quarta-feira, 2 de julho de 2014

Mapa mostra aumento e disseminação da violência no Brasil

ArmaEm 2012, 112.709 pessoas morreram em situações de violência no país, segundo oMapa da Violência 2014, divulgado hoje (2). O número equivale a 58,1 habitantes a cada grupo de 100 mil, e é o maior da série histórica do estudo, divulgado a cada dois anos. Desse total, 56.337 foram vítimas de homicídio, 46.051, de acidentes de transporte (que incluem aviões e barcos, além dos que ocorrem nas vias terrestres), e 10.321, de suicídios.
Entre 2002 e 2012, o número total de homicídios registrados pelo Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, passou de 49.695 para 56.337, também o maior número registrado. Os jovens foram as vítimas em 53,4% dos casos, o que mostra outra tendência diagnosticada pelo estudo: a maior vitimização de pessoas com idade entre 15 e 29 anos. As taxas de homicídio nessa faixa passaram de 19,6 em 1980, para 57,6 em 2012, a cada 100 mil jovens. Segundo o responsável pela análise, Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, ainda não é possível saber “se o que ocorreu em 2012 foi um surto que vai terminar rapidamente ou se realmente está sendo inaugurado novo ciclo ou nova tendência”. Ele lista situações que podem ter gerado o aumento, como greves de agentes das forças de segurança ou ataques de grupos criminosos organizados.
 Uma tendência já confirmada é a disseminação da violência nas diferentes regiões e cidades. Entre 2002 e 2012, os quantitativos só não cresceram no Sudeste. As regiões Norte e Nordeste experimentaram aumento exponencial da violência. No Norte, por exemplo, foram registrados 6.098 homicídios em 2012, mais que o dobro dos 2.937 verificados em 2002. O Amazonas, Pará e Tocantins tiveram o dobro de assassinatos registrados no mesmo intervalo de tempo. No Nordeste, o Maranhão, a Bahia e o Rio Grande do Norte mais que triplicaram os homicídios.
Créditos: Agencia Brasil

Plano Real, 20 anos: inflação acumula 359,89% e nota de R$ 100 equivale a R$ 21,75

Em 20 anos de existência, a moeda que derrubou a inflação foi lentamente corroída por ela. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial acumulada de julho de 1994 até maio deste ano (último dado disponível) chega a 359,89%. Uma nota de R$ 100 hoje compra apenas o equivalente ao que R$ 21,75 comprariam há duas décadas.

Os levantamentos de preços da cesta básica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram o poder da inflação. O quilo da carne em São Paulo, que custava R$ 3,21 em 1994, hoje vale R$ 19,53 em média. O quilo do tomate no Rio de Janeiro, que saía por R$ 0,44 há 20 anos, atualmente é vendido por R$ 5,04 em média. No Recife, o quilo do pão saltou de R$ 1,46 no início do Plano Real para R$ 7,63 hoje. 
O comportamento da inflação, no entanto, não significa que o brasileiro tenha ficado mais pobre nesse período. Ao mesmo tempo em que os preços aumentaram 359%, a renda média do trabalhador brasileiro aumentou 426%, mais do que a inflação acumulada no período. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio nominal da população empregada subiu de R$ 382,73 em 1994 para R$ 2.013,50 em 2014.Foto: EBC. (Da Agencia Brasil)

Cientistas descobrem, no cérebro, onde ocorre a ressaca

Cientistas da Universidade de Utah descobriram a área do cérebro responsável pela sensação de ressaca. De acordo com o estudo, o local é vital para evitar os exageros com bebidas alcoólicas. É exatamente essa região, segundo explica o pesquisador Sharif Taha, o que diferencia um bebedor social de um alcoólatra. A região-chave dessa divisão é conhecida como habenula lateral. A região é ativada por experiências ruins. 

Tendo base experiências com ratos, os pesquisadores descobriram que, quando a área é cronicamente inativa, existe uma tendência ao consumo de bebidas em excesso, ao mesmo tempo em que há menor capacidade de aprendizado com os acontecimentos.
Para o estudo, os pesquisadores permitiram que os ratos consumissem uma bebida alcoólica forte ao longo de várias semanas. Nos roedores com a habenula lateral desativada, houve maior consumo do que em relação aos demais. Para os pesquisadores, trata-se de um mecanismo similar a da intoxicação alimentar. Assim, os efeitos da infecção seriam uma forma do corpo criar uma experiência ruim para que você nunca a repita.
Mas, segundo os cientistas, o processo não acontece quando a região no cérebro não funciona. Agora, a expectativa dos pesquisadores é usar a descoberta da relação da área com o consumo de bebida para criar novos tratamentos contra o alcoolismo. As informações são do Daily Mail.
Créditos: GGN

Diagnóstico precoce do Alzheimer

Após nove anos de trabalho, os cientistas definiram e validaram novos critérios para diagnosticar esta doença neurodegenerativa em plena expansão

O mal de Alzheimer poderá ser, a partir de agora, diagnosticado de forma precoce e confiável, graças a novos marcadores biológicos, segundo um estudo feito por um grupo internacional de neurologistas.
"A partir de agora será possível, graças a este novo método, fazer um diagnóstico mais seguro e precoce", declarou o professor de Neurologia e pesquisador francês Bruno Dubois, que coordenou o estudo publicado na revista britânica The Lancet Neurology. Após nove anos de trabalho, os cientistas definiram e validaram novos critérios para diagnosticar esta doença neurodegenerativa em plena expansão.
O Alzheimer afeta 40 milhões de pessoas no mundo e previsões indicam que em 2050 o número de doentes terá triplicado. A doença começa geralmente com transtornos de memória, seguidos de problemas de orientação espacial e temporal, transtornos de comportamento e perda de autonomia.
Mas esses sintomas não são específicos do Alzheimer apenas e a doença "não podia ser diagnosticada até agora de forma segura em um estágio precoce", explicou o professor Dubois.
Era necessário, geralmente, esperar que a doença evoluísse para a demência ou que o doente morresse para poder examinar as lesões que ele tinha no cérebro.
Após analisar os estudos publicados sobre o tema, os cientistas chegaram a um consenso de diagnóstico do Alzheimer, com dois perfis clínicos específicos. Os casos típicos (80% a 85% dos casos) se caracterizam por problemas de memória episódica de longo prazo (lembrança voluntária de fatos), enquanto nos casos atípicos (15% a 20% dos casos) são encontrados transtornos da memória verbal ou de comportamento.
Cada um desses perfis, segundo os cientistas, deve ser confirmado por pelo menos um marcador biológico. Trata-se de uma punção lombar que mostra o nível anormal de proteínas cerebrais no líquido cefalorraquidiano ou de uma tomografia por emissão de pósitrons (TEP) do cérebro, um exame de imagem que permite visualizar a atividade dos tecidos. Embora por enquanto não haja tratamento eficaz contra o Alzheimer, a detecção confiável e precoce deve facilitar a pesquisa, afirmou Dubois.
Esses trabalhos permitiriam aos pesquisadores se dar conta de que muitos diagnósticos estabelecidos segundo os antigos critérios estavam errados, entre eles 36% dos falsos doentes de Alzheimer incluídos em um teste terapêutico anterior. Fora da pesquisa, o uso de marcadores biológicos se limita atualmente a pacientes jovens ou a casos difíceis, pois a técnica é cara e invasiva.
Créditos: WSCOM

Anvisa suspende venda e uso de lote de dipirona sódica

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada hoje (2) no Diário Oficial da União, suspende a distribuição, o comércio e o uso, em todo o território nacional, do lote 3K865 (validade: 11/2015) do medicamento dipirona sódica 500 mg fabricado pela empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda.
De acordo com o texto, laudo emitido pelo Instituto Adolfo Lutz considerou o lote insatisfatório no ensaio de aspecto, por ter sido constatada mancha irregular de cor cinza na superfície do comprimido.
A Anvisa determinou ainda que a empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda. promova o recolhimento do estoque existente no mercado relativo ao lote. 
A resolução entra em vigor hoje.
Créditos: Agência Brasil

terça-feira, 1 de julho de 2014

Astrônomos descobrem planeta semelhante à Terra

nova-terraAstrônomos anunciaram nesta semana a descoberta de um planeta cujas características estão entre as mais parecidas com a Terra já identificadas até hoje. Batizado Gliese 832c, o corpo celeste fica a cerca de 16 anos-luz de nós, distância considerada pequena em termos astronômicos.
Apesar de ter uma atmosfera semelhante a nossa, o Gliese 832c tem uma massa 5,4 vezes maior que a Terra e orbita uma estrela vermelha “anã” a cada 36 dias. Isso significa que o planeta em questão fica muito mais perto de sua fonte de calor, em comparação com a nossa distância do Sol. No entanto, como essa estrela anã tem apenas metade da massa do Sol, o Gliese recebe cerca da mesma quantidade de energia solar. Por esta condição, o novo planeta não é nem muito quente e nem frio demais. Ou seja, poderia existir água líquida em sua superfície.
O Gliese 832c é um dos mais planetas semelhantes à Terra já descobertos, de acordo com o Índice de Similaridade Terra. Esta medida integra uma série de fatores, incluindo a temperatura da superfície e a densidade do planeta, em uma escala que vai de 0 a 1. O Gliese foi classificado como 0,81 na tabela, próximo ao índice conferido ao planeta considerado mais semelhante à Terra já descoberto, de 0,89. No entanto, isso não quer dizer o Gliese 832c tem superfície parecida com a nossa, pois a grande massa do planeta indica que sua atmosfera seja bem mais espessa que a nossa, o que levaria a um efeito estufa fora de controle e temperaturas em ebulição.
Créditos: Focando a Notícia

Frio faz aumentar em 30% os casos de infarto

O mecanismo fisiológico para uma pessoa infartar não é muito complexo: basta as artérias que enviam sangue ao coração serem obstruídas por alguma razão – a causa mais comum são placas de gordura acumuladas ao longo da vida – que o sangue não passa, o coração não recebe o líquido vital com oxigênio e sofre danos sérios que podem levar à morte. O problema é que, com o frio, o risco aumenta em 30%.
O porcentual se eleva porque, quando a temperatura diminui, o organismo contrai as artérias para se manter aquecido. Com isso, o sangue não tem tanto espaço para circular, o que é chamado de vasoconstrição. Nessa condição, o sangue precisa fazer mais pressão para circular - a pressão alta - e, dependendo do caso, pode não sobrar espaço para circulação. Se a passagem for totalmente obstruída, acontece o infarto.
Quem já tem problemas coronários, é tabagista, sedentário, tem diabetes ou colesterol alto, deve redobrar o cuidado. “Mesmo o Brasil não sendo um País tão frio como aqueles da Europa, da Ásia ou da América do Norte, vemos que os casos de infarto aumentam muito no inverno”, explica César Jardim, cardiologista chefe do Clinic Check-up do HCor em São Paulo.
 A questão se agrava porque no inverno a tendência é que as pessoas diminuam a prática de exercícios físicos e o consumo de alimentos saudáveis, como frutas e hortaliças. E piora ainda mais se o indivíduo for exposto a choques térmicos, o que acontece, por exemplo, quando sai da casa quente e toma o ar gelado das ruas sem agasalhos suficientes. Para afastar o perigo, portanto, o indicado é controlar a hipertensão, o diabetes e o colesterol, além de manter uma rotina de exercícios físicos e alimentação saudável e evitar o tabaco.
Créditos:WSCOM