Créditos: WSCOM
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Concursos somam 18 mil vagas no país
domingo, 26 de julho de 2015
Energia eólica avança 51,5% em um ano
O Brasil vai ficando progressivamente menos dependente da energia hidráulica, mostra balanço mensal InfoMercado, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), divulgada na sexta-feira (24). Pelo menos é o que está acontecendo neste momento de seca e de falta de chuvas para manutenção dos níveis de reservatórios para geração hidráulica. As usinas eólicas, movidas por cataventos, geraram 2.449 megawatts (MW) médios nas três primeiras semanas deste mês, um aumento de 51,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A previsão é que alcance 4,5% do total gerado no país.
Já as usinas movidas a água (hidrelétricas), que até início de 2012 respondiam por cerca de 75,2% da geração de energia no país, conforme Anuário Estatístico 2013 da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), registraram entre julho de 2014 e deste ano (2015) queda de 4,4% na geração e produziram 39.741 MW médios. O resultado do monitoramento da CCEE inclui todo o mês de julho até última terça-feira (21). Ele mostra uma redução de 2,6% no consumo de energia em 12 meses, mesmo com alguns setores registrando altas taxas de crescimento do consumo.
O boletim InfoMercado informa que, baseado em dados do mercado, houve crescimento de 11,8% de consumo no setor de manufaturados, 9,5% na extração de minerais metálicos, 7,9% no de serviços e 6,2% no de minerais não metálicos. Em compensação, o setor alimentício registrou 32,6% menos consumo; seguido de transportes, com queda de 18,5%, e setor químico (-17,5%).
Pelo novo balanço, a geração hidráulica reduziu sua participação na matriz energética nacional a 68,4% do total. Em julho de 2014 eram 69,6%, o que traduz uma queda de quase 10% em dois anos e meio, contados a partir de 2012. Tem sido uma reivindicação permanente de movimentos e instituições oficiais e privadas, defensoras do desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental, a reversão desse perfil predominante hidráulico do parque gerador brasileiro.
Eles defendem a diversificação de fontes para contrabalançar o mercado consumidor da energia limpa e renovável, em vez da opção pela geração térmica, com usinas movidas a óleo, gás natural, carvão ou resíduos orgânicos da cana, por exemplo, ou nuclear, ainda só duas geradoras, em Angra, no estado do Rio.
O termômetro da elevação do interesse pela geração limpa foi expresso, nesta semana, pelo recorde de quase 1,4 mil propostas apresentadas ao leilão de energia de reserva que será realizado em novembro pela Agência Nacional de Energia (Aneel).A licitação se destina à escolha de projetos eólicos e solar, que utiliza placas fotovoltaicas para captação do calor dos raios do sol, somando um total de 42 mil megawatts (MW) de capacidade instalada.
Créditos: Agencia Brasil
Quimioterapia prejudica pacientes com câncer terminal
Utilizar quimioterapia em pessoas com câncer terminal pode causar mais mal do que bem – é o que aponta um estudo publicado nesta quinta-feira pelo “Journal of the American Medical Association (JAMA)”. O estudo se baseia em um grupo de mais de 300 pacientes com câncer metastático, ou seja, os que têm tumores disseminados para outros órgãos a partir do lugar de aparição original.
Cerca da metade dos pacientes receberam quimioterapia, que consiste usar potentes produtos químicos no corpo para destruir as células cancerígenas e reduzir os tumores. Os efeitos colaterais incluem fraqueza, náuseas, fatiga e queda de cabelo. A maioria dos pacientes era de homens por volta dos 60 anos. Tinham apenas quatro meses de perspectiva de vida. O objetivo do estudo era examinar como a quimioterapia afeta a qualidade de vida quando os pacientes se encontram perto do final de sua vida, particularmente em relação a sua capacidade de locomoção, realização de atividades e necessidades básicas.
Baseados nas avaliações das pessoas encarregadas de cuidar dos pacientes, que refletiram sobre o sofrimento físico e psíquico em sua última semana de vida, os pesquisadores notaram que a químio não melhorou a qualidade de vida dos pacientes que já tinham uma mobilidade limitada. E os que ainda eram capazes de realizar funções básicas, a quimioterapia fez com que piorasse sua qualidade de vida.
“A quimioterapia não apenas não beneficiou os pacientes com suas capacidades diminuídas, como também pareceu mais prejudicial para os pacientes com bom estado funcional”, afirma o estudo dirigido por Holly Prigerson, do Weill Cornell Medical College e do Hospital Presbiteriano de Nova York. O estudo sugere que “as diretrizes do uso da quimioterapia em pacientes com câncer terminal devem ser revistas para reconhecer os danos potenciais do uso da quimioterapia em pacientes com doença metastática progressiva”.
Em um editorial que acompanha o trabalho, os doutores Carlos Blanke e Erik Fromme, da Oregon Health and Science University, argumentam que a mudança de pautas para o uso da quimioterapia em todos os casos não é a solução correta. Mas incentivam que os médicos devem desaconselhar a utilização da quimioterapia para os pacientes com câncer avançado em seus últimos meses de vida. “Equiparar o tratamento com esperança é inadequado. Inclusive, quando os oncologista comunicam com clareza o diagnóstico e são honestos sobre as limitações do tratamento, muitos pacientes sentem uma enorme pressão para continuar com esse tratamento”, destaca o editorial.
Créditos: Focando a Notícia
Revista VEJA contra Lula é desmentida
Antes de chegar às bancas, a OAS desmentiu a versão da Veja
A edição Veja deste fim de semana realizou mais uma acusação contra o ex-presidente Lula. Desta vez, a revista afirma que chegou "a vez dele", a respeito de uma suposta delação premiada de José Adelmário Pinheiro, executivo da OAS, que foi preso na Operação Lav a Jato.
Internamente, a reportagem falava em "segredos devastadores" contra o ex-presidente Lula: (1) a lista dos políticos que receberam propina, (2) os negócios milionários do filho de Lula, (3) despesas pessoais do ex-presidente foram pagas pelas empreiteiras e (4) Lula sabia do esquema de corrupção na Petrobras.
A reportagem de Robson Bonin também aponta Lula como o político "operado" pelo "operador" Léo Pinheiro, como José Adelmário Pinheiro é chamado. Sem a delação, negada na noite de sexta-feira pela OAS, no entanto, a reportagem não se sustenta.
WSCOM Online com Brasil 247
Créditos: WSCOM
sábado, 25 de julho de 2015
Esquerda no Brasil está sendo perseguida como os judeus pelos nazistas, diz Lula
O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (24) que a esquerda brasileira está sendo perseguida como os judeus foram perseguidos pelos nazistas e os cristãos pelos romanos, e criticou setores do país que, segundo ele, não aceitaram a vitória nas urnas da presidenta da República, Dilma Rousseff.
“Quero dizer para vocês que estou cansado de mentiras e safadezas, estou cansado de agressões à primeira mulher que hoje governa esse país. Estou cansado com o tipo de perseguição e criminalização que tentam fazer à esquerda desse país. Parece os nazistas criminalizando o povo judeu e romanos criminalizando os cristãos”, disse, em discurso na posse da diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC, em Santo André.
“Nunca tinha visto na vida pessoas que se diziam democráticas e não aceitaram uma eleição que elegeu uma mulher presidente da República”, acrescentou. O ex-presidente lembrou de realizações de seus governos, como o ingresso de milhares de estudantes no ensino superior e a ascensão econômica de milhões de pessoas.
“Eles não suportam que um metalúrgico quase analfabeto tenha colocado mais gente na faculdade do que eles, não suportam que a gente não deixou privatizar o Banco do Brasil e comprou a Nossa Caixa e o Banco Votorantim”, disse Lula. “Eu, sinceramente ando de saco cheio. Profundamente irritado. Pobre ir de avião começa a incomodar; fazer faculdade começa incomodar; tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa”, acrescentou o ex-presidente.
Lula disse ainda estar otimista com o futuro do país e compreender a apreensão de parte da população com o desemprego e com a inflação, mas ressaltou que o cenário já esteve pior. “A inflação está 9%, com perspectiva de cair. Quando eu peguei esse país, a inflação estava a 12%, o desemprego a 12 %”, declarou ele.
“Não é porque a criança está com febre que vamos enterrá-la”, concluiu Lula.
Créditos: Agencia Brasil
“Quero dizer para vocês que estou cansado de mentiras e safadezas, estou cansado de agressões à primeira mulher que hoje governa esse país. Estou cansado com o tipo de perseguição e criminalização que tentam fazer à esquerda desse país. Parece os nazistas criminalizando o povo judeu e romanos criminalizando os cristãos”, disse, em discurso na posse da diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC, em Santo André.
“Nunca tinha visto na vida pessoas que se diziam democráticas e não aceitaram uma eleição que elegeu uma mulher presidente da República”, acrescentou. O ex-presidente lembrou de realizações de seus governos, como o ingresso de milhares de estudantes no ensino superior e a ascensão econômica de milhões de pessoas.
“Eles não suportam que um metalúrgico quase analfabeto tenha colocado mais gente na faculdade do que eles, não suportam que a gente não deixou privatizar o Banco do Brasil e comprou a Nossa Caixa e o Banco Votorantim”, disse Lula. “Eu, sinceramente ando de saco cheio. Profundamente irritado. Pobre ir de avião começa a incomodar; fazer faculdade começa incomodar; tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa”, acrescentou o ex-presidente.
Lula disse ainda estar otimista com o futuro do país e compreender a apreensão de parte da população com o desemprego e com a inflação, mas ressaltou que o cenário já esteve pior. “A inflação está 9%, com perspectiva de cair. Quando eu peguei esse país, a inflação estava a 12%, o desemprego a 12 %”, declarou ele.
“Não é porque a criança está com febre que vamos enterrá-la”, concluiu Lula.
Créditos: Agencia Brasil
Caixa libera R$ 4 bilhões para financiamento imobiliário com recursos do FGTS
Os mutuários que contribuem para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) terão uma opção a mais para o financiamento da casa própria. A Caixa Econômica Federal liberou R$ 4 bilhões para a linha de crédito imobiliário pró-cotista, criada pelo Conselho Curador do FGTS em maio.
A linha financia até 85% de imóveis que custam até R$ 400 mil com prazo máximo de 360 meses (30 anos). As taxas efetivas de juros variam de 7,85% a 8,85% ao ano, dependendo do grau de relacionamento do cliente com a Caixa. Quem é correntista ou tem conta-salário no banco é beneficiado com taxas menores.
De acordo com a Caixa, em 2015, foram destinados R$ 1,35 bilhão a clientes que procuraram a linha pró-cotista. Para ter direito a essa modalidade de crédito, o mutuário não pode ser proprietário de imóvel no município onde reside ou trabalha, nem nos municípios vizinhos ou integrantes da mesma região metropolitana.
O cliente precisa ainda ter contribuído para o FGTS por pelo menos 36 meses, consecutivos ou não. Caso o cliente não tenha contrato de trabalho ativo, deve ter saldo em conta vinculada do FGTS correspondente a, no mínimo, 10% do valor do imóvel.
A Caixa é o segundo banco oficial a reforçar o orçamento das linhas pró-cotista nos últimos dias. Já na quinta-feira (23), o Banco do Brasil liberou R$ 1 bilhão para a modalidade de crédito. O banco financiará até 90% do valor dos imóveis, também na faixa de até R$ 400 mil, com juros de 9% ao ano.
Créditos: Agencia Brasil
A linha financia até 85% de imóveis que custam até R$ 400 mil com prazo máximo de 360 meses (30 anos). As taxas efetivas de juros variam de 7,85% a 8,85% ao ano, dependendo do grau de relacionamento do cliente com a Caixa. Quem é correntista ou tem conta-salário no banco é beneficiado com taxas menores.
De acordo com a Caixa, em 2015, foram destinados R$ 1,35 bilhão a clientes que procuraram a linha pró-cotista. Para ter direito a essa modalidade de crédito, o mutuário não pode ser proprietário de imóvel no município onde reside ou trabalha, nem nos municípios vizinhos ou integrantes da mesma região metropolitana.
O cliente precisa ainda ter contribuído para o FGTS por pelo menos 36 meses, consecutivos ou não. Caso o cliente não tenha contrato de trabalho ativo, deve ter saldo em conta vinculada do FGTS correspondente a, no mínimo, 10% do valor do imóvel.
A Caixa é o segundo banco oficial a reforçar o orçamento das linhas pró-cotista nos últimos dias. Já na quinta-feira (23), o Banco do Brasil liberou R$ 1 bilhão para a modalidade de crédito. O banco financiará até 90% do valor dos imóveis, também na faixa de até R$ 400 mil, com juros de 9% ao ano.
Créditos: Agencia Brasil
Agricultura familiar produz 70% dos alimentos consumidos por brasileiro
Principal responsável pela comida que chega às mesas das famílias brasileiras, a agricultura familiar responde por cerca de 70% dos alimentos consumidos em todo o País. O Dia Internacional da Agricultura Familiar é comemorado neste 25 de julho com a consolidação dos avanços promovidos pelas políticas públicas integradas de fortalecimento do setor, intensificadas na última década.
O pequeno agricultor ocupa hoje papel decisivo na cadeia produtiva que abastece o mercado brasileiro: mandioca (87%), feijão (70%), carne suína (59%), leite (58%), carne de aves (50%) e milho (46%) são alguns grupos de alimentos com forte presença da agricultura familiar na produção.
Com melhores condições de crédito e a ampliação de mercado por meio de programas como o de aquisição de alimentos, a agricultura familiar segue estruturada e com investimentos crescentes. Anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em junho, o Plano Safra 2015/2016 da agricultura familiar terá investimento recorde de R$ 28,9 bilhões pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os recursos representam um aumento de 20% em relação à safra anterior. Na safra 2002/2003, o crédito disponível foi da ordem de R$ 2,3 bilhões.
Na safra 2015/2016, o governo manteve baixas as taxas de juros, que variam entre 2% e 5,5%. Para a região do Semiárido, os juros ficaram ainda menores, entre 2% e 4,5%. O plano prevê ainda que a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) irá atender a 230 mil novas famílias de agricultores familiares, com foco na produção de base agroecológica.
“[O Plano Safra 2015/2016] demonstra o compromisso da presidenta Dilma com aqueles que mais precisam e que mais trabalham para produzir o alimento das famílias brasileiras”, ressaltou o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra.
O fortalecimento da agricultura familiar, aliado à execução de programas de inclusão social, como o Bolsa Família e o Pronatec Rural, contribuiu, por exemplo, para que o Brasil fosse retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Recentemente, a agência da ONU apresentou um relatório na qual afirma que o Brasil pode se tornar o principal exportador de alimentos do mundo na próxima década. O documento destaca o papel fundamental da agricultura familiar na produção de alimentos e elogia as políticas públicas do governo federal para o setor.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)
O pequeno agricultor ocupa hoje papel decisivo na cadeia produtiva que abastece o mercado brasileiro: mandioca (87%), feijão (70%), carne suína (59%), leite (58%), carne de aves (50%) e milho (46%) são alguns grupos de alimentos com forte presença da agricultura familiar na produção.
Com melhores condições de crédito e a ampliação de mercado por meio de programas como o de aquisição de alimentos, a agricultura familiar segue estruturada e com investimentos crescentes. Anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em junho, o Plano Safra 2015/2016 da agricultura familiar terá investimento recorde de R$ 28,9 bilhões pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os recursos representam um aumento de 20% em relação à safra anterior. Na safra 2002/2003, o crédito disponível foi da ordem de R$ 2,3 bilhões.
Na safra 2015/2016, o governo manteve baixas as taxas de juros, que variam entre 2% e 5,5%. Para a região do Semiárido, os juros ficaram ainda menores, entre 2% e 4,5%. O plano prevê ainda que a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) irá atender a 230 mil novas famílias de agricultores familiares, com foco na produção de base agroecológica.
“[O Plano Safra 2015/2016] demonstra o compromisso da presidenta Dilma com aqueles que mais precisam e que mais trabalham para produzir o alimento das famílias brasileiras”, ressaltou o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra.
O fortalecimento da agricultura familiar, aliado à execução de programas de inclusão social, como o Bolsa Família e o Pronatec Rural, contribuiu, por exemplo, para que o Brasil fosse retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Recentemente, a agência da ONU apresentou um relatório na qual afirma que o Brasil pode se tornar o principal exportador de alimentos do mundo na próxima década. O documento destaca o papel fundamental da agricultura familiar na produção de alimentos e elogia as políticas públicas do governo federal para o setor.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)
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