terça-feira, 23 de setembro de 2014

Estudo global vê Brasil como potência energética

O Brasil tem todas as condições para se tornar uma potência energética em 2035, prevê o estudo 'World Energy Outlook', desenvolvido pela Agência Internacional de Energia (AIE). O documento enxerga o País como autossuficiente na área de energia naquele ano. O cenário depende da exploração de petróleo em águas profundas, na qual o Brasil é líder, e em fontes renováveis, uma riqueza nacional.
A previsão está alinhada com os investimentos previstos para os próximos anos, avalia o Ministério de Minas e Energia, que na semana passada divulgou o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2023). O plano prevê investimento de R$ 1,263 bilhão para os próximos 10 anos – 2,5% do PIB acumulado entre 2014 e 2023 ou 11,6% dos investimentos totais no País.
"Temos uma taxa de crescimento populacional de 1% ao ano e nosso consumo per capita de energia é de apenas 2500 KWhora/ano e até 2050 continuaremos crescendo em demanda energética. Como temos fontes renováveis abundantes e excelentes expectativas com o pré-sal, deveremos nos tornar exportadores de energia e mudar o atual quadro, em que importamos 14% da energia usada", explicou Altino Ventura, secretário de planejamento estratégico do MME, segundo reportagem do Valor Econômico.
O plano do ministério prevê que serão investidos R$ 879 bilhões (69,3%
) na exploração de petróleo e gás, R$ 301 bilhões (23,9%) em hidrelétricas e R$ 82 bilhões (6,5%) em biocombustíveis (principalmente etanol e derivados do bagaço de cana). Além disso, as maiores hidrelétricas, como Belo Monte e Jirau, estarão concluídas até 2023 e ainda uma expansão de 70 mil km de linhas de transmissão, que possibilitarão um aproveitamento de 170 mil MW.
A exploração do pré-sal tem sido pauta constante no debate eleitoral. A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, defende o petróleo em águas profundas como uma das maiores riquezas brasileiras e que garantirá o futuro da educação no País. Ela critica a posição da adversária do PSB, Marina Silva, que como apontou Dilma, "dedicou uma linha" ao tema em seu programa de governo. Além disso, Marina declarou que o petróleo é um "mal necessário".

EUA lançam ataque contra Estado Islâmico na Síria

EUA lançam ataque contra Estado Islâmico na SíriaOs Estados Unidos e países aliados lançaram no início da noite de ontem (horário de Brasília) ataques aéreos contra os extremistas do Estado Islâmico na Síria, informou ontem (23) o Pentágono. “Posso confirmar que o Exército norte-americano e as forças das nações aliadas estão fazendo as ações militares contra os terroristas do Estado Islâmico, usando caças, bombardeiros e mísseis Tomahawk”, disse o porta-voz contra-almirante John Kirby em comunicado.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou, no dia 10 de setembro, estar pronto para lançar ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria, ampliando a campanha militar que está ocorrendo contra os jihadistas no Iraque.
Barack Obama afirmou que os Estados Unidos iriam liderar uma "ampla coligação" para eliminar a ameaça que o Estado Islâmico representa, mas insistiu que não serão enviadas tropas norte-americanas para combater em território estrangeiro como parte da operação. 
Créditos: Agência Brasil

Caoa, capa de Exame, é multado em R$ 620 milhões

:  O grupo Caoa foi condenado pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) a pagar R$ 620 milhões à Receita Federal por omissão de receitas referentes ao IPI da revenda de veículos importados, entre 2007 e 2010. 
A montadora também é alvo de uma autuação que cobra PIS e Cofins da empresa pelos mesmos motivos. Se for mantida, a multa pode ultrapassar R$ 1 bilhão. Na semana passada, o dono da Hyundai-Caoa, o paraibano Carlos Alerto de Oliveira Andrade, estampou a capa da revista Exame, se vangloriando de ter faturado R$ 100 bilhões em uma década. A matéria conta sua trajetória desde a infância até se tornar o maior vendedor de carros do Brasil. Leia aqui reportagem de Adriana Aguiar sobre o assunto.
Créditos: Portal Brasil 247

Cúpula do Clima pode "pressionar" líderes para acordo em 2015

A Cúpula do Clima, que ocorre hoje (23) na sede das Nações Unidas (ONU) em Nova York, com chefes de Estado, de governo e representantes de 125 países, foi convocada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, como um chamado ao "engajamento internacional" - em prol da preservação ambiental e da redução dos efeitos das mudanças climáticas. Internamente, ele tenta pressionar os países a ter compromisso com o tema, principalmente, pela necessidade de um consenso quanto ao acordo político pendente sobre o clima - que deverá ser votado no ano que vem.
A presidenta Dilma Rousseff deve discursar na reunião agora de manhã. Segundo a assessoria de imprensa da Missão Diplomática do Brasil na ONU, o discurso deverá ser curto e feito entre as 9h e as 10h no horário local (uma hora a menos que em Brasília, pelo horário americano de verão). Dilma participa da reunião, acompanhada pelo chanceler Luiz Alberto Figueiredo.
A ONU espera que os presidentes apresentem "sugestões públicas"para lidar com as mudanças climáticas. Em discursos e entrevistas que antecederam a reunião, o secretario-geral do organismo pediu que os líderes participantes do encontro trouxessem "medidas concretas".
Por isso, alguns analistas acreditam que os chefes de Estado possam aproveitar o momento para anunciar algum tipo de compromisso ou gesto de "boa vontade", tendo em vista a necessidade da assinatura do acordo no ano que vem. Mas a busca do consenso não é fácil, tanto pela dinâmica de cada país quanto pelos interesses políticos e econômicos. Os Estados Unidos, por exemplo, acreditam que é possível conciliar a luta contra as mudanças climáticas com o crescimento econômico.
"Alguns acreditam que o combate às alterações climáticas é uma escolha entre investir no futuro e fazer crescer a nossa economia no médio prazo, mas essa é uma falsa escolha”, declarou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew, durante discurso ontem (22). Entretanto, ele admitiu que o país pode "mudar a forma" de produzir energia, com a adoção de sistemas renováveis.
Mas os efeitos das mudanças climáticas já causam impacto econômico no mundo. e o aumento previsto de 2,5º Celsius da temperatura do planeta poderia representar um custo de 5% do Produto Interno Bruto, considerando-se somente os países latino-americanos. A estimativa foi divulgada ontem pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).
Com relação à opinião pública, o evento mobilizou a sociedade civil. Ontem (22), milhares de pessoas participaram de manifestações em prol do clima em mais de 160 países.  A ONG People´s Climate March (em português, Caminhadas pelo Clima) foi uma das que mais organizaram protestos, que começaram na semana passada.
As caminhadas pelo Clima pedem a diminuição de emissões de carbono - um dos pontos mais difíceis de consenso entre os países - desde a última conferência sobre o tema, realizada em Copenhague, na Dinamarca, em 2009. Em Nova York, o próprio Ban Ki-moon participou de caminhada, ao lado do ator Leonardo Dicaprio, escolhido como embaixador da ONU para as mudanças climáticas.
Em conversa com jornalistas durante a caminhada, o secretário defendeu a mobilização, lembrando-se da responsabilidade desta geração com o futuro. "Este é o planeta onde as próximas gerações vão viver. Não existe plano B, porque não temos o planeta B', disse.
Créditos: Agencia Brasil

PB: Mais de 280 mil eleitores analfabetos aptos a votar

Mais de 10% do eleitorado paraibano são analfabetos. De acordo com dados Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba  (TER-PB) no universo de 2.835.882 eleitores paraibanos, 280.445 são considerados analfabetos e aptos a votar. O número do eleitor funcional – que sabe apenas lê e escrever – supera em até duas vezes e meia o número de analfabetos. Foram contabilizados pelo TRE 648.234 eleitores. Ainda de acordo com números do TRE, eleitores que declararam ter Ensino Superior Completo ou Ensino Superior Incompleto somam, juntos, 258.601 cidadãos aptos a votar.
Créditos: Focando a Notícia

Ebola: infecções podem triplicar para 20 mil até novembro

As infecções pelo vírus ebola podem triplicar para 20 mil casos até novembro, aumentando em milhares todas as semanas, caso os esforços para conter o surto não sejam reforçados, advertiu hoje (23) a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Se não travarmos a epidemia muito em breve, isto vai passar de um desastre para uma catástrofe", disse Christopher Dye, o responsável de estratégia da OMS e coautor de um estudo divulgado hoje.
Caso não seja controlado, o surto pode arrastar-se por anos e possivelmente tornar-se endêmico na África Ocidental, onde já matou mais de 2,8 mil pessoas. "Sem melhorias drásticas nas medidas de controle, o número de casos do vírus e de mortes devido ao ebola deverá continuar a aumentar de centenas para milhares por semana nos próximos meses", aponta o estudo.
"Preferimos apontar as projeções até dia 2 de novembro, mas se avançarmos para 2 de janeiro [2015], [o número de vítimas] pode ser de centenas de milhares", disse Dye aos jornalistas em Genebra, onde fica a sede da organização.
O responsável admitiu que o receio é que o ebola se torne uma característica "mais ou menos permanente" da população humana. Na região afetada pelo surto, o país que enfrenta os maiores desafios é a Libéria, onde mais de 3 mil foram infectados e mais da metade morreram, numa situação em que as autoridades de saúde se veem forçadas a rejeitar apoio a pessoas devido à falta crônica de camas e de pessoas.
No país, encontram-se cerca de 150 trabalhadores de saúde estrangeiros, mas são necessários pelo menos 600.
Em Serra Leoa, onde mais de 1,8 mil pessoas foram infectadas e cerca de 600 morreram, há uma "inundação de corpos", depois de terem sido descobertos 200 novos casos, segundo Dye.
O estudo da OMS, elaborado pelo Imperial College, de Londres, prevê que se não for tomada uma medida relevante, o número de casos confirmados e prováveis em 2 de novembro será de 5.925 na Guiné-Conacri, 9.939 na Libéria e 5.063 em Serra Leoa.
De acordo com o estudo, a taxa de fatalidade real é superior à que tem sido estimada de uma morte em cada duas infecções, sendo na verdade de 71%.
As Nações Unidas tentam conseguir US$ 1 bilhão para derrotar o pior surto do ebola, que o Conselho de Segurança já classificou de ameaça à paz mundial.
Créditos: Agencia Brasil

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Ebola mata mais de 2.800

PhotoDados divulgados hoje (22) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o vírus ebola já matou 2.803 pessoas na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa, países que enfrentam uma epidemia sem precedentes da doença. Nos três países, situados na África Ocidental, já foram afetadas pela doença 5.843 pessoas.

A Libéria, onde morreram 1.578 pessoas, concentra mais mortes do que os outros dois países juntos.
Enquanto isso, a Nigéria e o Senegal tiveram casos importados da Libéria, da Guiné e de Serra Leoa. Na Nigéria, foram registrados 20 casos e oito mortes. O Senegal teve um único registro do ebola, seguido de morte.
Na República do Congo, onde os casos de ebola são desconectados dos de outros países, houve 68 registros da doença, com 41 mortes, incluindo oito profissionais de saúde que trabalhavam no combate à doença.Foto: Reuters.
Créditos: Agencia Brasil