segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Economistas franceses colocam modelo europeu em xeque

Um novo manifesto de economistas franceses (economistes atterrésfoi lançado recentemente com críticas importantesao modelo de ajuste europeu e com defesa de projeto progressista para a sociedade. Após vários anos perseguindo o receituário neoliberal de austeridade fiscal e contenção monetária, o modelo europeu segue elevando a desigualdade de renda e distante do retorno do crescimento econômico sustentável
De um lado, a aplicação da ortodoxia fiscal permite elevar a arrecadação fiscal para sustentar os ganhos crescentes das aplicações nos mercados financeiros e bursátil, espaço de atuação do privilegiado segmento rico da população. De outro, o desânimo da economia real, alimenta o desemprego maior e avança a precarização das ocupações existentes.
Exemplo disso pode ser constatado em vários países europeus. Destaca-se, contudo, situação da Alemanhavoltada à expansão de suas exportações por meio do emprego de sua mão de obra com salários reais decrescentes.
O parâmetro seguido, portanto, compreende o panorama das condições de trabalho asiático, com jornada de trabalho ampliada e menor remuneração dos trabalhadores. Com isso, busca-se elevar o padrão de competitividade por meio da redução do custo do trabalho, expressando, consequência, a restrição da força da demanda no mercado interno.
Ao mesmo tempo, a dívida pública maior torna a jogatina financeira alternativa de compensação da queda da taxa de lucro pela produção, retroalimentando a demanda seguinte por maior austeridade fiscal, sem fim. O resultado tem sido o redesenho das economias, cada vez mais assentado na crescente desigualdade econômica e social.
Uma vez lançado seu primeiro manifesto 2010, o grupo de economistas franceses alcançou rapidamente o sucesso no enfrentamento aberto contra a revolução neoliberalregistrando a venda de mais de 100 mil exemplares. Com a segunda publicação propondo alternativas ao desenvolvimento capitalista atual, verifica-se que o manifesto antineoliberal, com 15 temas específicos, inova ao propor saídas heterodoxas para a ecologia, salários, proteção social, fiscalidade, bancos, entre outros.
O abandono do projeto social escandinavo-francês construído desde o segundo pós-guerra terminou sendo acompanhado pelo avanço de dois modelos de economia. De um lado, o modelo anglo-saxônico assentado nadesigualdade, flexibilidade do emprego e bolhas financeiras e, de outro, o modelo alemão-chinês voltado àampliação da presença no mercado internacional por meio de competitividade fundada nos baixos salários e precárias condições de trabalho.
Atualmente começa a ganhar importância, a oportunidade de constituir um novo modelo econômicodenominado por social-ecológico. Isso porque estabelece uma proposição decente para atender tanto a transição ecológica como a do pleno emprego da mão de obra.
A transição ecológica dependeria da reconversão dos setores poluentes por meio de uma nova matriz tributária assentada na criação das taxas de carbono e sobre transações financeiras, pelo menos. Além disso, o lançamento de um programa de estímulos aos investimentos em novos setores não poluentes, tecnologicamente avançados e socialmente justificados.
Por outro lado, a busca do pleno emprego da mão de obra induzido pela retomada das ocupações públicas de qualidade frente à universalidade dos gastos em saúde e educação, bem na redução do tempo de trabalhoDiferentemente do que apregoam os neoliberais, há alternativas políticas progressistas ao modelo europeu de ortodoxia fiscal e desigualdade social.
Com isso, a crise que o capitalismo vive desde 2008 poderia encontrar saída sem transferir seus ônus aos trabalhadores, na forma do desemprego e rebaixamento salarial. Ademais da vontade política necessária, cabe ainda a coragem de avançar contra os interesses dominantes por meio de um modelo alternativo de sociedade.Por arcio Pochmann.
Marcio Pochmann é professor do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, ambos pertencentes à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Créditos: Rede Brasil Atual

domingo, 25 de janeiro de 2015

Com alta da Selic, juros para pessoa física podem subir até 1,31%

A taxa média de juros para pessoa física pode subir até 1,31% em 2015, passando de 108,08% para 109,5% ao ano, segundo estimativas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). O cálculo foi feito levando em conta a expectativa do mercado de que a Selic, taxa básica de juros da economia, chegará a 12,5% até o fim do ano. 

Segundo a Anefac, o efeito nas operações de crédito é "muito pequeno" porque há um "deslocamento grande" entre a Selic e as taxas de juros cobradas dos consumidores. Na quarta-feira (21) o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) confirmou as previsões de analistas e investidores e aumentou a Selic em 0,5 ponto percentual, de 11,75% para 12,25% ao ano. Levando em conta esse patamar, a Anefac estima que os juros médios ao consumidor chegarão a 109,02% ao ano em um primeiro momento, aumentando 0,87%.

As projeções da entidade também incluem os juros do comércio, do cartão de crédito, do cheque especial, do financiamento de veículos na modalidade Crédito Direto ao Consumidor (CDC), do empréstimo pessoal via bancos e do empréstimo pessoal via financeiras. A previsão da Anefac é que, destes, o maior crescimento das taxas de juros se dará na compra de veículos.

De acordo com a estimativa da associação, com a Selic a 12,25%, os juros anuais para financiar veículos devem subir de 24,46% para 25,05% ao ano, ficando 2,4% mais caros. Se a taxa Selic alcançar o patamar de 12,5%, os juros anuais para comprar carro na modalidade CDC chegam a 25,34% ao ano, um aumento de 3,61% frente aos praticados com a taxa básica a 11,75% ao ano.

Já os juros do cartão de crédito, que são os mais caros do mercado, sofrem o menor ajuste segundo as projeções da Anefac. De 258,26% ao ano, com a Selic a 11,75%, eles iriam para 259,81% ao ano com a taxa básica adotada na semana passada – aumento de 0,6%. Caso a Selic atinja 12,5% ao ano, os juros do cartão de crédito ficariam em 260,58% anuais, com crescimento de 0,9%.
Créditos: Agencia Brasil

Sexo pode ser causa de dor de cabeça

Alguns tipos de dor de cabeça só acontecem durante o ato sexual. São dores de cabeça raras, mas que não devem ser negligenciadas, pois podem sinalizar alguma doença grave como um sangramento cerebral. As cefaleias ligadas ao ato sexual são chamadas de cefaleias pré-orgásticas e orgásticas. A cefaleia pré-orgástica ocorre durante a relação sexual, com sua intensidade aumentando conforme a excitação sexual aumenta. Costuma ocorrer na cabeça toda e região cervical. A cefaleia orgástica ocorre de maneira súbita no exato momento do orgasmo, como uma dor explosiva e de forte intensidade.
Não se sabe ainda porque essas cefaleias ocorrem, mas a cefaleia pré-orgástica parece estar ligada a uma excessiva contração muscular na região da cabeça e pescoço durante o ato sexual. Já as cefaleias orgásticas podem acontecer devido à contração dos vasos sanguíneos da cabeça, durante e logo após o orgasmo.
Essas cefaleias acometem mais os homens que as mulheres, sendo mais comum entre os 20 e 40 anos. Tendem a ter curta duração, mas podem durar ate 24 horas e requerer tratamento medicamentoso. É mais comum em pessoas que tenham enxaqueca e cefaleia do tipo tensional, indivíduos com obesidade e/ou muito estressados.
As dores de cabeça não necessariamente ocorrem em todas as relações sexuais. A frequência pode variar de individuo para individuo, sendo que alguns podem apresentar essas cefaleias esporadicamente, mas outros podem apresentar em todas as relações sexuais.
Todo homem ou mulher que apresentar pela primeira vez uma cefaleia aguda e de forte intensidade no ato sexual deve procurar um atendimento medico de urgência. Exames precisam ser realizados para exclusão de quadros graves como rompimento de aneurismas e sangramentos cerebrais - e esses exames devem ser realizados o mais rápido possível. Se os resultados se mostrarem normais, um neurologista deve acompanhar esse quadro.
Dependendo da duração, e principalmente da frequência da cefaleia, podem ser indicados medicamentos no momento da crise e medicamentos para prevenir que as crises aconteçam.
Créditos: WSCOM

O perigo de usar celular ligado à tomada

A morte de uma menina de 11 anos após sofrer uma parada cardiorrespiratória, na última segunda-feira (19), no Distrito Federal, em decorrência de choque elétrico enquanto utilizava o celular com o aparelho ligado à tomada chamou atenção para os risco da prática. A garota, que não teve o nome divulgado, foi atendida no Hospital Regional de Ceilândia por três pediatras, um cirurgião e uma clínica médica, segundo a Secretaria de Saúde. Ela foi submetida a reanimação cardiopulmonar durante uma hora e dez minutos, mas não sobreviveu.
A família informou aos médicos que a menina levou um choque enquanto jogava em um aparelho celular ligado à tomada. Segundo a capitã Juliana Leal, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, a situação se agravou porque houve sobrecarga de energia. “O chão estava molhado e eles botaram um ventilador e um celular na mesma tomada e a menina tomou um choque fatal”, disse.
“As pessoas devem ter cuidado quando forem arrumar a casa para não deixar que a fiação entre em contato com a água. É importante também ter cuidado com as tomadas e não deixar sobrecarregar. Quando o carregador está estragado ou há problema de instalação elétrica, potencializa o risco de choque”, afirma Juliana.
Segundo a engenheira elétrica Marylene Roma, professora do Instituto Federal de Brasília, o risco de usar o celular ligado à tomada aumenta quando a instalação elétrica da casa está deteriorada. “Usar uma extensão, que a gente coloca quatro, cinco equipamentos, é muito perigoso, pois sobrecarrega a tomada. Às vezes, colocamos até dez vezes mais carga que o suportado por uma tomada”, disse.
“O equipamento que a criança estava usando, nesse caso, era um celular, mas ela podia estar com um video game e ter acontecido a mesma coisa”, avalia Marylene. A professora recomenda que a instalação elétrica da casa seja revisada regularmente por um profissional especializado. “Não se deve atender o celular na tomada, nem puxar o cabo do aparelho enquanto carrega ou usar baterias e carregadores que não sejam originais”, acrescenta Marylene.
A professora também orienta carregar a bateria de celulares longe de locais inflamáveis, evitar ligar aparelhos nas tomadas do banheiro enquanto o chuveiro estiver ligado, pois a umidade aumenta os riscos de acidente. “A recomendação é colocar em lugares que, se acontecer curto-circuito e incêndio, não prolifere fogo pela casa inteira. Colocar longe de cadeiras, mesas, camas - o que a gente faz regularmente. Mas é melhor colocar no chão e bem longe de um local inflamável”, completa.
Se mesmo após tomar todos os cuidados necessários uma pessoa levar choque, a primeira recomendação do Corpo de Bombeiros é desligar a rede elétrica e desprender a vítima da fonte de energia com um objeto isolante, como um cabo de madeira. Em seguida, verificar se a vítima está respondendo.
Se responder, deve ser encaminhada imediatamente para o hospital. Se não, além de chamar socorro, deve-se iniciar a massagem cardíaca, pois a vítima pode estar em parada cardiorespiratoria. A corporação diz também que nunca se pode tocar na vítima sem os devidos cuidados: ao tocar numa pessoa que está sofrendo uma descarga elétrica, a energia pode ser transmitida e fazer com que o socorrista também seja eletrocutado.
A estudante Kátia Valéria, 19 anos, diz que não sabia que pode ser arriscado usar o celular ligado à rede elétrica. “Quando o celular está na tomada sempre recebo mensagem, dá vontade de entrar nas redes sociais e não resisto: uso mesmo carregando”, conta. Agora, ela garante que vai tomar mais cuidado. “É melhor esperar um pouco. Se for muito urgente, tirar da tomada para usar, porque é mais seguro”.
Créditos: Agencia Brasil

Micro e pequenas empresas têm até o fim do mês para aderir ao Simples Nacional

As micro e pequenas empresas em atividade que desejam alterar o regime atual de tributação e aderir ao Simples Nacional têm até sexta-feira (30) para fazer a opção. Caso o pedido de alteração seja aceito, a mudança retroagirá ao dia 1º de janeiro, mas se perder o prazo, a migração só será permitida no início de 2016. O Simples Nacional é um regime simplificado e compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte.
“As empresas interessadas devem fazer uma avaliação tributária com auxílio de especialistas para identificar qual regime tributário é o mais adequado para a empresa durante o ano de 2015. É importante que não seja deixado para a última hora pois no momento da opção pode ser que surja alguma pendência, algum débito tributário, que precise ser pago ou parcelado”, aconselha o secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), Silas Santiago.
A solicitação de opção, informou, deve ser feita no Portal do Simples Nacional na internet, clicando em Simples Nacional – Serviços; Solicitação de Opção pelo Simples Nacional. O contribuinte pode acompanhar o andamento e o resultado final da solicitação em Acompanhamento da Formalização da Opção pelo Simples Nacional.
A análise da solicitação é feita pela União, por estados e municípios em conjunto. Portanto, a empresa não pode possuir pendências com nenhum ente federativo. O prazo de opção atende também as novas atividades autorizadas pela Lei Complementar 147, de agosto de 2014, como medicina, veterinária, odontologia, engenharia, entre outras, que podem fazer parte do novo regime.
Nas contas dos especialistas, explica Silas Santiago, para um dentista, por exemplo, a opção pelo Simples Nacional é vantajosa dependendo se a empresa tem empregados ou não. Ou seja, depende de quantos funcionários são empregados na atividade.
“Se essa empresa paga 5% de Imposto sobre Serviços de qualquer natureza (ISS) fora do Simples Nacional, é vantajoso ele trocar se forem destinados 13% em salário ou pro labore (remuneração dos sócios) na conta. Ou seja, para cada R$ 100 de faturamento, ser forem destinados R$ 13, no caso. A partir daí, o Simples se torna mais vantajoso quanto maior for a mão de obra empregada”, destaca.
Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no mercado interno até o limite de R$ 3,6 milhões e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias e serviços para o exterior, desde que as receitas de exportação também não excedam o mesmo valor. O Simples abrange a participação da União, estados, Distrito Federal e municípios.
Créditos: Rede Brasil Atual

sábado, 24 de janeiro de 2015

Brasil gera 5,2 milhões de empregos em quatro anos

O Brasil fechou o ano de 2014 com um saldo positivo de 396.993 postos de trabalho criados formalmente, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira 23. 
Em dezembro, a economia brasileira fechou 555.508 vagas com carteira assinada. Em comparação com 2013, que somou 1,11 milhão empregos formais abertos, o ano passado representou uma queda de 64,4%.
Segundo o MTE, o balanço de 2014 também mostrou que o salário de admissão teve aumento real na casa de 0,92%, se levado em consideração os valores médios e o INPC. As mulheres tiveram o melhor reajuste, na casa de 1,39%, contra 0,84% dos homens.
Os estados que mais geraram empregos foram Santa Catarina, Rio de Janeiro e Ceará. Entre as regiões, o Sudeste teve o melhor desempenho, seguido do Sul e do Nordeste.
No quadriênio 2009/2014, o Brasil atingiu a marca de 5.277.071 novos empregos gerados, um crescimento de 11,97% tomando como base os dados do Caged e da Rais.
"O Brasil vive o pleno emprego, com regiões onde a taxa de desemprego está abaixo dos 3%, caso do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. Em 2015, como os prognósticos da economia são mais positivos que em 2014, acreditamos que vamos continuar gerando empregos", afirmou o ministro Manoel Dias.
O ministro do Trabalho ressaltou ainda que a crise internacional continua e que muitos países ainda não recuperaram o nível de emprego de 2008, diferente do que ocorreu com o Brasil.
"Nesse mesmo período, de 2008 até agora, o Brasil gerou mais de 10,5 milhões de postos de trabalho", comentou. Segundo ele, foram lançadas muitas incertezas sob o ano de 2014, que se refletiram nos resultados de dezembro, que tradicionalmente é o pior mês em termos de geração de empregos.
Créditos: Brasil 247

Clima e terrorismo dominam debates em Davos

Clima e terrorismo dominam debates em Davos

O ano de 2015 é um ano para ação global. Assim o presidente da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, resumiu, nesta sexta-feira (23), a urgência de um acordo climático para frear o aquecimento da Terra. No terceiro dia do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, vários líderes destacaram as mudanças climáticas como um problema prioritário a ser enfrentado pelas nações. Além disso, o terrorismo e as sanções contra a Rússia também foram abordados como temas prioritários.
Houve consenso entre os debatedores de que é preciso promover desenvolvimento sustentável. “O crescimento precisa ser mais verde e inclusivo”, enfatizou o chefe das Nações Unidas. Ele fez um apelo aos homens de negócios para que façam escolhas sustentáveis e invistam em economias de baixo carbono. O economista sul-coreano e presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, calculou que, com investimentos em transporte limpo e melhores políticas de eficiência energética, “será possível ampliar o crescimento da economia global de US$ 1,8 trilhão a US$ 2,6 trilhões por ano”.
O presidente da França, Francois Hollande, disse que a redução na emissão de gases de efeito estufa é o grande desafio do século 21. “O tempo em que a humanidade pensava que poderia ser egoísta e insensível passou. Nós sabemos, hoje, que a Terra não é uma mercadoria, não é uma fonte de renda, é um patrimônio que compartilhamos”, disse Hollande. Ele enfatizou que as nações precisam alcançar um acordo global na próxima Conferência do Clima (COP 21), em dezembro, em Paris.
O presidente francês também agradeceu à comunidade internacional a solidariedade na ocasião dos ataques terroristas em Paris. “Vai muito além da França. Estamos falando de liberdade, de democracia, da habilidade de vivermos juntos. É o coração da nossa sociedade que esteve sob ataque”, disse. Ele ressaltou que o terrorismo é financiado pelo movimento ilícito de drogas, dinheiro e pessoas, e que os terroristas estão usando também a internet como arma de doutrinação, manipulação e confusão. Assim, Hollande pediu às grandes companhias, especialmente as empresas de tecnologia e internet, para que assumam suas responsabilidades na luta contra o terrorismo e contra as mudanças climáticas.
O combate ao terrorismo foi o tema principal do discurso do chefe da diplomacia dos Estados Unidos, John Kerry. Ele afirmou que os países precisam destinar mais recursos à luta contra o extremismo violento, que, segundo ele, não tem relação com o Islamismo. “Não há base na história, na religião, na ideologia, na humilhação, na psicologia, na política, na desvantagem econômica ou na ambição pessoal que justifique o assassinato de crianças, o sequestro e estupro de adolescentes, a morte de civis desarmados, seja por ideologia ou por falsa crença religiosa”, enfatizou ele, sob aplausos dos presentes.
O primeiro-ministro do Iraque, Hailer al-Abadi, assim como líderes do Irã e do Egito, que se manifestaram durante debates na quinta-feira (22), também defendeu maior união internacional contra o terrorismo e pediu armas e suporte das nações ocidentais. Al-Abadi disse que é preciso buscar um meio de impedir o fluxo de estrangeiros que estão indo para o Iraque a fim de reforçar as fileiras extremistas.
Já a chanceler alemã, Angela Merkel, destacou que a cooperação deve ser o objetivo da União Europeia em relação à Rússia. Anteriormente, uma declaração semelhante foi feita no Fórum de Davos pelo vice-chanceler, o ministro da Economia alemão Sigmar Gabriel, que afirmou que o bloco europeu deve começar a discutir logo a questão sobre uma parceria mais estreita com Moscou. Vários países também defenderam o fim das sanções contra a Rússia. Photo: freeimages.com                 
Créditos: Voz da Russia