segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Deputada obrigava auxiliares a dar parte do salário

Os assessores lotados no gabinete da deputada Roseli (DEM) eram obrigados a repassarem mais da metade dos salários à ela. A prática ocorreu no período de janeiro de 2012 a julho de 2014, conforme denúncia do Ministério Público (MP) do Amapá, que ingressou ação por improbidade administrativa contra a parlamentar no dia 26 de agosto. O MP calcula que Roseli tenha embolsado mais de R$ 355 mil de recursos públicos através da suposta prática ilegal.
O G1 tentou contato com assessoria de comunicação da deputada, mas até o fechamento desta reportagem não houve retorno das ligações. Segundo a Promotoria de Defesa do patrimônio Cultural e Público de Macapá (Prodemap), os servidores recebiam os salários da Casa e em seguida repassavam mais da metade do dinheiro à deputada através do motorista particular dela, Décio Souza Carvalho.
Em entrevista ao G1, Décio disse que o salário dele como motorista de Roseli é proveniente da Assembleia Legislativa, onde ele está lotado como assessor parlamentar, mas não exerce a função. “Não é carteira assinada. É salário de assessor parlamentar”, destacou o motorista quando questionado sobre a forma como a deputada o paga. Décio negou envolvimento no suposto esquema criminoso e afirmou que a ação do MP é fruto de uma vingança do ex-marido de Roseli. “Isso tudo é porque ele está querendo se vingar. Mas estamos focados na reeleição dela”, ressaltou.
O promotor de justiça Afonso Gumarães afirmou que o fato de o motorista estar lotado como assessor parlamentar mas não exercer o cargo configura um crime de “desvio de função”. A esposa do motorista também teria participação no suposto esquema de corrupção. Procurada pelo G1, ela não atendeu às ligações. Roseli Matos é candidata a reeleição no pleito de 2014.(G1).
Créditos: Focando a Notícia

domingo, 31 de agosto de 2014

Ebola: Droga experimental ZMapp é ’100% efetiva’ em testes

Esperança para a contenção da atual epidemia de ebola, a droga experimental ZMapp se mostrou “100% efetiva” nos testes realizados com macacos, mesmo em estágios avançados da doença. Os resultados foram publicados nesta sexta-feira na revista “Nature” e foram considerados como “um passo muito importante” em direção a um tratamento.
Entretanto, na aplicação em humanos, dois em sete pacientes que foram tratados com o remédio não resistiram. Além disso, afirmam os pesquisadores, o baixo estoque não é suficiente para ajudar as 20 mil pessoas que podem ser atingidas pela doença.
O ZMapp tem sido chamado como o “remédio secreto”, apesar de estar em estágios experimentais de desenvolvimento. Pesquisadores estão investigando combinações diferentes de anticorpos para combater o ebola e o ZMapp é a mais recente terapia nesse sentido, com três anticorpos.
Os testes foram feitos em 18 macacos infectados e todos sobreviveram. Os animais utilizados tinham até cinco dias de infecção, o que é considerado estágio avançado, pois a doença se torna falta após o oitavo dia. Segundo os cientistas, os tratamentos anteriores precisavam começar antes de os sintomas se manifestarem.
Um dos participantes do estudo, o médico Gary Kobinger, da Agência de Saúde Pública do Canadá, considerou o estágio atual como um grande avanço em relação aos tratamentos anteriores.
- O nível de melhora foi além das minhas expectativas. Fiquei surpreso que a combinação tenha salvado animais com até cinco dias, é uma notícia fantástica – disse, à BBC.
Ainda não é possível afirmar que a droga tenha a mesma eficácia no tratamento de humanos. O ZMapp ajudou no tratamento de dois médicos americanos, além de William Pooley, o primeiro britânico a se contaminar durante a atual epidemia. Mas um médico liberiano e um padre espanhol, que também receberam o tratamento, não resistiram.
A infecção avança mais lentamente em humanos que nos macacos. Segundo Kobinger, não é possível estimar até que dia após a manifestação a doença pode ser tratada.
- Nós sabemos que existe um ponto sem retorno, quando os danos causados aos órgãos principais são muito grandes. Existe um limite – disse.
O grupo pretende avançar com os testes clínicos para confirmar a efetividade da droga. Entretanto, para o professor Jonathan Ball, virologista da Universidade de Nottingham, o ZMapp ainda tem seus mistérios. Sobre o tratamento com humanos, o médico é reticente.
- É evidente que existe a ressalva de que todas as evidências em humanos é anedótica e nenhuma prova irrefutável foi lançado sobre o que acontece com o vírus nesses pacientes.(Fonte: ORMNews) Foto AGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DO CANADÁ
Créditos: Folha do Progresso .

Setor de energia eólica investirá R$ 15 bilhões em 2014

Investimentos na matriz eólica contribui para a geração de energia limpaO setor de energia eólica vai investir neste ano cerca de R$ 15 bilhões e a perspectiva é manter este patamar de investimentos nos próximos anos, incluindo a participação nos leilões de energia promovidos pelo governo, de acordo com a presidenta da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), Elbia Melo. Em dez anos, a energia eólica deve corresponder a 11% da  matriz energética brasileira, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Para Elbia, um dos maiores desafios do setor no Brasil é o desenvolvimento da cadeia produtiva para garantir o andamento dos projetos e manter o índice de nacionalização, critérios básicos para conseguir financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ela concorda com a exigência, mas lembrou que a cadeia produtiva tem que evoluir rapidamente para que os projetos possam entregar a energia contratada nos leilões.
"É um desafio que chamamos de emergencial. Temos que vencer rapidamente. Ano passado nós vendemos 4,7 gigawatts (GW). Isso significa que temos que fabricar equipamentos. O adensamento da cadeia produtiva talvez hoje seja o ponto de maior atenção. Não entendemos como um ponto intransponível, mas como uma questão que temos que vencer, que discutir e trazer soluções de curto prazo para seguir na trajetória de consolidação que a indústria está indo de sustentabilidade de longo prazo  ", disse à Agência Brasil.
O chefe do departamento da área de operações industriais do BNDES, Guilherme Tavares Gandra, explicou que o critério foi adotado em 2012 dentro da modelagem dos financiamentos para incentivar o desenvolvimento da cadeia produtiva nacional. "Desde o início da metodologia temos cerca de 22 novas unidades industriais e 15 expansões. Estamos falando aqui de 37 projetos de investimentos", disse, destacando que os projetos não se concentram em apenas um tipo de segmento."Tem investimento em fornecedores de pás, de torres. Houve uma abrangência em grupos de componentes que é muito interessante". 
Na avaliação de Elbia Melo, com a diversificação da matriz energética brasileira que já está acontecendo, no futuro, a tendência é a redução da participação das hidrelétricas e de aumento das fontes renováveis. "Nesse processo a energia eólica é a atriz principal. Ela vai ser rapidamente a segunda fonte a participar da matriz. Do ponto de vista da oferta, nós não temos problema em termos de potencial. É essa a posição que o setor eólico está buscando garantir e nós temos todas as condições de fazer isso. O setor eólico está em um momento virtuoso e vai continuar nesta trajetória tendo em vista a base que a indústria construiu no Brasil", explicou.
Segundo a presidenta, um fator importante que será trabalhado neste momento é encaminhar ao governo o pedido de escalonar as entregas de energia do que foi vendido nos leilões. "Essa é uma demanda importante que a indústria vai levar para o governo. Não fica em um período único e as fábricas têm tempo de programar a sua produção", esclareceu.
O escalonamento, de acordo com ela, poderia favorecer também a solução de um outro gargalo do setor, que é a logística do transporte de equipamentos. A característica dos produtos é a grande dimensão e o peso, como as torres das turbinas de geração da energia eólica e rotores, entre outras peças.
Créditos: Agencia Brasil

O neoliberalismo de Marina Silva

marina silvaIndependência do Banco Central, baixar o perfil do pré-sal e baixar o perfil do Mercosul, estabelecendo acordos bilaterais. Nesses três eixos pode se resumir a substancia da proposta programática da Marina. Posições que se chocam frontalmente com as dos governos que lutam pela superação do neoliberalismo aqui, na Argentina, no Uruguai, na Venezuela, na Bolívia, no Equador. Estes têm em comum a prioridade das políticas sociais, dos processos deintegração regional e o resgate do papel do Estado diante da centralidade do mercado.
independência do Banco Central representa, por um lado, a prioridade do mercado, subtraindo o BC às posições políticas do governo, para deixá-lo aberto às pressões dos interesses do mercado, em particular dos bancos privados. Essa posição atenta contra a prioridade das políticas sociais, porque o modelo atual é o do desenvolvimento econômico com distribuição de renda, em que as políticas sociais têm um papel central.
A autonomização do BC coloca um obstáculo central para esse modelo, porque a tendência será que o banco priorize os ajustes fiscais em detrimento da expansão econômica e da distribuição de renda. A equipe de direção da campanha da Marina – Andre Lara Resende, Eduardo Gianetti da Fonseca e Neca Setúbal – corrobora que essa tendência predominaria.
Essa posição, ao mesmo tempo, enfraquece o resgate do Estado como indutor do crescimento econômico e dos direitos sociais, com um braço importante da ação estatal ficando submetido à lógica do mercado,
Baixar o perfil do pré-sal vai na mesma direção de debilitamento do papel do Estado para enfrentar um tema central como a questão energética, ao mesmo tempo que enfraquece os recursos destinados atualmente às políticas sociais – 7,5% para a educação e 2,5% para a saúde.
Baixar o perfil do Mercosul e estabelecer acordos bilaterais aponta para uma reinserção distinta do Brasil no marco internacional. Mercosul significa também Unasul, Banco do Sul, Conselho Sul-Americano de Defesa, Celac, opções preferenciais do governo atual, como alternativa aos Tratados de Livre Comércio com os EUA. Ao contrapor acordos bilaterais ao Mercosul, a posição é contraditória, porque os acordos do Mercosul impedem esses acordos. Como se pode imaginar que a visão é dirigir acordos com os EUA, a contradição é maior ainda.
Não há referência aos Brics, mas se pode ler a posição como apontando ao deslocamento da prioridade das alianças para os países do centro do capitalismo, direção radicalmente oposta ao que representam hoje os Brics.
As propostas da Marina reivindicam assim os supostos centrais do neoliberalismo: centralidade do mercado, prioridade dos ajustes fiscais, aliança subordinada com os EUA no plano internacional. Por Emir Sader.  Foto: VALTER CAMPANATO/ABR
Créditos: Rede Brasil Atual

Antioxidantes reduzem o risco de câncer

 Toda vez que nós inalamos o oxigênio presente no ar que respiramos, ele faz o seguinte trajeto: penetra pelos nossos pulmões e, através do sangue, chega até o interior de nossas células. O que acontece com esse oxigênio a partir daí? Bem, este oxigênio é utilizado para a respiração celular, isto mesmo, nossas células também "respiram", seus "pulmões" são chamados de mitocôndrias, e graças à isto nós conseguimos produzir energia e sobreviver na natureza. 

Por isso, somos chamados de seres aeróbicos e só continuamos vivos pela presença do oxigênio em nossas células.  Porém, após este processo de respiração celular ocorrer, aproximadamente 2% deste oxigênio é transformado em um grupo de substâncias chamado de espécies reativas tóxicas do oxigênio, também conhecidas como radicais livres. Como o próprio nome sugere, elas podem "intoxicar" nossas células? Infelizmente sim, pois estes radicais livres podem atacar as membranas das células e causar um estrago chamado de peroxidação lipídica que eu compararia a "enferrujar" (oxidar) as células, prejudicando o funcionamento delas. Mas, fique calmo, pois como diz o ditado, Deus dá o frio conforme o cobertor.
Dentro das nossas células também temos a capacidade de produzir um antídoto para anular os efeitos danosos destes famigerados radicais livres. Estes heróis que nos protegem são chamados de enzimas antioxidantes que anulam os efeitos destes vilões. Mas, a matéria prima que nossas células necessitam para a produção destas enzimas protetoras são alguns nutrientes específicos, sendo eles: vitamina C, vitamina E, selênio, manganês, cobre, zinco, riboflavina, betacaroteno, compostos bioativos (polifenóis, flavonóides, carotenóides, glicosinolatos) e outros menos importantes. O que pode ocorrer se houver um desequilíbrio entre a produção exagerada de radicais livres e uma produção menor de enzimas antioxidantes?
A preocupação da ciência com esta possibilidade é tão grande que surgiu uma área de estudo específica para compreender melhor este tema, chamada de Oxidologia, que estuda as causas e os efeitos da "oxidação" excessiva das nossas células (tecnicamente conhecido como stress oxidativo) e suas repercussões na saúde humana.(Minha Vida).
Créditos: WSCOM

Pacientes com câncer: 65% continuam fumando

fumanteLevantamento feito pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) com pacientes da instituição mostra que 65% dos pacientes fumantes não conseguem largar o cigarro mesmo após receber o diagnóstico da doença. O coordenador de Apoio ao Tabagista do instituto, Frederico Fernandes, disse que o resultado da pesquisa foi surpreendente. “Nós imaginávamos, justamente, que uma pessoa que fumasse, na hora de receber o diagnóstico de câncer ficasse motivada a parar, pelo fato de ter desenvolvido uma doença relacionada ao tabagismo”, ressaltou em entrevista à Agência Brasil.
Segundo o médico, apesar da vontade dos pacientes de largar o tabaco, o vício é muito forte. “Quando a gente conversa com esses pacientes, vemos que eles têm vontade, estão motivados, mas, pelo fato de ter um nível alto de dependência da nicotina, não conseguem parar ou reduzir”, contou.
A situação se agrava, de acordo com Fernandes, pelo fato de o cigarro ser uma válvula de escape de grande parte dessas pessoas ao lidar com situações difíceis. “E, muitas vezes, quando a pessoa recebe um diagnóstico como esse, acentua os traços de ansiedade. Com isso, ela acaba não conseguindo largar o cigarro por não conseguir canalizar a ansiedade contra a doença em outra coisa”, explica o médico.
Além de ser um fator que contribui para o surgimento do câncer, Fernandes destaca que o cigarro pode atrapalhar o tratamento. “Alguns tipos de quimioterapia têm menor eficácia quando a pessoa continua fumando e recebendo o tratamento”, enfatiza. Fumar também interfere na cicatrização e recuperação de cirurgias. “Se uma pessoa é submetida a uma cirurgia, parando de fumar ela tem uma cicatrização melhor e um pós-operatório menos complicado”, acrescenta.
Há ainda, segundo o médico, o problema da fragilização do sistema respiratório. “Uma das principais complicações que ocorrem no tratamento de câncer são as infecções respiratórias. E a pessoa que fuma tem chance maior de contrair uma infecção durante o tratamento do câncer”.
Por isso, o Icesp montou uma equipe para apoiar os pacientes que querem deixar o cigarro. “Nós temos uma equipe multiprofissional, composta por psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e médicos, que vai dar um tratamento baseado tanto em medidas comportamentais, quanto em medicações, para tentar diminuir o vício”, detalha Fernandes.
Uma das principais linhas de atuação do grupo é, justamente, ajudar os fumantes a lidar com a ansiedade sem o tabaco. “Ensinar como lidar com as situações de problema, com o stress do dia a dia, sem precisar recorrer ao cigarro, coisa que muitos deles estão acostumados a recorrer desde a adolescência”, explica o médico.
Créditos: Agencia Brasil

sábado, 30 de agosto de 2014

O Ante-PT

Durante esses quase 12 anos de governo do PT, a grande mídia brasileira só deu notícias negativas sobre a gestão petista. Mesmo quando a notícia era boa associava a um fato ruim. 
Alimentado pela mídia estar ocorrendo no Brasil um fenômeno que tem aumentado a cada dia, um sentimento raivoso e cheio de ódio em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT).  

Nesse grupo estão desde pessoas simples que recebem benefícios do governo a empresários que multiplicaram seus lucros nesse período de governo do PT, mesmo sendo beneficiados com as medidas desse governo, odeiam o PT.

Esse ódio alimentado pela grande imprensa brasileira pode trazer graves consequência para a democracia. Esse tipo de comportamento é perigoso pois pode levar ao radicalismo político, essas pessoas votam em qualquer indivíduo por mais nocivo que seja, só para derrotar o PT. Foto: 247. Por Zito Bezerra.