quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Explosão de navio-plataforma no Espírito Santo deixa três mortos e dez feridos

A Petrobras confirmou a morte de três trabalhadores na explosão do navio-plataforma Cidade de São Mateus, no litoral do Espírito Santo. Segundo a empresa, o acidente ocorreu às 12h50 e havia 74 pessoas embarcadas.
Dez pessoas feridas foram levadas para hospitais em Vitória. Seis trabalhadores estão desaparecidos. Trinta e três pessoas desembarcaram e 31 permanecem a bordo.
A companhia informou que a unidade é operada pela empresa BW Offshore, afretada pela Petrobras, e que opera desde junho de 2009 no pós-sal dos campos de Camarupim e Camarupim Norte.
Em nota, a petroleira disse que o fogo foi controlado rapidamente. As operações foram interrompidas. A plataforma produzia 2,25 milhões de metros cúbicos (m³) de gás por dia e 350m³ diários de óleo.
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou, também por meio de nota, que a explosão ocorreu na casa de bombas, mas não houve derramamento de óleo. O fogo foi controlado e a plataforma está estabilizada. A agência formou duas equipes para investigar as causas do acidente. Uma seguiu para o navio-plataforma e outra para a sede da Petrobras.
A concessão de Camarupim é operada pela Petrobras e a de Camarupim Norte é uma parceria entre a Petrobras e a empresa Ouro Preto Energia. A operação da plataforma foi autorizada pela Marinha em 2015. A ANP atualizou a documentação marítima em setembro de 2014.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, despachava com a presidenta Dilma Rousseff quando foi informado do acidente. Ele lamentou a explosão e disse que o governo ainda espera um relatório detalhado do ocorrido. “Quero, em nome do governo, prestar minhas condolências aos familiares das vítimas e pedir a Deus que aqueles que foram feridos tenham restabelecimento”.
Segundo Braga, todas as providências estão sendo tomadas, tanto pela empresa locadora do equipamento quanto pela Petrobras, para socorrer as famílias.
Créditos :Agência Brasil 

Desemprego é o menor dos últimos dois anos

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10) apontam que a taxa de desemprego entre os brasileiros teve média de 6,8% em 2014. Este é o menor índice registrado desde 2012, quando o índice atingiu 7,4% ao ano. Em 2013, a taxa ficou em 7,1%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Ainda segundo o levantamento, a taxa de desemprego registrou 6,5% no 4º trimestre de 2014. O percentual ficou abaixo abaixo dos 7,1% registrados em 2013 e dos 7,4%, em 2012.
O nível de ocupação no 4º trimestre de 2014, índice que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar, foi estimado em 56,9%. Uma comparação entre os 4ºs trimestres de 2013 e 2014 aponta que a taxa de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado aumentou 1,3%, ficando em 77,7%.
Em números absolutos, a comparação entre os 3º e 4º trimestres de 2014 diminuiu de 6,7 milhões para 6,5 milhões de pessoas desocupadas.
Na comparação por gênero, em relação ao 4º trimestre de 2014, nota-se que a taxa de desocupação das mulheres ficou em 7,7%, contra 5,6% dos homens. A região Nordeste apresentou a maior taxa de desocupação, 8,3%, seguida do Sudeste, 6,6% e Centro-Oeste, 5,3%. Os grupos de 25 a 39 anos e de 40 a 59 anos de idade, ficaram em 6,3% e 3,3%.
Em relação à graduação escolar, as pessoas com ensino superior completo têm o menor índice de desocupação, com 3,4%, metade dos com curso superior incompleto, 6,8%, seguidos dos com ensino médio incompleto, 11,6%. A taxa de ocupação das pessoas com nível superior completo chegou a 79,7%.
A participação dos trabalhadores domésticos expandiu-se na região Norte, passando de 8,8% para 9,5%. O setor que mais absorveu mão de obra é o privado, com 72,8%, seguido dos 18,0% do setor público. O percentual de trabalhadores por conta própria, nas regiões Norte e Nordeste, foi superior aos das demais regiões do País, 29,9% e 29,7%, respectivamente.
Os 32,1% de trabalhadores domésticos com carteira de trabalho assinada, observados no 4º trimestre de 2014, foi 1% superior ao mesmo período de 2013. Os militares e estatutários correspondiam a 68,2% dos empregados do setor público. Foto: EBC
Créditos: Agencia PT

Aécio recebeu R$ 35 milhões de empresas citadas na Lava Jato


As investigações da Polícia Federal de que empreiteiras citadas na operação Lava Jato depositaram dinheiro de esquemas de desvios na Petrobras em contas legais de campanha eleitoral, abertas e fiscalizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), põem em dúvida a procedência do financiamento político do PSDB, DEM e PSB.


Clube de empreiteiras” da Lava Jato fez doações a Aécio e Alckmin.
O sistemático vazamento seletivo feito pela grande mídia esconde a verdade. Pelo menos é o que aponta levantamento feito pela Agência PT de Notícias no período pós-prestação de contas eleitoral (28 de novembro). Foram encontrados R$ 35,77 milhões em doações ao senador tucano Aécio Neves, candidato derrotado no segundo turno (26 de outubro) pela presidente Dilma Rousseff.

Esse valor foi encontrado somando-se item por item as doações declaradas no portal do TSE por instituições hoje conhecidas por integrarem o cartel conhecido como “clube das empreiteiras”, responsável pelo esquema de desvios junto com doleiros e ex-diretores da Petrobrás, como Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar. Doações de caixa dois não estão consideradas pelo levantamento.

No total, o candidato à presidente pelo PSDB arrecadou, conforme o levantamento, R$ 222,92 milhões em doações legais na campanha eleitoral 2014. O dinheiro das empreiteiras doado a Aécio Neves corresponde a 16% desse total. O levantamento apontou que o diretório nacional do PSDB recebeu R$ 174,29 milhões em doações e o comitê nacional financeiro para presidente do partido, outros R$ 201,25 milhões.

A soma dos dois – R$ 598,47 milhões – não pode ser considerada como definitiva porque partes dos recursos transitaram entre uma conta (do partido) e outra (do comitê) sem identificar o autor da doação. Ou seja, pode haver, sob a identificação da origem como “comitê financeiro do partido”, mais dinheiro das empreiteiras não explicitado ao TSE pela conta “comitê para presidente”.

O “clube” é formado, segundo os levantamentos da Lava-jato, pelas empreiteiras Camargo Correa, UTC, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Iesa, Engevix e Toyo Setal.

O governador reeleito por São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, foi, na oposição, um dos maiores beneficiários de doações do “clube”. Ele obteve cerca de R$ 8,5 milhões das empreiteiras, do total de mais de R$ 40,5 milhões arrecadados individualmente para a campanha ao governo paulista.
Pimenta da Veiga, o tucano derrotado na eleição ao governo de Minas Gerais pelo petista Fernando Pimentel, recebeu quase R$ 3,9 milhões do “clube”. No total, Veiga arrecadou R$ 40,4 milhões. O senador José Serra (PSDB-SP) arrecadou R$ 2,53 milhões do grupo denunciado à Justiça. No total, Serra obteve R$ 10,7 milhões em arrecadação eleitoral.

O ex-governador mineiro Antonio Anastasia, sucessor de Aécio, em 2011, foi eleito senador graças a quase R$ 1 milhão em doações do grupo de empreiteiras, de um total de R$ 18,1 milhões que conseguiu arrecadar.
O antecessor de Marina Silva na candidatura socialista, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, obteve R$ 1,27 milhão das empreiteiras. 
Até falecer em um acidente de avião, em agosto, o TSE havia registrado para Campos doações totais no valor de R$ 17,6 milhões. Marina só recebeu R$ 48,5 mil de um montante de R$ 43,95 milhões arrecadados para o PSB. Fonte: Agência PT de Notícias
Créditos: Focando a Notícia

Mochila não deve ultrapassar 15% do peso da criança

É hora de se preparar para voltar às aulas. Estojo, cadernos, livros, pastas, produtos de higiene pessoal, carteira, celular... Tudo dentro da mochila. Ao longo do ano letivo, a criança carrega esses materiais por cerca de três horas, durante 200 dias. Por isso, se o peso da mochila não estiver adequado, ou seja, se não for o equivalente a até 15% do peso da criança, a sobrecarga pode causar, em longo prazo, um problema crônico, como a escoliose (deformidade da coluna).
De acordo com o ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Marco Aurélio Neves, as queixas mais comuns em crianças e adolescentes são de dores na lombar (parte de baixo da coluna), cervical (parte de cima) e nos ombros. "Na maioria dos casos, trata-se de um problema momentâneo gerado pela inflamação do músculo.
Durante a crise, geralmente, são receitados analgésicos, anti-inflamatórios, fisioterapia e Reeducação Postural Global (RPG). Com essas medidas, o desconforto deve melhorar em poucos dias", explica.
Ainda segundo o especialista, a criança moderna é a que mais sofre com o problema. "Isso acontece porque, além de carregar ainda mais equipamentos na mochila, a maioria das crianças passa boa parte do dia conectada ao videogame, computador e celular. Por terem uma vida sedentária, normalmente, estas ficam acima do peso e não têm uma boa postura", alerta.
Para prevenir que os problemas nas costas se iniciem na infância, é preciso fazer alterações na rotina da criança. "É indicado que os pais regulem o tempo de uso dos eletrônicos e estimulem a criança a praticar atividades físicas para melhorar condicionamento e fortalecer a musculatura das costas. No futuro, essas pequenas iniciativas vão fazer uma grande diferença na saúde da coluna", alerta o especialista.
Créditos: WSCOM


STF arquiva processo sobre irregularidades no Metrô de São Paulo

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem (10) arquivar inquérito que investigava as participações do deputado federal Rodrigo Garcia (DEM-SP) e do ex-deputado federal e suplente de senador José Aníbal (PSDB-SP) em supostas irregularidades em licitações do Metrô de São Paulo. 
O relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, votou a favor do arquivamento, porque entendeu que os depoimentos colhidos não comprovaram os indícios contra os acusados. Segundo ele,  não caberia a feitura de novas diligências, pois já houve, anteriormente, o arquivamento de inquéritos que investigavam outros três parlamentares.

O ministro Dias Toffoli já havia acompanhado o voto do relator. Anteriormente, a ministra Rosa Weber e o ministro Luís Roberto Barroso votaram pelo prosseguimento das investigações, por entenderem que estariam presentes indícios de ligação dos parlamentares com os fatos apresentados, além de haver interesse público no prosseguimento da apuração.

Na sessão de hoje, o caso foi desempatado com o voto do ministro Luiz Fux, que apresentou decisão favorável ao arquivamento. De acordo com ele, o documento enviado pelo Ministério Público Federal revela não ter havido menções diretas aos parlamentares durante a investigação. “Verifiquei que o relator, ministro Marco Aurélio, atendeu a todas as diligências, e não houve nenhuma menção direta aos parlamentares”, disse o ministro.
Créditos: Agencia Brasil

20 mil estrangeiros estão na Síria para se juntar ao Estado Islâmico

Os Estados Unidos acreditam que 20 mil estrangeiros de 90 países chegaram à Síria para se juntar ao Estado Islâmico em ritmo “sem precedentes”, segundo o serviço secreto norte-americano. 
O Centro Nacional de Contraterrorismo (NCTC, sigla em inglês) norte-americano tinha avançado com cerca de 19 mil estrangeiros na Síria.

O ritmo de chegada não tem precedentes, comparado a outras áreas de conflito como o Afeganistão, Paquistão, Iraque, Iêmen ou a Somália, disse Nicolas Rasmussen, diretor do NCTC em declaração divulgada antes de uma audiência, hoje (11), com o Comitê de Segurança Interna da Câmara de Deputados.

“Estimamos que pelos 3.400 combatentes estrangeiros são provenientes de países ocidentais, incluindo 150 norte-americanos”, disse Rasmussen.
O número de pessoas que pretendem viajar para a Síria e o Iraque para se juntar ao grupo extremista Estado Islâmico também está aumentando.
“As tendências são claras e preocupantes”, concluiu o diretor do NCTC.
Créditos: Agencia Brasil

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Desemprego cai e fecha 2014 em 6,8%

A taxa de desocupação fechou o ano passado em 6,8%, registrando queda em relação a 2013, quando a taxa de desocupação foi 7,1%. Em 2012, a taxa ficou 7,4%. Os dados foram divulgados hoje (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e indicam um desemprego maior em relação à Pesquisa Mensal de Emprego (PEM), também do IBGE, que foi 4,8%. A pesquisa é calculada em seis das principais regiões do país.
No quarto trimestre do ano passado, a taxa de desocupação fechou em 6,5% em todo o país, registrando queda em relação aos 6,8% do terceiro trimestre. Quando comparado com o quarto timestre de 2013, com 6,2%, a taxa de descocupação cresceu.
Os dados divulgados indicam que a população desocupada recuou na passagem do terceiro para o quarto trimestre, passando de 6,7 milhões para 6,5 milhões de pessoas. Entre a população ocupada houve aumento do terceiro para o quarto trimestre, passando de 92,3 milhões para 92,9 milhões. No quarto trimestre de 2013, a população ocupada era 91,9 milhões de trabalhadores.
No que diz respeito à população desocupada, do terceiro para o quarto trimestre do ano passado o número passou de 6,1 milhões para 6,5 milhões de trabalhadores.
Abrangendo maior número de regiões do país, a Pnad Contínua substituirá a atual Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.
Desemprego cai e fecha 2014 em 6,8%.
Créditos : Agência Brasil.