sábado, 1 de novembro de 2014

Mulheres são responsáveis por 37,3% dos lares brasileiros

mulAs mulheres eram as principais responsáveis por 37,3% dos lares brasileiros em 2010, informou nesta sexta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa "Estatísticas de Gênero – Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010". A proporção cresce para 39,3% quando considerados os domicílios das áreas urbanas ante 24,8% nos das rurais.
A pesquisa mostra ainda que, quando os cônjuges vivem juntos e com os filhos, as mulheres são consideradas responsáveis em 22,7% das residências. Quando apenas um dos pais vive com os dependentes, as mulheres passam a responder por 87,4% dos lares. O IBGE informa que a identificação do responsável parte do entrevistado: este aponta quem é reconhecido como tal pelos demais membros da família.
Quando considerada a cor ou raça do responsável pela família, as mulheres brancas têm uma taxa menor que as pretas e pardas: estas últimas são integradas pelo IBGE em um único indicador como negras. Enquanto o primeiro grupo responde por 35,6% dos lares em que brancos são chefes de família, ficando abaixo da média nacional, o segundo grupo comanda 38,7% das residências em que pretos e pardos chefiam.
A participação das mulheres como responsáveis supera a média nacional quando analisados os domicílios com menor renda. Quando o ganho per capita é de até meio salário mínimo (R$ 362), a proporção de mulheres chefiando sobe para 40,8% e chega a 46,4% nas áreas urbanas. Já quando a renda é de mais de dois salários por pessoa da família (R$ 1.448), a taxa cai para 32,7%, cinco pontos percentuais abaixo da média geral (37,3%).
Sem levar em consideração o chefe da família, o IBGE mostra que a participação das mulheres em 2010 era de 40,9% da renda dos lares, enquanto a contribuição dos homens estava em 59,1%. Apesar de chefiarem menos famílias nas áreas rurais, as mulheres têm maior contribuição na renda dessas residências, com 42,4%, contra 40,7% das famílias que moram nas áreas urbanas.
As mulheres nordestinas são as que mais participam da renda familiar, com 46,8%. Os lares rurais do Nordeste são os únicos em que a participação delas supera a dos homens, com 51%. Em grande parte das cidades dessa região, além de Tocantins, Minas Gerais e Amazonas, as mulheres respondem por mais da metade da renda familiar, enquanto em São Paulo, sul e oeste de Minas, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a participação feminina é menor. Os domicílios rurais do Centro-Oeste são os que registram menor participação feminina na renda, de 26,8%. Ainda segundo a pesquisa, as mulheres pretas e pardas têm maior participação na renda de suas famílias que as brancas, com uma proporção de 42% contra 39,7%.
Créditos: Rede Brasil Atual

Mulher cega volta a enxergar após bater a cabeça na mesa

A vida de uma neozelandesa mudou drasticamente duas vezes: uma quando perdeu a visão; outra, quando, por acaso, voltou a enxergar. A história foi contada nesta semana pelo jornal britânico "The Daily Mail". De acordo com a publicação, Lisa Reid, 38, deixou de enxergar aos 11 anos, devido a um tumor ósseo que pressionava o seu nervo ótico. Em 15 de novembro de 2000, uma reviravolta: a mulher bateu a cabeça em uma mesa de café e voltou a ‘enxergar’.
Tudo aconteceu quando Lisa, numa noite, agachou-se para dar um beijo no seu cão guia. Sem querer, ela bateu a cabeça com força em uma mesa de café. Após uma noite de sono, a jovem – que tinha 24 anos na época – acordou com a visão recuperada.
“Ninguém sabe explicar o que aconteceu”, disse Lisa. “Eu realmente não consigo encontrar palavras para descrever como eu me senti – incrível, fantástico”, afirmou. A história só foi revelada recentemente porque Lisa quis aumentar a conscientização das pessoas sobre o problema.
Créditos: Correio do Estado

Brasil vai medir temperatura de passageiros vindos de países com surto de ebola

O Brasil vai aferir a temperatura de passageiros que chegam ao país oriundos da Guiné, de Serra Leoa e da Libéria, numa tentativa de identificar casos suspeitos de ebola. A medida foi anunciada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e já está sendo implementada desde as 5h de ontem (31) no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
De acordo com a pasta, um cartaz de aviso no próprio aeroporto vai orientar essas pessoas a se identificar ao oficial de imigração no momento do controle de passaportes. Em seguida, eles serão encaminhados para uma entrevista no posto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Além de ter a temperatura aferida por meio de uma pistola, os passageiros provenientes dos três países vão receber um panfleto com informações sobre sintomas da doença e com orientações a respeito do serviço de saúde brasileiro. No material, constará a data limite de incubação do vírus ebola naquele passageiro.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que o aeroporto de Guarulhos responde por 78% do total de passageiros que chegaram ao Brasil, desde janeiro, vindos da Guiné, de Serra Leoa e da Libéria. Segundo ele, 529 pessoas oriundas desses três países desembarcaram no Brasil este ano.
“A gente acredita que essas medidas prestam uma informação importante para o passageiro internacional e facilitam a comunicação dele com a unidade de saúde, fazendo com que haja informação precisa”, explicou Jarbas.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou que os países atingidos pela epidemia de ebola não contam com serviços de saúde universais e gratuitos e que é importante que os passageiros, uma vez no Brasil, se sintam à vontade para buscar atendimento médico caso apresentem sintomas da doença. "Estamos tentando desenvolver uma abordagem que facilite e estimule que qualquer pessoa oriunda desses países e que venha a ter qualquer sintoma possa procurar o serviço de saúde e já chegar com uma ficha de informações.”
Chioro reforçou que o risco de que a doença chegue ao Brasil permanece “baixíssimo” e avaliou que a pasta não pretende adotar nenhuma medida que envolva o controle de viagens ou mesmo o impedimento da entrada de passageiros provenientes dos países atingidos pela epidemia. “Isso não faz nenhum sentido. Não há nenhuma recomendação por parte da Organização Mundial da Saúde e das Nações Unidas e é uma medida que nós não adotaremos.”
A expectativa do governo é que esse monitoramento, feito inicialmente no aeroporto de Guarulhos, seja estendido aos demais aeroportos que recebem passageiros oriundos da Guiné, de Serra Leoa e da Libéria até o final de novembro. A lista inclui o aeroporto do Galeão (Rio de Janeiro), o de Viracopos (Campinas), o de Brasília, o de Fortaleza e o de Salvador.
Não há voos diretos entre o Brasil e os países afetados pela epidemia de ebola na África Ocidental. Foto: AFP

AGU recupera R$ 792 milhões de quadrilha que agia em Mato Grosso

A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu na Justiça Federal o bloqueio de R$ 792,3 milhões em bens pertencentes à quadrilha liderada por João Arcanjo Ribeiro, conhecido como comendador. Na década passada, Arcanjo Ribeiro foi acusado chefiar uma quadrilha que atuava no crime organizado no Mato Grosso, com envolvimento na exploração ilegal de jogos.
No caso específico, ele é acusado de lavagem de dinheiro por meio de empresas de factoring no Uruguai. Descoberto pela Polícia Federal na Operação Arca de Noé, em 2002, o esquema consistia em empréstimos fraudulentos com instituições financeiras. Os valores eram remetidos ilegalmente de volta ao Brasil.

Para decretar a perdição dos bens, foi necessáio um trabalho conjunto da AGU, da Receita Federal e do Ministério Público Federal (MPF), durante quatro meses. Entre os bens recuperados estão um hotel de luxo em Orlando, nos Estados Unidos, uma aeronave, uma rede de postos de gasolina em Cuiabá e 70 imóveis.
De acordo com a sentença da Justiça Federal em Mato Grosso, o patrimônio recuperado pela União deverá ser usado em gastos sociais e em projetos de segurança pública.
Créditos: Agencia Brasil

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Brasil é exemplo no combate à desigualdade social

Enquanto a desigualdade entre ricos e pobres tem sido ampliada na maior parte do planeta, no Brasil tem ocorrido o oposto, apesar de o país continuar entre os mais desiguais do mundo. É o que aponta o relatório “Equilibre o Jogo:
É Hora de Acabar com a Desigualdade Extrema”, divulgado quarta-feira (29) pela Oxfam – organização não governamental que desenvolve campanhas e programas de combate à pobreza em todo o mundo.
“O Brasil tem apresentado um padrão diferenciado, e está entre os poucos países que estão tendo sucesso em diminuir a diferença entre os mais ricos e os mais pobres”, disse o diretor da Oxfam no Brasil, Simon Ticehurst, à Agência Brasil.
Ele acrescentou que, entre os Brics [bloco que agrega também Rússia, Índia, China e África do Sul], “o Brasil é o único que está conseguindo reduzir a desigualdade. E, dentro do G20, é o que está tendo maior sucesso nessa empreitada, ao lado do México e da Coreia do Sul, que, apesar dos avanços, figuram em um patamar inferior ao do Brasil [no que se refere a diminuição das desigualdades]”.
De acordo com ele, entre os fatores que colocam o país nessa situação estão os programas de transferência de renda como o Bolsa Família, iniciativa que, inclusive, tem sido adotada por outros países, lembra ele. Além disso, ao promover “aumento constante e um pouco acima da inflação” do salário mínimo, o Brasil protege os setores mais baixos da economia.
O salário mínimo nacinal cresceu quase 50% em termos reais, entre 1995 e 2011, e contribuiu para declínio paralelo das situações de pobreza e desigualdade, informou Ticehurst. Outro ponto favorável, que tem melhorado a situação do país, é a ampliação e melhoria do acesso a serviços básicos públicos, em especial à saúde e à educação.
“Investir em serviços públicos gratuitos é algo essencial para diminuir a distância entre ricos e pobres. Nesse sentido, vale ressaltar que privatizar saúde e educação implica em dificuldades para a ascensão social das pessoas”, argumentou. Apesar de ter melhorado, nos últimos anos, a distribuição de riquezas, o Brasil continua entre os países mais desiguais do mundo. “Há ainda muito por fazer”, ressalta Ticehurst, lembrando que “se antes o desafio era universalizar, agora o desafio é dar qualidade a esses serviços”.
“Houve avanços no combate à pobreza e desigualdade, mas para continuar melhorando é necessário aprimorar as políticas sociais e os serviços básicos, principalmente em termos de qualidade. Além disso, é preciso rever a questão tributária e fiscal, de forma a mudar do atual sistema regressivo para um progressivo, no qual quem tem mais contribui mais e quem tem menos contribui menos”.
Em sua avaliação, a reforma política precisa entrar na agenda do país, na busca por uma representatividade mais próxima aos interesses dos brasileiros. “É também necessário tocar as causas estruturais dessa desigualdade histórica, que afeta o país desde a época da colonização, feita por exploração e com extrema concentração de terras”.
Segundo ele, ao longo da história o Brasil valorizou demasiadamente “uma elite masculina e o patriarcado”, e a escravidão resultou em grandes diferenças econômicas e sociais, a partir da cor. Disse ainda que “tudo precisa vir acompanhado de uma base mais sólida para o crescimento sustentável”. Pedro Peduzzi, Agência Brasil

Programa Bolsa Família e a dor de cotovelo da Sociedade Capitalista

programa bolsa familia sociedade capitalistaO Programa Bolsa Família atualmente beneficia 56 milhões de pessoas no Brasil, representando aproximadamente 28% da população brasileira, é um programa consolidado e de referência mundial, nenhuma outra politica social de transferência de renda foi tão bem sucedida. A busca do Estado de suprir as necessidades sociais básicas da população realiza-se assim de forma avançada e contínua, causando uma ruptura de antigos sistemas de proteção social, voltando-se para a população pobre em idade ativa, com capacidade produtiva e com um olhar direto para as crianças.
Para receber o benefício, basta a família atender aos critérios de renda estipulados, que não podem ultrapassar o valor de R$154,00 per capita, a partir dai, com o cálculo do número de pessoas na família, cadastramento e do processo de avaliação feito pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, poderá ocorrer a liberação do benefício.
Atualmente o valor médio do benefício repassado ás famílias Brasileiras beneficiárias é de R$ 170,10 mensais, e que para permanecerem no programa devem cumprir com as condicionalidades, reforçando o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de Educação com todas as crianças e adolescentes de 6 a 17 anos frequentando a escola, na Saúde devendo haver o acompanhamento nutricional com verificação de vacinação, peso e altura e na Assistência Social a família deve manter o cadastro atualizado a cada dois anos.
Uma das principais críticas ao programa é a ideia de comodismo gerada nas famílias beneficiárias, o chamando efeito preguiça (a pessoa recebe os recursos do programa e não vai trabalhar) é desmistificado quando analisados os dados disponibilizados pela OIT – Organização Internacional do Trabalho – onde se constata que quase 70% dos beneficiários do Programa possuem renda vinda do trabalho, a diferença – vale ressaltar – está no tipo de trabalho realizado, muitas vezes precário, informal e consequentemente temporário. O trabalho é um dos principais vínculos entre o desenvolvimento econômico e o social, mas não é qualquer trabalho que garante o acesso a uma vida digna, e sim um trabalho decente que além de remuneração adequada, promova o acesso aos direitos, à proteção social e a igualdade de oportunidades.
Vemos nas redes sociais imagens e críticas ao programa absolutamente infundadas, parte dos usuários compartilham informações sem ao menos averiguá-la, nos fazendo perceber que o “problema” da educação no país, não abrange somente as famílias mais pobres, os negros e os nordestinos, como também analfabetos funcionais de nível universitário. O programa trabalha também com a inclusão produtiva, que ao lado da garantia de renda e do acesso a serviços públicos, propicia a população beneficiária do Programa Bolsa Família oportunidades de ocupação e renda, com destaque para o PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – que oferece cursos de formação inicial e continuada para a população de baixa renda, por meio dos Institutos Federais e escolas do Sistema S.
O crescimento das políticas sociais e a garantia de direitos são evidentes, porém há muito ainda a se fazer, já que historicamente sabemos da privação de oportunidades acometidas a uma enorme quantidade de brasileiros. Ai sim, acreditar que ao longo do tempo, com a redução das desigualdades sociais e do número de pobres, possamos repensar o Programa Bolsa Família como um programa assistencial convencional, mas até lá é preciso fazer-se entender os princípios básicos do programa, que acima de tudo age contra a pobreza e possibilita o acesso da população vulnerável aos seus direitos básicos.
É evidente que ninguém fica rico recebendo o Bolsa Família, então por que para muitos é tão inconcebível ver um pobre tendo o mesmo poder de compra? Isso meu povo, é distribuição de renda, isso é igualdade social. (Por João Luis Suppi Rodrigues)

Futebol: Entidades alertam para tráfico de menores

O sonho de seguir carreira no futebol não pode levar o jovem a se submeter a condições degradantes e sem acesso à educação nas escolinhas ou centros de treinamento. Isso caracteriza tráfico de pessoas. O alerta foi dado hoje no seminário Na Rede Certa, dentro da campanha de prevenção ao tráfico de crianças e adolescentes no esporte, promovida pelo Consórcio Trama, que reúne entidades da sociedade civil de defesa dos direitos humanos.
Por seis meses, a organização percorreu escolas de ensino fundamental e médio do estado do Rio de Janeiro, promovendo oficinas de conscientização sobre o tema para estudantes e profissionais de educação. Além disso, foram ministradas 40 palestras para multiplicadores como conselhos tutelares, órgãos de segurança pública e organizações não governamentais.
A advogada Thaísi Bauer, representante do Consórcio Trama, explica que as condições em que são colocados os meninos que vão atrás do sonho de se tornar jogador de futebol normalmente não são vistas como escravidão moderna ou tráfico de pessoas, e sim como “parte do jogo”. Thaísi relata, porém, que os jovens passam por diversas violações de direitos, como falta de garantia de alimentação, dormitórios em péssimas condições de higiene e superlotados, abandono da escola e treinos de mais de dez horas por dia.
“Sociologicamente, o futebol é muito importante, não só aqui no Brasil como no mundo todo. E como a gente tem essa divulgação enorme na mídia, dos meninos que vão para fora e conseguem seguir carreira no futebol e ganhar muito dinheiro, a gente tem essa cultura dos meninos abandonarem as escolas e começarem muito cedo no futebol para tentar um lugar ao sol, mas 99% dos meninos que tentam a carreira de futebol não conseguem chegar a um time de sucesso”, ressaltou.
De acordo com ela, o tráfico interno é muito grande, com os meninos trazidos por “olheiros” do Norte e Nordeste para o Sudeste, onde estão os maiores times. “Vários fatores levam a isso, como as desigualdades sociais, econômicas e cultural, desconhecimento do perigo, falta de informação dos pais, ausência de perspectiva local, o sonho de conquistar o mercado internacional e a possibilidade de melhorar a vida da família. E a mídia só mostra casos de sucesso”, acrescentou.
Ela relata o caso ocorrido nas categorias de base do Vasco em 2012, onde um garoto mineiro, de 14 anos, teve um ataque epilético durante o treino e morreu no local, sem atendimento médico, após não ter recebido as duas últimas refeições. Thaísi também disse que muitos meninos são levados irregularmente para o exterior, onde correm o risco de serem abandonados pelo aliciador, caso não deem o retorno financeiro esperado.
Professora do Colégio Estadual Oswaldo Ornellas, em São Gonçalo, região do Grande Rio, e coordenadora do Programa Mais Educação, Celi Santana relata que as oficinas da campanha possibilitaram que o assunto, antes invisível, entrasse na comunidade escolar. Segundo ela, o tema é bastante invisível, e "quando se informa aos profissionais de educação, seus companheiros de trabalho, que a atividade que mais mobiliza crianças na escola - especialmente os meninos -, é utilizada como forma de mercantilizar o ser humano, causa impacto, porque ela não é vista nessa perspectiva do tráfico de pessoas”.
O Projeto Trama distribuiu cartilha voltada para as crianças e adolescentes, conselheiros tutelares e treinadores de escolinhas de futebol. O trabalho ganhou, inclusive, edital lançado em parceria do Ministério da Justiça com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime para o enfrentamento ao tráfico de pessoas.
Créditos: Agência Brasil