segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Candidatos nanicos somam 3,5% dos votos válidos para presidente

O primeiro turno das eleições teve 11 candidatos à Presidência da República, dos quais oito somaram apenas 3,54% dos votos válidos. Ao todo, 3,68 milhões de pessoas votaram nos chamados nanicos. Desses, quase a metade dos votos foram para Luciana Genro (PSOL), que ficou em quarto lugar na disputa, com 1,6 milhão.
Pastor Everaldo, que era apontado nas pesquisas de intenção de voto como o quarto colocado, depois de apuradas 99,99% das urnas, teve menos da metade dos votos de Luciana, com 0,75% do total, ou 780.376 votos. O candidato do PV, Eduardo Jorge, somou 0,61% dos votos válidos, o que significa 630.076. O polêmico Levy Fidélix (PRTB) ficou em sétimo lugar, com 0,43% ou 446.833 votos.
Os outros quatro candidatos juntos não alcançaram nem a metade da votação de Fidélix. Zé Maria (PSTU) teve 91.200 votos, que representam 0,09% do total de válidos. Eymael (PSDC) teve 61.242 votos, ou 0,06%. Mauro Iasi (PCB) teve 47.841 votos, ou 0,05% e Rui Costa Pimenta (PCO), 12.323, que significam 0,01% do total de válidos. Os quatro juntos somam 212.606 votos.
Os três primeiros colocados, Dilma Rousseff, Aécio Neves e Marina Silva, tiveram juntos 96,46% do total de votos válidos. Ao todo, mais de 100 milhões de brasileiros votaram neles.

domingo, 5 de outubro de 2014

Os desafios que rondam a Presidente Dilma

Raras vezes, na história do País, um governo enfrentou oposição tão sistemática, dos meios de comunicação, como o da presidente Dilma Rousseff. Transformada em partido de oposição, a imprensa familiar criou fantasmas imaginários, como o do apagão inevitável, do fiasco na Copa do Mundo e do rebaixamento do Brasil pelas agências internacionais de risco, para citar apenas três exemplos.
Dilma conseguiu superar os obstáculos enfrentados e ostenta, como maior trunfo, o fato de ter conseguido manter os níveis de pleno emprego da economia brasileira, a despeito das dificuldades internacionais. Além disso, a Copa de 2014 foi um sucesso internacional e grandes obras de infraestrutura, como as usinas do rio Madeira e os novos aeroportos, de fato, saíram do papel.
Tendo o que mostrar, ela chegou forte à reta final da disputa presidencial, mas as próximas três semanas, que separam o primeiro do segundo turno, a colocarão diante de novos desafios. O maior deles será lidar com o recrudescimento do discurso anticorrupção – especialmente agora que começam a vazar trechos das delações premiadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef. Embora até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso classifique Dilma como "honesta", esse será o grande mote da oposição para apear o PT do poder.
Na economia, o desafio será pavimentar a reaproximação com o setor privado e evitar demissões nessa reta final de campanha. Os primeiros sinais já foram dados, como a sinalização de que Josué Alencar, dono da Coteminas, filho do ex-vice-presidente José Alencar e ex-presidente do Iedi, poderá ser o novo ministro da Fazenda. Dilma ainda é favorita, mas esta será a eleição mais dura para o PT.
Créditos: Portal Brasil 247

Mulher dá à luz a um bebê nascido de um útero transplantado pela primeira vez

grávidaUma mulher na Suécia deu à luz a um menino no mês passado, mas esse menino entra para história e já mais deve ser esquecido. O bebê é o primeiro a nascer de um útero transplantado. Sua mãe, uma mulher de 36 anos de idade, recebeu um útero de uma amiga, no ano passado, segundo a Associated Press. 

E apesar do seu bebê nascer prematuramente, a mãe e a criança estão bem. Mats Brännström, obstetra da Universidade de Gotemburgo, disse que ficou muito surpreso com o sucesso da gravidez. A notícia é um grande negócio para a ciência e as mulheres em geral, mas é especialmente importante para as pessoas que vivem na Suécia, onde barriga de aluguel não é legal, relata o Washington Post.

A mãe nasceu sem útero (mas com ovários funcionantes), o que significa que ela não seria capaz de ter filhos sem a cirurgia. Ainda assim, mesmo após o transplante, Brännström não tinha certeza se a gravidez seria possível. O doador foi mulher de 61 anos que tinha dado à luz a duas crianças. Ela também já havia passado pela menopausa.

Rescaldo do transplante não foi fácil. A mãe chegou perto de rejeição do órgão por três vezes, incluindo uma vez durante a gravidez. Felizmente, os médicos foram capazes de usar drogas para prevenir que seu corpo rejeitasse o órgão.

É muito cedo para dizer se a mãe será capaz de ter um segundo filho, disse Brännström. Mas os pais realmente não estão pensando sobre essa possibilidade. “Agora”, o pai disse: “estamos muito felizes com apenas um bebê.” Esse é mais um avanço da medicina moderna.
Créditos:Top News

Em uma semana, JN teve 16 reportagens negativas para Dilma, e apenas uma para Aécio

Levantamento divulgado esta semana pelo Manchetômetro mostra que supostas denúncias contra o PT despertam três vezes mais atenção da mídia tradicional que os casos envolvendo políticos do PSDB. Ao longo de 2014, 567 reportagens trataram de “escândalos” com participação de petistas, contra 187 em que apareciam quadros tucanos.
Neste ano foram tratadas no noticiário seis denúncias de cada um dos partidos, segundo os dados reunidos pelos integrantes do Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública, sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A contabilidade envolve apenas a mídia impressa, com Folha de S. PauloO Estado de S. Paulo e O Globo.
Envolvem o PSDB o aeroporto de Cláudio, em Minas Gerais, construído com dinheiro público do governo estadual para beneficiar um tio do ex-governador Aécio Neves, com apenas 13 reportagens no escopo analisado; a corrupção no Metrô de São Paulo, com 28 matérias, e o desdobramento específico do caso Alstom, com 22; o mensalão tucano, com 18 textos; e, por fim, a seca do sistema Cantareira, em São Paulo, com 106 reportagens.
Já os petistas são citados pela denúncia de uso da estrutura dos Correios para a campanha de Dilma, com 3 textos; o mensalão, com 128; a alteração de informações do perfil da Wikipedia da analista econômica Miriam Leitão, da Globo, com nove reportagens; e o caso mais volumoso em termos numéricos, todos envolvendo Petrobras e empresas públicas, como a denúncia contra o doleiro Alberto Yousseff, acusado de pagar propinas a políticos, com 106 matérias, situações envolvendo a presidenta da estatal, Graça Foster, com 32, e a petrolífera em si, com 289.
A retomada dos dados de 2010 oferece outra base de comparação interessante. Naquele ano eleitoral, houve apenas uma temática de denúncia contra o PSDB, que rendeu 82 reportagens, contra seis assuntos e 1.501 textos contra o PT.
Os responsáveis pelo Manchetômetro fizeram também um recorte temporal para as denúncias. Os gráficos mostram que a diferença de interesse entre as denúncias contra petistas e tucanos aumenta à medida que se aproxima a disputa eleitoral. Em setembro foram 99 reportagens desfavoráveis ao governo de Dilma Rousseff, contra 13 negativas a Aécio Neves e políticos do PSDB – no mês anterior, o placar foi de 96 a 34, e ficou em 35 a 27 em julho. A Petrobras, sozinha, contabilizou 62 reportagens negativas no mês que antecede a disputa eleitoral.
No caso do PSDB, a última citação ao aeroporto construído por Aécio na fazenda do tio se deu na primeira quinzena de agosto. No final de julho surgiu a última reportagem sobre o mensalão tucano, e data da semana entre 17 e 23 de agosto a última citação às denúncias de corrupção no Metrô paulista. O caso mais frequente no noticiário envolvendo os tucanos é o do colapso do sistema de abastecimento de água do estado comandado por Geraldo Alckmin: são 13 reportagens em setembro.
No tratamento geral, consideradas todas as reportagens, o Manchetômetro mostra que Dilma Rousseff continua a receber tratamento diferente do dedicado aos demais adversários nesta reta final de primeiro turno. No Jornal Nacional, a presidenta sofreu 16 reportagens contrárias entre 25 de setembro e 2 de outubro, contra uma de Aécio e nenhuma da candidata do PSB, Marina Silva. Nos meios impressos, a Folha de S. Paulopublicou sete textos negativos para a petista e um para a ex-ministra, ao passo que O Globo teve placar de 27 a um, com uma reportagem desfavorável a Aécio e uma a Marina. Já O Estado de S. Paulo dedicou 33 textos a críticas à candidata à reeleição, dois ao tucano e um a Marina.
Créditos: Rede Brasil Atual

Judeus e palestinos celebram festas religiosas sem incidentes



Fiéis judeus e muçulmanos, celebraram neste sábado em Jerusalém, Isarel e nos territórios palestinos, cada um por seu lado, as festas de Yom Kipur e do Eid al-Adha. No Yom Kipur os judeus se arrependem de seus pecados com um jejum de 24 horas que paralisa o paíse e no Eid al-Adha os muçulmanos sacrificam milhares de ovelhas em recordação ao sacrifício que Deus pediu a Abrahão segundo a Bíblia, o Torá e o Corão. Pela primeira vez em 33 anos, este ano o dia de Yom Kipur, dedicado ao jejum e à oração, coincide com o primeiro dia da festa muçulmana do sacrifício, celebrada até terça-feira à noite. A polícia israelense, que reforçou seus efetivos por temor de provocações e caos, não havia relatado nenhum incidente relevante. A polícia bloqueou numerosos acessos e estabeleceu desvios em Jerusalém Este, onde vive a maior parte da população palestina da cidade, para que os palestinos circulem evitando os bairros judeus.

Nos bairros judeus de Jerusalém,, como em toda a Israel, durante 25 horas não circula nenhum veículo, os semáforos não funcionam e os fiéis, vestidos de branco, caminha em família até a sinagoga.
Israel está totalmente paralisada desde a noite de sexta-feira para sábado. O tráfego aéreo, os transportes públicos, os programas de rádio e televisão e as páginas web de informação estão interrompidos.
Na mesquita de Al-Aqsa de Jerusalém, dezenas de milhares de fiéis muçulmanos assistiram à reza da manhã sem nenhum incidente, indicou a polícia.
Durante toda a celebração judaica, os palestinos da Cisjordânia e Gaza no puderam viajar a Jerusalém ou a outras partes de Israel, pelo bloqueio imposto pelo exército israelense. Os portos e as fronteiras terrestres com o Egito e Jordânia permaneceram fechados.
(Com informações da TeleSur)
Créditos: Jornal GGN

sábado, 4 de outubro de 2014

Mudança ou retrocesso

"Mudança" este é o principal assunto nas eleições deste ano.
Os candidatos tentam emplacar esse bordão tendo como base as manifestações de junho do ano passado quando milhares de pessoas foram as ruas pedir mudanças na política brasileira.

Os candidatos de oposição afirmam que é preciso aprofundar as mudanças, mas o plano de governo deles trazem de volta atitudes idênticas ao governo de Fernando Henrique Cardoso, com privatizações e projetos neo-liberais ultrapassados para os dias de hoje. Aécio e Marina tentam se apresentar como um novo modelo de administração, mas trazem consigo velhos políticos, coronéis da velha política, pessoas que defendem o neoliberalismo e não representam nada de novo.

Quem realmente mudou o país nesses últimos 12 anos foi o governo do PT, que tirou milhões de pessoas da pobreza extrema e transformou o Brasil em referência no combate à fome e à miséria, e na geração de empregos. A verdadeira mudança está no atual governo. A oposição não representa mudanças mas sim um retrocesso. (Por Zito Bezerra). Foto: EBC.

Serra depõe sobre cartel dois dias após a eleição

:  247 - Dois dias após as eleições, o atual candidato ao Senado por São Paulo José Serra (PSDB) tem encontro marcado com a Justiça. O ex-governador paulista está intimado a prestar depoimento sobre sua suposta participação no cartel de trens que desviou bilhões de reais dos cofres públicos do Estado entre 1988 e 2008.
O inquérito civil que apura o esquema foi arquivado há um mês, mas na última semana o procurador do Ministério Público Sérgio Neves Coelho ordenou que o processo fosse desengavetado. “Uma vez não esgotadas as diligências para apuração dos fatos, visto que pende colheita de prova testemunhal por parte da Polícia Federal, torna-se prematura a homologação de arquivamento”, disse Neves Coelho à revista Istoé, já disponível na versão online.
Para o procurador, Serra e outras 44 pessoas precisam ser ouvidas, já que ainda pairam duvidas se ele atuou a favor de empresas multinacionais que participaram do esquema. As suspeitas são baseadas em troca de e-mails e no testemunho do ex-diretor da Siemens Nelson Branco Marchetti, segundo documentos em poder da Justiça e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Marchetti é um dos seis lenientes que assinaram o acordo com o Cade. Ele afirmou ter se reunido com Serra em 2008 durante uma feira na Holanda e que o ex-governador teria lhe dito à época que, caso a Siemens conseguisse na Justiça desclassificar a empresa espanhola CAF em uma licitação de compra de trens, ele cancelaria a concorrência, pois o preço da multinacional alemã era 15% maior.
A reabertura do processo segue determinação do Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo, que rechaçou o arquivamento determinado pelo procurador-geral de São Paulo, Márcio Elias Rosa, em fevereiro deste ano.
Serra alega que durante sua gestão não tomou conhecimento de qualquer cartel montado por empresas de transportes sobre trilhos. Muito menos que teria incentivado o conluio, pois sempre atuava, segundo ele, a favor do menor preço.
Créditos: Brasil 247