sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Ações da Petrobras disparam e Bovespa tem 3º dia de alta

 (Reuters) - O salto das ações da Petrobras nesta quinta-feira guiou a terceira alta seguida na bolsa paulista, levando o Ibovespa acima dos 50 mil na máxima do dia, em sessão também influenciada por fortes ganhos em Wall Street e anúncio de cortes de gastos pelo governo federal.
O principal índice da Bovespa fechou em alta de 0,97 por cento, a 49.944 pontos, após atingir 50.260 pontos na máxima do dia. O volume financeiro alcançou 6 bilhões de reais.
Após uma primeira etapa sem tendência clara, o pregão local ganhou fôlego com a abertura das bolsas em Nova York por volta do meio-dia, onde dados do mercado de trabalho animaram investidores, um dia após o Federal Reserve sinalizar que não tem pressa para começar a elevar os juros.
O S&P 500 ainda subia mais de 1,5 por cento, mesmo com a fraqueza dos preços do petróleo.
As ações da Petrobras também dispararam à tarde, mesmo após a estatal ter sua fatia na composição da carteira reduzida quase pela metade. Operadores atrelaram o avanço principalmente à cobertura de posições por agentes que haviam alugado os papéis para vendê-los (short squeeze).
De acordo com profissionais da área de renda variável ouvidos pela Reuters, o "short squeeze" se dava principalmente nas ações ordinárias, o que acabava puxando também os papéis preferenciais.
As ações preferenciais da Petrobras fecharam em alta 5,88 por cento, enquanto as ordinárias avançaram 6,75 por cento.
Kroton e Estácio também se destacaram entre as maiores altas do índice, em meio a informações sobre conversas entre o governo e o setor de educação, após mudanças no programa de financiamento do ensino superior Fies infligirem fortes perdas aos papéis nos primeiros pregões do ano.
Ainda na ponta positiva, TIM Participações subiu 4,08 por cento. O Conselho de Administração da Portugal Telecom SGPS confirmou na véspera a data de 12 de janeiro para a assembleia de acionistas que analisará a venda dos ativos portugueses da Oi ao grupo europeu Altice. Se aprovada, a venda daria mais flexibilidade financeira à Oi para lançar uma oferta pela TIM.
Próximo do fechamento desta quinta-feira, o presidente da mesa da assembleia de acionistas da Portugal Telecom SGPS propôs que a votação na próxima segunda-feira fosse cancelada.
As siderúrgicas, por sua vez, lideraram a ponta negativa do Ibovespa, após fortes ganhos nesta primeira semana de 2015, diante de um cenário de reajuste de preços dada a depreciação cambial. Entre elas, a Usiminas caiu 5 por cento, após subir 11 por cento nos dois pregões anteriores.
Eletrobras também terminou o dia no vermelho. A companhia informou na véspera que não participará do leilão de transmissão de energia marcado para sexta-feira, o primeiro do ano.
A produtora de celulose Fibria foi outro destaque negativo adicional, com queda de 2,28 por cento, após o JP Morgan reduzir a recomendação para o papel para "neutra". [L1N0UN1ER]
Diante das expectativas de medidas concretas para ajuste das contas públicas, agentes também repercutiram o decreto do governo federal limitando os gastos não obrigatórios a 1/18 por mês do estabelecido no projeto de lei orçamentária, medida que gerará economia de 1,9 bilhão de reais mensais.
"Acreditamos que a medida é positiva, porém anúncios de aumentos de impostos e mais cortes de gastos são necessários para que a meta de superávit primário seja factível", escreveu a corretora Brasil Plural, em nota a clientes. Foto: EBC
Créditos: R7

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Governo limita gastos da administração pública federal

As despesas correntes de caráter inadiável da administração pública federal passarão a ser limitadas a 1/18 avos do projeto de Lei Orçamentária de 2015 até que ocorra a publicação da Lei Orçamentária deste ano. A decisão da presidenta Dilma Rousseff está em decreto publicado hoje no Diário Oficial da União que dispõe sobre a execução orçamentária dos órgãos, dos fundos e das entidades do Poder Executivo.

Antes, a expectativa de limitação de despesas era de 1/12 avos até a aprovação do orçamento deste ano. No último dia 2, a presidenta Dilma sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias que orienta a elaboração do Orçamento e define as metas e prioridades para a equipe econômica neste ano, entre elas, a meta do superávit primário. Pelo decreto, O Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão poderá, por ato próprio ou mediante delegação, ampliar ou remanejar os valores. 

A limitação das despesas corresponde a uma vedação de gastos não obrigatórios da administração pública federal. A medida, que será explicada pela autoridades da área econômica ao longo do dia, atinge despesas de custeio e investimentos, mas mantém os gastos constitucionalmente protegidos como desembolsos com pessoal, aposentadorias e benefícios assistenciais.
Créditos: Agencia Brasil

Riscos que a busca pela barriga negativa oferece à saúde

Última moda entre os frequentadores assíduos das academias, a barriga negativa começou a ser cultivada pelas celebridades e logo se tornou febre entre os que buscam o corpo perfeito. Essa peculiar anatomia atribuída à região abdominal é caracterizada pela formação de uma concavidade na área que fica entre os ossos ilíacos (localizados na parte inferior da barriga), que se tornam mais destacados, e as costelas aparentes.
O endocrinologista Filippo Pedrinola, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia conta que para ter esse formato de abdômen é preciso apresentar baixo percentual de gordura corporal, músculos abdominais pouco desenvolvidos e o fator genético para a formação e desenvolvimento dos ossos do quadril mais proeminentes. "Sendo assim, uma pessoa que não tem biótipo e genética para barriga negativa, mesmo com dieta e atividade física não conseguirá chegar ao resultado desejado", explica.

Será que vale mesmo a pena lutar por essa curvatura no abdômen? Avisamos que a briga com a balança será difícil, a alimentação restrita e o suor na academia abundante. Mas o pior é que o corpo sentirá de maneira muito intensa todos esses abusos. "O que ocorre nessa situação é que o organismo entra em estresse e esgotamento físico, podendo causar problemas de saúde como diminuição da resistência imunológica, alterações de ciclo hormonal, interrupção do ciclo menstrual, distúrbios alimentares, entre outras patologias", explica Filippo Pedrinola. Confira a seguir todos os problemas de saúde que podem surgir no esforço para conseguir a barriga negativa.
Para obter uma barriga negativa é necessário diminuir o percentual de gordura corporal abaixo dos níveis aceitáveis, isso significa que este valor será inferior a 10%. O endocrinologista Filippo Pedrinola conta que esse baixíssimo índice pode acarretar danos ao organismo em função dos meios usados para conquistá-lo. "Na maioria das vezes a restrição alimentar é a primeira etapa após a decisão de alcançar a barriga negativa, a pessoa chega a fazer apenas duas refeições por dia comendo alimentos que não fornecem aporte nutricional necessário". Na desnutrição, os problemas de saúde podem variar desde uma anemia, por falta de ferro no organismo, devido à limitação de nutrientes que essa pessoa ingere, até problemas mais graves como coma e morte por anorexia se a situação não for identificada e revertida.
A associação de alimentação deficiente e exercícios para emagrecimento em excesso causará a perda de massa muscular. A ausência de outras fontes de energia para a atividade física, como a gordura e a glicose, fará com que o corpo lance mão do glicogênio - molécula que faz parte da composição do músculo - para conseguir dar andamento à atividade física. "O resultado é que o praticante perderá massa muscular, inclusive na região abdominal", explica Filippo Pedrinola. "A perda de massa muscular e a baixa quantidade de gordura corporal - associadas a padrões genéticos - são os fatores que permitirão a formação da barriga negativa". Vale lembrar que músculos fortes não são apenas uma questão de estética: eles sustentam o corpo, reforçam as articulações e são essenciais para evitar dores e problemas de saúde, principalmente no campo da ortopedia, como hérnias de disco e fraturas.
"A persistência em conseguir a barriga negativa pode virar uma obsessão e único objetivo da vida de um indivíduo e, com isso, vir a se expressar em transtornos psicológicos e distúrbios alimentares, como depressão, anorexia, bulimia", explica o endocrinologista Filippo Pedrinola. "Para ter saúde adequada é essencial ter uma boa imagem de si e estar em equilíbrio, o que não ocorre nesses casos". O especialista recomenda que parentes e amigos fiquem atentos aos quadros que envolvam exercícios extenuantes e dietas muito rigorosas, seja a meta a barriga negativa, o emagrecimento ou a busca por um padrão de beleza inatingível. Descobrindo cedo esse comportamento é possível encaminhar a pessoa para o tratamento adequado e revertendo o problema antes que surjam consequências mais graves.
O endocrinologista João Eduardo Salles, vice-presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), explica que chegar ao baixo peso significa um grande risco para a atividade hormonal. "A mulher terá grandes chances de deixar de ovular, portanto menstruar, em função da baixa liberação do hormônio leptina", explica. "A leptina é produzida pelo tecido adiposo e seus níveis caem drasticamente em resposta ao jejum". Uma das funções da leptina é a estimulação ovariana, logo, mulheres com baixo peso podem ter a ovulação e a menstruação interrompidas. A gestação nesse caso é impossível.
O endocrinologista João Eduardo explica que as mamas são compostas, principalmente, por glândulas e gordura. A magreza excessiva causará a diminuição destas duas estruturas mamárias. O hormônio estrogênio é derivado do colesterol, um tipo de gordura, logo, mulheres com baixo percentual de gordura terão níveis igualmente reduzidos de colesterol, a ponto de inibir as glândulas mamárias. "Para que os seios cresçam ou mantenham seu tamanho, eles precisam ser continuamente estimulados pelos hormônios femininos", explica o endocrinologista João Eduardo. "Sem esse estímulo, diminuído em mulheres com baixo peso, o tecido mamário ficará atrofiado". O especialista explica ainda que a redução de gordura corporal também será percebida nesta região: os seios ficaram menores e mais flácidos, uma vez que perderão boa parte do material responsável pela sustentação, a gordura.
A formação dos ossos nas mulheres é dependente do estrogênio, hormônio que age auxiliando na incorporação de cálcio, no desenvolvimento e na manutenção da massa óssea. O baixo peso corporal pode diminuir os níveis de estrogênio. "O pico de massa óssea entre as mulheres acontece até os 35 anos, dos 35 aos 45 anos a mulher apenas manterá a massa óssea, em seguida ela será diminuída", explica o endocrinologista João Eduardo. "Portanto, pode ser que a mulher muito magra não esteja sentindo os efeitos do baixo peso sobre os ossos agora, porém mais tarde eles aparecerão como osteopenia - diminuição primária da massa óssea - e osteoporose, quando os ossos já estão fracos e mais suscetíveis a fraturas". A recomendação do endocrinologista João Eduardo é manter-se sempre dentro do índice de massa corpórea considerado normal: entre 18,5 e 25 para adultos.
O endocrionologista Filippo Pedrinola explica que enfraquecimento abdominal, desvios posturais e dores na coluna também podem ser complicações da barriga negativa. A musculatura tem a função de proteger e dar sustentação aos ossos. O músculo abdominal fraco não consegue sustentar a coluna, com isso, ela fica mais suscetível a desenvolver curvaturas anormais - como a hiperlordose e a escoliose - a adotar posturas viciosas, como manter-se curvado na cadeira do trabalho e até a desenvolver problemas como hérnia de disco.(Minha Vida).
Créditos: WSCOM

Petrobras repõe perdas com petróleo barato

A convergência de alguns fatores pode trazer as primeiras boas notícias para a Petrobras desde que, em abril, abateu-se sobre a petrolífera brasileira um tsunami de denúncias de corrupção, vindas a público pela operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Entre eles, o aumento nos preços (3% na gasolina e 5% no óleo diesel) concedidos pela Petrobras, em novembro, e a redução ininterrupta das cotações do preço do petróleo no mercado internacional, desde junho de 2014,
Com uma folga de 60% em relação aos preços da gasolina no exterior, segundo informações da agência de notícias americanas Bloomberg, a Petrobras pode recuperar as perdas financeiras sofridas nos últimos seis anos. Neste período, a estatal desembolsou recursos próprios para custear a prática de preços abaixo dos custos com importação do combustível.
A Petrobras anunciou, em nota oficial, que os preços de produção de petróleo do Pré-sal estão na faixa de US$ 45 o barril. Isso os colocam na condição de competitivos com os valores praticados internacionalmente e concede viabilidade econômica à exploração da jazida brasileira.
“A companhia informa que o break even (preço mínimo do barril a partir do qual a produção é economicamente viável) planejado no momento em que foram aprovados os projetos de produção do Pré-sal situava-se no entorno de US$ 45 por barril, incluída a tributação e sem considerar os gastos com infraestrutura de escoamento de gás”, diz a Petrobras, na nota.
Considerados esses gastos, acrescenta a Petrobras, o valor pode aumentar entre US$ 5 e US$ 7 por barril, chegando ao máximo de US$ 52. Os preços em Nova York esta semana baixaram ao mínimo de US$ 50 o barril (menor preço desde 2009) e, em Londres, a US$ 53.
Volatilidade – O Brasil não é autossuficiente na produção de derivados e por isso é obrigado a importar petróleo leve e derivados (gasolina e diesel), apesar de extrair dos campos nacionais mais óleo cru do que as necessidades do País. Os excedentes da produção nacional, de óleo com perfil mais pesado, são exportados.
A Petrobras não informa o tamanho das perdas acumuladas desde 2008 a serem respostas e evita estimar o prazo necessário para concluir essa reposição, ao final do qual poderia estudar a redução nos preços internos da gasolina.
Tal medida poderia, inclusive ser usada como estratégia de competição para impedir a expansão de novos importadores de combustíveis no país. Informações de mercado dão conta que esses novatos tentam abocanhar parte do mercado brasileiro e a Petrobras quer impedi-los ao promover uma redução nos preços.
Um outro fator pode funcionar como obstáculo à redução dos preços dos combustíveis no Brasil, que é a possível recriação da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Essa hipótese ganha força depois que o ministro Joaquim Levy (Fazenda) anunciou, na segunda-feira (5), sua disposição em aprimorar a arrecadação do Tesouro com revisão em impostos. Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias
Crédito: Agencia PT

Dilma nomeia novos comandantes das Forças Armadas

A presidenta Dilma Rousseff definiu os nomes dos novos comandantes das Forças Armadas. O almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira vai comandar a Marinha, o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas estará à frente do Exército e o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato estará no comando da Aeronáutica.
Por meio de nota divulgada há pouco pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, Dilma agradeceu a “competência e dedicação” dos ex-comandantes almirante Julio Soares de Moura Neto (Marinha), general Enzo Martins Peri (Exército) e brigadeiro Juniti Saito (Aeronáutica).
Na quarta-feira (7), a presidenta recebeu, pela manhã e à tarde, o ministro da Defesa, Jaques Wagner. Os encontros não constavam de sua agenda oficial, e foram atualizados somente depois que Dilma deixou o Palácio do Planalto, de volta para a residência oficial, no Palácio da Alvorada. Também entraram na agenda retroativa o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, e o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
É a primeira vez que a presidenta Dilma troca o comando das Forças Armadas. Os comandantes que estão de saída foram indicados em 2007 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O almirante Eduardo Bacellar Leal erreira incorporou-se à Marinha em 1971, na Escola Naval. De acordo com a Escola Superior de Guerra, instituição que comandava desde 2013, ele permaneceu embarcado, ao longo de sua carreira, por mais de 16 anos, e tem cerca de 1.300 dias de mar.
Eduardo Dias da Costa Villas Bôas ingressou nas fileiras das forças terrestres do Exército em 1967. No ano passado, ele assumiu o cargo de comandante de Operações Terrestres, após ter sido comandante Militar da Amazônia. Em 1972, ele iniciou na Arma de Infantaria, em 7º lugar, e em 1973 foi declarado aspirante a oficial de Infantaria.
Ocupando até agora o Estado Maior da Aeronáutica, segundo mais alto posto da Força, Nivaldo Luiz Rossato tem 3.500 horas de voo. Ele ingressou na Força Aérea Brasileira em 1969 e já chefiou o Comando-Geral de Operações Aéreas e o Departamento de Ensino da Aeronáutica.
Créditos: Agencia Brasil

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Dilma poderá indicar dois ministros para o STF em 2015

A presidente Dilma Rousseff poderá indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF) até o final deste ano. A indicação mais esperada é para a vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa, cuja substituição é aguardada pela Corte há seis meses.

O quórum completo, com 11 ministros em exercício, poderá evitar empates e interrupções nos julgamentos de temas complexos, mas Dilma não tem prazo para definir os nomes. Além da vaga deixada por Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho do ano passado, o decano da Corte, ministro Celso de Mello, completará 70 anos em novembro e será aposentado compulsoriamente.

Após as duas indicações, dos 11 integrantes da Corte, nove terão sido nomeados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente Dilma. Na atual composição do Supremo, os ministros Ricardo Lewandowski, atual presidente, Cármen Lúcia e Dias Toffoli foram indicados por Lula. Luiz Fux, Rosa Weber, Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, pela presidente. Gilmar Mendes chegou ao tribunal por indicação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e Marco Aurélio, pelo ex-presidente Fernando Collor.

Celso de Mello foi nomeado para o Supremo em agosto de 1989 pelo então presidente José Sarney. Mello é bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). O ministro é oriundo do Ministério Público de São Paulo, onde exerceu o cargo de promotor de Justiça por 20 anos. Ministro mais antigo em atividade no STF, ele é reconhecido por garantir direitos fundamentais e defender a liberdade de imprensa.

Após a indicação pela Presidência da República, os ministros precisam passar por sabatina na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado e ter o nome aprovado pelo plenário da Casa. Em seguida, os novos integrantes podem ser empossados pelo Supremo.
Créditos: Portal Correio

Número de refugiados em 2014 bate recorde histórico de 46,3 milhões

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O Escritório das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) divulgou um relatório na quarta-feira que revelou que o número de refugiados bateu um recorde histórico em 2014 chegando de 46,3 milhões de pessoas. O Alto Comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, afirmou no documento que "em 2014, o número de pessoas assistidas pela ACNUR cresceu a níveis sem precedentes". 

Segundo ele, “enquanto a comunidade internacional não puder encontrar uma solução política para os conflitos existentes e impedir os novos, vamos continuar lidando com dramáticas consequências humanitárias".
O Escritório das Nações Unidas para os Refugiados citou as guerras no Oriente Médio e na África como causa para o crescimento do número de deslocados, destacando que a organização presta assistência a pessoas que fugiram de zonas de conflito na Síria, Afeganistão, Sudão, Sudão do Sul, República Democrática do Congo, Myanmar, Iraque e outros pontos de confronto.
No início da semana o Líbano impôs novos controles de imigração ao longo de sua fronteira com a Síria para tentar conter o fluxo de pessoas. O país tem a maior concentração per capita de refugiados. Em quatro anos de conflito foram mais de 3 milhões de sírios que foram para Turquia, Líbano, Jordânia e Iraque. A ONU alerta que muitos agora vivem na extrema pobreza, no momento em que se inicia mais um inverno rigoroso.Foto: AP/Burhan Ozbilici
Créditos: Voz da Russia