sábado, 10 de janeiro de 2015

Comer abacate diminui colesterol ruim

Comer um avocado, um tipo de abacate pequeno, por dia, aliado a uma dieta com ingestão moderada de gordura, pode ajudar a diminuir os níveis de colesterol LDL (o "ruim") e, assim, melhorar a saúde do coração. A constatação é de um estudo publicado na quarta-feira no periódico Journal of the American Heart Association.
Participaram da pesquisa 45 adultos com idades entre 21 e 70 anos. Em uma primeira etapa, todos seguiram por duas semanas uma dieta com 34% de calorias vindas de gorduras, 51% de carboidratos e 16% de proteínas. Em seguida, por cinco semanas, os indivíduos foram separados aleatoriamente em três grupos.
Um grupo fez um programa alimentar com pouca gordura e sem avocado, outro ingeriu gordura moderadamente e não comeu abacate e o último consumiu gordura moderadamente e um avocado por dia. No caso das duas últimas dietas, 34% das calorias diárias vinham de gordura, enquanto no regime com pouca gordura esse porcentual era de 17.
Os participantes que seguiram o plano que incluía o avocado tiveram uma redução de 13,5 mg/dL do colesterol LDL, comparados a quando fizeram a primeira dieta. Os que seguiram o regime de ingestão moderada de gordura, mas sem o avocado, apresentaram uma redução de 8,3 mg/dL. Já a dieta com pouca gordura diminuiu em 7,4 mg/dL o colesterol ruim. Os autores afirmam que outros fatores de risco de doenças cardiovasculares, como colesterol total e triglicérides, também apresentaram uma melhora com a dieta que incluía a fruta.
Os pesquisadores atribuem os benefícios à gordura insaturada do abacate, que comprovadamente reduz o colesterol ruim e eleva o bom (HDL), assim como às fibras e fitoesterois presentes no alimento.
Créditos: WSCOM

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Protesto do Movimento Passe Livre tem quebra-quebra, confronto e detidos

Protesto contra o aumento das tarifas de transporte público terminou em confronte na região central de São Paulo; mascarados jogaram pedras contra a polícia, que revidou com bombas de efeito moral e tiros de bala de borracha. Bancos e concessionárias de carros foram depredados e barricadas com objetos em chamas montadas no meio da rua.

Inflação fecha 2014 abaixo do teto

A inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulou alta de 6,41% em 2014, abaixo do teto da meta do Banco Central, de 6,5% ao ano. O resultado é o maior desde 2011. Em 2013, a taxa havia ficado em 5,91%.
Os números foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A estimativa mais recente do mercado  financeiro divulgada pelo boletim Focus, o IPCA deveria ficar em 6,39% no ano passado. Já a previsão do BC era de uma taxa acumulada de 6,4%. A última previsão feita pelo Ministério da Fazenda foi de IPCA acima de 6,4%, "mas sem estourar meta".
Na comparação mensal, o IPCA passou de 0,51% em novembro para 0,78% em dezembro. As maiores influências para o aumento de preços no país partiram dos preços de transportes e de alimentos.
No caso dos transportes, cuja variação chegou a 1,38% - a maior entre os grupos de gastos analisados pelo IBGE - foi fortemente influenciada pelo preço das passagens de avião, que subiram 42,53% em dezembro, período de férias escolares e festas de fim de ano. Salvador e Campo Grande viram as tarifas subirem mais do que em outros locais: 54,82%. Apesar desse resultado no último mês do ano, o aumento acumulado em 2014 foi de 7,79%.
Créditos: WSCOM

Petrobras supera Exxon e vira número 1 do mundo


 Petrobras tornou-se a maior produtora de petróleo entre as empresas de capital aberto no mundo, após superar a norte-americana ExxonMobil no terceiro trimestre de 2014, informou a petroleira estatal nesta quinta-feira.
A ExxonMobil produziu 2,065 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no terceiro trimestre, segundo o balanço da companhia, enquanto a Petrobras produziu 2,209 milhões de barris/dia no mesmo período. Quando somadas as produções de óleo e gás, a Petrobras ainda ocupa a quarta posição no ranking, ponderou a estatal.
A notícia positiva acontece em um momento em que o preço do petróleo atingiu mínima de diversos anos no mercado internacional, reduzindo a receita com a venda do produto no exterior, enquanto a companhia ainda é alvo de acusações de envolvimento em esquemas de desvio de dinheiro.
Apesar do cenário ruim, que tem feito as ações da Petrobras sofrerem na bolsa, a empresa comemora um bom momento de resultados operacionais, após diversos atrasos na entrada em operação de plataformas.
De acordo com a petroleira, ela também foi a empresa que mais aumentou a sua produção de óleo, tanto em termos percentuais quanto absolutos, em 2014 até setembro.
"Nos nove primeiros meses de 2014, a Petrobras e a ConocoPhillips foram as únicas empresas de capital aberto que registraram aumento de produção de petróleo", afirmou a estatal. "No caso da Petrobras, esse aumento foi de 3,3 por cento e, da Conoco, de 0,4 por cento."
A Petrobras destacou ainda que bateu novo recorde de produção, de 2,286 mil bpd de óleo, em 21 de dezembro, e frisou que atingiu no pré-sal do Brasil, junto com outras petroleiras, o recorde de 700 mil bpd em 16 de dezembro.
Segundo a companhia, em 2014 foram adicionados 500 mil bpd de capacidade, com a entrada em operação de quatro novas unidades de produção.
"Esse volume será gradativamente incorporado à produção, garantindo que em 2015 a empresa continue aumentando a produção de óleo e gás", afirmou.
Entretanto, a P-61, uma das plataformas programadas para o ano passado, que inicialmente entraria em operação em 2013 no campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, não havia começado a produzir até o final de dezembro.
O crescimento na produção em 2014, após pesados investimentos nos últimos anos, ocorreu depois de dois anos de recuo na extração no Brasil.
Em sua última previsão, a estatal previu elevar a produção de petróleo no país entre 5,5 e 6 por cento em 2014, abaixo da meta de 7,5 por cento traçada inicialmente no ano passado, em meio a atrasos na entrega de equipamentos. A empresa ainda não divulgou a produção fechada de dezembro.(Por Marta Nogueira/Reuters).
Créditos: Brasil 247

Como economizar na compra do material escolar

 Para quem tem filhos, um dos maiores gastos no início do ano é com a compra do material escolar. Mas, devido à falta de educação financeira, as despesas se acumulam e as famílias se perdem em meio a tantas contas para pagar, muitas vezes, ultrapassando o limite de seu orçamento financeiro.

A maior dúvida é como economizar  sem ter que abrir mão de obter os itens que as crianças necessitam. Para começar, sempre recomendo que pensem o quanto precisam trabalhar para conseguir o seu salário. A partir daí, fica fácil valorizar esse dinheiro, aprendendo a pesquisar preço e, principalmente, a negociar os valores das compras.

Então, o primeiro passo é realizar um diagnóstico da vida financeira da família, para saber exatamente quais são os ganhos e gastos mensais e quanto poderá dispor para a aquisição do material escolar. É fundamental ir às compras com antecedência para não precisar ser obrigado a pagar mais caro de última hora. Elaborei algumas orientações sobre o assunto. São elas:
1. Procure conversar com outros pais e tentar fazer a compra em conjunto, pois, assim, a probabilidade de conseguir preços menores aumenta;
2. Junte o material escolar do ano anterior e veja a possibilidade de reutilizá-los. É possível ainda reaproveitar livros didáticos do filho mais velho para o mais novo, se for o caso. Se não der, faça uma boa ação e doe o material para crianças ou jovens de famílias que não possuem condições de comprá-los;
3. Faça uma lista do que se precisa comprar, para não se perder e acabar rendendo-se aos impulsos consumistas, deixando de economizar;
4. Converse com os filhos antes de sair às compras, explicando a situação em que a família se encontra e quanto poderão gastar com os materiais. Caso contrário, será muito fácil ceder aos desejos deles e, com isso, gastar mais do que o planejado;
5. Quando estiver na loja, seja sincero e explique ao vendedor de forma clara o que você precisa, buscando sempre a melhor opção de pagamento. Sempre pergunte quanto aquele produto custa à vista? Isso proporcionará bons descontos. Se tiver que pagar a prazo, veja se as parcelas caberão no orçamento mensal.
Comprar materiais escolares requer cuidados, mas o investimento vale à pena, pois é o que dará a base necessária para os estudos. Preocupar-se em economizar sem deixar de proporcionar o que a família precisa faz parte do processo de educação financeira. Passe esses ensinamentos aos pequenos, pois, se aprenderem agora, se tornarão adultos mais conscientes e saudáveis financeiramente. Boas festas e bom início de ano a todos!

Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
Créditos: WSCOM

Discriminação religiosa preocupa comunidade muçulmana após atentado em Paris

Fiéis muçulmanos xiitas no IraqueA reação de algumas pessoas após o atentado na sede do semanário satíricoCharlie Hebdo, em Paris, que matou 12 pessoas, e a forma como alguns comunicadores relacionam a questão religiosa ao crime levam preocupação à comunidade muçulmana na França e em outras partes do mundo. Para o xeque brasileiro Ali Mohamed Abdouni, presidente da Assembleia Mundial da Juventude Islâmica (Wamy) no Brasil, os ataques a duas mesquitas na França após o atentado terrorista elevam o temor de uma onda de “islamofobia” e perseguição.
Abdouni disse que a comunidade muçulmana condena veementemente o atentado ao jornal e que aqueles que praticam atos terroristas não representam o Islã, nem os muçulmanos. “Os suspeitos têm de ser presos, julgados e punidos, se realmente foram eles que fizeram isso. Por outro lado, não podemos permitir que uma onda de perseguição, de preconceito e discriminação religiosa cresça, porque, junto com a comoção emocional, vêm esses atentados às mesquitas, e isso vai prejudicar a estabilidade social e pode colocar em perigo milhões de pessoas adeptas de uma religião”, disse à Agência Brasil.
Segundo Abdouni, a comunidade muçulmana considera ofensivas as charges spbre Maomé publicadas pelo semanário francês, mas é contra qualquer forma de violência para resolver a questão. “Apesar de não concordar e de não aceitar as charges ofensivas, porque elas são religiosas e tratam de uma figura sagrada dentro da religião islâmica, não concordamos que seja resolvido assim. Existem as formas legais para isso.”

O xeque ressalta que o próprio nome Islã vem da palavra salam, que significa paz. “A religião islâmica vem para selar a paz e é isso que é seguido pela grande maioria dos muçulmanos: a questão da paz, da tolerância, do respeito, de respeitar o direito do outro, ter consideração pelo outro, se colocar no lugar do outro”, explica. O problema, segundo ele, não está no Islã, mas na presença de fanáticos, o que também existe em outras religões. “Essas pessoas acabam entendendo e interpretando passagens divinas de uma forma particular delas, e não representam nem o Islã nem os muçulmanos.”
O presidente da Wamy no Brasil lembra que uma das vítimas do atentado de ontem era muçulmana. Ahmed, incumbido de fazer a segurança no bairro onde fica a redação do Charlie Hebdo, era muçulmano e foi assassinado a sangue frio, com a imagem do crime filmada por celulares de pessoas que se escondiam no alto do prédio e divulgadas em todo o mundo. Abdouni também alerta para a forma como o tema é abordado por algumas pessoas, muitas vezes com preconceito disfarçado de falsa tolerância.
“As palavras têm poder, então temos que tomar muito cuidado, porque, quando falam que o Islã também tem pessoas de bem, parece que a regra geral é o terrorismo, mas é o contrário. A regra geral é a paz, é a solidariedade – basta ver 14 séculos de contribuição dos muçulmanos para a civilização. Não podemos julgar um grupo por essas pessoas, nem tachar isso de terrorismo islâmico. Dessa forma, estamos criando mais preconceito e não estamos informando de forma alguma”, afirmou.
Para evitar reações isoladas e intolerância, o governo francês vem pedindo unidade à população. Hoje, em Brasília, junto com funcionários e frequentadores da Embaixada da França, após um minuto de silêncio em homenagem às vítimas, o embaixador francês Denis Pietton lembrou que há décadas o país é alvo de terroristas contrariados com seu “compromisso inflexível” com a liberdade e a diversidade. “Estamos e permaneceremos de pé, como povo e indivíduos. E devemos permanecer juntos, porque os valores da República francesa - Liberdade, Igualdade e Fraternidade -, que nos unem, são muito mais fortes do que as nossas divisões de qualquer natureza”.
Apesar da preocupação de organizações muçulmanas com a “islamofobia” e a xenofobia,moradores de Paris entrevistados hoje pela Agência Brasil consideraram pouco provável que a população francesa reaja aos ataques responsabilizando estrangeiros ou grupos religiosos. “Principalmente em Paris, onde é grande o número de estrangeiros, a maioria das pessoas entende que a violência é a manifestação de uma minoria radical”, disse o empresário norte-americano naturalizado brasileiro Glen Homer.

A jornalista francesa Karima Saidi acrescentou que, como os terroristas ainda não foram presos e suas motivações reais não são conhecidas, o principal debate entre os franceses, no momento, diz respeito aos limites da liberdade de expressão.*Colaborou Alex Rodrigues .  Foto: Ali al-Saadi/AFP
Créditos: Agencia Brasil

Ações da Petrobras disparam e Bovespa tem 3º dia de alta

 (Reuters) - O salto das ações da Petrobras nesta quinta-feira guiou a terceira alta seguida na bolsa paulista, levando o Ibovespa acima dos 50 mil na máxima do dia, em sessão também influenciada por fortes ganhos em Wall Street e anúncio de cortes de gastos pelo governo federal.
O principal índice da Bovespa fechou em alta de 0,97 por cento, a 49.944 pontos, após atingir 50.260 pontos na máxima do dia. O volume financeiro alcançou 6 bilhões de reais.
Após uma primeira etapa sem tendência clara, o pregão local ganhou fôlego com a abertura das bolsas em Nova York por volta do meio-dia, onde dados do mercado de trabalho animaram investidores, um dia após o Federal Reserve sinalizar que não tem pressa para começar a elevar os juros.
O S&P 500 ainda subia mais de 1,5 por cento, mesmo com a fraqueza dos preços do petróleo.
As ações da Petrobras também dispararam à tarde, mesmo após a estatal ter sua fatia na composição da carteira reduzida quase pela metade. Operadores atrelaram o avanço principalmente à cobertura de posições por agentes que haviam alugado os papéis para vendê-los (short squeeze).
De acordo com profissionais da área de renda variável ouvidos pela Reuters, o "short squeeze" se dava principalmente nas ações ordinárias, o que acabava puxando também os papéis preferenciais.
As ações preferenciais da Petrobras fecharam em alta 5,88 por cento, enquanto as ordinárias avançaram 6,75 por cento.
Kroton e Estácio também se destacaram entre as maiores altas do índice, em meio a informações sobre conversas entre o governo e o setor de educação, após mudanças no programa de financiamento do ensino superior Fies infligirem fortes perdas aos papéis nos primeiros pregões do ano.
Ainda na ponta positiva, TIM Participações subiu 4,08 por cento. O Conselho de Administração da Portugal Telecom SGPS confirmou na véspera a data de 12 de janeiro para a assembleia de acionistas que analisará a venda dos ativos portugueses da Oi ao grupo europeu Altice. Se aprovada, a venda daria mais flexibilidade financeira à Oi para lançar uma oferta pela TIM.
Próximo do fechamento desta quinta-feira, o presidente da mesa da assembleia de acionistas da Portugal Telecom SGPS propôs que a votação na próxima segunda-feira fosse cancelada.
As siderúrgicas, por sua vez, lideraram a ponta negativa do Ibovespa, após fortes ganhos nesta primeira semana de 2015, diante de um cenário de reajuste de preços dada a depreciação cambial. Entre elas, a Usiminas caiu 5 por cento, após subir 11 por cento nos dois pregões anteriores.
Eletrobras também terminou o dia no vermelho. A companhia informou na véspera que não participará do leilão de transmissão de energia marcado para sexta-feira, o primeiro do ano.
A produtora de celulose Fibria foi outro destaque negativo adicional, com queda de 2,28 por cento, após o JP Morgan reduzir a recomendação para o papel para "neutra". [L1N0UN1ER]
Diante das expectativas de medidas concretas para ajuste das contas públicas, agentes também repercutiram o decreto do governo federal limitando os gastos não obrigatórios a 1/18 por mês do estabelecido no projeto de lei orçamentária, medida que gerará economia de 1,9 bilhão de reais mensais.
"Acreditamos que a medida é positiva, porém anúncios de aumentos de impostos e mais cortes de gastos são necessários para que a meta de superávit primário seja factível", escreveu a corretora Brasil Plural, em nota a clientes. Foto: EBC
Créditos: R7