Segundo o Portal Brasil, site de notícias ligado à Secretaria de Comunicação do governo federal, indicadores econômicos analisados desde o começo de maio permite reforçam perspectivas menos sombrias para o desempenho econômico do país em 2015, principalmente no que se refere a investimentos estrangeiros. Para o portal, o pessimismo com a economia brasileira começou a se dissipar em abril.
A reversão positiva das avaliações é ilustrada pelo desempenho do principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) – que atualmente tem 50% de sua movimentação assegurada pelos investimentos estrangeiros. O índice acumula este ano alta de 16,1%, mostrando tendência para reverter as baixas anteriores: em 2014, o recuo foi de 2,91%, e em 2013, de 15,5%.
Sempre segundo o Portal Brasil, outro dado que permite antever a melhora das condições da economia é o Investimento Direto no País (IDP), terminologia que substituiu o indicador Investimento Direto Estrangeiro (IED) com a adoção pelo BC de metodologia internacional para os cálculos das contas externas do país.
Em março, o IDP foi de US$ 4,3 bilhões, permitindo anualizar um um total de US$ 88,8 bilhões, segundo o Banco Central (BC), nos 12 meses anteriores a março. Esse é um dado importante como termômetro da confiança na economia, porque reflete a disposição de longo prazo: seus fluxos são menos voláteis, o que quer dizer que não correm o risco de fuga rápida em casos de crises.
Segundo relatório do BC sobre o setor externo do fim de abril, os US$ 88,8 bilhões de investimento representam 3,97% do PIB, um dos maiores níveis da série histórica desse indicador. O investimento estrangeiro no Brasil vem em crescimento desde 2008, quando o país recebeu a denominação de “grau de investimento”, passando a integrar o grupo de países de baixo risco e melhorando assim sua atratividade para os grandes investimentos. Só para efeito de comparação, em 2000 o investimento direto no país representava 1,6% do PIB.
Com as perspectivas positivas para o investimento direto, melhoram também as projeções para as reservas internacionais, que atualmente estão em US$ 370 bilhões, uma situação confortável para o país.
Outros fatores que melhoram a percepção do ambiente econômico, segundo o governo federal, são a divulgação do balanço contábil da Petrobras há duas semanas, os preços internacionais de minério de ferro, que beneficiam a Vale, e as indicações de que a falta de chuvas não coloca em risco as empresas de energia.
Nesse cenário, as ações de empresas brasileiras registram altas expressivas. A Petrobras, por exemplo, teve alta de 76% entre 30 janeiro e 5 de maio. Os papéis da Vale subiram 37% no período de 1º de abril a 5 de maio. Já as ações do setor elétrico aumentaram em média 28% desde 11 de fevereiro. Foto: UOL.
Créditos: Rede Brasil Atual