terça-feira, 19 de agosto de 2014

Palestinos anunciam prorrogação de cessar-fogo na Faixa de Gaza por 24 horas

O cessar-fogo em vigor desde 11 de agosto na Faixa Gaza vai ser prorrogado por 24 horas, anunciou a delegação de negociadores palestinos no Cairo, pouco antes da trégua expirar.
“As facções palestinas e o Egito concordaram em estender o cessar-fogo durante mais 24 horas para facilitar que as negociações possam acabar em um acordo”, informou em um comunicado em sua página do Facebook Izat Al Resheq, membro do Hamas que participa da delegação palestina que negocia no Cairo.
Um cessar-fogo de 72 horas, que entrou em vigor no dia 11 de agosto, foi prorrogado por cinco dias na quarta-feira passada , prazo que terminaria na noite de hoje.
Segundo a Agência Lusa, Israel aceitou o novo cessar-fogo de 24 horas.
Israelenses e palestinos têm feito exigências aparentemente inconciliáveis. Os primeiros exigirem a desmilitarização da Faixa de Gaza pelo Hamas e os segundos pedem que seja retirado o bloqueio israelense. 
Créditos: Agencia Brasil

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Idoso tem dificuldade para contratar plano de saúde

Idosos encontram dificuldades para contratar um plano de saúde individual, como altos preços, falta de oferta de planos e exigência de avaliação médica prévia antes da contratação do serviço, aponta pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

De acordo com o Idec, entre as 20 operadoras com maior número de usuários em São Paulo, somente oito comercializam planos individuais/familiares para idosos.
Com relação ao preço, o Idec cotou o valor do plano mais barato e do plano mais caro de cada uma das seis operadoras consideradas (o Idec não conseguiu contato com 2 das 8 que oferecem o produto) para um usuário com idade de 75 anos.
Segundo a pesquisa, a média de preço dos planos mais baratos é de R$ 551,04. A dos planos mais caros é de R$ 1.447,36. E a média dos valores de todos os 12 planos consultados juntos é de R$ 999,20.
Segundo o Idec, a média dos preços dos planos de saúde individuais/familiares mais baratos ofertados na cidade de São Paulo compromete cerca de 40% da renda mensal dos idosos. A média dos preços dos planos mais caros compromete 99%. A média dos valores globais compromete 70%.
Para o valor do comprometimento da renda, o Idec comparou os valores dos planos com a renda média de uma pessoa com mais de 60 anos no País, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2011.
Segundo a Pnad, 72,4% dos idosos possui rendimento mensal de, no máximo, dois salários mínimos (R$ 1.448 em valores atuais).
O estudo revele, ainda, que os idosos encontram barreiras como a falta de informação e a exigência de avaliação médica prévia para contratar um plano.
De acordo com a pesquisa, pelo menos cinco operadoras exigem que o idoso faça exames ou entrevista com um médico para contratar o plano - ou seja, o idoso interessado em adquirir um plano de saúde individual é submetido a um exame médico prévio ou ao que se chama de ‘entrevista qualificada’.
No entendimento do Idec, submeter o consumidor a uma avaliação médica prévia para a contratação do serviço é ilegal. “A contratação de um plano de saúde envolve riscos para os dois lados. O consumidor corre o risco de pagar e não precisar usá-lo, e a operadora corre o risco de vender um plano sem saber se o cliente vai ou não desenvolver uma doença”, argumenta o instituto. A exigência de avaliação médica prévia não é regulamentada pela ANS, diz o Idec.
Créditos: D24am

Datafolha aponta empate técnico entre Marina Silva e Aécio Neves

A primeira pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial, realizada depois da morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB), foi publicada nesta segunda-feira (18) e aponta a presidenta Dilma Rousseff com 36% das intenções de voto. Em um cenário com Marina Silva ocupando a vaga deixada por Campos, que deve se confirmar oficialmente até quarta-feira (20), a ex-senadora aparece com 21% das intenções de voto, seguida pelo  candidato do PSDB, Aécio Neves com 20%. Nesta simulação, Marina e Aécio aparecem em empate técnico na segunda colocação e devem disputar uma das vaga para o segundo turno.
Entre os demais candidatos, o Pastor Everaldo (PSC) soma 3% das intenções de voto. Zé Maria (PSTU) e Eduardo Jorge (PV) aparecem com 1%. Luciana Genro (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB) não pontuaram.
Na simulação com Marina como candidata, os números de voto nulo ou em branco caíram 5%. Na última pesquisa, ainda com Campos, esse grupo somava 13% e, agora, recuou para 8%. Indecisos eram 14%, caindo para 9% nesta pesquisa.
O Datafolha também ouviu eleitores em um cenário sem nomes para substituir Campos. Nessa simulação, Dilma tem 41% das intenções de voto, Aécio aparece com 25%, Pastor Everaldo com 4%; Zé Maria, Eduardo Jorge, Luciana Genro e Rui Costa Pimenta somam 1% cada. Brancos e nulos somam 13% e indecisos 12%.
Na resposta espontânea, em que a intenção de voto é declarada sem a sugestão de nomes, a presidente Dilma lidera com 24%, Aécio aparece com 11% e Marina com 5%. Na última pesquisa, a candidata do PT tinha 22%, contra 9% do tucano.
Na  última pesquisa divulgada pelo Datafolha em meados de julho, quando Campos era o candidato do PSB, Dilma tinha 36% das intenções de voto diante de 20% de Aécio e 8% de Campos. O Pastor Everaldo (PSC) aparecia com 3%. José Maria (PSTU), Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro, Rui Costa Pimenta (PCO) e Eymael (PSDC) tinham 1% cada. Levy Fidelix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB) não pontuavam. Brancos e nulos somavam 13% e indecisos, 14%.
O levantamento Datafolha foi realizado entre 14 e 15 de agosto, com 2.843 eleitores em 176 municípios do País. A pesquisa está registrada no TSE sob o protocolo BR-00386/2014, tem margem de erro máxima de 2 pontos porcentuais e nível de confiança de 95%.Foto: Brasil 247
Créditos: Agencia Brasil

É possível morrer de coração partido, dizem especialistas

Quando Margaret Williams morreu, no País de Gales, no mês passado, seu marido Edmund escreveu um poema para o velório. Eles estavam casados há 60 anos e, aos 80, ainda caminhavam no jardim de mãos dadas. Uma semana após a morte de Margaret, Edmund morreu. O funeral dela virou de ambos e os caixões ficaram lado a lado. O poema que ele havia escrito para ela foi lido para os dois.
Em abril, Helen Felumlee morreu em Ohio, nos EUA, e seu marido Kenneth a seguiu 15 horas depois. Ambos estavam na casa dos 90 anos. A família disse que o casal tinha dividido a cama por 70 anos - quando foram colocados em beliches em uma viagem, se aconchegaram na cama de solteiro de baixo. "Nós sabíamos que quando um fosse, o outro também iria", disse a filha do casal ao jornal local.
Mas é possível morrer em decorrência de coração partido? Uma pesquisa publicada no início deste ano no periódico JAMA Internal Medicine indicou que, embora aconteça raramente, o número de idosos que sofreram ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC) no mês seguinte ao da morte de um ente querido foi o dobro em relação a um grupo de controle com idosos que não estavam de luto.
No grupo de luto, 50 pessoas entre 30.447 (0,16%) tiveram problemas de saúde, em comparação com 67 (0,08%) entre 83.588 no grupo de controle.
"Muitas vezes usamos o termo 'coração partido' para falar sobre a dor de perder alguém que amamos, e nosso estudo mostra que o luto pode ter um efeito direto sobre a saúde do coração", disse à BBC um dos autores, Sunil Shah, da Universidade de Londres.
Síndrome do coração partido
Existem referências sobre a "síndrome do coração partido", conhecida formalmente como cardiomiopatia do estresse ou cardiomiopatia Takotsubo.
De acordo com a Fundação Britânica para o Coração, trata-se de uma "condição temporária, na qual o músculo cardíaco de repente se enfraquece ou entra em choque. O ventrículo esquerdo, uma das câmaras do coração, muda de forma."
O evento pode ser causada por um choque. "Cerca de três quartos das pessoas com diagnóstico de cardiomiopatia de Takotsubo sofreram estresse físico ou emocional significativo antes de ficarem doentes", diz a Fundação.
Essa tensão pode ser luto ou um choque de outro tipo, como sustos em peças pregadas por colegas, ou medo de falar em público. A hipótese é que a súbita liberação de hormônios - em particular, a adrenalina - cause o choque do músculo cardíaco.
É diferente de um infarte, quando o coração para porque o fornecimento de sangue é interrompido, muitas vezes por artérias obstruídas.
Já a maioria dos pacientes que sofre de cardiomiopatia "têm artérias coronárias bastante normais e não têm bloqueios severos nem coágulos", diz o site da universidade americana Johns Hopkins.
Muitas pessoas simplesmente se recuperam; o estresse vai embora e o coração volta à sua forma normal. Mas em alguns casos, como em idosos ou naquelas que têm uma doença cardíaca, a mudança na forma do coração pode provocar ataque cardíaco.
Perda
Há evidências de que a morte após a hospitalização de uma pessoa eleva o risco de morte do parceiro, de acordo com um estudo publicado em 2006 no New England Journal of Medicine.
Outra pesquisa, publicada em 2011, sugere que, após a morte do companheiro, as chances de o sobrevivente morrer durante os seis meses seguintes aumentam.
Os pesquisadores destacaram que um casamento em que os parceiros se apoiem age como um "tampão", afastando o estresse. Os parceiros também monitoram uns aos outros e incentivam comportamentos saudáveis, lembrando-se mutuamente de tomar remédios, por exemplo, e cuidando para que o outro não beba demais.
A "síndrome do coração partido" tem efeitos contrastantes. Há, naturalmente, a tristeza de uma família que perde, de uma vez só, duas pessoas amadas. Mas há também, muitas vezes, o alívio de saber que um casal profundamente apaixonado deixou a vida junto.
O poema de Edmund Williams, o octogenário do País de Gales, para sua mulher Margaret falava sobre "dois amantes entrelaçados" e uma viagem "até o fim do fim do tempo". Se existe uma condição benevolente de coração, certamente cardiomiopatia de Takotsubo é um dos diagnósticos. Mas "morrer de coração partido" resume melhor a situação.
Créditos: Tribuna Hoje

Mais de 2 mil palestinos morreram em Gaza

As autoridades médicas de Gaza informaram, neste domingo, que mais de duas mil pessoas morreram na região desde o início, no último dia 8 de julho, da ofensiva de Israel contra a infraestrutura militar do Hamas.
No total, são 2.016 pessoas as que morreram nas últimas cinco semanas, entres 541 crianças, 250 mulheres e 95 idosos, notificou o porta-voz do Ministério da Saúde na Faixa, Ashraf Al Qedra, em comunicado de imprensa.
Na mesma nota, Qedra acrescentou que 10.193 palestinos ficaram feridos neste período. A atual situação de cessar-fogo de cinco dias pactuado entre israelenses e palestinos por mediação egípcia que se vive na Faixa permitiu aos serviços de resgate continuar os trabalhos de busca de vítimas entre os escombros dos edifícios derrubados durante o conflito, o que elevou o índice de mortos.
Por outra parte, 64 soldados e um civil de Israel, um beduíno e um trabalhador estrangeiro morreram em consequência dos mais de 3.500 foguetes lançados pelas milícias palestinas de Gaza desde o início da operação Limite Protetor do exército israelense.
Créditos: Tribuna Hoje 

domingo, 17 de agosto de 2014

Papa pediu aos jovens uma Igreja "humilde e missionária"

O papa Francisco pediu hoje durante a missa aos jovens que ajudem a construir uma Igreja mais «humilde e missionária».
«Junto dos vossos bispos e sacerdotes, dedicai estes anos a construir uma Igreja mais missionária, mais humilde e mais sagrada», O Papa durante a homilia realizada em Haemi, e inserida na sua visita à Coreia do Sul, que termina amanhã.
A missa, celebrada ao ar livre para seis mil jovens de 23 países de toda a Ásia, marcou o encerramento da VI Jornada da Juventude da Ásia (JJA). 
Créditos: A Bola

70% de doações para campanha de Alckmin vem de empresas do cartel do Metrô

Três empresas, que são acusadas de participar de um cartel, que se favorecia de formação de cartel e de fraudes em licitações do metrô paulista e do Distrito Federal, doaram R$ 4 milhões para a campanha à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Mais grave ainda, uma vez que as investigações indicam que as fraudes ocorreram em governos do PSDB, partido de Alckmin, é que duas das empresas já são rés em processos na Justiça, são elas: Queiróz Galvão, que doou R$ 2 milhões e CR Almeida, que participou com R$ 1 milhão.
As duas empresas teriam participado, de acordo com denúncias feitas pelo Ministério Público, de um esquema para formação de cartel e favorecimento em licitações para a construção da Linha-Lilás do Metrô. A terceira empresa é a Serveng Civilsan, que é investigada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que contribuiu com R$ 1 milhão para a campanha de Alckmin.
As irregularidades cometidas pela Serveng, e investigadas pelo Cade, datam de 2007, quando o metrô do Distrito Federal promoveu um edital para reforma de linhas férreas.
Créditos: Spresso SP