quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Produção de petróleo e gás natural no Brasil é recorde em julho

A produção brasileira total de petróleo e gás natural atingiu o recorde de 2,82 milhões de barris de óleo equivalente (BOE) por dia em julho, informou hoje (2) a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Desse total, foram 2,267 milhões de barris diários de petróleo e 87,9 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Os dados constam do Boletim da Produção da ANP. A produção de petróleo aumentou 1% em julho, em comparação com o mês anterior, e 14,8% ante julho do ano passado. Já a produção de gás natural subiu 1,5% em relação a junho deste ano e 12% contra  julho de 2013.
O boletim mostra diminuição de 0,1% na produção em 34 poços do pré-sal em julho, na comparação com junho, somando 582,8 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 480,8 mil barris diários de petróleo e 16,2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Os poços estão localizados nos campos de Baleia Azul, Baleia Franca, Jubarte, Barracuda, Caratinga, Búzios, Linguado, Lula, Marlim Leste, Pampo, Sapinhoá e Trilha e nas áreas de Iara e entorno de Iara, informou a ANP. Na comparação com julho do ano passado, houve aumento. Naquele mês em 2013,  a produção média no pré-sal atingiu 358,8 mil barris de óleo equivalente/dia – 296,4 mil barris diários de petróleo e 9,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
Segundo a ANP, 90,7% da produção de petróleo e gás natural foram oriundos de campos operados pela Petrobras. Do total, 92,5% do petróleo e 73,5% do gás natural produzidos foram extraídos de campos marítimos. O campo que mais produziu petróleo em julho foi Roncador, na Bacia de Campos, com média de 273,1 mil barris por dia.Na produção de gás, o líder foi o campo de Mexilhão, situado na Bacia de Santos, com média de 6,8 milhões de metros cúbicos/dia.
O boletim informa ainda que o aproveitamento do gás natural em julho alcançou 94,9%. A queima de gás natural foi em torno de 4,5 milhões de metros cúbicos por dia no mês, registrando expansão de 5,6% na comparação com junho. Em relação a julho de 2013, o aumento ficou em 54,4%. De acordo com a ANP, o  incremento da queima de gás natural resultou, principalmente, do comissionamento da plataforma P-58, que iniciou operação nos campos de Baleia Azul, Baleia Franca e Jubarte.  
Créditos: Agencia Brasil

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Fidel acusa EUA e aliados de promover conflitos em outros países



Fidel questiona se não seria preferível o governo americano 'lutar por introduzir mais alimentos, construir hospitais e escolas para os bilhões de seres humanos que os necessitam desesperadamente'
O líder cubano Fidel Castro acusou os Estados Unidos e seus aliados de promover conflitos em terceiros países, comparando o estilo das declarações dos porta-vozes da Otan com os da (Schutzstaffel) "SS nazista".
"O império de Hitler, inspirado na cobiça, passou à história sem mais glória que o encorajo apresentado aos governos burgueses e agressivos da Otan, que os transforma no bobos da Europa", afirmou Fidel em um novo artigo publicado no jornal estatal "Granma", intitulado "Triunfarão as ideias justas ou triunfará o desastre".

No artigo, Fidel também se refere ao euro, que, segundo ele, "em breve se transformará, como o dólar, em papel molhado", ou seja, dependente do iuane e do rublo perante "a pujante economia chinesa, estreitamente unida ao enorme potencial econômico e técnico da Rússia".
Em relação à postura do governo americano, Fidel questiona se, em vez de promover conflitos, "não seria preferível lutar por introduzir mais alimentos, construir hospitais e escolas para os bilhões de seres humanos que os necessitam desesperadamente".

Segundo o líder cubano, o mundo "não conhece uma trégua nos últimos anos, particularmente desde que a Comunidade Econômica Europeia, sob a direção ferrenha e incondicional dos Estados Unidos, considerou que havia que ajustar contas com as duas únicas nações inspiradas nas ideias de Marx", ou seja, Rússia e Cuba.

"Temos um adversário bastante poderoso como o é nosso vizinho mais próximo: Estados Unidos. Advertimos que resistiríamos ao bloqueio, embora implicasse um custo muito elevado para nosso país. Não há pior preço que capitular perante um inimigo que, sem direito, te agride", relatou.

Fidel diz que, no início do século 20, Cuba era uma "propriedade política e econômica" dos Estados Unidos, que possuía "abundantes terras, as maiores usinas açucareiras, as minas, os bancos e até a prerrogativa de imprimir dinheiro"; enquanto não era permitido produzir grãos suficientes para alimentar à população.
"Quando a URSS se desintegrou e desapareceu o campo socialista, seguimos resistindo e juntos, o Estado e o povo revolucionário, prosseguimos nossa marcha independente", destacou Fidel no texto.

O líder da revolução cubana lembra o papel da União Soviética no contexto histórico mundial, como o primeiro exemplo de revolução socialista, que "realizou a proeza de pôr fim à ordem colonial e imperialista imposto ao mundo pela Europa e Estados Unidos"."Criou uma união capaz de agrupar seus recursos e compartilhar sua tecnologia com grande número de nações frágeis e menos desenvolvidas, vítimas inevitáveis da exploração colonial", afirmou.

Ao longo do artigo, Fidel também se refere ao senador republicano John McCain, acusado de mentiroso por dizer que havia cubanos assessorando guerrilheiros do Vietnã. Neste aspecto, o líder cubano também qualificou o político americano de cínico, por ser o "aliado mais incondicional de Israel nos emaranhados da Mossad".
"McCain participou junto a esse serviço na criação do Estado Islâmico que se apoderou de uma parte considerável e vital do Iraque e de um terço do território da Síria", completou. Foto: EFE.
Créditos: Rede Brasil Atual

Balança tem superávit de US$ 1,168 bilhão em agosto

A balança comercial brasileira teve superávit (exportações maiores que importações) de US$ 1,168 bilhão em agosto. Trata-se do sexto resultado positivo consecutivo em 2014. No acumulado do ano, a balança está superavitária em US$ 249 bilhões. De janeiro a agosto de 2013, havia déficit de US$ 3,7 bilhões. Apesar de positivo, o saldo de agosto é o menor para o mês desde 2001, quando houve superávit de US$ 634,2 milhões.
O resultado no mês deveu-se a US$ 20,465 bilhões em exportações e US$ 19,297 bilhões em importações. Os dados foram divulgados ontem (1°) pelo Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e de Comércio Exterior.
Do lado das exportações, a média diária, que corresponde ao volume negociado por dia útil, ficou em US$ 974,5 milhões, 0,1% superior à registrada em agosto de 2013 e 2,6% menor que a de julho deste ano. Nas importações, a média ficou em US$ 918,3 milhões, 0,1% superior à do mesmo mês do ano passado e 1,5% inferior à de julho de 2014.
Os principais responsáveis pelo aumento da receita com exportações em agosto foram os produtos manufaturados, cuja média diária negociada cresceu 3,8% ante o mesmo mês do ano passado. O item de maior valor foi uma plataforma de extração de petróleo, cuja negociação somou US$ 1,1 bilhão. A operação envolvendo a plataforma é considerada exportação ficta, sendo registrada como exportação sem que o produto deixe o território brasileiro. Ainda nesse grupo, aumentaram os ganhos com laminados planos, óleos combustíveis, tubos de ferro fundido, óxidos e hidróxidos de alumínio, polímeros plásticos, máquinas para terraplanagem e medicamentos.  
No grupo dos básicos e semimanufaturados, houve queda da média diária, respectivamente de 3,3% e 1,8%. Na categoria dos itens básicos, diminuíram ganhos com milho em grão, minério de ferro, soja em grão e fumo em folhas. Já nos semi-industrializados, retrocedeu a arrecadação com açúcar bruto, celulose e alumínio bruto.
Do lado das importações, cresceram as aquisições de combustíveis e lubrificantes (30,6%), caíram as compras brasileiras de bens de consumo (8,2%), bens de capital (7,3%) e matérias-primas e intermediários (1,1%).
Créditos: Agencia Brasil

Produção industrial cresce 0,7% em julho

A produção industrial brasileira cresceu 0,7% na passagem de junho para julho. É a primeira alta depois de cinco meses de queda, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje (2). 
Na comparação de julho deste ano com julho do ano passado, no entanto, a produção industrial teve queda de 3,6%. Recuos também foram registrados nos acumulados do ano (-2,8%) e dos últimos 12 meses (-1,2%). 

O avanço de junho para julho foi motivado por altas nos bens de consumo duráveis (20,3%) – máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (16,7%) – e bens de consumo semi e não duráveis (0,7%).
Créditos: Agencia Brasil

Exportação de petróleo do Brasil tem alta de 36%

As exportações de petróleo do Brasil somaram 1,489 bilhões de dólares em agosto. O montante é 36,85% superior ao exportado no mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados ontem (1º), pelo Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O crescimento acontece em um momento em que a Petrobras volta a apresentar crescimento da produção de petróleo, principalmente por conta do petróleo extraído do pré-sal. Já as importações brasileiras de petróleo e derivados somaram 2,976 bilhões de dólares em agosto, 24,7 por cento superior ao valor importado em agosto de 2013. "No grupo dos combustíveis e lubrificantes, o crescimento (das importações) ocorreu principalmente pelo aumento dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natural, naftas e gasolina", afirmou o ministério em nota.
Incluído no grupo combustíveis e lubrificantes, as importações de petróleo somaram 1,142 bilhões de dólares em agosto, alta de 64,1 por cento em relação ao mesmo período de 2013. As compras de gasolina e diesel no exterior, não detalhadas pelo ministério e realizadas em sua grande maioria pela Petrobras, têm trazido prejuízo aos resultados da empresa nos últimos anos. Isso porque a estatal vende os produtos no país por valores inferiores aos praticados no exterior.
Créditos: Brasil 247

Ebola ameaça segurança alimentar no oeste da África

Photo A pior epidemia de Ebola do mundo colocou colheitas em risco e fez os preços subirem no oeste da África, disse nesta terça-feira a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), alertando que o problema vai se intensificar nos próximos meses.
A entidade emitiu um alerta especial para Libéria, Serra Leoa e Guiné, os três países mais afetados pelo surto, que matou cerca de 1.550 pessoas desde que o vírus foi detectado nas selvas remotas do sudeste de Guiné, em março. 
Restrições aos movimentos das pessoas e a implementação de zonas de quarentena para conter a difusão da febre hemorrágica levou a compras desesperadas, falta de alimentos e aumento de preços nos países menos preparados para absorver o choque. 
“Mesmo antes do surto do Ebola, as famílias em algumas das áreas mais afetas estavam gastando até 80 por cento de sua renda com alimentos”, disse Vincent Martin, chefe da unidade da FAO em Dacar, que está coordenando a resposta da agência. 
“Agora, estes mais recentes aumentos de preço estão efetivamente colocando o preço dos alimentos fora de seus alcances”, disse Martin em um comunicado, acrescentando que a crise alimentar pode prejudicar a contenção da doença, que é tipicamente espalhada pelos fluídos corporais dos doentes. 
A produção de arroz e milho cairão durante a estação de colheita que se aproxima, à medida que restrições de migração e movimentos causam falta de mão de obra nas fazendas, disse a FAO. 
O Programa de Alimentos das Nações Unidas e a FAO aprovaram um programa de emergência para entregar 65 mil toneladas de alimentos a 1,3 milhão de pessoas afetadas pelo Ebola, em três meses. (Por Isla Binnie)
Créditos: Reuters

Com doença desconhecida, criança de 1 ano e meio pesa 2,55kg

Ainda não se sabe qual a doença que impede a pequena Yuanyuan de ganhar peso. A chinesinha engordou somente 50 gramas desde que nasceu, quando pesava 2,5 kg. Ela tem um ano e meio de idade.
Até agora, a mãe chinesa já gastou US$ 16,2 mil em exames para tentar descobrir que doença acomete a filha. Até agora, no entanto, nada foi descoberto . Foto: Reuters/Stringer
Créditos: Correio do Povo