sábado, 22 de novembro de 2014

“Teste da virgindade” é obrigatório para todas candidatas à polícia

Na Indonésia, mulheres que quiserem se aliar à força policial do país são obrigadas a se submeter a “testes de virgindade”. Classificada como “humilhante” e “arcaica” pela ONG Human Rights Watch na terça-feira (18/11), a prática consiste em um exame que mede se o hímen está intacto a partir da inserção de dois dedos com gel na vagina da candidata.
Trata-se de um pré-requisito para entrar na instituição, descrito por muitas entrevistadas pela ONG internacional de direitos humanos como “traumático” e “doloroso”. “Eu temia que, depois de realizado o teste eu não seria mais virgem. Uma amiga até desmaiou”, relata uma entrevistada. “Eu não quero me lembrar dessas experiências ruins. Foi humilhante”, comenta outra, de 19 anos, segundo a Al Jazeera.
Para o porta-voz da polícia indonésia, Maj Gen Ronny Sompie, o teste é utilizado com o intuito de analisar se os candidatos têm algum tipo de infecção sexualmente transmissível. Em 2010, um ex-chefe da polícia do país chegou a concordar em abolir o exame. Apesar das frequentes queixas das mulheres em relação à prática, o teste continua a ser realizado da mesma maneira há décadas.
“Os chamados ‘testes de virgindade’ são discriminatórios e uma forma de violência de gênero. Não é uma medida de elegibilidade das mulheres para uma carreira na polícia”, criticou Nisha Varia, uma das diretoras da ONG, ao Guardian. Para a Human Rights Watch, a prática viola os princípios da polícia nacional da Indonésia, bem como a política internacional de direitos humanos.
Além dos exames vexatórios, a força policial ainda exige que as candidatas mantenham um padrão de vida estipulado: devem ser solteiras e não podem se casar até determinado período em que estiverem dentro da instituição. Com a maior população muçulmana do mundo, a Indonésia é num país majoritariamente conservador, onde muitas regiões louvam e valorizam a virgindade feminina. (Opera Mundi)
Créditos: Focando a Notícia

Meta de superávit primário deste ano é reduzida para R$ 10,1 bilhões

A queda na arrecadação e o aumento de gastos levaram o governo federal a reduzir para R$ 10,101 bilhões a estimativa de superávit primário para este ano. A meta anterior para o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) correspondia a R$ 80,774 bilhões. Os números foram divulgados há pouco pelo Ministério do Planejamento, que liberou a nova versão do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, documento publicado a cada dois meses com parâmetros para a execução do Orçamento da União.
O superávit primário representa a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. Para que a meta passe a valer, no entanto, o governo depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias e amplia o montante que pode ser abatido da meta original de superávit.
Segundo o Ministério do Planejamento, a redução do superávit primário é essencial para não comprometer os investimentos federais e os programas sociais em um ano de crise econômica. "A ampliação do abatimento da meta de resultado primário, em tramitação no Congresso Nacional, possibilitará a preservação dos investimentos prioritários, a continuidade da redução da desigualdade social, além de garantir a manutenção da competitividade da economia nacional por meio das desonerações de tributos", destacou o relatório.

Até o fim de setembro, o governo pretendia abater R$ 35,298 bilhões de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de desonerações federais da meta original. A equipe econômica aumentou para R$ 105,970 bilhões a quantia que pode ser descontada da meta. Está mantido o uso de R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano do Brasil, reserva formada pelo excedente de superávit primário em 2008, para alcançar a meta de superávit primário.
Até setembro, o Governo Central tinha déficit primário acumulado de R$ 20,4 bilhões. Para alcançar a meta, seria necessário economizar R$ 30,5 nos últimos três meses de 2014. Mesmo assim, o superávit de R$ 10,101 bilhões seria o menor para um ano desde 1998, quando o governo tinha economizado R$ 5,041 bilhões.
De acordo com o relatório, a previsão de receitas para 2014 caiu R$ 38,372 bilhões. A estimativa de gastos, no entanto, aumentou R$ 32,3 bilhões, dos quais R$ 22,164 bilhões correspondem a despesas obrigatórias e R$ 10,137 bilhões, a despesas discricionárias (não obrigatórias).
Em relação às despesas, as maiores elevações de gastos ocorrerão com o abono salarial e o seguro desemprego (R$ 8,752 bilhões) e o aumento da previsão de déficit da Previdência Social (R$ 8,591 bilhões). Também contribuirão para o aumento das despesas o aumento da compensação do Tesouro à Previdência para cobrir a desoneração da folha de pagamento (R$ 3,587 bilhões) e um novo aporte de R$ 1,540 bilhão à Conta de Desenvolvimento Energético, fundo que subsidia as tarifas de energia.
Do lado das receitas, o governo revisou para baixo em R$ 11,732 bilhões a arrecadação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), motivado pela decisão judicial que retirou o Programa de Integração Social e a Cofins da base de cálculo de mercadorias importadas e pelo desquecimento do consumo. A equipe econômica reduziu em R$ 7,921 bilhões a estimativa de arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, por causa do aumento de compensações tributárias e da menor lucratividade das empresas em 2014.
Créditos: Agencia Brasil

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Combate à corrupção nunca foi tão firme e severo como neste governo, diz Dilma

A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (20) que o governo não faz qualquer tipo de pressão para inibir investigações sobre casos de corrupção no país. Sem citar casos específicos, Dilma disse que a Polícia Federal e o Ministério Público estão investigando corruptos e corruptores e que o combate à corrupção nunca foi tão firme e severo como em seu governo.
 “A Polícia Federal, o Ministério Público e instituições do estado brasileiro estão investigando corruptos e corruptores e não há qualquer tipo de pressão do governo para inibir as investigações. Não tenho, nunca tive e nunca terei tolerância com corruptos e corruptores. Queremos a investigação em toda sua integralidade. O Brasil sairá muito mais forte desse processo, mais forte ainda por respeitar as regras do Estado de Direito em que vivemos”, disse ao discursar na 2 ª Conferência Nacional de Educação (Conae).

A presidenta também falou sobre economia e citou sua participação na semana passada, na Austrália, da reunião do G20, que reúne as maiores economias do mundo.  Durante o encontro ficou claro que os efeitos da crise financeira internacional ainda serão sentidos por algum tempo. Segundo ela, no Brasil, o governo vai trabalhar para que essa crise não se traduza em desemprego, recessão e sofrimento para os trabalhadores. “Com o final da campanha eleitoral, a verdade começa aparecer com mais clareza, a inflação está sob controle, há sinais de recuperação do crescimento e a renda do trabalhador continua subindo”, disse.

A Conae se estenderá até domingo (23). Participam educadores, pesquisadores, gestores públicos, parlamentares e representantes de organizações e entidades sociais ligadas à área, que debaterão o futuro da educação, da creche à pós-graduação. O documento a ser discutido teve origem em emendas apresentadas durante as conferências estaduais e distrital.
Créditos: Agencia Brasil

Jovem brasileira é a mais infiel do mundo

Antes que a polêmica seja instaurada, vamos ao que interessa. O site de relacionamento extraconjugal AshleyMadison.com – ou seja, um site dedicado especialmente a pessoas que estão em um relacionamento, mas procuram outros parceiros -, divulgou uma pesquisa nesta quarta-feira (19), onde aponta que as mulheres brasileiras são as mais jovens quando o assunto é infidelidade.
Baseado na idade média das inscritas no serviço, de 26 anos, o diretor geral do site no Brasil, Eduardo Borges, cravou: ”Dados recentes representam que as brasileiras já iniciam seus relacionamentos extraconjugais com apenas 1 ou 2 anos de casamento”. Segundo ele, a “culpa” da insatisfação das jovens brasileiras pode ser da própria cultura sensual do País, que não suprime o desejo sexual.
Feita com mais de 2.500 mulheres, uma outra pesquisa mostra que 57% delas admitem ter dois ou mais amantes ao mesmo tempo. De acordo com 46%, o desejo de variedade é o principal motivador da traição e 14% se queixam da falta de sexo no casamento.
A pesquisa também faz um “top 5″ das cidades que tiveram as mulheres mais jovens entrevistadas, que admitiram ser infiéis. Goiânia e Florianópolis tiveram uma maioria de 25 anos, Belo Horizonte de 26, Salvador de 27 e São Paulo de 28 anos.(Terra)
Créditos: Focando a Notícia

Uma em cada três mulheres é vítima de violência

mulheresUma em cada três mulheres é vítima de abusos físicos em todo o mundo, indica uma série de estudos divulgados hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Entre 100 milhões e 140 milhões de mulheres são vítimas de mutilação genital e cerca de 70 milhões se casam antes dos 18 anos, frequentemente contra a sua vontade.
Os dados indicam que 7% das mulheres correm o risco de sofrer violência em algum momento das suas vidas.
A violência, exacerbada durante conflitos e crises humanitárias, tem consequências dramáticas para a saúde física e mental das vítimas.
“Nenhuma varinha de condão vai eliminar a violência contras as mulheres. Mas a prática revela que é possível realizar mudanças nas atitudes e nos comportamentos, que podem ser conseguidos em menos de uma geração”, afirmou Charlotte Watts, professora na Escola de Higiene e Medicina Tropical em Londres e coautora dos documentos.
Os investigadores apuraram que mesmo nos casos em que existe legislação forte e avançada de defesa das mulheres, muitas continuam a ser vítimas de discriminação, violência e falta de acesso adequado a serviços jurídicos e de saúde.
Os autores sustentaram que a violência contra as mulheres só vai retroceder se os governos colocarem mais recursos na luta e reconhecerem que ela prejudica o crescimento econômico.
O documento também sustenta que os líderes mundiais deverem mudar legislações e instituições discriminatórias que encorajam a desigualdade e preparam o terreno para mais violência.
Créditos: Agencia Brasil

Perdoar e pedir perdão faz bem para a saúde emocional

Perdoar é muito importante. Faz bem a mente e dá "paz no coração". O objetivo maior do perdão é trazer alívio e solução à pessoa que está sentindo raiva, ressentimento ou mágoa. Muitas pessoas confundem o ato de perdoar com consentimento e passividade. Perdoar os outros, e até mesmo a si próprio, não significa de forma alguma aceitar o comportamento que foi prejudicial, muito menos renunciar a valores que foram afetados, perdoar é outra coisa.
O perdão é processo de conseguir finalizar a dor sentimental causada pelo ressentimento, magoa ou raiva contra uma pessoa ou si próprio, tendo como base uma ofensa percebida, diferenças de opiniões, erros cometidos, fracassos, traições, mentiras, etc. Esse mal estar gera angústia, exigência de castigo, necessidade de restituição e algo que possa compensar o sentimento de perda e engano sofrido. Com isso, a vingança e revanche, muitas vezes, é o caminho que mais parece ser útil, prático e rápido. Porém, gera mais dor e sofrimento que qualquer erro cometido; é amargo e pouco saudável.
Saber perdoar é de certa forma uma doação. Quem perdoa não impõe condições humilhantes de reparo e compensação. O perdão só é verdadeiro quando percebido pelos atos e não somente pelas palavras. É ser capaz de deixar para trás o passado e viver o presente livre, leve e solto. É um ato concedido sem qualquer expectativa de compensação. Perdoar é se dar sem esperar nada em troca, de tal forma que quem é perdoado não precisa nem tomar conhecimento desse processo. É algo interno e individual.
Saber pedir perdão
A raiva, a mágoa e o rancor são sentimentos negativos com grande capacidade de destruição. Quem convive com esses sentimentos sofre muito, pois fecham as portas para as possibilidades de felicidade. A grande arma de defesa dessa dor é o perdão.
Por isso, além de ser capaz de dar o perdão, quando erramos, devemos saber também pedir desculpas e ter recursos para reconquistar a confiança e respeito alheio. Reconhecer os próprios erros e ser capaz de mudar é sinal de amadurecimento e evolução.
Porém, o mais importante é ser capaz de fazer esse trabalho mental de forma interna. Nem sempre é útil expor aos outros assuntos antigos e corriqueiros de desentendimento da vida. Remoer o passado sem objetivo específico não faz bem a ninguém. É claro que se tem algum assunto mal resolvido na vida é bom poder esclarecer as ideias com quem está envolvido. Mas, lembre-se: assuntos muito antigos, passados e enterrados, costumam ser melhores quando elaborados internamente.Ser capaz de aceitar a resposta do outro (que pode ser um sim, quanto um não.
Para ser capaz de perdoar de verdade e não apenas da boca para fora, é preciso compreender a nós mesmos e aos outros. Quando não somos capazes de deixar para trás o passado, estamos julgando. Esse julgamento envolve muita energia de crítica, assim vivemos a ideia errônea que sabemos como é o certo e como a vida deve ser conduzida. Perdoar é ter a humildade de reconhecer que não somos donos da verdade, que a vida é muito maior, plena e rica de atos e acontecimentos dos quais precisamos ter recursos internos para saber lidar sem nos desmanchar, quebrar ou rachar no meio. Perdoar é libertar primeiro a si mesmo, depois o outro.
Créditos: WSCOM

Gripe aviária avança na Europa e atinge mais uma fazenda na Holanda

Mais uma fazenda foi atingida pela gripe aviária na Holanda, gerando a extensão, por mais três dias, das restrições impostas pelo governo holandês às exportações de produtos derivados de aves. O vírus H5N8, altamente contagioso, é um risco para as aves, mas não para a saúde humana. Ele é diferente do H5N1, que causou a morte de quase 400 pessoas em 15 países na última década.
A fazenda, que fica no povoado de Langeraar, região central da Holanda, foi isolada num raio de 10 quilômetros e 43 mil frangos foram sacrificados. Outras propriedades da região estão sendo vistoriadas. Essa é a segunda fazenda atingida pelo vírus no país. A primeira foi registrada no fim de semana, em Hekendorf, o que causou o abatimento de 150 mil frangos.
Além da Holanda, o Reino Unido e a Alemanha apresentaram casos da doença este mês. Em Yorkshire, no Norte da Inglaterra, a gripe aviária foi detectada numa fazenda de criação de patos. A área foi isolada e 6 mil patos foram sacrificados. No Nordeste da Alemanha, a doença provocou o sacrifício de 30 mil perus.
O diretor da Organização Mundial da Saúde Animal, Bernard Vallat, acredita que há ligação entre os casos detectados na Europa com os apresentados na Coreia do Sul e no Japão no início do ano. “Aves selvagens, que migraram da Ásia para a Europa, podem ter sido o vetor de transmissão do vírus”, disse ele. O diretor enfatizou que se as medidas de controle forem tomadas rapidamente, é possível conter o vírus.(EBC)
Créditos: WSCOM