentadas 629 contribuições da sociedade civil, das quais 77% foram incorporadas integralmente. Como inovação, foi constituída uma instância de monitoramento do PPA pela sociedade civil – o Fórum Interconselhos –, que reúne periodicamente representantes dos diversos conselhos para avaliar o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidas.
Créditos: Jornal GGN
Sistema Cantareira pode chegar a zero antes do fim da Copa
Estudo apresentado na quinta-feira (26) pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) indica que o volume útil do Sistema Cantareira – que abastece grande parte da região metropolitana de São Paulo, inclusive a capital, além da região de Campinas e Piracicaba, chegará a zero entre os dias 7 e 8 de julho, ainda antes do final da Copa do Mundo. A partir desta data, diz o relatório, a falta de chuva fará com que todo o sistema passe a operar exclusivamente com o chamado volume morto, que por sua deve ser suficiente para, no máximo mais que 100 dias de abastecimento. Pesquisador da Unicamp e consultor do consórcio, Antônio Carlos Zuffo explicou, ao apresentar o estudo, que dos quatro reservatórios que compõem o sistema, dois (o Jaguari e o Jacareí) já estão captando o volume morto, que é lançado nos outros dois reservatórios (Cachoeira e Atibainha) para mantê-los com volume positivo. “Porém, daqui a 10 dias, os reservatórios que ainda não recorreram diretamente à reserva só terão em sua capacidade água vinda deste recurso, ou seja, a água que em condições normais é utilizada para o abastecimento já terá se esgotado.”
“Isso indica o perigo de desabastecimento. Caminhamos a passos largos para o desabastecimento, estamos em plena crise, não dá para negar”, completou. Para o especialista, desde o fim do ano passado deveria ter sido implementado um sistema de rodízio ou racionamento para evitar o esgotamento do recurso.
Créditos: Rede Brasil Atual
Oeste da Bahia vive cenário de terror com pistoleiros
A região oeste do Estado da Bahia é formada pela união de 24 municípios, entre eles o município de Cocos, onde reside um grupo indígena Xakriabá. Os principais municípios são: Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Santa Maria da Vitória.
Existe na região uma privilegiada bacia hidrográfica, com topografia plana e clima com estações definidas, o que tornou possível a expansão das lavouras de sequeiro e a implantação de projetos de irrigação, especialmente nos municípios de Barreiras e São Desidério.
A região oeste da Bahia fica à margem esquerda do rio São Francisco, banhada pelas bacias dos rios Grande, Preto, Corrente e Carinhanha, formada por 29 rios perenes. Geograficamente, está inserida na região mais rica em recursos hídricos do Nordeste brasileiro. As bacias desses rios atingem 62.400 km² o que equivale a 82% das áreas dos cerrados do oeste baiano.
Nas duas últimas décadas, a região sofreu um grande assédio do agronegócio em busca de terra e água para o monocultivo de commodities agrícolas e o desenvolvimento da pecuária para exportação, expulsando de lá os pequenos agricultores e populações tradicionais. A região tornou-se, então, a principal fronteira agrícola do Estado da Bahia.
O município de Cocos, com cerca de 20 mil habitantes, se localiza a 684 quilômetros de Brasília e a 878 de Salvador. Nos últimos anos, as populações tradicionais (quilombolas, ribeirinhos e povos indígenas) têm se articulado para resistir ao ataque desta frente de expansão do agronegócio, que desconsidera totalmente a existência dessas populações. No município de Cocos, a ausência do Estado tem fortalecido grupos que atuam nos "gerais”, controlam a região e expulsam comunidades de suas terras sempre com o uso de milícias armadas. São rotineiras as denúncias feitas à Polícia Federal da prática de trabalho análogo à escravidão utilizada pelos fazendeiros da região, retornando ao período da Colônia, onde a lei do mais forte impera.
A comunidade indígena Xakriabá da Aldeia de Porcos, município de Cocos, há mais de quatro anos vem sendo atacada no intuito de demovê-los da ideia de se firmarem naquele território e lutarem em defesa de seus direitos.
Em 2014, esses ataques foram intensificados, deixando os indígenas isolados, sem acesso ao atendimento à saúde, principalmente as crianças, idosos e gestantes, que são os que mais sofrem com a falta de atendimento. Na aldeia, há pacientes hipertensos e mulheres grávidas que precisam de acompanhamento sistemático.
Com a imposição dos pistoleiros, as famílias também estão impossibilitadas de teracesso à cidade de Cocos para realizar serviços básicos e necessários como o recebimento de benefícios e fazer compras. Os veículos que transportam os moradores até a zona urbana de Cocos estão proibidos pelos pistoleiros de transportar os indígenas mesmo que estes paguem pelo serviço. A comunidade indígena está localizada a 110 quilômetros da sede do município em uma área de difícil acesso.
As ações violentas contra a comunidade indígena Xakriabá de Porcos vêm sendo coordenadas localmente por um capataz de fazendas instaladas próximas à aldeia. O mesmo foi devidamente identificado e denunciado às autoridades policiais.
Créditos: Jornal GGN
Novo bilionário brasileiro começou como engraxate
Novo bilionário brasileiro e fundador da rede de educação Ser Educacional, Jose Janguie Bezerra Diniz começou a vida como engraxate antes de montar um império de educação avaliado em US$ 1,1 bilhão, segundo a Forbes. Ele sabia que existiam apenas duas maneiras de ficar rico, “ganhando na loteria ou estudando muito”. Diniz nasceu em uma família de sete irmãos em Santana dos Garrotes, na Paraíba. Eles se mudaram para o Mato Grosso do Sul quando o novo bilionário tinha então oito anos de idade. Nesta mesma época ele abriu seu primeiro negócio, como engraxate. Janguie Diniz ainda atuou como vendedor de tangerinas e picolés, e sem a família - que mudou-se para Rondônia - foi trabalhar com datilografia no Recife. Com a educação como mote em sua vida, ele formou-se em direito em 1987, e ainda fez mestrado e doutorado pela Universidade de Pernambuco, além de tornar-se fluente em inglês e francês. Em 1994 fundou a Ser Educacional, em menos de 20 anos a rede cresceu de uma pequena escola preparatória para uma empresa responsável por marcas como as universidades Maurício de Nassau e Joaquim Nabuco. Na sua abertura de capital no ano passado, a companhia conseguiu arrecadar US$ 281 milhões.
Créditos: Portal Terra
Créditos: Portal Terra
sábado, 28 de junho de 2014
Emprego formal alcança 75% dos trabalhadores
O Banco Central propôs uma forma alternativa de se medir a formalização do mercado de trabalho. A proposta da instituição é colocar na conta pessoas que não têm carteira assinada, mas que contribuem para a Previdência. Por essa metodologia, o emprego formal representava 75% do mercado de trabalho em abril de 2014.
Pelo critério oficial do governo, que é possuir registro em carteira, são considerados formais 55% dos trabalhadores. A fórmula proposta pelo BC inclui patrões, militares, funcionários públicos, autônomos e trabalhadores sem carteira que contribuem para a Previdência. Segundo a instituição, a diferença entre as duas formas de cálculo aumentou desde 2003. Naquele ano, o emprego com carteira assinada correspondia a pouco mais de 45% da população ocupada.
Pela metodologia alternativa usada pelo BC, o grau de formalização era de 61% na época. O trabalho do BC faz parte do Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira (26) e tem como objetivo, segundo a instituição, propor uma avaliação alternativa e mais abrangente desse indicador.
Dados do Ministério do Trabalho divulgados na terça-feira (24) mostraram que o saldo de contratações com carteira assinada foi de 58,8 mil vagas em maio, o pior resultado para o mês desde 1992. O ministério atribuiu o resultado fraco ao pessimismo do empresariado em relação à Copa do Mundo e ao consumo.
Créditos: Paraíba Total
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