quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Escolas estaduais dispensam alunos por falta de água

uspNa última segunda-feira (2), duas escolas estaduais dispensaram seus alunos por não ter água. Em uma outra instituição de ensino, estudantes foram alertados para que controlem as idas ao banheiro.
As duas escolas ficam na zona norte de São Paulo: Carlos Frederico Wernek Lacerda, em Pirituba; e Marly Diva Bonfati, na Cachoeirinha. 
Na primeira, a água foi cortada no último domingo (1) e o fornecimento ainda não foi normalizado. Na segunda, a caixa d’agua está em manutenção e sem capacidade de armazenar água. No Jardim Peri, na escola Elza Saraiva Monteiro, os alunos foram orientados a controlar a ida ao banheiro. A Sabesp informou que irá enviar equipes às escolas para verificar o problema.
No último dia 28 de janeiro, o secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga, havia garantido prioridade no abastecimento às escolas, penitenciárias e equipamentos públicosCom informações da Folha de S. Paulo Foto de capa: Bando de Imagens/USP
Créditos: SpressoSP

Benefícios do sexo para a saúde

Sexo é bom e ainda faz bem para a saúde! O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos desta reação orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o ginecologista Neucenir Gallani, da clínica SYMCO.
Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70 % dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso, o Minha Vida estimula você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo.
Créditos; WSCOM

Falso médico é detido por sedar, estuprar e filmar cerca de 100 mulheres

A polícia deteve um homem suspeito de sedar e estuprar 100 mulheres após fazê-las acreditar que participavam de uma falsa pesquisa médica. Os abusos que foram filmados e divulgados na internet, informaram nesta terça-feira os meios de comunicação locais. O suspeito, identificado como Hideyuki Noguchi, de 54 anos, gravou em vídeo seus abusos e os distribuiu posteriormente através da rede ou os vendeu a produtoras pornográficas.

O detido convocou as vítimas através de anúncios na rede ou em jornais, nos quais solicitava voluntárias para testes clínicos destinados a medir a pressão sanguínea durante o sono e após ter consumido álcool. Noguchi convocava suas vítimas em hotéis ou em estabelecimentos de águas termais, onde administrava um potente sedativo, e uma vez que se encontravam inconscientes, abusava delas e gravava seus atos com uma câmera de vídeo.

O suspeito, que não conta com nenhuma qualificação médica, teria embolsado cerca de 10 milhões de ienes (mais de 220.000 reais) graças à venda destes vídeos, segundo disseram fontes policiais. Os abusos ocorreram entre novembro de 2011 e o mesmo mês de 2013. A polícia de Chiba, cidade ao leste de Tóquio, a cargo da investigação, assinalou que há pelo menos 39 vítimas confirmadas, embora existam indícios de que o número seja muito maior e chegue a 100, segundo a televisão estatal NHK.

As autoridades começaram a investigar Noguchi por causa de uma denúncia apresentada em novembro de 2013 por uma mulher, que encontrou vídeos na internet nos quais aparecia ela mesma sofrendo abusos. As vítimas tinham idades entre 20 e 40 anos e são principalmente das cidades de Tóquio, Chiba, Osaka.
(Veja Com agência EFE)
Créditos: Rondônia Direta

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Falta d'água ameaça segurança alimentar no Brasil


A crise hídrica que o Brasil atravessa põe em risco não só o abastecimento de suas cidades, mas também a oferta de alimentos nos mercados do país, diz o brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral da agência da ONU para agricultura e segurança alimentar (FAO).
"Estamos tendo uma quebra enorme da safra de todos os produtos", diz Graziano. Segundo ele, a estiagem deve resultar em preços mais altos nas prateleiras nos próximos meses.

Em entrevista à BBC Brasil, o chefe da FAO afirma ainda que o Brasil terá de ampliar seus estoques de alimentos e privilegiar culturas mais resistentes a secas, fenômeno que deve se tornar cada vez mais frequente por causa das mudanças climáticas. Na FAO, a nossa avaliação é que neste ano o impacto do El Niño (superaquecimento das águas do Pacífico que esquenta a atmosfera) foi muito maior que o esperado. Nunca havia chegado ao ponto de ameaçar o abastecimento urbano, como estamos vendo em São Paulo. Estamos atravessando o período das águas no Brasil e deveria estar chovendo muito mais do que está. Tivemos deficiência hídrica de praticamente um metro d'água na região centro-sul do Brasil. Leia mais em BBC Brasil,
Créditos: BBC Brasil

Desoneração financiou baixo desemprego

 A redução do desemprego para 4,8% em 2014, o nível mais baixo da história, não foi fruto apenas das oscilações do mercado de trabalho. As reduções de tributos para estimular a economia, principalmente a desoneração da folha de pagamento, financiaram o emprego num ano marcado pela estagnação da produção e do consumo.
Responsáveis por fazer o governo federal deixar de arrecadar R$ 104 bilhões ano passado, os incentivos fiscais, segundo economistas e integrantes da Receita Federal, impediram demissões nos setores beneficiados. Além da desoneração da folha, as reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, móveis, materiais de construção e produtos da linha branca ajudaram a manter o emprego nesses segmentos.
Chefe do Centro de Estudos Tributários da Receita Federal, Claudemir Malaquias diz que as desonerações ajudaram não apenas a manter o desemprego em níveis baixos, mas a aumentar a renda média dos trabalhadores. “A contribuição previdenciária e o Imposto de Renda Retido na Fonte, ligados diretamente à massa salarial, foram uns dos poucos tributos a crescerem acima da inflação no ano passado. Claro que esse aumento tem um custo fiscal, que foram as desonerações”, explica.
Em 2014, a arrecadação federal caiu 1,79% descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), refletindo o baixo crescimento econômico e as desonerações. Mesmo assim, a arrecadação de Previdência Social aumentou 1,4% acima da inflação e a do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre os rendimentos trabalhistas subiu 3,72% acima do IPCA.
A principal medida que contribuiu para manter o mercado de trabalho aquecido foi a desoneração da folha, que começou em 2012 e foi ampliada para 56 setores da economia em 2014. Sozinha, a mudança no regime de contribuição previdenciária das empresas fez o governo deixar de arrecadar R$ 21,6 bilhões no ano passado. Segundo a professora Vilma Pinto, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, os efeitos da desoneração sobre o nível de emprego foram diretos.
“Se fizermos um gráfico da renúncia fiscal provocada pela desoneração da folha e a taxa de desemprego, verificamos que a inclusão de setores [no novo regime] acompanhou a tendência de redução do desemprego”, diz. Segundo ela, quanto mais aumentou a renúncia fiscal nos últimos anos, mais o desemprego caiu.
Para Vilma, os aumentos de tributos e os cortes de gastos anunciados pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, devem fazer o desemprego parar de cair em 2015. A professora, no entanto, diz que o mercado de trabalho tende a se recuperar nos anos seguintes. “Todo ajuste implica custo, que poderá ser sentido em vários setores, inclusive no emprego. Espera-se que, no médio prazo, ocorra uma retomada no crescimento econômico e, consequentemente uma recomposição do mercado de trabalho.
Créditos: WSCOM

Justiça bloqueia R$ 282 mi da Alstom e de Robson Marinho

A Justiça de São Paulo decretou nesta segunda feira (2) o bloqueio de R$ 282 milhões da multinacional francesa Alstom e do conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado, Robson Marinho, réus em ação de improbidade movida pelo Ministério Público Estadual. A informação é do jornalista Fausto Macedo, do Estadão. 
A decisão é da juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública da Capital. Em agosto de 2014, Maria Gabriella decretou o afastamento de Marinho de suas funções no TCE. Ele está sob suspeita de ter recebido na Suíça US$ 2,7 milhões em propinas da multinacional francesa Alstom, entre os anos de 1998 e 2005.
O Ministério Público acusa Marinho de enriquecimento ilícito, sustenta que ele lavou dinheiro no exterior e afirma que o conselheiro de contas participou de um “esquema de ladroagem de dinheiro público”. A Promotoria afirma que o conselheiro recebeu propina para favorecer a Alstom, contratada na década de 1990 no âmbito do aditivo X do Projeto Gisel, empreendimento da Eletropaulo, antiga estatal paulista.
A ação pleiteava bloqueio total de R$ 1,129 bilhão, incluindo o valor do dano mais multa. A juíza Maria Gabriella definiu o valor a ser indisponibilizado em um quarto do valor total da ação proposta pela Promotoria. A jurisprudência, anotou a magistrada, impõe o bloqueio sobre o valor da causa, não incluindo a multa.
Créditos: Brasil 247

Governo e novo presidente da Câmara falam em diálogo e na retomada de relações

Ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) cumprimenta o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na sessão de abertura do ano legislativo (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)Encerrada a disputa pela presidência da Câmara, o vencedor, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que terá uma relação “institucional” com o Palácio do Planalto. Apesar de o governo garantir que não tomou partido na disputa entre Cunha e o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o novo presidente admite que podem ficar sequelas na relação entre PMDB e PT. “Se as sequelas existirem, serão partidárias. Não é mais comigo. Agora, minha posição é institucional, não é dessa natureza”, afirmou, lembrando que a presidenta Dilma Rousseff telefonou para cumprimentá-lo.

Mesmo garantindo que não é oposicionista e que trabalhará pela independência com harmonia entre os Poderes, Eduardo Cunha disse que “relação não se define com palavras, mas no seu contexto cotidiano”. O ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas, também garantiu que não haverá retaliações aos deputados da base que votaram em Cunha. Segundo Vargas, o governo não usou sua estrutura para eleger Arlindo Chinaglia e liberou os ministros para fazerem campanha para os candidatos de seus partidos. 

Para o ministro, não há ambiente para retaliações. “A formação de um bloco partidário e de uma candidatura da Câmara vai gerar retaliação? Vocês acham que a gente age assim? Acham crível que o governo faça esse tipo de retaliação? Houve um bloco que se formou e outro bloco que se formou. Houve uma disputa na Câmara. Somente isso”, assegurou o ministro. Pepe Vargas comparou a disputa entre os candidatos do PT e do PMDB, que são os maiores partidos da base aliada, com um jogo de futebol. “Um jogo de futebol tem carrinho, puxão na camiseta e até canelada. Quando termina, os amigos sentam e tomam uma cervejinha. É isso”, acrescentou.

Ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante informou que a eleição para presidência da Câmara ficou no passado e que o momento exige retomada do diálogo sobre a agenda para o país. “Acho que ele [Eduardo Cunha] já disse que quer preservar a independência do Legislativo, mas não será uma presidência de oposição. Tenho certeza disso. Trabalhamos esses quatro anos com o Congresso. Aprovamos os principais projetos de lei de importância para o país e o PMDB foi muito importante, inclusive a liderança dele. Temos certeza que vamos avançar na direção que o país espera”, ressaltou o ministro. Os ministros e o presidente da Câmara estiveram juntos hoje, durante sessão de abertura do ano legislativo no Congresso Nacional. Mercadante representou o governo e levou a mensagem da presidenta Dilma Rousseff para os congressistas.
Créditos: Agencia Brasil