sexta-feira, 8 de agosto de 2014

OMS declara epidemia de ébola "emergência internacional”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou que já estavam reunidas as condições para declarar a epidemia de ébola uma "emergência de saúde pública de carácter mundial". E foi o que fez nesta sexta-feira, depois de uma reunião de dois dias. Além disso, é preciso mobilizar todos os países no combate à doença. A directora-geral da OMS, Margaret Chan, pediu à comunidade internacional que ajude os países afectados a combater a epidemia de ébola, que é a pior em quatro décadas.
A OMS considera que as possíveis consequências da propagação internacional do vírus são “particularmente graves”. Registada na África Ocidental, a epidemia já matou, em cinco meses, desde Março, 932 pessoas e infectou mais de 1700. A comissão de emergência da OMS, que esteve reunida durante dois dias — nesta quarta e quinta-feira em Genebra —, não teve dúvidas e foi "unânime ao considerar verificarem-se as condições de uma emergência de saúde pública de carácter mundial". Em conferência de imprensa, Margaret Chan lembrou que os países da África Ocidental mais atingidos pela epidemia — Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri e Nigéria — "não têm meios para responderem sozinhos" à doença e, por isso, pediu "à comunidade internacional que forneça o apoio necessário". A mesma comissão insistiu ser necessário que os diferentes países se coordenem para travar a epidemia: "Uma resposta internacional coordenada é essencial para travar e fazer recuar a propagação mundial" do vírus do ébola. Apesar de não ter imposto restrições às viagens e ao comércio internacionais, a comissão considera que “os Estados devem estar preparados para detectar e tratar casos de ébola” e para facilitar o transporte dos seus cidadãos, especialmente os profissionais de saúde que foram expostos ao vírus.
Créditos:Público

Dilma: "Eles quebraram o Brasil. Nós pagamos o FMI"

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula participaram na noite desta quinta-feira, 7, no Canindé, em São Paulo, de ato que marcou a adesão à campanha pela reeleição da presidente de representantes das seis principais centrais sindicais do país. Juntas, CUT, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central de Sindicatos Brasileiros (CSB) representam 6,5 milhões de trabalhadores sindicalizados.
Em um discurso duro, voltado para reforçar as conquistas para os trabalhadores nos dois governos Lula e no seu governo, a presidente Dilma enfatizou que de 2008 a julho de 2014, foram criadas 11,5 milhões de vagas com carteira assinada. "Eu não fui eleita para achatar salário, para desempregar e para tirar direito de trabalhador", disse Dilma. 
Dilma lembrou ainda que antes que um trabalhador assumisse a presidência, o Brasil quebrou três vezes, tendo que pedir empréstimos ao Fundo Monetário Internacional (FMI). “Nós aproveitamos o nosso período de governo com Lula e pagamos o FMI. Eles elevaram a inflação à estratosfera, antes de entregar o governo para nós. Eles levaram o Brasil ao desemprego e ao arrocho salarial”.
Entre as coisas que mais se orgulha, a presidente citou a política de valorização do salário mínimo. "Essa política é responsável pelo crescimento médio de 70% da renda do trabalhador. Hoje, questionam essa política. Querem "medidas impopulares" para conter a inflação. Essa medida impopular é acabar com a valorização do mínimo", disse Dilma. 
A presidente criticou a política defendida pelos governos do PSDB, de que para combater a inflação é necessário reduzir os ganhos dos trabalhadores e aposentados. "Isso é o legado que nós abandonamos em todo o período inicial do governo Lula. Depois, fizemos o país tomar um novo rumo, com muita dificuldade, porque eles não deixaram projetos prontos. Só em 2005, por meio da lei do presidente Lula, foi que nós começamos a fazer escolas técnicas", lembrou a presidente. 
Lula destaca mudança
Antes da presidente Dilma, o ex-presidente Lula observou que as centrais sempre reivindicam, contestam, são duras com o governo, mas em momentos de situação adversa, são os primeiros a se levantar para defender um governo dos trabalhadores. “Eles sabem como eles eram tratados neste país, historicamente, antes da gente chegar no governo”. Lula lembrou que, às vezes presidentes passavam mandatos inteiros e nunca recebiam trabalhadores para conversar. “Os trabalhadores passavam quatro ou mais anos pedindo uma mísera conversa de 10 minutos e nunca tinha tempo na agenda do presidente”, observou.
O ex-presidente ressaltou que nos últimos 12 anos essa situação foi mudada. “Os trabalhadores sabem que não foi possível atender tudo, mas sabem que nunca foram tratados com o respeito, a dignidade e a decência com que nós tratamos os trabalhadores”, afirmou Lula.
Ele ainda comparou a postura do governo atual com a de oposicionistas que chegam ao ponto de dizer que o Brasil deixou de ser competitivo porque o salário está muito alto. A política de valorização do salário mínimo implantada ainda no governo Lula, permitiu que os trabalhadores passassem a ter reajustes reais de salário em todo o Brasil. “Tivemos coragem de fazer uma política de salário mínimo que o trabalhador não precisava mendigar todo ano aquilo a que ele tinha direito”.
Créditos: Pertal Brasil 247

Pílula do dia seguinte coloca a visão em risco

Garotas brasileiras de 15 a 19 anos não sabem bem como funciona a pílula do dia seguinte, mas 60% já tomaram. A maioria, 60%, fez uso indiscriminado, tomando junto com anticoncepcional mensal. É o que revela recente pesquisa divulgada pela faculdade de enfermagem da USP. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é só usar a pílula do dia seguinte em situações de emergência, nunca mais de uma vez por mês e não misturar com outros contraceptivos.

"Tomar com outro anticoncepcional aumenta muito os níveis de hormônio na corrente sanguínea e provoca graves problemas de saúde que interferem na visão", afirma. Só para se ter uma idéia, a pílula do dia seguinte de dose única tem 1,5 mg de levonorgestrel, um derivado da progesterona que nesta dosagem equivale a metade de uma cartela da pílula mensal. Nas mulheres, comenta, os hormônios sexuais têm uma relação direta com o glaucoma. Outras alterações sistêmicas potencializadas pelo uso indiscriminado da pílula do dia seguinte que interferem na saúde ocular são: retenção de água, hipertensão e trombose.
Créditos: WSCOM

Inflação em julho recua e acumulado fica no teto da meta de 6,5%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de julho em  0,01%, divulgou hoje (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com o resultado, a taxa acumulada em doze meses ficou em 6,5%, que é o teto da meta do governo. 
O indicador, que mede a inflação oficial, havia encerrado o mês anterior acumulando valor superior à meta, aos 6,52%, com uma alta de 0,4% em junho. Em julho do ano passado, o IPCA havia sido de 0,03%.
As contribuições que se destacaram no mês de julho foram dos grupos transportes e despesas pessoais que puxaram a taxa para baixo. Em 2014, a inflação acumulada em sete meses está em 3,76%, acima dos 3,18% do mesmo período de 2013.
Créditos: Agencia Brasil

Israel retoma ataques contra Hamas em Gaza

AMIR COHEN: Fumaça fotografada na Faixa de Gaza após ataque aéreo de Israel. 8/08/2014. REUTERS/Amir Cohen O Exército israelense anunciou hoje (8) ter retomado os ataques contra o movimento de resistência islâmica Hamas, depois do reinício de disparos de foguetes, a partir da Faixa de Gaza, no termo de um cessar-fogo bilateral.
"Esta manhã, depois de disparos de foguetes contra Israel, as Forças Armadas alvejaram locais terroristas na Faixa de Gaza", informou em comunicado o Exército, pouco depois de o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ter ordenado uma resposta vigorosa contra novos ataques do Hamas.
Uma porta-voz militar disse que nenhum soldado israelense entrou em Gaza para concretizar os ataques.
O Hamas recusou o prolongamento da trégua em vigor há três dias, que chegou ao fim nesta sexta-feira, após um mês de guerra na Faixa de Gaza.
Israel iniciou a Operação Margem Protetora em 8 de junho. Mais de 1.900 pessoas morreram, principalmente do lado palestino.
O Exército israelense registrou uma "barragem de artilharia" de mais de uma dezena de foguetes contra Israel, agora de manhã. Pelo menos um foguete foi interceptado sobre Ashkelon (Sul de Israel), acrescentou a porta-voz.
A Jihad Islâmica, aliada do Hamas que controla a Faixa de Gaza, reivindicou três disparos de foguetes, dirigidos a Ashkelon.
Créditos: Brasil 247

Produção de grãos deve ser 2,6% superior à da safra passada

A produção de grãos no Brasil deve chegar a 193,47 milhões de toneladas, volume aproximadamente 2,6% superior à safra passada. De acordo com o 11º levantamento de grãos da safra 2013/2014, divulgado na quinta-feira (07) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab),  a estimativa é um pouco menor que a do levantamento divulgado em julho (193,87 milhões de toneladas).
A soja apresentou incremento de 5,1% na produção, o equivalente a 4,16 milhões de toneladas. O trigo teve aumento de 35,7%, o que representa cerca de 2 milhões de toneladas. O crescimento dessa cultura se deve ao aumento de 20,7% na área plantada e às melhores condições climáticas, principalmente no Paraná, segundo a Conab.
O feijão registrou aumento de 635,9 mil toneladas, cerca de 22,7%. O milho total (primeira e segunda safras) sofreu queda de 3,6% (cerca de 3 milhões de toneladas), devendo chegar a 78,55 milhões de toneladas. A redução é reflexo da diminuição da primeira safra, uma vez que o plantio da segunda safra se manteve estável.
Segundo o presidente da Conab, Rubens Rodrigues, problemas climáticos foram um dos fatores que levaram à redução de 2,9 milhões de toneladas na colheita de milho, entre o quarto levantamento e o atual. Outro fator foi a opção dos produtores de plantarem soja no lugar do milho.  “A cada ano, a produção do milho primeira safra tem caído”, disse Rodrigues.
Segundo o presidente da Conab, Rubens Rodrigues, problemas climáticos foram um dos fatores que levaram à redução de 2,9 milhões de toneladas na colheita de milho, entre o quarto levantamento e o atual. Outro fator foi a opção dos produtores de produzir soja no lugar do milho.  “A cada ano, a produção do milho primeira safra tem caído”, disse Rodrigues.
O total de área destinada ao plantio de grãos deve chegar a 56,85 milhões de hectares, o que significa alta de 6,1%, se comparado à área de 53,6 milhões de hectares da safra passada.
A Conab fez a pesquisa entre os dias 20 e 26 de julho. A companhia também divulgou levantamento da safra da cana-de-açúcar que, em 2014/15, deverá chegar a 659 milhões de toneladas, volume semelhante ao do período anterior. Houve elevação da área de corte, que passou de 8,8 para 9,1 milhões de hectares.
De acordo com a companhia, as condições climáticas desfavoráveis contribuíram de maneira negativa na produtividade dos canaviais, sobretudo da Região Centro-Sul.
A maior parte da produção de cana deverá ser destinada à produção de etanol, representando 54,2%. A produção do etanol hidratado, utilizado nos veículos flex-fuel, apresenta queda de 6,54% e sai da marca de 16,1 bilhões para 15 bilhões de litros. Enquanto isso, o anidro, destinado à mistura com a gasolina, será elevado em 6,11%, passando de 11,8 bilhões para 12,5 bilhões de litros. A produção de etanol total deverá passar de 27,9 para 27,6 bilhões de litros. Já a produção de açúcar está estimada em 38,2 milhões de toneladas, com crescimento de 1% em relação aos 37,9 milhões de toneladas produzidas na safra passada.
Créditos: Paraíba Total

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Cerca de 100 mil cristãos fogem do Iraque

Só neste ano, cerca de 1,2 milhão de iraquianos foram deslocados de suas regiões devido os viollentos combates

Pelo menos 100 mil cristãos foram obrigados a fugir do Iraque na sequência de ações dos militantes do grupo radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante, informou o Patriarca de Babilônia dos Caldeus, Dom Louis Sako.
Anteriormente tinha sido relatado que os militantes do grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante assumiram o controle de uma série de cidades cristãs, incluindo a maior delas – Bakhdida. De acordo com Sako, militantes continuam a capturar as igrejas católicas, destruir os manuscritos sagrados e tirar cruzes de prédios.
Créditos: Voz da Russia