segunda-feira, 9 de março de 2015

Whatsapp libera a realização de chamadas de voz por internet no Brasil

O Whatsapp começou a liberar, na ultima sexta-feira (6/3), o recurso de chamada de voz por internet no Brasil, algumas semanas após relatos de primeiros usuários em países como Índia terem acesso à função.

Mas a novidade, por enquanto, não está disponível para todos clientes do serviço. A companhia optou por adotar o sistema de convite: aqueles que já conseguem realizar as chamadas de voz podem ligar para quem não consegue. Assim que a segunda pessoa atende a ligação, o recurso passa a ser disponível no aparelho.

Além disso, só conseguem realizar chamadas de voz no aplicativo aqueles que utilizam smartphones com sistema Android e a versão mais recente do aplicativo, disponível no site oficial da empresa.

Atualizar o Whatsapp para a versão mais recente, porém, não disponibilizará automaticamente as chamadas por voz. Por enquanto, a única forma aparente de ter acesso à novidade é atualizar o app e esperar para receber uma ligação de alguém que já consiga utilizar a funcionalidade nova.

Por enquanto, não há informações sobre quando usuários de outros sistemas operacionais, como iOS ou Windows Phone, poderão realizar as chamadas de voz por internet.
Créditos: Pernambuco.com

Doleiro revela propinas na CBTU, Furnas, Denatran, Correios e muito mais

Políticos que serão investigados por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras também receberam propina para facilitar negócios com outras estatais do governo federal, de acordo com o doleiro Alberto Youssef, um dos principais operadores do esquema, informa o jornal Folha de São Paulo.

Detalhes dos depoimentos de Youssef vieram a público na sexta (6), após o Supremo Tribunal Federal divulgar a relação de inquéritos abertos para investigar os políticos supostamente envolvidos. Há menções a pagamentos milionários a políticos provenientes de contratos de órgãos como o Denatran, ligado ao Ministério das Cidades, as estatais CBTU e Furnas, além de fundos de pensão dos Correios, da Petrobras e de alguns Estados e municípios, ainda conforme o jornal. Foto: Ag. Senado
Créditos: Paraíbaonline

Mundo que marginaliza as mulheres é estéril, diz papa

O papa Francisco recordou, após o Angelus de ontem, que, neste domingo, comemora-se do Dia Internacional da Mulher. Ele fez uma saudação a todas as mulheres que diariamente buscam construir uma sociedade mais humana e acolhedora. "Hoje, , uma saudação a todas as mulheres! Todas as mulheres que todos os dias procuram construir uma sociedade mais humana e acolhedora", disse.

Francisco afirmou, ainda, que esta é uma ocasião para reafirmar a importância das mulheres e a necessidade da sua presença na vida. "Um mundo onde as mulheres são marginalizadas é um mundo estéril, porque as mulheres não somente trazem a vida, mas nos transmitem a capacidade de ver além, elas veem além. Elas nos transmitem a capacidade de compreender o mundo com olhos diferentes, de sentir as coisas com um coração mais criativo, mais paciente, mais tenro", disse o papa. Com informações da Rádio Vaticano.
Da Agencia Brasil.

Dilma defende ajustes econômicos


A presidenta Dilma Rousseff defendeu as medidas econômicas que estão sendo adotadas para o país voltar a crescer. Em pronunciamento feito ontem (8) em cadeia nacional de rádio e televisão, Dilma disse que o governo absorveu, até o ano passado, todos os efeitos negativos da crise econômica internacional, lançando mão do Orçamento para proteger o crescimento, o emprego e a renda das pessoas, mas não havia como prever que a crise mundial duraria tanto tempo.

Dilma destacou que as correções e os ajustes na economia, mesmo que signifiquem alguns sacrifícios temporários para todos e críticas injustas e desmesuradas ao governo, são a forma de dividir a carga negativa com os setores da sociedade. “São medidas para sanear as nossas contas e, assim, dar continuidade ao processo de crescimento com distribuição de renda, de modo mais seguro, mais rápido e mais sustentável”.

A presidenta destacou que as correções estão sendo feitas de forma com que todos suportem a sua aplicação. “As medidas estão sendo aplicadas de forma que as pessoas, as empresas e a economia as suportem. […] Este processo vai durar o tempo que for necessário para reequilibrar a nossa economia. […] Mais importante, no entanto, do que a duração dessas medidas, será a longa duração dos seus resultados e dos seus benefícios. Que devem ser perenes no combate à inflação e na garantia do emprego”.

Dilma lembrou que as medidas incluíram o corte de gastos do governo, a revisão de certas distorções em alguns benefícios e a redução, parcial, de subsídios de créditos e desonerações nos impostos, “dentro de limites suportáveis pelo setor produtivo”. Em seu pronunciamento, a presidenta ressaltou a importância da participação da população em todo esse processo de retomar o crescimento do país. “Você tem todo direito de se irritar e de se preocupar. Mas lhe peço paciência e compreensão porque esta situação é passageira. O Brasil tem todas as condições de vencer estes problemas temporários - e esta vitória será ainda mais rápida se todos nós nos unirmos neste enfrentamento”, disse.

Apesar das medidas, o governo diz que vai manter e melhorar os programas de infraestrutura. “Nossas rodovias e ferrovias, nossos portos e aeroportos continuarão sendo melhorados e ampliados. Para isso, vamos fazer, ainda este ano, novas concessões e firmar novas parcerias com o setor privado”, disse. 
Dilma destacou ainda o fortalecimento moral e ético do país, com a prática da justiça social em favor dos mais pobres e a justiça contra os corruptos. “É isso, por exemplo, que vem acontecendo na apuração ampla, livre e rigorosa nos episódios lamentáveis contra a Petrobras”, disse.
Créditos: Agencia Brasil

ONU apela ao mundo para impedir destruição de locais históricos no Iraque

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, manifestou nesse domingo (8) a sua indignação com a destruição, pelo grupo extremista Estado Islâmico, de locais culturais históricos no Iraque e pediu ao mundo que ajude a impedir essas ações. “O secretário-geral apela urgentemente à comunidade internacional para acabar com a hedionda ação terrorista e combater o tráfico de objetos culturais”, diz comunicado divulgado pelo seu porta-voz.

“A destruição deliberada da nossa herança cultural comum constitui crime de guerra”, afirmou, destacando que os que praticam esses atos devem ser responsabilizados. Militantes do Estado Islâmico devastaram a antiga cidade assíria de Nimrud, um dos principais sítios arqueológicos do Iraque e uma das cidades mais importantes da antiga Mesopotâmia, assim como o Museu da Civilização de Mossul, visando também à milenar cidade de Hatra, no Norte do país.

Ban Ki-moon manifestou-se “ultrajado”, ao citar recentes informações sobre a destruição em Hatra, cujas ruínas, com cerca de 2.300 anos, classificadas como Património Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), foram destruídas pelo Estado Islâmico.
Créditos: Agencia Brasil

domingo, 8 de março de 2015

Diferença salarial entre sexos é menor em pequenas empresas

A diferença do salário médio entre homens e mulheres é reduzida nas micro e pequenas empresas. Levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse), aponta que quanto maior a empresa, maior a diferença salarial entre os sexos.
Os dados fazem parte do Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras Em Micro e Pequenas Empresas, divulgado na segunda-feira (3).
De acordo com a pesquisa, nas menores empresas os homens ganham 23% a mais que as mulheres, enquanto nas maiores a diferença pode chegar a 44,5%.
Entre 2002 e 2012, a diferença salarial entre homens e mulheres nas pequenas empresas passou de 26% para 23%. Nas grandes e médias empresas, houve aumento de 42,8% para 44,5%.
Além disso, o levantamento registra que 62% dos cargos com remuneração acima de dez salários mínimos são ocupados por homens e 38%, por mulheres.
De acordo com o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, o número de emprego para mulheres em pequenas empresas cresceu 93% nos últimos dez anos. Para os homens, o aumento foi de 58%.
Créditos: Agencia PT

Crise na Petrobras já provocou 20 mil demissões

Alvo de uma onda de ataques especulativos da direita, proibida de captar novos recursos no mercado financeiro enquanto não for publicado seu balanço auditado do terceiro semestre de 2014 e com uma dívida de US$ 14 bilhões a ser paga durante o ano de 2015, a Petrobras tem evitado fazer novas contratações e diminuiu sensivelmente o ritmo dos investimentos em projetos já contratados. Essa nova realidade da maior empresa do Brasil já traz suas consequências sobre o nível de emprego na cadeia produtiva de óleo e gás e põe em xeque algumas metas de utilização de conteúdo nacional na exploração e produção do pré-sal.
A presença de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato da Polícia Federal na linha de frente de diversos projetos da cadeia do pré-sal torna a situação dos trabalhadores bastante difícil. Um relatório elaborado pela Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (Fenatracop) aponta que as demissões já atingiram pelo menos 20.116 mil trabalhadores de 38 empresas, em sete projetos executados nos estados de Pernambuco, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
Somente no Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj), no Rio de Janeiro, já ocorreram 2,5 mil demissões, segundo a Fenatracop. O projeto é executado pela empresa de engenharia Alumini (ex-Alusa), que deu entrada em pedido de recuperação judicial e cobra na Justiça R$ 1,2 bilhão da Petrobras pelo não pagamento de obras contratadas. A empresa deixou de pagar salários em 2015, o que tem provocado uma série de mobilizações e paralisações dos trabalhadores do Comperj desde janeiro.
A Alumini também está presente – ao lado das empresas Engevix, Multitek e COEG - no projeto da Refinaria do Nordeste (Rnest), também conhecida como Refinaria Abreu e Lima, que se encontra em fase final de construção em Pernambuco. Segundo o levantamento feito pela Fenatracop, este projeto teve o maior número de trabalhadores demitidos (5,7 mil) até agora.
Em nota divulgada em janeiro, a Alumini mistura os dois projetos para justificar a falta de pagamentos: “Por uma decisão da Justiça do Trabalho de Ipojuca (PE), as contas da empresa foram bloqueadas para o pagamento de rescisões dos trabalhadores que atuavam na Rnest. Isso ocorreu porque na Rnest a empresa não teve como honrar os compromissos com os trabalhadores, devido ao fato de ter mais de R$ 1,2 bilhão a receber da Petrobras referente a serviços já executados. E, com as contas bloqueadas, a Alumini não teve como pagar os salários dos funcionários do Comperj que deveriam ter sido depositados em 5 de janeiro, bem como a terceira e última parcela da rescisão dos funcionários no Comperj. Portanto, enquanto a conta estiver bloqueada, a empresa não tem como efetuar esses pagamentos”.
Outro caso emblemático é o da Enseada Industrial Naval (EIN), projeto de construção de um estaleiro executado na Bahia pelas empreiteiras OAS e UTC, contratadas pela empresa Sete Brasil, todas investigadas na Operação Lava-Jato. Desde o final do ano passado, quando não conseguiu a liberação de um empréstimo de R$ 10 bilhões junto ao BNDES, a Sete Brasil deixou de honrar seu pagamento às empreiteiras, o que, segundo a Fenatracop, é usado como justificativa para as a demissões que já atingiram 1,5 mil trabalhadores.
Os outros projetos ou unidades aonde vêm ocorrendo demissões em massa por conta da crise da Petrobras, segundo a Fenatracop, são: Cubatão (SP), com 3,6 mil demissões; Reduc (RJ, 1.757 demissões), Candeias (BA, 1,5 mil demissões), Fábrica Três Lagoas (MS, 1,5 mil demissões), Polo de Charqueadas (RS, 1,1 mil demissões), Regap (MG, 559 demissões) e Porto do Açu (RJ, 400 demissões).

Impacto social

O estudo mostra que demissões já ocorreram nas 23 empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato e em outras empreiteiras menores que trabalham em obras complementares: “A maioria das demissões acontece sem pagamento das rescisões de contrato de trabalho. Além disso, as empresas menores não têm bens ou créditos a serem arrestados pelos trabalhadores na Justiça do Trabalho, ficando somente a alternativa da solidariedade da Petrobras como contratadora principal dos trabalhos realizados por estes trabalhadores”, diz Wilmar Gomes dos Santos, presidente da Fenatracop.
Santos alerta que o impacto social das demissões ainda não foi completamente percebido: “Não estamos computando o impacto familiar destas mais de 20 mil demissões. Deve-se somar a cada trabalhador demitido pelo menos mais três dependentes, e há também os trabalhadores indiretos de apoio às obras. Desta forma, podemos, sem medo de errar, apontar um possível impacto até aqui na vida de 80 mil brasileiros de Norte a Sul do país”.

Conteúdo nacional

Para complementar o quadro de crise entre as empresas dos setores naval e de construção civil que integram a cadeia produtiva do pré-sal, a Petrobras decidiu convidar somente empresas estrangeiras para participar da construção de 24 plataformas – do tipo FPSO – previstas para 2015. A decisão desagradou aos trabalhadores, que sentem seus postos de trabalho ainda mais vulneráveis, e às empresas, que afirmam ter sido essa a derrocada definitiva das metas de conteúdo nacional estabelecidas pelo governo brasileiro para o setor.
Outra decisão da Petrobras recebida como uma bomba por toda a cadeia produtiva foi o cancelamento da construção das usinas Premium 1, no Maranhão, e Premium 2, no Ceará: “O mercado tinha se preparado para atender a um volume de demandas, e esse cancelamento corta uma parte das previsões que alimentariam as indústrias brasileiras fornecedoras nesse período de 2015, 2016 e 2017, pelo menos. Seria um derramamento de encomendas para a indústria, com o qual o mercado estava contando, mas que não vai mais haver. Então é uma notícia péssima”, resume Cesar Prata, presidente do Conselho de Óleo e Gás da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), em entrevista à agência Petronotícias.
Créditos: Rede Brasil Atual