quarta-feira, 13 de maio de 2015

Como reconhecer os sinais de câncer de pele

O câncer de pele é a forma mais comum da doença, mas, por outro lado, também é uma das mais facilmente curáveis. Segundo a Sociedade Americana de Câncer, mais de 3,5 milhões de casos da doença são diagnosticados anualmente nos Estados Unidos, mais do que todos os outros tipos de câncer combinados.
No Brasil, são cerca de 190 mil novos casos todos os anos. O câncer de pele também é o de maior incidência no país. Nas últimas décadas, o número de casos vem aumentando. Quase todos resultam da exposição excessiva à luz ultravioleta, embora outros possam ser causados pelo homem, com bronzeamento artificial, por exemplo.
Contudo, o risco de desenvolver melanoma, o tipo mais perigoso de câncer de pele, dobra em pessoas que costumam tomar banhos de sol frequentes. "As pessoas subestimam o dano que as queimaduras solares podem trazer à pele. Elas pensam que a vermelhidão é apenas uma parte inofensiva do processo de bronzeamento da pele, quando, na verdade, se trata de um sinal de dano irreparável", afirmou à BBC Johnathon Major, da Associação Britânica de Dermatologistas.
Segundo Walayat Hussain, especialista em câncer de pele do Leeds Teaching Hospitals NHS Trust, "o diagnóstico precoce é a chave para a cura." A melhor maneira de prevenir o melanoma é prestar atenção à pele e, especialmente, a todos os sinais, afirmam especialistas.
Confira abaixo o alfabeto para melhor decifrar o melanoma:
A para ASSIMETRIA: Um sinal que, quando dividido ao meio, não parece o mesmo de ambos os lados.
B para BORDA: Um sinal com bordas que são pouco definidas ou irregulares.
C para a COR: Alterações na cor do sinal, incluindo escurecimento, propagação de cor, perda de cor ou aparência de diferentes cores como azul, vermelho, branco, rosa, roxo ou cinza.
D para DIÂMETRO: Um sinal maior do que 1/4 de polegada (0,6 cm) de diâmetro
E para ELEVAÇÃO: Um sinal que está elevado por cima da pele e possui superfície irregular.
Outros sinais de alerta são:
Uma ferida que não cicatriza. Propagação do pigmento da borda de uma mancha até a pele. Vermelhidão ou nova inflamação além da borda. Mudança na sensação (coceira, sensibilidade ou dor). Alterações na superfície do sinal (escamação, exsudação, sangramento, ou o aparecimento de protuberância ou nódulo).
Especialistas dizem que às vezes é difícil constatar a diferença entre o melanoma e um sinal comum. Para Hussein, a recomendação, portanto, é que o paciente vá ao médico sempre que tiver dúvidas.
Atenção
O dermatologista britânico também deu várias dicas para prevenir o câncer de pele.
"É preciso ser ponderado com relação ao sol", disse ele.
"Não se trata de não se expor aos raios solares, mas apenas agir com sensatez", acrescentou.
Entre as medidas de prevenção destacam-se:
Evite expor-se ao sol das 11h às 15hUse chapéu e aplique protetor solar com índice de proteção elevado. Aplique o creme várias vezes durante o período de exposição ao sol. Evite a todo custo queimar a pele.(G1).
Créditos: WSCOM

terça-feira, 12 de maio de 2015

Com método cubano, Sem Terra zeram analfabetismo em seis assentamentos

O projeto de alfabetização na Bahia se utilizou da metodologia das tele aulas em dezessete turmas, cada uma acompanhada por um educador.


“Zerar o analfabetismo é o primeiro passo para libertar o trabalhador das prisões deste sistema desigual”, disse o coletivo de Educação do MST durante a formatura de 180 trabalhadores Sem Terra que participaram do projeto cubano de alfabetização para jovens e adultos, “Sim, eu Posso”.

A comemoração aconteceu neste último sábado (9), na Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, no Assentamento Jaci Rocha, município do Prado - Extremo Sul da Bahia -, e reuniu mais de 300 famílias.

O projeto de alfabetização conseguiu zerar o analfabetismo nos Assentamentos Jaci Rocha, Antônio Araujo, Bela Manhã, Herdeiros da Terra, José Martí e Abril Vermelho, usando como metodologia tele aulas em dezessete turmas, cada uma acompanhada por um educador.

Além disso, quatro coordenadores pedagógicos estavam cumprindo o papel de organizar e construir coletivamente com os educandos e educadores temas norteadores para os debates em sala de aula.

Com o lema “Sim, eu posso ler e escrever. Essa é uma conquista do MST”, as aulas tiveram início no dia 10 de janeiro e foram finalizadas no dia 25 de abril deste ano.

Ao longo do processo algumas dificuldades surgiram, especialmente porque a maioria dos educandos estão em idade avançada e trabalham todos os dias na produção familiar. Devido ao cansaço, muitas faltas aconteciam.

Em muitos assentamentos as salas de aula não tinham estrutura para o desenvolvimento do projeto. Para superar essa dificuldade, foi preciso a participação e cooperação de todos educandos, educadores e da comunidade.

Outra dificuldade surgiu nos primeiros dias de aula. Compreender a metodologia abordada pelo projeto, com as tele aulas e associar as letras e números ao processo de alfabetização não foi fácil.

Segundo os educadores, esta dificuldade se dá por conta do processo de alfabetização já construído pelo modelo de educação do Estado, que mecaniza a metodologia.

De acordo com Eliane Kay, coordenadora do projeto, o programa alcançou bons resultados apesar das dificuldades enfrentadas.

“Contamos com ferramentas muito importantes para facilitar a metodologia, como televisores, cartilhas e óculos doados aos educandos”.

O projeto de alfabetização “Sim, eu Posso” foi construído em Cuba pela pedagoga Leonela Relyz Diaz, falecida em janeiro deste ano.

As atividades desenvolvidas propõem alfabetizar em apenas três meses, utilizando-se da linguagem popular e dos números como referência educativa.

Além disso, são escolhidos temas geradores que dialogam com a realidade de cada localidade, para garantir um espaço de debate e formação política.

“O mais importante deste projeto é que a abordagem parte da comunidade para os educandos. Desta forma, cada estudante acaba se sentindo mais seguro para avançar nos debates e compreender o mundo de uma forma diferente”, afirma o educador Lindoel.

O ‘Sim, eu Posso’ já contribuiu para erradicação do analfabetismo em diversos países, como Vietnã, Bolívia e Venezuela.
Créditos: MST

ONU é contra a redução da maioridade penal no Brasil

Para ONU, a medida, se aprovada, poderá agravar o problema da violência no país
A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou ontem um comunicado expondo sua posição contrária à redução da maioridade penal no Brasil. Tramita no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171/1993) que propõe a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos de idade. Para a entidade, a medida, se aprovada, poderá agravar o problema da violência no país, “com graves consequências no presente e no futuro”

.“Encarcerar jovens de 16 e 17 anos em presídios superlotados será expô-los à influência direta de facções do crime organizado”, diz a nota. A ONU explica que a proporção de adolescentes que atentam contra a vida alheia é pequeno. Dos 21 milhões de jovens no Brasil, 0,013% deles cometeram atos contra a vida.

“Uma solução efetiva para os atos de violência cometidos por jovens passa pela análise das causas e pela adoção de uma abordagem integral em relação ao problema da violência”, explica a organização. Para ela, são inúmeras as evidências de que a origem da criminalidade grave está em situações anteriores de violência e negligência.
“Essas situações são muitas vezes agravadas pela ausência do apoio às famílias e pela falta de acesso destas aos benefícios das políticas públicas de educação, trabalho e emprego, saúde, habitação, assistência social, lazer, cultura, cidadania e acesso à Justiça que, potencialmente, deveriam estar disponíveis a todo e qualquer cidadão, em todas as fases do ciclo de vida”, explica a ONU em seu comunicado.

No final de março, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade da PEC 171/1993 sob a ótica dos critérios de constitucionalidade, legalidade e técnica legislativa. Agora, o tema passará por uma comissão especial, instalada no dia 8 de abril, que avaliará o mérito da proposta.

A comissão terá até 40 sessões para debater o assunto e produzir um relatório, que será votado pelo colegiado e posteriormente pelo plenário da Câmara, em dois turnos de votação. Se aprovada pelos deputados, a proposta será encaminhada ao Senado. Para aprovação de uma PEC, são necessários os votos de pelos menos 308 deputados.
Créditos: A Tribuna MT

Programas sociais movimentam a economia brasileira

Cerca de R$ 5,5 bilhões mensais entram na economia brasileira pelas mãos de milhões de beneficiários dos dois principais programas sociais do governo Dilma Rousseff. Esse dinheiro ajuda a viabilizar o funcionamento de segmentos produtivos de bens e serviços da economia nacional e a manter sustentáveis empregos e renda de outros milhões de brasileiros.
Somente a Bolsa Família e o benefício de prestação continuada, o BPC (como o pagamento de aposentadoria ao setor rural ou a idosos), injetam anualmente no mercado cerca de R$ 68 bilhões, número que traduz o valor executado dos dois benefícios no orçamento 2014 mais a inflação oficial do mesmo período, de 6,41%. 
O Bolsa Família somou R$ 27,2 bilhões em 2014, enquanto os BPC´s acrescentaram outros R$ 36,8 bilhões ao mercado de consumo no mesmo ano. A informação foi prestada pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), responsável pelos programas sociais do país desde a instituição das políticas de inclusão e acesso das classes C e D às riquezas nacionais no governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
No total, segundo o MDS, 50 milhões de brasileiros têm acesso a programas sociais e outros meio milhão de trabalhadores formam o exército de servidores de estados e municípios responsáveis pelo funcionamento diuturno desses serviços públicos. Esse é o exército de gestores do Bolsa Família e do Cadastro Único dos Programas Sociais do governo federal, formado por trabalhadores da saúde, diretores escolares e profissionais do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
Eles estão em cada um dos 5.564 municípios do Brasil e servem de ligação entre as políticas de Estado e a população e levam conforto não apenas aos seus beneficiários diretos, como também a outros milhões de trabalhadores que têm ocupação graças aos programas sociais.
O resultado disso aparece nas análises conjunturais da economia elaboradas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplica (Ipea), órgão de pesquisa ligado ao Ministério do Planejamento do governo brasileiro. “Um estudo da instituição indica que Bolsa Família é a transferência social com maior impacto na economia: cada R$ 1 investido no programa gera um retorno de R$ 1,78 para o PIB e amplia o consumo das famílias em R$ 2,40”, informou em nota o MDS. 
Esse dado também demonstra, de acordo com a mesma nota, que “o Bolsa Família gerou retorno de R$ 48,4 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) e ampliou o consumo das famílias em R$ 65,3 bilhões” no ano passado.
Créditos: Agencia PT

Airbus pretende investir R$ 150 milhões no RS

O grupo francês Airbus projeta instalar uma unidade de R$ 150 milhões em Porto Alegre para desenvolver ferramentas de TI. Segundo a colunista Maria Cristina Frias, a informação é do prefeito da cidade, José Fortunati.
O assunto foi tratado na última sexta-feira, na visita do CEO da companhia no Brasil, Bruno Gallard, e de outros quatro executivos ao Rio Grande do Sul.
A prefeitura defende que a planta fique no Quarto Distrito, região da capital gaúcha que já abrigou fábricas e que hoje está abandonada.
No Brasil, o grupo Airbus controla a Helibras, fabricante de helicópteros, e tem unidades de negócios em São Paulo, Rio de Janeiro, São José dos Campos, Brasília e Itajubá (MG) – saiba mais.
Créditos: Brasil 247

Polícia Federal indicia 30 investigados na Operação Lava Jato

A Polícia Federal (PF) indiciou ontem (11) 30 investigados na décima primeira fase da Operação Lava jato, deflagrada no mês passado. Eles foram indiciados pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude em licitações. Entre os acusados, estão três ex-parlamentares, que estão presos em Curitiba, na Superintendência da PF.

Em abril, a PF prendeu os ex-deputados federais André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE), condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Nessa fase da operação, a Polícia Federal investiga suposto esquema de fraudes em contratos de publicidade do Ministério da Saúde e da Caixa Econômica Federal com a agência Borghi/Lowe. O ministério nega qualquer irregularidade nos contratos. A Caixa disse que abriu investigação para apurar os fatos.
Créditos: Agencia Brasil

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Brasil tem mais de 20 milhões de mães solteiras

O Brasil tem 67 milhões de mães, segundo pesquisa do Instituto Data Popular. Dessas, 31% são solteiras e 46% trabalham. Com idade média de 47 anos, 55% das mães pertencem à classe média, 25% à classe alta e 20% são de classe baixa. Pouco mais de um terço dos filhos adultos (36%) ajudam financeiramente as progenitoras. De acordo com o estudo, as mães do século 21 são menos conservadoras e mais interessadas em tecnologia do que as do século 20. 

Entre as mães do século passado, 75% acreditavam que uma pessoa só pode ser feliz se constituir família. O percentual de verdade dessa premissa cai para 66% para as mães da nova geração. Para 58% das mães da geração anterior é um dever da mulher cuidar das refeições. Enquanto esse pensamento prevalece em apenas 45% das progenitoras do século 21.

A geração anterior também acha que é principalmente papel do homem trazer dinheiro para dentro de casa (55%) e que as tarefas domésticas são dever da mulher (60%). Entre as mais novas, 43% acreditam no papel do homem provedor e 48% veem a mulher como responsável pelo lar. 
Em relação a tecnologia, 35% das mães da geração atual disseram que não imaginam a vida sem internet, contra 14% das que experimentaram a maternidade antes dos anos 2000. 63% das mães do século 21 disseram que adoram produtos tecnológicos de última geração. Entre as mais velhas, o percentual é de 38%.
Créditos: Agencia Brasil