sábado, 28 de março de 2015

EUA mataram mais de 2 milhões de pessoas no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão Leia mais: http://br.sputnUA mataram mais de 2 milhões de pessoas no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão

A organização internacional Physicians For Social Responsibility (Médicos para Responsabilidade Social, membro do grupo Médicos Internacionais para a Prevenção da Guerra Nuclear), que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1985, divulgou os resultados da pesquisa com o número de vítimas fatais no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão


Em 12 anos de combates com a participação norte-americana no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão foram mortas 1.300 mil pessoas.

No Iraque, a operação militar dos EUA matou cerca de um milhão de pessoas, o que corresponde a 5% da população civil do país, aproximadamente 220 mil foram mortos no Afeganistão e 80 mil pessoas, no Paquistão.

lém disso, cerca de 3 milhões de pessoas de Iraque, Afeganistão e Paquistão fugiram do país após os bombardeios do Pentágono.

Os cálculos da Physicians For Social Responsibility são baseadas nos resultados de investigações próprias, estatísticas da ONU e dados dos governos e várias organizações não governamentais. “Os números são cerca de dez vezes maiores do que os oferecidos pelas estatísticas oficiais e dos que são mencionados pela mídia e especialistas. Os EUA realizam cálculos rigorosos de baixas entre as suas tropas envolvidas na guerra contra o terrorismo, mas não há estatísticas sobre mortes de civis”, relata a pesquisa da organização.
Créditos : Sputnik Brasil. 

sexta-feira, 27 de março de 2015

Câmara aprova projeto que dificulta condicional para autor de crime hediondo

A Câmara aprovou, projeto de lei do Senado, que aumenta de dois terços para quatro quintos da pena, o tempo de prisão para que condenados por crimes hediondos possam ter direito à liberdade condicional. Entre os crimes estão a prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e terrorismo.
A proposta foi aprovada na forma de substitutivo apresentado pelo deputado Lincoln Portela (PR-MG) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Como o texto do Senado foi alterado, o projeto retorna à Casa de origem para nova deliberação.

A proposta dividiu os deputados. Alguns, como o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que é vice-líder do governo, disse que aumentar o tempo na prisão não vai resolver o aumento da criminalidade. O deputado Delegado Edson Moreira (PTN-MG), defensor da medida, disse que se essa lei já existisse, muitas vidas teriam sido poupadas.
Créditos: Agência Brasil 

Redução no número de filhos por família é maior entre os 20% mais pobres

Nos últimos dez anos, o número de filhos por família no Brasil caiu 10,7%. Entre os 20% mais pobres, a queda registrada no mesmo período foi 15,7%. A maior redução foi identificada entre os 20% mais pobres que vivem na Região Nordeste: 26,4%. Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e têm como base as edições de 2003 a 2013 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que, em 2003, a média de filhos por família no Brasil era 1,78. Em 2013, o número passou para 1,59. Entre os 20% mais pobres, as médias registradas foram 2,55 e 2,15, respectivamente. Entre os 20% mais pobres do Nordeste, os números passaram de 2,73 para 2,01.
Para a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, os dados derrubam a tese de que a política proposta pelo Programa Bolsa Família estimula as famílias mais pobres do país a aumentar o número de filhos para receber mais benefícios.

“Mesmo a redução no número de filhos por família sendo um fenômeno bastante consolidado no Brasil, as pessoas continuam falando que o número de filhos dos pobres é muito grande. De onde vem essa informação? Não vem de lugar nenhum porque não é informação, é puro preconceito”, disse. Entre as teses utilizadas pela pasta para explicar a queda estão os pré-requisitos do programa. “O Bolsa Família tem garantido que essas mulheres frequentem as unidades básicas de Saúde. Elas têm que ir ao médico fazer o pré-natal e as crianças têm que ir ao médico até os 6 anos pelo menos uma vez por semestre. A frequência de atendimento leva à melhoria do acesso à informação sobre controle de natalidade e métodos contraceptivos”.

A demógrafa da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE Suzana Cavenaghi acredita que o melhor indicador para se trabalhar a questão da fecundidade no país deve ser o número de filhos por mulher e não por família, já que, nesse último caso, são identificados apenas os filhos que ainda vivem no mesmo domicílio que os pais e não os que já saíram de casa ou os que vivem em outros lares.
Segundo ela, estudos com base no Censo de 2000 a 2010 e que levam em consideração o número de filhos por mulher confirmam o cenário de queda entre a população mais pobre. A hipótese mais provável, segundo ela, é que o acesso a métodos contraceptivos tenha aumentado nos últimos anos, além da alta do salário mínimo e das melhorias nas condições de vida.

“Sabemos de casos de mulheres que, com o dinheiro que recebem do Bolsa Família, compram o anticoncepcional na farmácia, porque no posto elas só recebem uma única cartela”, disse. “É importante que esse tema seja estudado porque, apesar de a fecundidade ter diminuído entre os mais pobres, há o problema de acesso e distribuição de métodos contraceptivos nos municípios. É um problema de política pública que ainda precisa ser resolvido no Brasil”, concluiu. Foto: Pe. Dijacy
Créditos: Agencia Brasil

Diretório do PT de São Paulo é atacado

: O diretório zonal do PT de São Paulo sofreu um ataque na madrugada de quarta-feira (26). Segundo o presidente municipal do partido, Paulo Fiorilo, o prédio do diretório foi alvo de um coquetel molotov. Ainda segundo Fiorilo, os vidros foram estilhaçados e a porta sofreu avarias.

O partido registrou a ocorrência e pedirá investigação da Polícia Federal. "Na minha opinião, isso é produto do ódio e a intolerância que estão sendo disseminados contra o PT. O atentado foi de madrugada e não houve vítimas. Mas até quando?", questionou. "É uma demonstração do ódio e da intolerância que se criou nesse momento e que deve ser repudiada por todos os setores da sociedade", afirma. 
Créditos: Brasil 247

EUA retiram sanções contra pessoas e empresas cubanas

Em comunicado, a divisão de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Tesouro informou que foram retirados da lista de sanções seis funcionários cubanos, 28 empresas e 11 embarcações.
Em quase todos os casos, tratam-se de operadoras de turismo e de navegação com sede no Panamá.
A OFAC mantém e atualiza constantemente uma lista de empresas e pessoas que têm proibido estabelecer relações comerciais ou financeiras com os Estados Unidos e cujos bens em território americano estão congelados.
Estados Unidos e Cuba anunciaram em dezembro passado o início de um processo de reaproximação para restabelecer suas relações diplomáticas e eventualmente reabrir as respectivas embaixadas.
Para que o processo avance, Cuba solicitou que a ilha seja retirada da lista do Departamento de Estado de países que promovem o terrorismo.
Como parte deste processo, Washington já refletiu diversas normas e restrições a viagens pessoais e troca comercial com Cuba.
Créditos: Portal Metrópole

Palestinos pedem atenção internacional para situação na Faixa de Gaza

Palestinos aproveitam os cinco dias do Fórum Social Mundial, na Tunísia, para chamar a atenção da comunidade internacional sobre as precárias condições de vida na Faixa de Gaza. Além de promover debates sobre temas como refugiados, prisioneiros políticos e ocupação dos territórios, eles montaram tendas e distribuem panfletos para mobilizar delegações de outros países sobre a crise vivida pelo povo palestino.
O diretor da rede de organizações não governamentais da Palestina, Amjad Shawa, mora em Gaza e foi um dos poucos que conseguiram sair do território para participar do fórum. Ele contou que cerca de 100 pessoas de Gaza queriam ir a Túnis, mas não conseguiram permissão de Israel.

Shawa relatou que a situação está dramática em Gaza após três guerras com Israel em menos de seis anos. “A guerra israelense em Gaza acabou com grande parte da infraestrutura, cerca de 120 mil casas foram total ou parcialmente destruídas, 18 hospitais foram destruídos e 150 escolas foram danificadas. Aproximadamente 2,2 mil pessoas foram mortas na última guerra no ano passado, mais 2 mil foram feridas. Israel continua impondo seu bloqueio, impedindo que os suprimentos básicos entrem em Gaza. Não podemos consertar os estragos provocados pelas guerras. Gaza está sofrendo as piores condições humanitárias, com insegurança alimentar, dificuldade de acesso à água potável, pobreza e desemprego”.

Apesar da ajuda de organizações internacionais, Amjad Shawa destacou que os palestinos precisam do fim do bloqueio para viver livremente. “Estamos aqui para lembrar que aproximadamente 2 milhões de pessoas vivem na maior prisão do mundo em Gaza, uma das áreas mais populosas do planeta. É muito pequena e superlotada”. Segundo ele, cerca de 20 mil pessoas estão vivendo em escolas e abrigos. “Gaza é o resultado do fracasso da comunidade internacional. Já que os governos falharam, nós estamos buscando as pessoas e os movimentos sociais para pressionar os Estados a cumprir seus compromissos [com a Palestina]”, disse.

O chefe da delegação palestina no fórum, Yousef Habache, informou que cerca de 400 pessoas participam do evento, entre moradores da Palestina e refugiados no Líbano e na Síria. “Por causa do bloqueio [imposto por Israel] a Gaza, apenas dois moradores puderam sair”. Ele disse que o povo palestino pede solidariedade internacional à sua causa, de independência em relação a Israel, de liberdade e de criação do Estado palestino. “Sem resolver esse problema [o conflito entre Israel e Palestina], não haverá solução na região do Oriente Médio e mesmo no mundo”.

Após o ataque a Gaza, as pessoas têm eletricidade de três a quatro horas por dia, contou Habache. “Estamos em 2015 e as pessoas vivem nessa situação. Não há justiça. Os governos de todo o mundo são responsáveis pelo que está acontecendo em Gaza, porque não param os israelenses”. Para Habache, a reeleição do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que disse se opor à criação de um Estado palestino, é um recado claro dos israelenses de que não querem uma solução para o conflito, que remonta ao início do século passado.

Além dos confrontos abertos que resultaram em milhares de mortes (a maioria, de palestinos), a relação entre israelenses e palestinos nas últimas décadas tem sido marcada por atentados, conflitos entre militares israelenses e civis palestinos, intifadas (revoltas populares) e tentativas de acordos de paz que sempre são emperradas por algum motivo. Entre os pontos de desacordo estão a divisão de Jerusalém, a retirada dos colonos israelenses de terras palestinas, o retorno de refugiados das guerras árabe-israelenses a suas antigas terras e o reconhecimento da Palestina como Estado independente.
Créditos: Agencia Brasil

quinta-feira, 26 de março de 2015

Governadores do Nordeste fazem reivindicações e entregam carta de apoio a Dilma

Ao se reunirem ontem  (25) com a presidenta Dilma Rousseff, os governadores dos nove estados nordestinos entregaram a ela uma carta política e uma pauta com cinco pontos prioritários para o desenvolvimento social e econômico da região. Os documentos foram escritos nesta manhã, durante encontro prévio à audiência com Dilma. 

Na declaração denominada “Carta dos Governadores do Nordeste”, eles pedem união de todas as lideranças políticas e da sociedade civil para superar a crise e retomar o crescimento econômico, além de criticarem radicalizações em meio a instabilidades política e econômica.

Na pauta administrativa, os governadores pedem acesso a financiamentos para obras de infraestrutura, novas fontes de recursos para a saúde, inclusive com a taxação de grandes fortunas para este fim. Eles ainda solicitam a priorização do Nordeste em programas nacionais de segurança pública, no combate ao crack e na melhoria do sistema prisional.
A “intensificação de ações emergenciais para convivência com a estiagem e combate à seca” é outra demanda dos governadores, além da continuidade de investimentos federais em obras do Programa de Aceleração do Crescimento, do Programa Minha Casa, Minha Vida, em obras da Petrobras e em recursos hídricos.

Na carta, eles listam posições tomadas em comum e manifestadas “diante do clima de transitória instabilidade política e econômica”. O documento contém defesas do ajuste fiscal promovido pelo governo, das investigações e do combate à corrupção.
Consta também na declaração um “apelo a todas as forças políticas, econômicas e sociais para um amplo entendimento nacional” objetivando a retomada do crescimento, os investimentos públicos e privados, inclusive relacionados à Petrobras, combate às desigualdades regionais e sociais, além de uma “ampla reforma política”.

“Reconhecemos as dificuldades econômicas por que passa o Brasil, derivadas em larga medida da continuidade da crise mundial inaugurada em 2008. Por essa razão, compreendemos a necessidade de medidas de ajuste fiscal, de caráter transitório e emergencial. Concordamos que este é o momento de também apresentar rumos claros para as políticas públicas no Brasil, com atenção especial para o desenvolvimento do Nordeste”, diz a carta.
Os governadores disseram, no documento, que “conflagrações radicalizadas” não trarão benefício nenhum ao país. “A hora exige espíritos desarmados e elevado senso quanto aos deveres patrióticos das lideranças para o bem da nação. É neste cenário que os governadores dos estados do Nordeste conclamam todas as lideranças políticas e a sociedade civil a um amplo entendimento que ponha o Brasil em um novo ciclo de crescimento, superando os focos de crise em nome do desenvolvimento de todos os brasileiros.”

No que foi denominado pelo governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, como “compromisso com o Estado Democrático de Direito”, o documento político contém ainda uma defesa à presidenta Dilma, respeitando os protestos que ocorreram recentemente contra o governo e posicionando-se contra qualquer ameaça de quebra da estabilidade democrática do país.
“Não podemos concordar que o legítimo exercício do direito de oposição e de livre manifestação seja confundido com teses sem qualquer amparo na Constituição Federal e que dificultam o pleno funcionamento das instituições brasileiras”, diz a carta.

Ao final da reunião, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, destacou que é preciso apoiar a presidenta. “Ela está no governo há apenas dois meses e meio, como todos nós estamos. Então acho que é precipitado qualquer movimento de quebra da estabilidade democrática no país", disse o governador referindo-se a alguns dos movimentos que foram recentemente às ruas dizendo-se favoráveis a um processo deimpeachment. “Somos contra o impeachment. Somos contra”, afirmou.
Após a reunião, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse que algumas demandas são imediatas e serão atendidas “porque são emergenciais”, citando como exemplo o combate à seca. “A melhoria da oferta de água é emergencial, já estamos fazendo e vamos acelerar”.
Outros pontos da pauta administrativa, como o acesso a financiamentos, começarão a ser negociados pelo governo mas não dependerão do espaço fiscal que a União vai ter. Por esse motivo, defendeu o ministro, seria necessário aguardar alguns meses para que parte do ajuste seja aprovada pelo Congresso Nacional.

Sobre a carta política, de apoio à presidenta, Mercadante relatou que Dilma agradeceu o "gesto muito importante" de "solidariedade e apoio" manifestado pelos governadores,  e concordou que o momento é o de "desarmar espíritos e estabelecer pontes."
Créditos: Agencia Brasil