quinta-feira, 19 de março de 2015

Câmara instala subcomissão para investigar escândalo do HSBC

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, presidida por Vicente Cândido (PT-SP), instalou, ontem (18), uma subcomissão especial para acompanhar os desdobramentos das denúncias de evasão fiscal envolvendo HSBC em Genebra, Suíça.
A proposta de criar a subcomissão partiu do deputado Toninho Wandscheer (PT-PR). O objetivo do colegiado é propor legislação que possibilite a recuperação de ativos originários e produtos de crimes, encontrados no exterior, de forma eficiente e célere.
“Vamos colaborar de uma forma efetiva na busca de informações que permitam saber quem tem dinheiro lá fora, que caminhos esse dinheiro percorreu para sair do País e qual a origem desses valores. Isso porque pode ser dinheiro de propina, pode ser dinheiro do tráfico de drogas, de roubo, de todas as contravenções possíveis”, explicou Toninho.
O deputado também falou que a subcomissão se empenhará em desvendar os mecanismos utilizados pelo HSBC para esconder em contas secretas dinheiro de fontes questionáveis.
“O banco também cometeu crime. Então, é preciso achar uma forma de punir o banco. Temos que ter isso como uma meta: provar que o banco também foi conivente com tudo o que aconteceu”, completou.
Entenda o caso – No início de fevereiro, o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), divulgou o projeto SwissLeaks, por meio do qual foram expostos quase 60 mil arquivos com detalhes sobre mais de 100 mil correntistas do HSBC e suas movimentações bancárias, entre 1988 e 2007.
As contas bancárias reveladas somam mais de US$ 100 bilhões depositados em filiais do banco por correntistas ao redor do mundo.
À época, os dados sobre as correntes foram vazados pelo ex-funcionário do banco Herve Falciani. As informações foram entregues por ele a autoridades francesas, em 2008. Com o projeto SwissLeaks, mais de 140 jornalistas em 45 países investigam os nomes envolvidos no caso.
Até o momento, foram descobertas contas secretas, no HSBC da Suíça, de 6,6 mil brasileiros. Estima-se que os depósitos de correntistas brasileiros no paraíso fiscal possa chegar a US$ 7 bilhões.
Da Redação da Agência PT de Notícias

Cientistas afirmam ter encontrado 'semente de vida alienígena'

Uma “semente alienígena”. É assim que Milton Wainwright, astro-biólogo da Universidade de Buckingham, na Inglaterra, chama sua nova descoberta. Trata-se de um minúsculo objeto esférico e metálico colhido por um balão estratosférico.
Composta por titânico e vanádio, a “semente” possui um material filamentoso sobre a superfície e um composto biológico viscoso em seu interior. Especialistas e ufólogos acreditam se tratam de uma tentativa de a esfera ser um micro-organismo enviado à Terra para semear vida alienígena. 
Apesar das afirmações de especialistas, o objeto segue em estudo para ser melhor compreendido. Wainwright e sua equipe são responsáveis por analisar diversas partículas e objetos trazidos à Terra por meio de balões estratosféricos.
Créditos: Metropole

Técnicas para armazenar água e produzir alimentos ajudam a viver no semiárido

produtor rural no SemiáridoA solução para reduzir os impactos negativos da seca está no próprio semiárido. É o que demonstram diversas famílias e comunidades cearenses que conseguem fazer bom uso dos recursos que ficam escassos nos meses de estiagem. E muita coisa é feita ali, ao lado das casas. O agricultor João Firmino, 85 anos, desceu a serra de Baturité, no centro-norte do Ceará, na década de 1950 para viver no Sertão Central (historicamente considerada a área mais árida do estado) e conta que, naquela época, não faltava serviço. Para ter água em casa, entretanto, era preciso sair às duas da madrugada em direção a um açude.

Firmino vive na comunidade de Bom Jardim, em Quixadá, há 25 anos. Hoje, ao lado da cisterna-calçadão (que capta água por meio de um “calçadão” construído ao lado do reservatório), ele fica admirado quando a filha Lourdes, 41 anos, pega um balde e retira água de uma pequena abertura. “É muita água, graças a Deus.” As chuvas que caíram em Quixadá entre o final de fevereiro e o início de março praticamente encheram a cisterna de 52 mil litros, cuja água é utilizada para irrigar a produção de frutas, hortaliças e grãos. Na frente da casa, outra cisterna capta água da chuva pelas calhas para consumo familiar.

A agricultora Lourdes Lopes Alves seguiu os passos dos pais e é quem hoje mantém o quintal produtivo da família. De lá, saem não só os alimentos que a família consome. Ela reúne o excedente para vender na feira em Quixadá. Além disso, produz e vende um bolo feito com o milho colhido em casa. A segurança hídrica é apenas um dos muitos pontos importantes da convivência com o semiárido. Odaléa Severo, integrante da coordenação estadual da Articulação no Semiárido (ASA), defende que o acesso à terra e a estocagem de alimentos para as pessoas e para os animais são outros meios de manter as famílias sertanejas em suas terras. “Seca não se combate. É preciso criar mecanismos para viver bem no semiárido. Experiências como essa mostram que isso é possível. Estamos rompendo com um paradigma de combate à seca que foi repercutido ao longo da história.”
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Estudo aponta que obesidade aumenta chances de câncer em 40% entre mulheres

O centro de pesquisa de câncer do Reino Unido divulgou levantamento onde mostra que a obesidade está diretamente ligada à doença em mulheres adultas, já que aquelas que estão acima do peso têm 40% mais de chances de desenvolver sete tipos específicos da doença após os 40 anos. São eles: câncer de intestino, mama, vesícula, útero, rim, pâncreas e esôfago.
A pesquisa trouxe ainda outros dados um tanto preocupantes sobre o cenário da doença na região: uma em cada quatro mulheres obesas poderão desenvolver estes tipos de câncer relacionados ao excesso de peso na fase adulta; 8,2% dos casos da doença entre mulheres são causados pela gordura; em um grupo de mil mulheres acima do peso, 274 terão a doença, enquanto este número cai para 194 entre o mesmo número de mulheres saudáveis; aproximadamente 25% das inglesas estão acima do peso, o que traz uma estimativa de 18 mil novos casos de câncer todos os anos, entre elas, por causa disso.
De acordo com os especialistas, há algumas razões para que o excesso de gordura e hábitos incorretos tenha como consequência o aumento das chances do câncer aparecer. Uma delas é a produção hormonal pelas células de gordura, especialmente o estrogênio, considerado um componenente que alimenta as células cancerígenas. Talvez isso explique por que 12% das mulheres que têm câncer de mama pós-menopausa sejam obesas.
Além disso, a presença do hormônio explica ainda por que as mulheres têm 50% mais chances de terem a doença comparado aos homens que também estão acima do peso.
A Dra. JulieSharp, pesquisadora do Cancer Research UK, explica que mudanças pequenas podem fazer toda diferença. "Emagrecer não é fácil, mas você não tem que ir para a academia correr quilômetros na esteira ou nunca mais comer seu alimento preferido. É possível fazer mudanças pequenas que a longo prazo têm impacto real. Por exemplo, desça do ônibus um ponto antes, coma menos doce e suba escada", disse.
Ainda segundo ela, o ideal é encontrar maneiras de ter uma vida mais saudável, além de manter e incorporar estes hábitos.
Créditos: Meio Norte

quarta-feira, 18 de março de 2015

PMDB propõe mandato de seis anos, fim da reeleição e manter financiamento privado

O financiamento de campanha continua sendo o item principal de discussão dos vários projetos de reforma política que estão sendo sugeridos para o país, mas se depender da proposta entregue ontem (17) pela executiva nacional do PMDB ao vice-presidente da República, Michel Temer, a legenda terá fortes divergências com o PT e as entidades da sociedade civil organizada, que defendem o fim do financiamento privado, com financiamento público exclusivo. Os peemedebistas, por sua vez, apresentaram um modelo de reforma que aceita financiamento público e privado, mas com limitações – podendo ser feitas doações pelas empresas a apenas um candidato majoritário.
Além de expor diferenças na forma de definir como ficará estabelecido o financiamento de campanhas dentro das mudanças nas regras políticas do país, a executiva do PMDB, que entregou o projeto ao vice-presidente para ser encaminhado ao Congresso, não poupou críticas diversas à Câmara dos Deputados, ao Senado Federal e ao Executivo.
O Senado, por meio do seu presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), deixou claro que fez, 12 anos atrás, um projeto que ele considerou como "eficaz", mas que não foi adiante por conta da Câmara, porque, segundo ele, os deputados não demonstraram empenho no sentido de aprová-la.
A Câmara, representada por declarações de vários dos deputados presentes, deu a entender que a reforma não saiu por conta da falta de vontade política de governos anteriores, o que interferiu diretamente na tramitação das matérias na Casa, no período mencionado.

Ajustes e pacote

A reunião, realizada no Palácio do Jaburu – residência oficial do vice –, teve como temas principais, além da reforma política, a discussão com a base aliada dos ajustes fiscais e do pacote de medidas anticorrupção a ser lançado nos próximos dias pelo governo. Na proposta de reforma, elaborada por uma comissão do partido, já anunciada no início do ano, fazem parte, dentre os principais pontos, a criação do chamado "distritão", sistema no qual os deputados federais, estaduais e vereadores mais votados em cada estado são eleitos, e o fim da reeleição, com prolongamento de todos os mandatos para seis anos, a partir de 2018.
Ao falar para líderes da base aliada e parlamentares presentes, Michel Temer afirmou que o Legislativo é "o senhor absoluto dessa tema" e, por isso, a reforma política será feita "a partir das atividades e da atuação do Congresso Nacional". Temer acrescentou, ainda, que os peemedebistas têm a obrigação de não falhar neste momento, “o exato momento em que o partido ocupa as presidências da Câmara e do Senado”, destacou.
Renan Calheiros, ao ouvir a provocação, garantiu que ao lado do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), montará uma pauta expressa para tratar do assunto nas duas Casas e dar celeridade à tramitação. Ele alfinetou gestões anteriores e enfatizou que a reforma não foi aprovada ainda porque “faltou protagonismo do governo federal e do PT para tirá-la do papel”.

Detalhamento e ações

Num segundo encontro realizado em sua casa nesta terça-feira, o vice-presidente  conversou com líderes da base aliada no sentido de pedir apoio ao ajuste fiscal do governo. A iniciativa foi uma continuidade das investidas do Executivo para explicar todas as medidas aos parlamentares.
Tanto que o Palácio do Planalto enviou ontem à noite o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para conversar na Câmara com os deputados sobre as medidas de ajuste. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, aproveitou para antecipar detalhes sobre alguns pontos do pacote a ser divulgado nos próximos dias, com medidas de combate à corrupção.

‘Sem surpresas’

Para o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), a reunião teve um caráter importante, no sentido de evitar que alguém diga que está sendo pego de surpresa e que não foi comunicado anteriormente sobre as ações – uma reclamação que foi feita pelos deputados até pouco tempo atrás, em relação ao Palácio do Planalto. Guimarães não adiantou itens abordados no plano, mas disse que as ações serão traçadas em dez pontos básicos e que vários deles já são conhecidos e estão em tramitação no Congresso, por meio de propostas isoladas.
Juntamente com os deputados e o ministro da Justiça participaram desse encontro de Michel Temer com a base aliada os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Previdência Social, Carlos Gabas; e das Relações Institucionais, Pepe Vargas.
No final, ao ser questionado pelos jornalistas sobre qual o seu entendimento a respeito das manifestações do último domingo, Temer afirmou que não o preocupam nem ao governo nem ao Congresso, porque comprovam “o crescimento da democracia no país”. "Nós não devemos nos preocupar com a movimentação das ruas. Ao contrário, podemos até aplaudir porque o aplauso a esses movimentos significa a relevância da democracia que está instalada definitivamente no nosso país”, ressaltou.
Créditos: Rede Brasil Atual

STF rejeita pedido para inclusão de Dilma na Lava Jato

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta terça-feira, 17, recurso protocolado pelo PPS na última sexta-feira que pedia que a presidente Dilma Rousseff (PT) fosse investigada por citação pelos delatores da Operação Lava Jato.
No documento, que foi entregue ao Supremo pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), o partido questionava a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de não pedir investigação sobre Dilma. 
A decisão de Zavascki ocorreu no mesmo dia em que o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), anunciou que a legenda iria endossar o pedido do PPS. “Amanhã, a partir de uma iniciativa do PPS, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori”, afirmou Aécio, antes de saber da decisão do relator. “As oposições, em razão das citações dos depoimentos da delação premiada, vão pedir que se abra investigação em relação à presidente da República.”
Até o fechamento desta matéria, a assessoria do PSDB não havia se posicionado sobre o despacho do STF rejeitando o pedido. 
O presidente do PSDB lembrou do pedido de investigação feito na segunda pelo Ministério Público Federal contra o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. “A denúncia tem como base a afirmação do Ministério Público, que obviamente poderá, ou não, ser comprovada, que o dinheiro da propina alimentava campanhas eleitorais do PT. Isso é extremamente grave e, se comprovado, teremos um quadro até do ponto de vista jurídico diferente no país”, afirmou o tucano. 
Ele fez menção ainda às declarações da presidente Dilma, que considerou, em entrevista coletiva realizada segunda, que a corrupção é uma “senhora idosa”, em referência ao fato de que ela não ocorreu apenas no período do governo do PT. “A presidente da República tem razão apenas em uma questão, quando ela diz que a corrupção é uma velha senhora no Brasil, uma senhora idosa. É verdade. Só que essa velha senhora nunca se vestiu tão bem, nunca esteve tão assanhada como nestes tempos de PT. Na verdade, essa velha senhora hoje veste Prada e usa uma estrela vermelha no peito”, afirmou o tucano. 
O próprio Aécio contudo, também foi citado em delação premiada pelo doleiro Alberto Youssef, que apontou o envolvimento de Aécio em um esquema de pagamentos de propinas na estatal de energia Furnas que, segundo Youssef, era dividido entre o PP e o PSDB na década de 1990. No caso do tucano, Janot pediu o arquivamento da investigação alegando que as citações a Aécio não são suficientes para a abertura de inquérito contra ele, mas pediu que seja aberta uma investigação para apurar os pagamentos de propina da empresa Bauruense à estatal de energia. No caso de Dilma sequer houve pedido de arquivamento.
Créditos: Portal Metrópole

Leonardo Boff diz que há ódio contra os pobres no Brasil

 Foto: Eco DesenvolvimentoO teólogo Leonardo Boff disse durante uma visita em Montevidéu que os protestos contra o governo brasileiro se tratam de "ódio" contra as pessoas que saíram da pobreza no país, já que, na sua opinião, atualmente "o povo entra nos shoppings e voa em aviões". "No Brasil há uma raiva generalizada contra o PT, que é mais induzida pelos meios de comunicação, mas não é ódio contra o PT, é ódio contra os 40 milhões (de pobres) que foram incluídos e que ocupam os espaços que eram reservados às classes poderosas", avaliou.
Créditos: Yahoo