segunda-feira, 25 de maio de 2015

Inscrições para o Enem abrem na segunda-feira

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 estarão abertas a partir desta segunda-feira (25), apenas pelo site do exame. A taxa de inscrição, nesta edição, aumentou para R$ 63, podendo ser paga até as 21h59 do dia 10 de junho. As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro.
Nesta edição, não haverá impressão e envio dos cartões de confirmação. O documento estará disponível na página do Enem e será enviado por e-mail para o usuário.
Além disso, o MEC não vai mais tolerar faltosos. O candidato que se inscrever, valendo-se da isenção de taxa, e não comparecer, não poderá mais se inscrever gratuitamente nas próximas edições, a menos que apresente uma justificativa aceita pelo MEC. No ano passado mais de 2,5 milhões de inscritos, quase 30% do total, se inscreveram e não compareceram. Do total, 65% eram isentos.
Outra novidade é que candidatos menores de 18 anos que completarão o ensino médio depois de 2015 estão proibidos de participar de programas de acesso ao ensino superior que utilizem o exame – como Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni), entre outros. O candidato nessas condições também não poderá usar o Enem para solicitar certificado de conclusão do ensino médio.
- E-mail único: O mesmo endereço de e-mail não poderá ser usado por mais de um estudante para fazer a inscrição;
- Horário das provas: O horário de início das provas não será mais o mesmo do horário de fechamento dos portões. Haverá um espaço de 30 minutos para os estudantes se organizarem nas salas; - Abertura dos portões: 12h; - Fechamento dos portões: 13h; - Início das provas: 13h30; * Todos horários de Brasília.
- Os sabatistas entram as 13h, mas só iniciam a prova às 19h do horário local no sábado.
- Faltosos: Participante que obtiver isenção do pagamento da taxa de inscrição que não comparecer não terá direito a isenção no ano seguinte;
- Problemas de visão: Inclusão do atendimento para visão monocular e ledor e transcrição para participantes com discalculia.
- Nome social: O uso do nome social com a possibilidade de usar o banheiro do gênero ao qual o aluno se identifica permanece;
- Proibição aos telefones: Os estudantes que usarem aparelhos eletrônicos na hora da prova serão desclassificados.
Créditos: WSCOM

domingo, 24 de maio de 2015

Cientistas brasileiros fazem remédio contra o câncer a partir da saliva de carrapato


Pesquisadores do Instituto Butantan em São Paulo, estão otimistas com a possibilidade do o Brasil produzir medicamento feito a partir de uma molécula extraída da saliva carrapato-estrela, e que pode ajudar no tratamento e na cura de alguns tipos câncer.

De acordo com a bioquímica, farmacêutica e diretora do Laboratório de Bioquímica do Instituto Butantan, Ana Marisa Chussinsky-Tavassi, a nova descoberta aconteceu por acaso. Há mais de uma década, o grupo vinha buscando novas formas para inibir a coagulação sanguínea, e, assim como já tinha feito testes com outros animais hematófagos (que se alimentam de sangue), começou a estudar também o carrapato-estrela, responsável pela transmissão da febre maculosa, doença comum na zona rural, pois, como o parasita também se alimenta de sangue, ele provavelmente poderia ser eficiente nos resultados da pesquisa.

“O carrapato-estrela é um hematófago, que se alimenta de sangue para sobreviver e precisa manter o sangue incoagulável. Nós buscamos elementos em glândulas salivares desses animais hematófagos para atuar na coagulação da trombose. Essa foi nossa primeira procura, e a ideia da pesquisa era encontrar um novo antitrombótico, porém, ao analisarmos em culturas de células normais e tumorais a proteína extraída do carrapato-estrela, descobrimos uma atividade que matava as células tumorais.”
A Dra. Ana Marisa conta que a partir da descoberta a pesquisa mudou o foco e os cientistas passaram a analisar a ação especificamente contra os tumores considerados mais agressivos, como o de pele, pâncreas e renal. “A estratégia do nosso estudo foi trabalhar com tumores de difícil tratamento ou tumores de grande representatividade, que são bastante agressivos, pois são metastáticos e de difícil tratamento. Para esses tumores que avaliamos, nós estamos tendo muita esperança de estar próximos a chegar a algum medicamento.”
Segundo a bioquímica, os pesquisadores do Instituto Butantan já realizaram diversos testes não clínicos em animais, porém agora é preciso ser aprovada a fase de testes em humanos para confirmar a eficácia da descoberta. O Instituto vai solicitar agora a autorização à Anvisa, órgão regulador brasileiro, para dar início à testagem humana.“A nova etapa é uma pesquisa que pode demorar até 4 anos em teste clínico, exige muito rigor, para saber se realmente isso vai funcionar em seres humanos, pois o resultado tem que ser estatisticamente comprovado para ser aprovado pela Anvisa.”
Até agora, de acordo com a Dra. Ana Marisa, a pesquisa custou cerca de R$ 20 milhões, com recursos totalmente brasileiros, vindos de parceiros como a Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, o CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e principalmente o BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, além da empresa farmacêutica União Química Nacional.Foto: Esinflex.com.br
Créditos: Sputnik Brasil

Síria: Estado Islâmico assassina 400, mulheres e crianças

Estado Islâmico assassina 400 mulheres e crianças em Palmira
De acordo com a televisão estatal síria, os membros do autodenominado Estado Islâmico mataram cerca de quatro centenas de mulheres e crianças no centro de Palmira. A cidade já esta nas mãos deste grupo terrorista há alguns dias.

O conflito cresce a cada hora que passa, e os ataques sucedem-se a uma população indefesa. Também, este domingo, os ataques aéreos do exército sírio mataram pelo menos 300 civis.

Enquanto isto acontece, mais de 50 mil voluntários das milícias xiitas iraquianas estão preparados para libertar a província ocidental de Anbar do controlo do grupo jihadista do Estado Islâmico.
Créditos: A Bola

Igreja Católica vai reagir à aprovação do casamento gay na Irlanda

Irlandeses comemoram nas ruas a aprovação do casamento gayO arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin, disse ontem (23) que o sim dos eleitores irlandeses ao casamento homossexual é um exemplo da revolução social que o país atravessa há algum tempo e à qual a Igreja Católica deve reagir. Como a maioria dos votos do referendo indica a vitória do sim, Martin admitiu que chegou o momento de a hierarquia católica iniciar um processo de profundo debate e revisão da realidade.

O arcebispo assegurou que as lideranças católicas devem encontrar uma nova linguagem para propagar de maneira mais eficaz a mensagem da Igreja, sobretudo entre os mais jovens, cujo voto foi decisivo para a vitória do sim. Durante a campanha, a Igreja católica, apoiada por grupos conservadores, movimentos antiaborto, além de senadores e deputados, defendeu que o casamento homossexual atenta contra os valores da família tradicional e vai modificar os processos de adoção, incidindo negativamente nos direitos dos menores.

A República da Irlanda promulgou em 2010 uma lei de relações civis que, pela primeira vez, reconhecia legalmente os casais de pessoas do mesmo sexo, mas não as classificava como casadas, nem lhes conferia proteção constitucional, como passa a ocorrer com a vitória do sim.
Créditos: Agencia Brasil

Bombardeio mata 14 pessoas na Síria

Pelo menos 14 civis, incluindo seis crianças, foram mortos neste sábado (23), vítimas de um bombardeio na cidade de Deir El Zur, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Um helicóptero militar disparou um barril de explosivos e causou a destruição generalizada de habitações no distrito de Al Hamediya. 
Até ao momento, foram registadas 14 mortes, mas o número poderá aumentar, porque há muitos feridos em estado crítico e civis desaparecidos sob os escombros. A Síria tem sido palco de um conflito armado desde março de 2011, que provocou mais de 220 mil mortes.
Créditos: Agencia Brasil

sábado, 23 de maio de 2015

Orçamento tem corte de R$ 69 bi

O governo anunciou na sexta-feira (22) o corte no valor de R$ 69,9 bilhões no Orçamento da União deste ano. O contingenciamento orçamentário representa 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país no período. “(O contingenciamento) é um esforço intenso para recuperação do crescimento econômico com sustentabilidade”, afirmou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, em coletiva de imprensa.
Barbosa explicou também que os cortes  foram feitos de forma seletiva, não linear, em que se preservou as prioridades do governo, tanto em investimentos quanto em ações sociais. Com isso, foram preservados programas como o Minha Casa Minha Vida, saneamento e mobilidade urbana, rodovias e ferrovias, combate à crise hídrica, obras nos principais portos, ampliação de aeroportos e o Plano Nacional de Banda Larga. “Os cortes preservam os projetos estruturantes, e os em fase de conclusão, com mais de 60% das obras concluídas”, detalhou Barbosa.
Uma das prioridades sociais relacionadas por Barbosa é a Educação, cujo mínimo constitucional, de R$ 15,1 bilhões, está assegurado para garantir o funcionamento das universidades e institutos federais.Ao PAC foram assegurados mais de R$ 40,5 bilhões e às emendas do Congresso, outros R$ 22,9 bilhões. Os programas do Plano Brasil sem Miséria terão assegurados R$ 27,7 bilhões.  As emendas impositivas, de origem do Legislativo, ficaram com R$ 4,6 bilhões, depois de submetidas aos critérios de contingenciamento previstos na legislação.
Inicialmente, a ideia do governo era de que os cortes reduzissem as despesas em R$ 66,3 bilhões, mas a revisão do PIB pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elevou o seu valor par a R$ 5 trilhões. Esse montante balizou todos os cálculos oficiais e assegurou R$ 3,9 bilhões a mais que o valor inicial, por força da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Assim, o valor final é 6,51% maior que a primeira estimativa do governo.
As despesas obrigatórias do governo, como pagamento da folha salarial, foram uma das poucas que tiveram aumento no quadro do contingenciamento – R$ 4,8 bilhões adicionais –, devido à rigidez das regras em relação ao pagamento dessas obrigações. Para o ministro, o passo para reequilíbrio da economia vai garantir que os recursos arrecadados pelo Tesouro serão suficientes para pagar as despesas fixas do governo, o repasse dos fundos constitucionais a estados e municípios, além dos juros da dívida.
Os ministros trabalham para que o contingenciamento resulte numa poupança de quase US$ 63 bilhões de superávit primário, ou 1,1% do PIB, valor que passa a 2% a partir do ano que vem (2016) e até o encerramento do governo Dilma Rousseff, em 2018. Os economistas atribuem a essa condição de equilíbrio fiscal, desenhado pelo novo cronograma orçamentário, cenário indispensável ao restabelecimento dos indicadores de crescimento econômico e à manutenção do grau de investimentos pelas instituições internacionais de crédito e financiamento. Segundo Barbosa, a equipe econômica trabalha com o reposicionamento da economia já no início do segundo semestre, para, ainda em 2015, restabelecer todo o cenário de retomada do crescimento, da geração de empregos e recuperação e manutenção da renda do trabalhador.

Seca reduziu em 36% rebanho paraibano

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Mário Borba, revelou, na noite desta sexta-feira (22), que o rebanho estadual foi reduzido em 36% nos últimos três anos, por conta das sucessivas estiagens. Ele foi entrevistado no ’27 Segundos’ da RCTV (canal por assinatura do Sistema Correio de Comunicação). Borba contou ainda que, desde 2012, pecuaristas vêm se desafazendo dos seus animais ou tentando cria-los em outras regiões do país, especialmente Norte e Centro Oeste.

Reeleito nesta sexta para mais um mandato de três anos à frente da Faepa, Borba explicou que os produtores que ainda têm condições financeiras estão sustentando seus animais com carros-pipas. A situação se agrava ainda mais por conta da crise financeira que atravessa o país. 

“O produtor tem que comprar produtos inflacionados e não consegue repassar o preço na venda do rebanho. Desesperado, ele vem se desfazendo dos animais com grandes prejuízos”, afirmou.

Ele culpou a falta de interesse do Governo Federal em ajudar o Nordeste como uma das situações que tem prejudicado os produtores, Lembrou que em 2012, por exemplo, a saca de milho subsidiado era repassada ao agricultor familiar por R$ 14,00; e para o produtor de porte médio por R$ 22,00. “Este ano o Governo sequer fala em subsidiar o milho ou outro grão. Está na hora do produtor agir”, cobrou.

Mário Borba disse que outra situação que preocupa os criadores do interior é a falta de segurança na zona rural. “Os bandidos chegam de caminhão, em plena madrugada, invadem as fazendas e os sítios, colocam os donos das terras sob mira de armas e roubam todo rebanho. Isso aconteceu em Sousa, no Sertão, onde levaram 40 reses de uma só vez de um só produtor”, frisou. “Em São Mamede, na região de Patos, foram 15 reses”.

Segundo o presidente da Faepa, nos últimos três há uma queda seguida no número de animais no rebanho paraibano. “Tem produtor que chegou a perder 500 cabeças de gado, por conta da estiagem”, conta.

Mário Borba queixou-se também que o Conselho da Sudene não fez uma reunião sequer há 14 meses, para discutir a situação dos estados e municípios do Nordeste. Da mesma forma, o Conselho do Instituto do Semiárido (Insa) há três anos não se reúne. 

“A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), da qual sou vice-presidente, acompanha por conta própria mais de dois mil projetos em tramitação no Congresso Nacional, que tem interesse direto ou indireto com o nosso setor. A Sudene e o Insa estão completamente parados”, disse.

Apesar de acreditar na conclusão da transposição do São Francisco, Mário Borba classificou de “obra para cada quatro anos”, numa referência aos avanços obtidos em épocas pré-eleitorais. Ele citou casos onde o projeto parou. As bombas elevatórias para o canal chegar até Monteiro, no Cariri paraibano, não foram adquiridas até agora e as linhas de transmissão do Nordeste não comportam o consumo que a transposição exigirá. A Faepa teme que com os cortes no orçamento da União, de R$ 69,9 bilhões, anunciados nesta sexta, a obra pare de vez.

Em entrevista ao jornalista Hermes de Luna, que apresenta o ’27 Segundos’ de terça à sexta-feira, sempre às 21h na RCTV (canal 27 da Net digital), o presidente da Faepa defendeu a construção da Transnordestina, lembrando que só com um trem se transportariam o equivalente a 136 carretas de uma só vez, economizando-se em frete.
Créditos: Portal Correio