quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Vacina contra sarampo mata cerca de 40 crianças

Síria, crianças
Uma vacina contra sarampo causou a morte de cerca de 40 crianças. "Provavelmente, os medicamentos estavam fora de data ou mal armazenados", declarou a jornalistas o médico infantil, Muhammad ash-Shami. 
Segundo ele, uma hora após a injeção, muitas crianças ficaram com febre alta e sintomas de envenenamento e reação alérgica severa. 
Antes, pensava-se que as crianças morreram de vacinação contra a varíola de má qualidade. A campanha de vacinação para as crianças foi realizada pelo governo provisório, criado pela Coalizão Nacional da Oposição e das Forças Revolucionárias da Síria, com a ajuda das autoridades turcas e da OMS. Foto: AP/Muhammed Muheisen
Créditos: Voz da Russia

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Governo libera pagamento a beneficiários do Garantia Safra

O Ministério do Desenvolvimento Agrário publicou hoje (17) portaria autorizando o pagamento dos benefícios relativos à safra 2012-2013 e 2013-2014 aos agricultores que aderiram ao Garantia Safra. O benefício relativo à safra 2012-2013 atende a agricultores de alguns municípios da Bahia e o relativo à safra 2013-2014, a trabalhadores de cidades da Bahia, do Ceará, de Minas Gerais, da Paraíba, de Pernambuco e do Piauí.
 Os pagamentos serão feitos a partir deste mês, nas mesmas datas definidas pelo calendário de pagamentos de benefícios sociais da Caixa Econômica Federal.
A portaria publicada no Diário Oficial da União entra em vigor nesta quarta-feira.
Créditos: Agencia Brasil

Anvisa determina apreensão de lotes de medicamento falsificado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou ontem (16) a apreensão e inutilização, em todo o país, dos lotes CC21236 e CC21237 do medicamento Hormotrop (somatropina), apresentação de 12 UI Pó Liófilo Injetável, indicado para crianças com distúrbios causados pela deficiência do hormônio do crescimento. 
Apenas os lotes que se encontrem em estabelecimentos que não sejam órgãos públicos deverão ser recolhidos. A empresa detentora do registro do medicamento, o Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda., informou que existem unidades falsificadas do medicamento disponíveis no mercado, já que os lotes legítimos foram distribuídos apenas para órgãos públicos.

A resolução foi publicada no Diário Oficial da União. A Agência Brasil já entrou em contato com a Amgen, empresa proprietária do Laboratório Bergamo e aguarda posicionamento. Na mesma publicação, a Anvisa determinou a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e do uso do produto Coletor de Perfuro-Cortantes, fabricado e comercializado pela empresa JSM Indústria e Comércio de Produtos Manufaturados Ltda. O produto não tem o devido registro na Anvisa. O produto Deslip (chytosan + associações) também foi suspenso, pois não tem registro. A embalagem do produto cita a empresa Fitobras – Indústria e Comércio de Produtos Fitoterápicos como fabricante, mas não informa o endereço da empresa. Além disso, o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica é inválido. (Agencia Brasil).
Créditos: WSCOM

Empreiteiras contrataram empresa falsa de doleiro

: As maiores empreiteiras do Brasil contrataram serviços de uma empresa de fachada ligada ao doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal por suspeita de comandar esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina a servidores, que movimentou mais de R$ 10 bilhões. Segundo reportagem do Globo, documentos apreendidos no escritório da contadora Meire Poza cita transações da Rigidez com empresas como a OAS, Queiroz Galvão, e Camargo Corrêa para obras na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
O Consórcio Ipojuca, formado pela Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás, repassou ao menos R$ 1,3 milhão para a Rigidez, de Youssef, que não tem funcionário algum. Já a Sanko Sider, subcontratada pela Camargo Corrêa, contratou empresa por R$ 2,3 milhões para “serviços específicos de consultoria técnica”. A Coesa, do grupo OAS, pagou R$ 650 mil.
Créditos: Portal Brasil 247

Campanha de Marina endossa lobby contra indústria brasileira no pré-sal

PetroleoO primeiro dia da Rio Oil & Gas, maior conferência petrolífera do país, por forte lobby de companhias estrangeiras e privadas nacionais de petróleo contra exigência de compra de componentes na indústria nacional e de a Petrobras ser operadora única no pré-sal.
Ainda nesta segunda-feira, o coordenador de campanha de Marina Silva (PSB), Walter Feldman, endossou as críticas dos lobistas ao marco regulatório do pré-sal sinalizando que a legislação precisaria mudar. Segundo ele, emissários de Marina se encontraram com executivos privados do setor de petróleo na semana passada e ouviram queixas da política de conteúdo local.
Mark Shuster, vice-presidente executivo de exploração e produção para as Américas da Shell, disse na Rio Oil & Gas que a legislação e a tributação reduzem a atratividade do pré-sal brasileiro, citando o México como alternativa, pois flexibilizou suas leis para atrair investimentos.
O que Shuster não disse é que o México não tem nenhum grande campo com o grau de certeza que existe no pré-sal brasileiro e a própria Shell participou do consórcio encabeçado pela Petrobras para exploração do campo de Libra sob o novo marco regulatório.
É do jogo esse tipo de pressão. "Quem não chora, não mama", diz o ditado popular. E empresários e investidores, por mais ganhos que tenham, nunca param de chorar para ver se ganham mais um pouco.
O problema é a candidatura de Marina Silva cair nesta conversa fiada e se submeter ao lobismo. Depois não adianta reclamar, nem querer se fazer de vítima, quando seu programa é criticado por sinalizar um governo privatista e que oferece risco de ceder aos interesses das grandes corporações.
Governos devem sim dialogar com empresários de todos os setores e atrair investimentos, mas precisam saber separar o que converge com o interesse nacional e do povo daquilo que apenas vise a lucros privados, sem contrapartida para a prosperidade popular.
Segundo o argumento adotado pelos coordenadores de Marina, idêntico ao dos tucanos, a Petrobras estaria muito endividada, sobrecarregada por ser a operadora única do pré-sal obrigada a participar com no mínimo 30% na exploração, e a indústria naval brasileira e de componentes deveria ser sacrificada para atrair mais investimentos estrangeiros na extração do petróleo.
Argumentos pífios. A Petrobras tem um cronograma de investimentos para dobrar a produção até 2020. A dívida é grande porque a empresa é gigante, e é usada para investimento com retorno lucrativo. Tanto é assim que ninguém no mundo, por mais capitalista que seja, deixa de comprar ações da empresa apenas por causa de sua dívida.
Quanto a estar "sobrecarregada", é um argumento tão risível como dizer que uma indústria de automóveis estaria sobrecarregada por ampliar a fabricação de carros que estão vendendo muito. Ora, quando se produz muito, aumentam-se as receitas, investe-se em expansão e contrata-se mais gente. Não existe empresa no mundo que ceda voluntariamente fatias de mercado para concorrentes por estar "sobrecarregada".
Pior é o argumento de sacrificar a cadeia produtiva de componentes da indústria naval e petrolífera, apenas para trazer mais investimentos de petroleiras estrangeiras. A economia brasileira ganharia pouco e perderia muito, se petroleiras estrangeiras simplesmente trouxessem equipamentos prontos para ancorar em nossa costa, com tecnologia e trabalhadores estrangeiros, tirassem o petróleo e vendessem no mercado mundial, deixando apenas uma pequena participação financeira para o país.
O Brasil seria um mero produtor da commodity petróleo, sem desenvolver uma indústria local, sem dominar a tecnologia, sem criar empregos, inclusive qualificados, sem descobrir patentes que sempre surgem onde se produz tecnologia. Tudo isso vale tanto ou mais do que o petróleo em si. Como se não bastasse, campos de petróleo hegemonicamente dominados por empresas estrangeiras, sobretudo países com histórico de intervenção militar, colocam em risco a própria soberania nacional.
Além disso, apesar de haver cobiça pelo domínio das reservas, não há interesse da maioria das grandes petroleiras estrangeiras em produzir aqui na mesma escala que a Petrobras planeja, pelo simples motivo de que interessa a seus acionistas manter o preço do barril de petróleo nos patamares que assegurem maiores lucros do que uma superprodução poderia proporcionar. Tanto é assim que os países da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), seguindo a mesma lógica das petroleiras privadas que atuam em escala global, estudam cortar a produção em 500 mil barris ao dia, no momento em que houve uma queda de preço.
Se com quatro tuítes do pastor Silas Malafaia, Marina Silva “revisou” o programa de governo, o que a poderosa indústria do petróleo mundial conseguiria mudar no marco regulatório do petróleo, caso Marina fosse presidenta? PEDRO BOLLE/USP IMAGENS/FOTOS PÚBLICAS
Créditos: Rede Brasil Atual

Brasil tem 22 universidades entre as melhores do mundo

A Universidade de São Paulo ficou na 132ª posição no QS World University Ranking 2014, divulgado ontem (15). O resultado representa queda de cinco posições em relação ao ano passado, quando a instituição havia ficado na 127ª posição. Ao todo, 22 universidades brasileiras estão entre as 800 melhores do mundo: 14 são federais, cinco estaduais e três particulares.
Entre as 10 melhores do ranking, seis são americanas e quatro britânicas. O Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT), que fica nos Estados Unidos, ocupa a primeira posição, seguido da Universidade de Cambridge e da Imperial College, ambas situadas na Inglaterra.
Quando comparada apenas a instituições da América Latina, a USP ocupa a segunda posição do ranking, com 98,2 pontos, atrás apenas da Universidade Católica do Chile. Outras cinco universidades brasileiras figuram entre as 10 mais bem posicionadas entre as latino-americanas: a Universidade Estadual de Campinas (3ª), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (4ª), a Universidade Estadual Paulista – Unesp (9ª), e a Universidade Federal de Minas Gerais (10ª).
No ranking das 200 melhores instituições localizadas nos países do bloco Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), apenas duas brasileiras estão entre as dez primeiras: a Universidade Federal de São Paulo (7º), e a Universidade Estadual de Campinas (9º). A primeira entre os Brics é a Universidade de Tsinghua, na China.
QS World University Ranking tem reconhecimento mundial e é realizado anualmente desde 2004. A metodologia de pesquisa considera a reputação da universidade na visão dos estudantes e dos empregados; a estrutura da instituição, incluindo a média de estudantes por professor; as citações em trabalhos de pesquisa e a presença de alunos e colaboradores internacionais.
Confira a lista das instituições brasileiras no ranking QS 2014:

Universidade de São Paulo (USP) – 132 lugar
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – 206 lugar
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – 271 lugar
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - 421-430*
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - 451-460
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - 471-480
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) - 501-550
Pontificia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) – 551-600
Universidade de Brasília (UnB) – 551-600
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - 551-600
Universidade Federal da Bahia (Ufba) – 601 - 650
Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) – 651-700
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – 651-700
Universidade Federal do Paraná (UFPR) – 651-700
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) – 701-800
Universidade Estadual de Londrina (UEL) – 701-800
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – 701-800
Universidade Federal de Viçosa (UFV) – 701-800
Universidade Federal do Ceará (UFC) – 701-800
Universidade Federal do Pernambuco (UFPE) – 701-800
Universidade Federal Fluminense (UFF) – 701-800

Créditos Agencia Brasil

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Brasil reduz a pobreza extrema em 75%


Mapa da Fome 2013, apresentado na manhã desta terça-feira, 16, em Roma pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), mostra que o Brasil conseguiu reduzir a pobreza extrema - classificada com o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1 ao dia - em 75% entre 2001 e 2012. No mesmo período, a pobreza foi reduzida em 65%. 
: Apresentado como um dos casos mundiais de sucesso na redução da fome, o Brasil, no entanto, ainda tem mais de 16 milhões vivendo na pobreza: 8,4% da população brasileira vive com menos de US$ 2 por dia.
O relatório da FAO mostra que o Brasil segue sendo um dos países com maior progresso no combate à fome e cita a criação do programa Fome Zero, em 2003, como uma das razões para o progresso do País nessa área. Não por acaso, criado pelo então ministro do governo Lula, José Graziano, hoje diretor-geral da FAO. De acordo com o documento, a prioridade dada pelo governo Lula ao combate à fome - citando a fala do ex-presidente de que esperava fazer com que todos os brasileiros fizessem três refeições por dia - no Fome Zero é a responsável pelos avanços.
Inicialmente concebido dentro do Ministério de Segurança Alimentar, o programa era um conjunto de ações nessa área que tinha como estrela um cartão alimentação, que permitia aos usuários apenas a compra de comida. Logo substituído pelo Bolsa Família, o Fome Zero foi transformado em um slogan de marketing englobando todas as ações do governo nessa área.
"O resultado desses esforços são demonstrados pelo sucesso do Brasil em alcançar as metas estabelecidas internacionalmente", diz o relatório, ressaltando que o Brasil investiu aproximadamente US$ 35 bilhões em ações de redução da pobreza em 2013.
A América Latina é a região onde houve maior avanço na redução da pobreza e da fome entre 1990 e 1992, especialmente na América do Sul, com os países do Caribe ainda um pouco mais lentos. O relatório mostra que o número de pessoas subnutridas na região passou de 14,4% da população para cerca de 5%. Além do Brasil, a Bolívia é citada como exemplo. Apesar de ainda ter quase 20% da população abaixo da linha da pobreza, saiu de um porcentual próximo a 40%.
No mundo todo, 805 milhões de pessoas ainda passam fome. São 100 milhões a menos do que há uma década, e 200 milhões a menos do que há 20 anos, mas ainda muito abaixo da velocidade que permitiria ao mundo cumprir a primeira meta dos objetivos do milênio, de reduzir a pobreza extrema à metade até 2015. Atualmente, apenas 63 países cumpriram a meta. Outros 15 estão no caminho e devem alcançá-la.
Créditos: A Tarde