sexta-feira, 8 de maio de 2015

Volta de investimentos estrangeiros sinaliza clima de confiança na economia do país

Segundo o Portal Brasil, site de notícias ligado à Secretaria de Comunicação do governo federal, indicadores econômicos analisados desde o começo de maio permite reforçam perspectivas menos sombrias para o desempenho econômico do país em 2015, principalmente no que se refere a investimentos estrangeiros. Para o portal, o pessimismo com a economia brasileira começou a se dissipar em abril.
A reversão positiva das avaliações é ilustrada pelo desempenho do principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) – que atualmente tem 50% de sua movimentação assegurada pelos investimentos estrangeiros. O índice acumula este ano alta de 16,1%, mostrando tendência para reverter as baixas anteriores: em 2014, o recuo foi de 2,91%, e em 2013, de 15,5%.
Sempre segundo o Portal Brasil, outro dado que permite antever a melhora das condições da economia é o Investimento Direto no País (IDP), terminologia que substituiu o indicador Investimento Direto Estrangeiro (IED) com a adoção pelo BC de metodologia internacional para os cálculos das contas externas do país.
Em março, o IDP foi de US$ 4,3 bilhões, permitindo anualizar um um total de US$ 88,8 bilhões, segundo o Banco Central (BC), nos 12 meses anteriores a março. Esse é um dado importante como termômetro da confiança na economia, porque reflete a disposição de longo prazo: seus fluxos são menos voláteis, o que quer dizer que não correm o risco de fuga rápida em casos de crises.
Segundo relatório do BC sobre o setor externo do fim de abril, os US$ 88,8 bilhões de investimento representam 3,97% do PIB, um dos maiores níveis da série histórica desse indicador. O investimento estrangeiro no Brasil vem em crescimento desde 2008, quando o país recebeu a denominação de “grau de investimento”, passando a integrar o grupo de países de baixo risco e melhorando assim sua atratividade para os grandes investimentos. Só para efeito de comparação, em 2000 o investimento direto no país representava 1,6% do PIB.
Com as perspectivas positivas para o investimento direto, melhoram também as projeções para as reservas internacionais, que atualmente estão em US$ 370 bilhões, uma situação confortável para o país.
Outros fatores que melhoram a percepção do ambiente econômico, segundo o governo federal, são a divulgação do balanço contábil da Petrobras há duas semanas, os preços internacionais de minério de ferro, que beneficiam a Vale, e as indicações de que a falta de chuvas não coloca em risco as empresas de energia.
Nesse cenário, as ações de empresas brasileiras registram altas expressivas. A Petrobras, por exemplo, teve alta de 76% entre 30 janeiro e 5 de maio. Os papéis da Vale subiram 37% no período de 1º de abril a 5 de maio. Já as ações do setor elétrico aumentaram em média 28% desde 11 de fevereiro. Foto: UOL. 
Créditos: Rede Brasil Atual 

EUA começam treinamentos de rebeldes sírios

Combatentes rebeldes de o primeiro regimento, que faz parte do Exército Livre da Síria, participam de um treinamento militar no campo ocidental de Aleppo 4 de maio de 2015As tropas estadunidenses e o pessoal de apoio chegaram às localidades no Oriente Médio para dar início ao programa controverso de treinamento e equipamento de rebeldes sírios que os americanos consideram ‘moderados’. Estes rebeldes devem segundo o plano dos EUA lutar contra o Estado Islâmico.
Em fevereiro o Pentágono anunciou que tinha assinado acordos com a Turquia e com a Jordânia que preveem construção de instalações para treinar e equipar combatentes oposicionistas na Síria. O Catar e a Arábia Saudita também se ofereceram para sediar os treinamentos.
Os funcionários oficiais do Departamento da Defesa disseram que cerca de 1.200 combatentes da oposição síria foram identificados como potenciais candidatos para o treinamento. Segundo os relatos mais recentes, 400 deles já passaram o controle de segurança inicial e começarão a treinar em breve (isto é sujeito de aprovação final).   
O programa prevê o treinamento de mais de 5 mil rebeldes anualmente durante três anos e inclui manejo com armas pequenas, comunicação de rádio, tática de batalha e assistência médica. SO rebeldes também serão equipados com armamentos, caminhões e rádios táticos.
Os EUA esperam que os rebeldes treinados voltem para casa para defender suas cidades e aldeias do Estado Islâmico, porém permanecem preocupações de que os combatentes da oposição usarão as novas competências para lutar contra as forças governamentais ou se juntar às fileiras de grupos terroristas como a Frente Al-Nusra, por exemplo.
Além disso, o número de rebeldes treinados no futuros em todo o caso será superado pelo número dos militantes do Estado Islâmico que segundo estimativas da CIA pode ultrapassar 30 mil pessoas.
Curiosamente, os EUA recusam-se a cooperar com as autoridades oficiais sírias e nomeadamente com o presidente do país, Bashar Assad, na luta contra o Estado Islâmico, preferindo treinar e armar grupos autónomos que facilmente saem de controle. Vale lembrar que algumas evidências e testemunhas indicam que o próprio Estado Islâmico é fruto da política impensada dos EUA no Oriente Médio.
Esta política custará 6,6 bilhões de dólares aos pagadores de impostos nos EUA – tal é o montante autorizado para o programa de luta contra o EI neste ano pelo The National Defense Authorization Act (NDAA na sigla em inglês).
Créditos: Sputnik

Os efeitos do álcool na saúde

Aquela confraternização, aquele happy hour, aquele encontro amoroso… Geralmente, em momentos assim sempre tomamos uma cervejinha, um vinho, alguma bebida alcoólica. O número de brasileiros que bebem cresceu bastante nos últimos anos. Mas qual o limite? Existe a dose segura?
Bem Estar desta quinta-feira (7) falou sobre isso. Participaram do programa o doutor José Mauro de Lima, neurologista da UFRJ e especialista em álcool, o doutor Herman Grinfeld, secretário do Grupo de Estudos do Alcoolismo na Gravidez da Sociedade de Pediatria de São Paulo, e o hepatologista Mario Kondo.
Não existe a teoria sobre bebida forte e fraca. Tudo é uma questão de quanto se bebe. E quanto mais rápido você bebe, pior o efeito. A quantidade de álcool que o organismo tolera varia, mas existe um nível apontado como tóxico pelos especialistas: para os homens, cinco doses em duas horas; para as mulheres, quatro doses no mesmo período. “Depende do tamanho da pessoa, se é homem ou mulher. A quantidade de álcool que fica no sangue da mulher é maior”, explica a pesquisadora da UNIFESP Clarice Sandi Madruga.
O álcool não é um problema só dos alcoólatras. Mesmo quem não tem a doença e que acha que bebe socialmente pode estar bebendo acima da conta. De acordo com uma pesquisa da Unifesp, comparando 2006 com 2012, o beber muito em uma só ocasião cresceu 31% na população em geral.
E tem gente que não pode beber durante um período, por exemplo as grávidas. O álcool pode desencadear a Síndrome Alcoólica Fetal, que pode levar a malformação e/ou atrasos no desenvolvimento mental. Ela atinge de um a três de cada grupo de mil nascidos vivos. Os danos também podem ser imperceptíveis.
O álcool pode matar. Seja em um acidente onde as pessoas beberam e dirigiram, seja pelos danos que ele causa ao fígado e cérebro. Ele é uma substância psicoativa que leva a uma gradual anestesia do corpo e, em grandes quantidades, pode sedar áreas vitais do cérebro e levar a uma parada cardiorrespiratória. Por isso, beba sempre com moderação. (G1).
Créditos: Focando a Notícia

Ala do PT diz que política de Dilma é 'suicida e conduz partido à derrota'

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 A corrente interna do PT Articulação de Esquerda publicou nesta quinta-feira (7) uma resolução com diversas críticas ao governo de Dilma Rousseff, principalmente por conta do ajuste fiscal e da pressão que o governo fez sobre os deputados para votarem a favor das medidas provisórias que restringem acesso a direitos trabalhistas como o seguro-desemprego.
O texto publicado no site do grupo diz que a atual política do governo Dilma "errou" e está "conduzindo o PT à derrota" com uma "política suicida" e de "ajuste fiscal recessivo". "Os parlamentares que votaram 'sim' cometeram um gravíssimo erro, que contribui para o processo de autodestruição que está em curso em nosso partido", afirma o documento.
"Em alguns casos, conscientes do que estavam fazendo, os parlamentares votaram em compungido silêncio. Noutros casos, fizeram seu voto ser acompanhado de declarações orais ou por escrito que fazem corar a quem tem consciência de classe. Uma reduzida minoria de parlamentares petistas não seguiu a orientação da bancada, retirou-se do plenário e não votou 'sim', deixando clara sua discordância em relação ao mérito das MPs", diz o texto.
"É preciso que se diga isto com clareza: a política adotada pelo governo e avalizada ativa ou passivamente pelo Diretório Nacional do partido está conduzindo o PT à derrota, nas ruas e nas urnas. Vivemos uma situação extraordinária, que exige atitudes extraordinárias. Os petistas têm o direito à rebelião contra esta política suicida", completa o Articulação de Esquerda.
Créditos: Brasil 247

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Jovens negros são mais vulneráveis à violência no Brasil

Dados do relatório Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial 2014 mostram que a população negra entre 12 anos e 29 anos é a principal vítima da violência. O estudo, divulgado nesta quinta-feira 7, mostra que os estados onde o jovem negro corre mais risco de exposição à violência estão na Região Nordeste. Alagoas tem o maior coeficiente do Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ) – Violência e Desigualdade Racial.

Em seguida, Paraíba, Pernambuco e Ceará são classificados como tendo muito alta vulnerabilidade, de acordo com o levantamento feito pela Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Ministério da Justiça e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil. O indicador inédito incorpora na dimensão da violência a desigualdade racial e mostra que a cor da pele e o risco de exposição à violência estão relacionados. O índice será usado pelo Plano Juventude Viva, que tem o objetivo de reduzir a vulnerabilidade de jovens negros, para orientar políticas públicas.

O secretário nacional de Juventude, Gabriel Medina, disse que a violência em Alagoas já havia sido diagnosticada, o que levou o governo federal a iniciar, pelo estado, a implantação do Juventude Viva. Para o secretário, a vulnerabilidade da população negra está ligada a uma questão histórica e, apesar dos avanços alcançados, a desigualdade ainda é estrutural. “Essas melhoras não foram suficientes ainda para que a gente criasse uma igualdade entre brancos e negros. Ainda são os negros que ganham menos no mercado de trabalho, que têm menos acesso às políticas públicas e estão sujeitos a maiores dificuldades sociais encaradas no país.”

O relatório traz ainda comparativos específicos sobre as taxas de homicídio de negros e brancos. “Os jovens negros no Brasil são duas vezes e meia mais vítimas de homicídio do que o jovem branco”, alerta a diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno. Em algumas localidades, a proporção chega a 13 vezes, como é o caso da Paraíba, “que revela um quadro agudo e extremamente grave”, segundo Samira. Em segundo lugar em relação aos homicídios de jovens negros está Pernambuco, onde o risco é de 11,57 vezes maior, seguido de Alagoas com um coeficiente de 8,75.

Para mudar esse cenário, o secretário nacional de Juventude defende medidas de combate ao preconceito racial. “Temos estados em que a situação é mais grave, portanto [há] a demanda de apresentação de uma política, não só de uma política que chegue ao território, mas uma política que consiga também ter um enfoque de combate ao racismo”, analisa o secretário.

Outro índice apresentado no relatório é o IVJ – Violência, que existe desde 2008. Para esta edição, foram analisados 288 municípios com mais de 100 mil habitantes. Os índices mais altos estão, mais uma vez, na região Nordeste onde entre os 59 locais analisados, 20 têm coeficientes altos. A região com mais localidades analisadas foi a Sudeste, onde os coeficientes foram os mais baixos. De 139 municípios da Região Sudeste incluídos no indicador, só seis estão no grupo de muito alta exposição de violência.

Para Samira, um conjunto de fatores leva a este resultado. “São as condições socioeconômicas dessa população. São normalmente territórios com Índice de Desenvolvimento Humano mais baixo, com problemas de evasão escolar, renda per capta extremamente baixa. São territórios que em geral concentram uma série de indicadores socioeconômicos piores que o da média brasileira.”

Com relação à efetivação das ações do Juventude Vivas, o secretário nacional de Juventude admite que existem dificuldades no monitoramento, pois o pacto é feito com os estados e depois com municípios. Segundo ele, uma nova fase do programa está sendo elaborada e a ideia é que ao contrário do que ocorre hoje, o governo federal tenha mais participação nas diretrizes de segurança pública, atribuídas atualmente, aos estados.

“Essa fase prevê uma PEC [Proposta de Emenda à Constituição] da segurança pública que atribui à Federação mais responsabilidades em organizar um sistema nacional que englobe toda uma estrutura nacional que corresponsabiliza o governo federal com os estados e municípios pelo enfrentamento da violência e pela discussão de segurança pública”, destacou.

Para Gabriel Medina, a elaboração de indicadores como o IVJ são essenciais para aprimorar o trabalho da secretaria. “Precisamos ter índices e indicadores para que a gente possa enfrentar. Se a gente não trabalha com eles, muitas vezes, nós não conseguimos aferir resultados nos programas e iniciativas do governo.”
Créditos : Carta Capital com Agencia Brasil.

Câmara aprova MP que muda regras de acesso ao seguro-desemprego

A Medida Provisória (MP) 665, que altera as regras de acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso, foi aprovado pelo plenário da Câmara e transformado em lei depois de muitas discussões em torno da matéria, ressalvadas as emendas e destaques que visam a modificar o texto aprovado. Foram 252 votos a favor, 227 contra e 1 abstenção. Pelo acordo que possibilitou a aprovação da MP, ainda hoje devem ser votados nominalmente dois destaques que visam a alterar o texto da medida. Os outros destaques e emendas devem ser votados hoje (7).

Encaminharam voto favorável à aprovação da MP 665 os líderes do bloco formado pelo PMDB e outros partidos, do PT, do PSD, do PR, do PCdoB, do PROS e do PRB, além da liderança do governo. Encaminharam contra a aprovação da medida provisória os líderes do PSDB, do DEM, do SD, do PDT, do PPS e do PSOL e o líder da minoria. O único partido da base governista que encaminhou voto contra a MP foi o PDT. O PV liberou sua bancada para votar de acordo com a convicção de cada um.

 Desde ante-ontem (5), as mudanças nas regras de acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso vinham sendo debatidas pelos deputados de partidos da base governista e da oposição no plenário da Câmara. A MP deveria ter sido votada na noite de ontem, mas como não houve acordo, os líderes de partidos da base governista e o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), fecharam um acordo para adiar para hoje a votação, visando a sensibilizar aliados a votarem a favor das medidas.

O líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), exigiu clareza nos posicionamentos do PT em relação à aprovação da MP.  Segundo Picciani, ontem o programa do PT deixou um sinal trocado. “Ficamos com a impressão de que o PT poderia estar considerando que o ajuste não era necessário para o país”, disse. Para o peemedebista, no programa do PT faltou firmeza na defesa do ajuste, o que fez com que o bloco do PMDB e outros partidos desse um passo atrás. “Por isso, de forma aberta, cobramos do PT um posicionamento claro e esse posicionamento veio hoje”, explicou Picciani ao justificar o apoio do PMDB à aprovação da MP.
Créditos: Agencia Brasil

Unicef alerta para falta de proteção de meninas vítimas de abusos no Paraguai

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou para a falta de proteção das meninas vítimas de abusos sexuais no Paraguai, no momento em que se discute o caso de uma garota, violada pelo padrasto, que engravidou aos 10 anos. "No Paraguai, há, todos os dias, duas meninas com idades entre 10 anos e 14 anos dão à luz", disse Andrea Cid, integrante do Unicef no país.

"Estes casos são consequência de abusos sexuais e, na maioria das situações, são repetidos em relação aos quais as vítimas não recebem a proteção oportuna e apropriada", explicou a especialista das Nações Unidas. Na sua opinião, por detrás desta situação dramática há um problema de política pública: o reduzido orçamento destinado à educação no Paraguai, um fator que agrava a vulnerabilidade das garotas.

"Enquanto outros países da região reservam 7% a 8% do seu orçamento para a educação, o Paraguai não ultrapassa os 4%", o que se traduz "numa infância sem proteção, em perigo permanente." O mais recente escândalo, revelado em abril, está relacionado com a gravidez de uma garota de 10 anos, violada pelo marido da mãe. Grávida de 23 semanas, a menina está atualmente no hospital onde é assistida por médicos, psicólogos e psiquiatras.
O padrasto, Gilberto Benitez Zarate, de 42 anos, é procurado pela polícia, e a mãe foi detida, acusada de negligência e obstrução à Justiça, após ter prestado falsas informações sobre o marido.
Créditos: Agencia Brasil