quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Petrobrás é eleita melhor empresa de petróleo e gás

A Petrobras recebeu na segunda-feira (25/8), em São Paulo, o prêmio de Melhor Empresa do Setor de Petróleo e Gás, na 14ª edição do anuário Valor 1000, que escolhe as empresas com melhor desempenho de 26 setores da economia brasileira. Esta é a sétima vez que a companhia conquista a premiação desde a primeira vez em que foi reconhecida, em 2007. Além de já ter sido escolhida a “Empresa de Valor” em 2008, o principal prêmio concedido pelo jornal Valor Econômico.
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, que recebeu a premiação, ressaltou que ” é uma importante sinalização de que estamos no caminho certo. Esse prêmio reconhece, de forma inequívoca, o esforço de todos para realizar o ambicioso Plano de Negócios e Gestão e o Plano Estratégico da empresa”.
O evento contou com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega e dos diretores da Petrobras: José Miranda Formigli Filho (Exploração e Produção); José Antônio de Figueiredo (Engenharia, Tecnologia e Materiais) e José Alcides Santoro Martins (Gás e Energia).
O anuário Valor 1000, uma publicação do jornal Valor Econômico, apresenta anualmente as mil maiores empresas do Brasil por receita líquida, levando em consideração dados de 2013. A seleção das campeãs em suas respectivas áreas é feita de acordo com uma série de critérios de desempenho, como rentabilidade e liquidez, crescimento sustentável, lucro da atividade e geração de valor.
Em 2013, a Petrobras apresentou lucro líquido de R$ 23,6 bilhões, um crescimento de 11% em relação ao ano anterior, quando a companhia registrou lucro líquido de R$ 21,2 bilhões. Os investimentos também cresceram em 2013, alcançando a cifra de R$ 104,4 bilhões, 24% maiores que em 2012 (R$ 84,1 bilhões).
De 2014 até 2018, o Plano de Negócio e Gestão da Petrobras prevê investimentos totais de US$ 220,6 bilhões, o que fará dobrar a produção no país para 4,2 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) em 2020. Se incluída a produção em conjunto com os parceiros e a parcela pertencente ao Governo Federal, a produção chegará a 5,2 milhões de bpd no período no Brasil.
Créditos: Focando a Notícia

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Governo destina 3,2 milhões de hectares para reforma agrária

O governo transfere hoje (27) 3,2 milhões de hectares de terra à reforma agrária e à conservação do meio ambiente nos estados do Acre, Amazonas, Pará e de Rondônia, A cerimônia será às 15h, no auditório térreo do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Do total, 86 mil hectares do Programa Terra Legal serão destinados à reforma agrária nos estados do Amazonas e Pará e 62,5 mil beneficiarão 806 famílias amazonenses, com ampliação da reserva legal do Projeto de Assentamento Acari, nos municípios de Borba, Novo Aripuanã e Apuí.
O evento terá a presença dos ministros Miguel Rossetto, do Desenvolvimento Agrário, Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, e do presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Carlos Guedes.

Créditos: Brasil 247

Internet pode causar depressão e agressividade nas crianças

Muitos pais acreditam que o uso da Internet beneficia o desenvolvimento dos filhos. Isso até pode ser verdade, desde que com cuidado e moderação. Segundo um estudo da Public Health England, agência de saúde pública britânica, crianças que passam mais de quatro horas por dia conectadas à Internet são mais propensas a desenvolverem depressão, ansiedade, agressividade e baixa estima.
A superexposição dos pequenos ao mundo digital pode também interferir negativamente em aprendizados do cotidiano. A pesquisa feita pela fabricante de antivírus AVG, com seis mil mães de diferentes países, trouxe constatações preocupantes. Entre crianças de 3 a 5 anos, 66% são capazes de operar jogos de computador e 57% sabem usar pelo menos um aplicativo no smartphone.
Mas, o problema aparece nestes números: só 14% conseguem amarrar o próprio tênis e 50% não sabem o caminho de casa. O Brasil ocupa a terceira posição no ranking dos países com maiores índices de desenvolvimento de habilidades tecnológicas nessa faixa etária, sendo vencido apenas por Estados Unidos e Inglaterra.
Mas, o fato é que a Internet estará cada vez mais presente na vida das próximas gerações. Extrair o que ela tem de melhor pode gerar frutos muito positivos na educação das crianças, e medidas simples ajudam a alcançar esse objetivo. Instalar programas de controle parental no computador e nos dispositivos móveis usados pelos filhos, baixar apps pedagógicos e criar uma pasta de sites pré-aprovado são algumas soluções criativas para explorar a tecnologia no que ela tem de melhor.
Veja no infográfico da Iinterativa mais dados interessantes sobre os problemas e as formas de lidar com o ‘excesso de Internet’ em casa e na vida dos pequenos.
Créditos: Ararunaonline

Dilma defende Estado de ataques de adversários e jornalistas

O primeiro debate televisivo entre os presidenciáveis, transmitido entre as 22h30 de terça-feira (26) e a 1h20 desta quarta-feira (27) pela TV Bandeirantes, foi marcado pela tomada de posições por parte dos candidatos: de um lado, nomes com desempenho mais baixo nas pesquisas eleitorais investiram em trazer à tona temas "desconfortáveis" para as principais candidaturas, como a defesa das privatizações e da autonomia do Banco Central, a descriminalização do aborto e a legalização da maconha; Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), por outro lado, opuseram-se em sua concepção sobre o papel que o Estado brasileiro deve ter.
Enquanto a petista defendeu o papel regulador do Estado sobre a economia para garantir direitos, o tucano reafirmou sua adesão à idéia do Estado mínimo ao confirmar que sua política econômica é conduzida pelo ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, ideólogo dos "ajustes" econômicos realizados durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002) e que voltaria em seu governo como ministro da Fazenda. Em outras ocasiões, o tucano voltou a defender que o Estado dê mais espaço ao setor privado na execução e no planejamento de obras de infraestrutura e na prestação de serviços, por meio de concessões. Já Marina, que tenta distanciar-se de ambos os candidatos ao mesmo tempo em que defende um governo que negocie tanto com PT quanto com PSDB, apresentou o conceito de "Estado mobilizador", que buscaria ser indutor da atividade econômica sem, de fato, interferir na economia.
"Existem setores estratégicos em que é papel do Estado garantir direitos. É assim para a regulamentação da mídia, por exemplo, e também no setor de energia", resumiu a presidenta, após ser questionada diversas vezes sobre os esforços do governo federal para manter mais baixas as tarifas de energia elétrica e sobre a proposta defendida pelo Partido dos Trabalhadores para criar novas regras para o setor de mídia no país. Os jornalistas da TV Bandeirantes e os candidatos Pastor Everaldo (PSC), Levy Fidelix (PRTB) e Aécio Neves (PSDB) foram os principais críticos da redução da tarifa da energia – considerada por eles interferência estatal excessiva no setor, bem como do investimento do governo federal em políticas sociais.
Dilma e Aécio polarizaram atenções em várias vezes ao tratar de temas econômicos. A petista questionou o tucano sobre a promessa feita na pré-campanha de que adotará "medidas impopulares", e indagou se, além de desemprego, ele promete algo mais para os brasileiros. "A verdade é que o governo do PSDB, que parece que o senhor não vai adotar, quebrou o Brasil três vezes", afirmou. "Geramos no meu governo mais empregos do que vocês geraram em oito anos. Os números não podem ser enganosos. O fato é que o governo do PSDB cortou salários e deu tarifaços."
Já Marina, mesmo questionada pelo adversário tucano sobre sua incoerência em alianças políticas, reafirmou que vê "pessoas de bem" em todos os partidos. "Não devemos fulanizar as conquistas. Lula foi importante para a redução da desigualdade, e FHC pela estabilização da economia", afirmou, ao defender uma forma de governar que una polos opostos da política nacional, sem oficialmente coligar-se a nenhum deles. Questionada pelo candidato Eduardo Jorge (PV) sobre posições específicas de seu futuro governo para a área econômica, como a redução da taxa de juros e a independência do Banco Central, Marina não foi clara, deixando para o candidato verde o discurso mais contundente.
"Independência do Banco Central em relação a quem? Ao povo? É independência para os rentistas", pontuou Jorge. Luciana Genro (Psol) reforçou o coro do adversário. "Dar independência ao Banco Central é tirar a politica econômica das mãos do governo", afirmou. Os candidatos pequenos insistiram em temas considerados delicados pelas candidaturas à frente nas pesquisas, por causar rejeição de camadas mais conservadoras do eleitorado. Coube a Luciana e a Jorge a defesa da descriminalização do aborto e das drogas, bem como da separação entre Estado e religião. "Será que o Brasil vai ser o último país do mundo a garantir os direitos das mulheres, assim como foi o último a acabar com a escravidão?", questionou o candidato verde, depois de Aécio posicionar-se contrário à descriminalização do aborto.
Luciana e Pastor Everaldo protagonizaram ainda momento que poderia ter sido embate direto entre candidata de esquerda e representante da bancada evangélica, mas acabou se transformando em crítica a Dilma e Marina. A candidata do Psol tentou tirar de seu adversário do PSC uma declaração polêmica contra o kit homofobia, mas o pastor não entrou no debate. "A Marina também está presa a dogmas", emendou Luciana. "O governo Dilma, em nome da coalizão, governa e faz acordos com os grupos mais retrógrados", apontou. Marina, que foi questionada sobre o ensino do criacionismo nas escolas, evitou questões religiosas. "O ensino religioso não é obrigatório, é facultativo, justamente para não misturar as coisas. Não se deve julgar ninguém sem conhecer as pessoas", minimizou. Já Fidelix e Pastor Everaldo foram porta-vozes das propostas de extrema-direita: privatização da Petrobras e de suas subsidiárias, privatização dos presídios e redução da maioridade penal.
Créditos: Rede Brasil Atual

Energia eólica deve corresponder a 11% da produção nacional em dez anos

Investimentos na matriz eólica contribui para a geração de energia limpaA participação da energia eólica na matriz energética brasileira deve atingir 11% nos próximos dez anos. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, esta é a perspectiva com que o governo federal está trabalhando. Ele acrescentou que, atualmente, este é o tipo de energia que mais vai crescer no período depois da hídrica e que a produção no Brasil já ultrapassou a da energia nuclear.
Em agosto, a fonte eólica atingiu a capacidade instalada de 5 gigawatts (GW), o suficiente para abastecer, na média, cerca de 4 milhões de residências ou 12 milhões de pessoas, o que corresponde a uma cidade do tamanho de São Paulo.
O presidente da EPE deu as declarações ao participar da abertura do 5º Brazil Windpower, promovido anualmente pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), pelo Conselho Global de Energia Eólica (Gwec) e pelo Grupo CanalEnergia. O encontro reúne representantes das principais empresas da cadeia produtiva da indústria de energia eólica.
Tolmasquim também informou que o leilão de energia de reserva de 2014, que vai ocorrer no dia 31 de outubro, tem registrado um grande interesse e atingiu mais de mil inscritos. Ele destacou que embora ainda não tenha terminado o processo de habilitação técnica, deve haver um número razoável de usinas habilitadas. "Como os preços-teto são bastante atrativos nos três produtos, tanto no hídrico, como no térmico e eólico/solar, acredito que vai ter muito interessado em participar. As perspectivas são muito boas", informou destacando que o leilão vai ser competitivo com diferentes tipos de tecnologia e de combustível.
Ainda na abertura a presidenta da ABEEólica, Elbia Melo, disse que o setor está muito otimista neste momento. "Ano passado nós já estávamos muito felizes porque havíamos participado de um leilão de reserva e tínhamos boas sinalizações de contratação. Terminamos o ano de 2013 com resultado surpreendente, muito acima da melhor expectativa" disse. Segundo a presidenta, a perspectiva de contratação para o ano que vem, é boa porque o setor está em um processo de desenvolvimento.
Créditos: Agencia Brasil

Israel e Hamas acertam cessar-fogo

Israel e o Hamas chegaram a um cessar-fogo ontem (26) na Faixa de Gaza. O acordo foi intermediado pelo Egito e teve início às 19h (13h no horário de Brasília), segundo informações divulgadas pela Agência Lusa. A medida permitirá a entrada de ajuda humanitária na região. O acordo prevê também a autorização de pesca, pelos palestinos, até 6 milhas náuticas - antes o limite era 3 - e a retomada das negociações no Cairo. O governo norte-americano anunciou que apoia a medida. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon também se pronunciou dizendo que o futuro de Gaza e Israel depende de um cessar-fogo duradouro.

Em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel, o país foi atacado hoje, antes do início do cessar-fogo. Um míssil teria atingido uma casa ferindo cerca de 20 pessoas, entre elas crianças. Em outra região, um outro ataque, pouco antes das 18h do horário local, uma hora antes do início do cessar-fogo, teria ferido mais cinco crianças. Mais cedo, foram registradas mortes de dois palestinos em Gaza, em uma operação da aviação israelense no 50º dia de operação militar contra o Hamas, segundo os serviços de segurança. O conflito entre israelenses e palestinos teve início no dia 8 de julho. Mais de 2.100 palestinos e mais de 60 israelenses morreram.
Créditos: Agencia Brasil

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Comissão Pastoral da Terra denuncia 23 assassinatos no campo em 2014

 Desde janeiro foram registrados 23 assassinatos em conflitos no campo no Brasil, segundo o Centro de Documentação Dom Tomas Balduino, da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Só neste mês, quatro lideranças morreram em Mato Grosso. 
De acordo com Paulo César Moreira, da coordenação da CPT no estado, a violência tem foco em sindicalistas e lideranças, e muitas delas denunciaram a situação para órgãos públicos, que poderiam ter evitado assassinatos. "Lideranças foram mortas um dia depois em que houve uma audiência pública com a Ouvidoria Agrária Nacional, com o Ministério Público Federal, com o Incra, órgãos competentes que deveriam atuar tanto na regularização fundiária, tanto nas questões relativas à reforma agrária como na proteção a essas pessoas ameaçadas", afirma o representante da CPT, em entrevista a RBA. 
No último dia 16, Josias Paulino de Castro, presidente da Associação de Produtores Rurais Nova União (Asprounu), e sua mulher, Ireni da Silva Castro, foram mortos, a tiros de pistolas, no município de Colniza.
Maria Lúcia do Nascimento, ex-presidenta do Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura de União do Sul e militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi assassinada no último dia 13, também a tiros. A militante morreu dentro do assentamento em que vivia, no município União Sul. Maria Lúcia lutava pela regularização de seu assentamento, Nova Conquista II, onde vivem 25 famílias.
Diante dessa situação, o governo estadual criou uma equipe de trabalho, liderada pela delegacia-geral da Polícia Civil, com o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, para apurar os crimes. "Queremos acreditar que vai ser levado à frente, que vai ser realmente apurado", diz Paulo.
O coordenador da CPT pontua que a situação no campo está "muito complexa" e que ocupações de famílias e pequenos agricultores estão arriscadas. "Essas famílias ocupam e ao mesmo tempo tentam pressionar os órgãos para que terras da União sejam destinadas à reforma agrária", afirma. Durante protesto no último dia 12, que reuniu cerca de 1.500 sem terra em Eldorado dos Carajás, no sudeste do Pará, Maria Paciência dos Santos, de 59 anos, foi atropelada por um caminhoneiro e também morreu.
Créditos: Rede Brasil Atual