quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Dilma responde a Marina: 'Não tenho banqueiro me sustentando'

A presidenta Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, rebateu ontem (9) as críticas de Marina Silva, do PSB, com alusão ao apoio dado pelo Itaú à adversária na disputa pelo Palácio do Planalto. “Não adianta querer falar que eu fiz bolsa banqueiro. Não tenho banqueiro me apoiando.
Não tenho banqueiro me sustentando”, disse, durante entrevista coletiva concedida em São Paulo antes de participar de ato sobre a universalização da banda larga no país. Mais cedo, em Belo Horizonte, Marina havia dito que Dilma criou a “bolsa banqueiro” e criticou os lucros obtidos pelos bancos durante o governo da petista. A resposta da presidenta é uma referência ao fato de que a coordenadora-geral da campanha da adversária é Neca Setúbal, herdeira do Itaú. O banco também tornou público apoio institucional à candidata do PSB, que tem como uma de suas propostas centrais a independência do Banco Central em relação ao presidente da República.
O programa de governo lançado pelo PSB fala que a autonomia de diretores e do presidente do BC deve ser assegurada “o mais rapidamente possível”, desligando do Executivo a execução da política de juros e câmbio. O projeto fala em discutir os detalhes mais adiante, mas nas últimas semanas representantes da candidatura de Marina adiantaram que os integrantes do banco teriam mandato fixo de seis anos, contra quatro do chefe de Estado, e só seriam demitidos em casos graves, como denúncias comprovadas de corrupção.
“O Banco Central, como qualquer outra instituição, não é eleito por tecnocratas nem por banqueiros. O Banco Central é eleito por quem teve voto direto”, reafirmou Dilma, para quem a autonomia do BC o deixará subordinado aos interesses do mercado, e não dos representantes escolhidos pela população. “Representa uma coisa muito simples: vão definir a taxa de juros, o câmbio, as condições de política de crédito serão definidas autonomamente pelo Banco Central, sem prestar contas ao Executivo ou ao Legislativo.”
Em Belo Horizonte, Marina reiterou a jornalistas que vai “institucionalizar” a autonomia do órgão de regulação do mercado financeiro. “A autonomia do Banco Central é para que esteja a serviço dos brasileiros, não de um grupo ou partido. Isso é fundamental para que se controle inflação e para que se tenha credibilidade para o país voltar a crescer”, disse. Ela externou ainda a visão de que a alta de preços fugiu ao controle do governo e que a gestão petista não respeita os principais fundamentos macroeconômicos.
Em São Paulo, pouco mais tarde, Dilma criticou a visão da adversária. “Aonde que está a instabilidade macroeconômica do Brasil?”, disse, marcando também a posição de que as propostas de Marina são parecidas às de Aécio Neves, do PSDB, partido conhecido pela adoção de linhas neoliberais quando esteve à frente do Planalto, entre 1995 e 2002, com Fernando Henrique Cardoso.
Na seara econômica, o principal mentor dos projetos da candidata do PSB, Eduardo Giannetti, avalia que é preciso reduzir o papel dos bancos públicos – Banco do Brasil, Caixa e BNDES – e fala em promover um “desmame” das indústrias, que estariam muito acostumadas a incentivos governamentais. Ele considera bem-sucedido o ajuste fiscal promovido em 1999 por Armínio Fraga, que custou redução do crescimento econômico e desemprego. O programa de governo de Marina prevê ainda uma restrição ao crédito na economia.
Outra crítica de economistas próximos a Marina e Aécio diz respeito às reservas internacionais acumuladas ao longo dos anos de governo do PT, hoje em US$ 378 bilhões, ante US$ 47,8 bilhões em igual período de 2003. “Vai reduzir as reservas? E a cada vez que tiver crise internacional nós vamos quebrar e vamos para o Fundo Monetário? Porque faz 12 anos que não aparecemos para o Fundo Monetário como devedores”, indagou a presidenta. “Tenho certeza que o segundo mandato, se porventura eu for eleita, terá condições conjunturais completamente diversas. Porque espero que a economia internacional se recupere. Não acho que ela continuará andando de lado como vem fazendo.”
Créditos: Rede Brasil Atual

Mar avança 2,7m, destrói barracas, quiosques e derruba árvores

Mar de Jacumã destruiu barracasA ressaca do mar – provocada por maré alta (2,7m) associada a eventos meteorológicos, como ventos fortes – danificou várias barracas nas praias do município do Conde, no Litoral Sul da Paraíba, nessa terça-feira (9). Só em Jacumã, 20 quiosques instalados na areia foram afetados. 

Na Praia do Maceió, a geladeira de uma comerciante foi levada pela força das ondas; árvores foram arrancadas. Segundo a Capitania dos Portos, a maré volta a atingir 2,7 metros na madrugada de hoje, às 4h58. A Prefeitura informou que os comerciantes não serão relocados. Eles ocupam irregularmente a área da Marinha. O Comitê do Projeto Orla diz que eles têm que deixar o local. O assunto será discutido na próxima semana. Reprodução/ Nalva Figueiredo
Créditos: Portal Correio

Depois de morto, Eduardo ‘doa’ R$ 2,5 mi a Marina

Marina Silva e Eduardo Campos, em campanha pelo PSB
No dia seguinte ao desastre que matou o presidenciável Eduardo Campos, sem que seus restos mortais tivessem sido recolhidos do local onde caiu o avião, seus partidários transferiram em espécie R$ 2,5 milhões de sua conta de campanha para o Comitê Financeiro Nacional, administrado pelo PSB, que, dias depois, anunciaria Marina Silva como substituta. 
Segundo o coordenador financeiro da campanha, Basileu Margarido — homem de confiança de Marina — tudo está dentro da legalidade. “O escritório de Direito que nos atende consultou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fazer a operação. Segundo eles, não há nada de errado”, garantiu. O TSE informou que ainda vai analisar as prestações de contas. 
A operação de transferência ocorreu no dia 14 de agosto, foi em dinheiro vivo e seu registro está na segunda prestação de contas dos candidatos, divulgada no sábado pelo TSE. O PSB também não fez nenhuma menção ao jato Cessna, usado por Campos, e que é alvo de investigação da Procuradoria Geral da República por crime eleitoral e suspeita de caixa 2. 
Para dois advogados especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo DIA em condição de anonimato, a transferência não poderia ocorrer, já que, ao morrer, o CNPJ da candidatura de Campos deveria ser extinguido, e o dinheiro retido. Segundo eles, só no final da campanha o partido teria acesso à doação, como sobra de arrecadação. 
“Provavelmente, eles não quiseram deixar parada a quantia, que é razoável, e antes mesmo de comunicarem oficialmente a morte do ex-governador retiraram o dinheiro”, interpretou um deles.
“Não deixa de ser estranho que uma campanha que se propõe a fazer a nova política, se valha de artifícios da velha”, opina outro. 
Os dois concordam que, neste caso, o pior que poderá ocorrer é a aprovação das contas pelo TSE, mas com ressalvas, “além, é claro, do constrangimento, já que é um subterfúgio contábil que criticariam se fosse outro partido”.
Marina Silva virá ao Rio na próxima quinta-feira. Seus coordenadores de campanha se reunirão hoje para decidir qual será a agenda. Uma das ideias é que ela participe de um ato em favor dos royalties de petróleo e do pré-sal para tentar afastar qualquer dúvida quanto às suas posições sobre os temas.(O Dia Online) Foto: Yahoo.
Créditos: Paraíba.com 

Três bandas de maçã por dia reduzem em 40% risco de infarto

Comer frutas todo dia pode reduzir o risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral em até 40%, afirmam pesquisadores britânicos da Universidade de Oxford. O novo estudo mostra que quanto mais frutas uma pessoa come, menor será o risco, em comparação com a não ingestão. 

O máximo benefício obtido no estudo ocorreu com a ingestão de cerca de duas porções e meia, ou aproximadamente 150g de peso. Três bandas de maçã são suficientes. 

Os resultados  foram obtidos em estudo com 500 mil chineses cuja saúde do coração foi monitorado durante sete anos por pesquisadores de Oxford. Cientistas do Serviço de Pesquisa Clínica da universidade lembram que as doenças cardiovasculares, incluindo doença isquêmica do coração (DIC) e acidente vascular cerebral, são a principal causa de mortes no mundo. Os pesquisadores utilizaram no estudo a ingestão de frutas frescas e obtiveram redução do risco de doença cardiovascular,  incluindo DIC e acidente vascular cerebral, principalmente os hemorrágicos.(UOL).
Créditos: WSCOM

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Brasil dá mais do PIB para educação que países ricos

O Brasil já destina mais do seu PIB para educação do que os países ricos, mas o gasto por aluno ainda é pequeno, pelo que indica um novo estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OCDE). O Brasil aparece em penúltimo no ranking de investimento por alunos no relatório, lançado nesta terça-feira, que compara resultados dos 34 países da organização, que reúne países ricos, e outros dez países em desenvolvimento.
A educação de um brasileiro é feita com um terço do valor gasto com um estudante dos países ricos, em média, diz a OCDE. Mas o Brasil tem um número alto de alunos; quando o investimento é dividido pelo número de estudantes, ele se dilui. Segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, o alto grau de repetência e evasão acaba inflando o número de alunos. A baixa qualidade do ensino também sobrecarrega o sistema.
Dentro dos gastos públicos totais do Brasil, a educação até recebe uma atenção grande: em 2011, 19% de todo o gasto público do Brasil foi destinado para a educação. A média da OCDE é de 13%. O gasto público total em educação representou 6,1% do PIB, quando a média da OCDE é de 5,6%.
Porém, quando divide-se o gasto pelo total de alunos, o país fica em penúltimo lugar. Gastou US$ 2.985 por estudante, enquanto a média da OCDE é de US$ 8.952.
Créditos: Alagoas 24h

Concentração de gases de efeito de estufa na atmosfera atinge novo recorde

A concentração de gases de efeito estufa na atmosfera atingiu novo recorde em 2013, devido a crescentes níveis de dióxido de carbono, anunciou hoje (9), em Genebra, a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
No relatório anual sobre as concentrações de gases de efeito estufa, a agência das Nações Unidas indica que a taxa de crescimento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera entre 2012 e 2013 representa o maior aumento anual em 30 anos.
“Nós sabemos, sem sombra de dúvida, que o nosso clima está mudando e que as condições meteorológicas estão se tornando cada vez mais extremas devido às ações humanas”, disse o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, citando o exemplo do uso dos combustíveis fósseis.
Nesse sentido, Jarraud deixou o apelo: “Temos de reverter essa tendência e cortar as emissões de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa em toda a linha”.
“Estamos ficando sem tempo”, alertou o secretário, em comunicado.
De acordo com o relatório divulgado hoje, as concentrações de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso alcançaram novos índices. Em 2013, o dióxido de carbono na atmosfera subiu 142% face ao que era na época pré-industrial (1750), enquanto as de metano e óxido nitroso subiram, respectivamente, 253% e 121%.
O oceano absorve hoje em dia cerca de um quarto das emissões totais de dióxido de carbono e a biosfera fatia idêntica, limitando assim o crescimento desse gás na atmosfera.
Porém, a absorção de dióxido de carbono pelos oceanos acarreta graves consequências, de acordo com os especialistas: “O ritmo atual de acidificação dos oceanos parece não ter precedentes em pelo menos 300 milhões de anos”. A absorção de quantidades significativas desse gás pelos mares do planeta modifica o ciclo dos carbonatos marinhos e desencadeia uma acidificação da água do mar.
Os oceanos absorvem atualmente cerca de quatro quilos de dióxido de carbono por dia e por pessoa.
“O dióxido de carbono permanece durante centenas de anos na atmosfera e por maior período de tempo no oceano. O efeito acumulado das emissões do passado, presente e futuro desse gás terá repercussões tanto no aquecimento global quanto na acidez dos oceanos”, advertiu Jarraud. Foto: EBC
Créditos: Agencia Brasil

IBGE estima alta de 2,8% na safra atual

 Em nova projeção, o IBGE estimou a safra brasileira de grãos em 193,6 milhões de toneladas, 2,8%
maior que a de 2013 (188,2 milhões de toneladas) e 0,2% acima do previsto em julho. A área a ser colhida chega a 56,2 milhões de hectares, crescimento de 6,4% sobre o ano passado (52,8 milhões) e praticamente estável em relação à estimativa anterior. Os dados fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (9).
As três principais culturas – arroz, milho e soja – representam 91,2% da estimativa de produção e 85,1% da área. Segundo o instituto, a produção sobre 2013 aumenta 3,6% no caso do arroz e 6% para a soja, com diminuição de 3,7% no milho.
A região Centro-Oeste concentra 42% da produção brasileira, ante 37,6% do Sul. Depois vêm Sudeste (8,9%), Nordeste (8,8%) e Norte (2,7%). O IBGE registra crescimento de 3,6% no Centro-Oeste, em relação a 2013, de 43% no Nordeste e de 3,4% no Norte, e retração de 12,6% no Sudeste e 0,4% no Sul.
Entre os estado, Mato Grosso tem participação de 24,2%, o Paraná, de 18,5% e o Rio Grande do Sul, de 15,8%. Os três somam 58,5% do total.

Conab

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou em 195,46 milhões de toneladas a produção de grãos na safra atual, crescimento de 3,6% sobre o anterior, segundo levantamento também divulgado hoje. A área plantada chega a 56,93 milhões de hectares, alta de 6,3%.
A cultura de soja cresce 5,7%, para 86,12 milhões de toneladas, enquanto o trigo tem alta de 38,7%, para 7,66 milhões. O milho cai 2%, para 79,9 milhões.