sábado, 27 de setembro de 2014

Dilma aumenta vantagem sobre Marina Silva

 Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26) mostra a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, com 40% das intenções de voto, Marina Silva, do PSB, com 27%, e Aécio Neves, do PSDB, com 18%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo.

A vantagem de Dilma sobre Marina no primeiro turno aumentou em relação à pesquisa anterior, divulgada no dia 19, na qual Dilma aparecia com 37% e Marina com 30%. Aécio estava com  com 17% das intenções de voto.

No levantamento de hoje, os candidatos Pastor Everaldo, do PSC; Luciana Genro, do PSOL, e Eduardo Jorge, do PV, aparecem cada um com 1% das intenções. Os demais candidatos, Zé Maria, do PSTU; Eymael, do PSDC; Levy Fidelix, do PRTB; Mauro Iasi, do PCB; e Rui Costa Pimenta, do PCO, têm, juntos, 1%. Votos nulos ou brancos somam 5% e são 6% os indecisos.
De acordo com a pesquisa, na simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PT alcançaria 47%, contra 43% da candidata do PSB, o que configura empate técnico considerada a margem de erro de 2 pontos percentuais. Na semana passada, Marina tinha 46% e Dilma, 44%.
Em uma possível disputa entre Dilma e Aécio, a petista venceria por 50% a 39%. Na semana passada, Dilma tinha 49% e Aécio, 39%.
Dilma tem 31% de rejeição; Marina, 23%; Pastor Everaldo, 22%; Aécio, 20%; Zé Maria, 17%; Levy Fidelix, 17%; Eymael, 16%; Luciana Genro, 15%; Rui Costa Pimenta, 14%; Eduardo Jorge, 13%; e Mauro Iasi, 13%.
Foram feitas 11.474 entrevistas, sexta e ontem, em 402 municípios. Com margem de erro de 2 pontos percentuais (para mais ou para menos) e nível de confiança de 95%, a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00782/2014.
Créditos: Agencia Brasil

Chuvas de outubro devem normalizar nascente do São Francisco

Chuvas de outubro devem normalizar nascente do São FranciscoA nascente principal do Rio São Francisco, localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais, que secou, tende a se recuperar com as chuvas previstas para a segunda quinzena de outubro. Segundo o vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Wagner Costa, a seca é provisória e a situação da nascente deve se normalizar com a chegada das chuvas
Membros do comitê reuniram-se na tarde desta sexta-feira (26), em Belo Horizonte, para discutir o assunto. Segundo Costa, a longa estiagem reduziu a vazão nos diversos rios que abastecem a calha São Francisco. "Com a volta das chuvas esperamos que a nascente retorne. Ela é considerada a nascente principal, só que não influencia como um todo, apenas naquele primeiro trecho do rio. E ela não está, em princípio, seca permanentemente. Havendo a infiltração da água, o lençol freático será reabastecido”, explicou.
O diretor do Parque Nacional da Serra da Canastra, Luiz Arthur Castanheira, segue o mesmo raciocínio. “Com a seca, os pequenos córregos que formam a nascente, na região do parque, secaram. Agora é ficar de olho na previsão do tempo e esperar chover”, disse Castanheira. Ele destacou que as outras nascentes continuam abastecendo o rio, que corre normalmente nos trechos mais abaixo da nascente principal.
Mesmo acreditando que a situação tende a se normalizar com a chegada das chuvas, o CBHSF alerta para o uso da água, principalmente em regiões dependentes do rio. “Temos que fazer uma campanha pelo uso racional da água, é um assunto para agora. Em um primeiro momento, a vazão reduzida pode causar problemas com a biodiversidade. Com menos vazão, o rio reduz o ambiente para flora e fauna, e isso pode causar algum desequilíbrio biológico no futuro”, ressaltou Costa.
A reunião do comitê também concluiu que certas providências são necessárias para preservar as nascentes e os lençóis freáticos que abastecem o São Francisco. O plantio de árvores às margens do rio e no alto dos morros e montanhas está entre as medidas recomendadas, assim como o uso adequado do solo, impedindo que a água da chuva escorra antes de ser absorvida pela terra.
Tais medidas ajudam a infiltração da água da chuva no solo, abastecendo os lençóis freáticos e, consequentemente, as nascentes. “O trabalho de revitalização do rio tem que ser constante, contínuo daqui para a frente. É bom que haja um choque como este [nascente que secou] para que as pessoas tomem consciência e adotem uma atitude positiva de recuperação dos rios, usando a água com parcimônia”, afirmou Costa.
Créditos: Agência Brasil

Cientistas questionam existência de buracos negros

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Os físicos Laura Mersini-Houghton e Harald Pfeiffer sugerem que os buracos negros não existem.
Os cientistas apresentaram os resultados de suas pesquisas em duas pré-publicações disponíveis no recurso arXiv.org. O resumo do conteúdo do trabalho está disponível no site daUniversidade de Carolina do Norte em Chapel Hill (EUA). Através dos cálculos de computação e teóricos, os dois físicos tentaram mostrar que a evolução dos objetos maciços não atinge a fase de formação de um buraco negro. De acordo com a hipótese, morrendo, uma estrela pesada irá perder peso juntamente com a irradiação, o que não a permitirá comprimir-se de modo a formar um buraco negro. A conclusão da evolução estelar, na opinião dos cientistas, terminará com sua expansão e explosão.Foto: NASA/JPL-Caltech, NASA
Créditos: Voz da Russia

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Desemprego atinge menor taxa para meses de agosto desde 2002

A Taxa de desemprego do Brasil subiu pelo segundo mês seguido e atingiu 5% em agosto, mas manteve-se em níveis historicamente baixos, ao mesmo tempo em que a renda média da população voltou a subir às vésperas das eleições presidenciais. Segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, a taxa de desemprego é a menor para agosto da série histórica, iniciada em março de 2002.

"Em agosto, houve geração de vagas, mas não foi significativa para absorver os desempregados", afirmou o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo. Após adiar a divulgação de dados por três vezes seguidas devido à greve de servidores, o IBGE mostrou ainda por meio da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) que a taxa de desemprego ficou em 4,9% em maio, caindo a 4,8% em junho e indo a 4,9% em julho.

O resultado de agosto ficou pouco acima de pesquisa da Reuters, cuja mediana apontou que a expectativa era de que a taxa de desemprego atingisse 4,9% em agosto. Apesar de o desemprego ter oscilado um pouco para cima, o rendimento médio da população subiu 1,7% no mês passado sobre julho, voltando a crescer após duas quedas seguidas, chegando a R$ 2.055,50.

 Foto: EBC
Créditos: Terra

Números contradizem onda de pessimismo com economia brasileira

Há algum tempo, dados e declarações que procuram demonstrar que há no Brasil grande crise e descontrole da economia ganharam destaque: o país está em recessão (técnica!), a inflação, descontrolada, o desemprego chegou, o déficit comercial subiu etc.
A vida não anda fácil no mundo e no Brasil, é verdade. A partir de 2007/2008, as economias desenvolvidas provocaram a mais grave crise do capitalismo desde 1929. “A grande recessão”, segundo economistas, trouxe aos países desenvolvidos alto desemprego, arrocho salarial, perda de direitos e da proteção social como remédio para a crise.
A atividade econômica caiu nos países em desenvolvimento e a China passou a mostrar seu poder econômico. Com políticas anticíclicas, o Brasil permaneceu em pé, garantindo empregos, preservando salários e políticas sociais, bem como protegendo e incentivando a atividade produtiva. É muito difícil enfrentar essa crise. Há acertos e erros que fazem parte do risco de quem governa e decide diante de tantas incertezas.
O Brasil enfrenta inúmeros desafios de curto prazo: a pressão dos preços internacionais de alimentos; a severa seca, a mais grave dos últimos 60 anos, que comprometeu a safra agrícola, elevando preços de insumos, alimentos e energia elétrica; a Copa do Mundo, que reduziu a quantidade de dias úteis, com impacto sobre a atividade econômica; a desvalorização do Real (R$ 1,6 para R$ 2,3 por dólar), que ajuda a proteger a indústria, mas tem impactos sobre preços; a queda na receita fiscal do governo; a redução na venda de manufaturados para a Argentina; a China ganhando espaço comercial na América Latina e no nosso mercado interno; a enorme pressão dos rentistas pelo aumento dos juros, entre outros.
Apesar disso, os números da atual conjuntura evidenciam que ainda estamos em pé, senão vejamos:
·      No primeiro semestre de 2014, houve aumento salarial em 93% das Convenções Coletivas, com ganhos reais entre 1% e 3%;
·      O preço da cesta básica caiu nas 18 capitais pesquisadas pelo DIEESE, entre julho e agosto (-7,69% a -0,48%).
·      O Índice do Custo de Vida do DIEESE, na cidade de São Paulo, variou 0,68% em julho e 0,02% em agosto, arrefecendo.
·      O mercado de trabalho formal criou mais de 100 mil postos de trabalho em agosto.
·      O comércio calcula que serão criadas mais de 135 mil vagas no final do ano.
·      O BC estimou a variação positiva do PIB para julho em 1,5% e indicou trajetória de queda da inflação.
·      A atividade produtiva da indústria cresceu 0,7% em julho.
A ciência dos números é insubstituível para dar qualidade ao debate público e apoiar um olhar criterioso sobre a dinâmica da realidade. O desafio é correlacionar as informações para produzir o conhecimento e compreender o movimento do real.Por  Lúcio Clemente.

Veja perde de 7 a 0 no TSE e irá reparar dano ao PT

Por sete votos a zero, a revista Veja foi condenada, a reparar o dano causado ao Partido dos Trabalhadores por uma reportagem publicada há duas semanas.
No texto "O PT sob chantagem", Veja acusava lideranças do PT, incluindo o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho, de terem sido submetidos a uma chantagem para que não fossem arrastados para o escândalo da Petrobras. Segundo a revista da Marginal Pinheiros, o PT teria pago US$ 6 milhões, em dólar, ao financista Enivaldo Quadrado para que os nomes de seus dirigentes não fossem envolvidos no caso.
Como a reportagem não apresentava qualquer prova ou indício da denúncia que fazia, o PT representou contra a publicação no Tribunal Superior Eleitoral. Além de contar com parecer favorável do procurador-geral Rodrigo Janot, a posição do relator Admar Gonzaga foi acompanhada pelos outros seis ministros do TSE – entre eles, três representantes do Superior Tribunal Federal: Dias Toffoli, Teori Zavascki e Rosa Weber.
O direito de resposta, de uma página, deverá ser publicado nesta ou na próxima edição de Veja – a depender da intimação dos dirigentes da editora, hoje conduzida por Giancarlo Civita e Fabio Barbosa. "Não se discute aqui qualquer restrição à liberdade de imprensa, mas apenas o direito de resposta", enfatizou Dias Toffoli. Com a decisão desta quinta-feira, crimes de imprensa – que se tornam mais comuns em períodos eleitorais – começam a ser punidos. Foto: GGN
Créditos: Brasil 247

Prefeito oferece carro de presente a quem mostrar uma obra de Governador em sua cidade

A falta de obras e ações durante a gestão do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) tem provocado as mais diversas reações entre as lideranças políticas da Paraíba. Desta vez, foi o prefeito de Junco do Seridó-PB, Branco Simões (PSD), que aproveitou a passagem da Caravana do Trabalho por sua cidade, na tarde desta quinta-feira (25), para lançar um desafio aos aliados do tucano. “Lancei um desafio aqui no meu município, e que agora eu amplio. Se alguém me mostrar uma obra feita por Cássio em Junco do Seridó, eu dou o meu carro de presente pra essa pessoa. Até agora ninguém venceu esse desafio e ninguém vencerá, porque ele não entregou uma única obra na cidade, enquanto o governador Ricardo Coutinho entregou mais de R$ 6 milhões em obras e ações”, disse Branco.
O prefeito revelou que não votou no governador Ricardo Coutinho (PSB) nem no primeiro nem no segundo turno das eleições de 2010, mas que não poderia deixar de votar no socialista agora pelo trabalho que ele vem desenvolvendo na Paraíba. “Tenho visto o trabalho que Ricardo tem realizado, e não estou nem um pouco arrependido do meu apoio. Meu partido está em outra coligação, me convidaram a apoiar Cássio, mas eu sou um homem trabalhador e só posso votar em um homem trabalhador como Ricardo”, finalizou.
A educação foi a área que mais recebeu investimentos da gestão de Ricardo em Junco do Seridó, com a entrega de 58 tablets e aquisição de dois ônibus escolares, além da construção da escola Ezequiel Fernandes e de um ginásio de esportes, no valor de R$ 4 milhões. O governo socialista ainda investiu no apoio à mineração, no Sítio Chorão, beneficiando 160 famílias.
Através do Pacto Social, Junco do Seridó recebeu recursos de mais de R$ 1milhão para a aquisição de uma ambulância, construção de uma escola municipal e de uma passagem molhada na estrada de acesso ao Distrito de Bom Jesus, além da reforma e ampliação da Escola Santo Onofre. Foto: Ivaldo Show
Créditos: Focando a Notícia