terça-feira, 28 de julho de 2015

Ministro do TCU explica porque é alvo de acusador

O Ministro do Tribunal de Contas da União, Vital do Rego Filho, revelou em contato com a reportagem do Portal WSCOM, que inexiste qualquer procedência da acusação feita pelo ex - tesoureiro da Prefeitura de Campina Grande, Renan Farias, de ter repassado recursos indevidos anos atrás. “Trata-se de caso recorrente de um ex-comissionado da gestão da Prefeitura, mas que já interpelamos na Justiça e este nada apresentou”, afirmou ele, dizendo-se vítima de uma estratégia para constrangê-lo na votação do caso das “Pedaladas” do Governo Dilma Rousseff.
Vital do Rego Filho foi direto ao assunto: “há anos que temos sofrido a chantagem de alguém que às vésperas da minha posse tentou vender a matéria para a Revista Veja e esta recusou por inexistir procedência na acusação, que não passa, repito, de querer gerar constrangimento”.
O Ministro explicou que as obras da gestão de Veneziano Vital foram auditadas pelas instâncias de fiscalização, portanto, a acusação de Renan foi tratada como matéria requentada.
- Infelizmente a vida pública submete pessoas de bem a estes vexames absurdos frutos de questões de disputa paroquial, em face de disputas das quais não faço mais parte pois tenho me dedicado ao mister no TCU mas, neste momento,tem objetivo claro de me constranger,entretanto, não vão conseguir porque tenho histórico e vida ilibados”.
Para o ministro, as informações existentes são de que toda a ira do ex- tesoureiro se deveu à constatação de desvios de conduta quando no exercício do cargo, por isso foi afastado da função.Por Walter Santos/WSCOM Online.
Créditos: WSCOM

Confiança da indústria cresce em julho

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,5% em julho em comparação a junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas. O indicador passou de 68,1 para 69,1 pontos e foi amparado pela melhora das expectativas para os próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,2% após cinco quedas consecutivas.

A alta ocorreu em sete dos 14 principais segmentos acompanhados pela FGV. De acordo com o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Aloisio Campelo Jr., o avanço do Índice de Expectativas é bem-vindo. Campelo afirmou que a evolução do Índice de Confiança da Indústria em julho é mais facilmente analisada "de forma desagregada de acordo com o horizonte de tempo".

O aumento da expectativa se deve em parte ao quesito de produção prevista, que avançou em julho 7,4% em relação ao mês anterior, atingindo 91,5 pontos. A proporção de empresas que esperam aumentar a produção nos próximos três meses subiu de 14,2% para 18,5% de junho para julho. Já o índice das que esperam reduzir a produção caiu de 29% para 27% no mesmo período. O Índice da Situação Atual (ISA) ficou estável ao recuar 0,1% em relação ao mês anterior, passando de 70,4 para 70,3 pontos.
Créditos: Portal Brasil


Custo da construção cai para 0,66% em julho

O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) registrou taxa de 0,66%, em julho, resultado inferior ao observado no mês anterior, de 1,87%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Quanto ao índice de materiais, equipamentos e serviços, a variação foi 0,17% neste mês. Em junho, a taxa foi 0,47%. O INCC-M é um dos três componentes de cálculo do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e serve como um indexador em contratos habitacionais. 

Ele é adotado por algumas construtoras para o reajuste das parcelas dos financiamentos de imóveis, no período entre a compra e a entrega do bem. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O índice referente à mão de obra variou 1,1%. No mês anterior, a variação registrada foi 3,16%. No grupo materiais e equipamentos, a taxa ficou em 0,15%, inferior ao índice do mês anterior, que havia sido 0,53%. Três dos quatro subgrupos apresentaram decréscimo, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,3% para -0,07%.

A parcela relativa a serviços passou de 0,27%, em junho, para 0,23% em julho. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo refeição pronta no local de trabalho, cuja variação passou de 1,26% para 0,62%. O grupo mão de obra registrou variação de 1,1%, em julho. No mês anterior, a variação havia sido 3,16%. Esse resultado foi influenciado pelos reajustes salariais em São Paulo, Distrito Federal e Porto Alegre.
Créditos: Agencia Brasil


segunda-feira, 27 de julho de 2015

70% dos atletas do Pan são bolsistas do governo federal

Em nota divulgada ontem (26), a presidenta Dilma Rousseff parabenizou o resultado alcançado pelos atletas nacionais nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. A delegação brasileira ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas da competição, atrás apenas dos Estados Unidos e dos anfitriões canadenses.

Dilma fez questão de destacar o apoio dado pelo governo no incentivo ao esporte. “Nossa alegria se torna ainda maior porque pudemos ajudar a construir o caminho em direção às medalhas. Dos 141 pódios alcançados pelo Brasil, 121 foram conquistados por atletas e equipes que recebem patrocínio do governo federal. Mais de 70% da delegação brasileira em Toronto é formada por bolsistas do Ministério do Esporte”, escreveu.

Na publicação, em sua página oficial no Facebook, a presidenta ressaltou ainda o poder transformador do esporte na vida dos brasileiros e desejou boa sorte aos atletas paralímpicos que disputarão, daqui a duas semanas, os Jogos Parapan-Americanos.
Foto: Divulgação/COB
Créditos: Revista Forum

Estudante vence autismo, se destaca e é promessa na Meteorologia do mundo

Um jovem de 21 anos que nasceu em Olinda (PE), mas mora em Campina Grande (PB) desde 2014, é destaque no curso de Meteorologia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no qual entrou no topo das colocações. Essa poderia ser mais uma história comum, mas é parte da vida de um rapaz portador da síndrome de Asperger (que tem relação com o autismo), que se destaca pela inteligência, superação e promessa de ser um dos mais bem sucedidos meteorologistas do Brasil. Um especialista explica o que é a síndrome e como ela deve ser acompanhada.

Fisicamente, Diego Rhamon é um jovem como qualquer outro. Intelectualmente, por conta da síndrome, tem dificuldades de interação com outras pessoas, fala ao telefone apenas com a mãe, o pai, os irmãos e a avó, e se interessa somente por assuntos considerados por ele como relevantes, a exemplo da Meteorologia e da Astronomia.

Porém, segundo Luciene Reis, mãe de Diego, ele tem um Quociente de Inteligência (QI) que atinge a marca de 144 pontos, o que o coloca com uma inteligência considerada de quase genialidade, também uma das características dos portadores de Asperger.

O começo difícil

Segundo Luciene, o início de vida de Diego, principalmente na fase pré-escolar, foi difícil, cheio de dúvidas e diagnósticos incompletos.

“A luta foi grade. Sempre soube que ele é diferente, mas no início fui procurar especialistas para saber o porquê de Diego ser ‘diferente’. Ele ia para a escola e chorava muito quando estava junto dos amigos. Fomos procurando especialistas, psicólogos, pediatras. O pediatra achava que ele tinha algum problema, mas em nível de terapia. A gente procurou a psicóloga e ele começou a fazer a terapia, mas houve uma época que ele passou dois anos sem falar com a psicóloga e tudo era através de gestos”, disse Luciene.

Nos primeiros anos de desenvolvimento, consultas médicas e na escola, Luciene contou que Diego sempre havia sido tratado como uma criança que sofria de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Foi na escola que os primeiros casos de bullying aconteceram.

“Ele passou por diversas escolas, que sempre foram voltadas para religião católica, isso em Olinda, onde ele sofreu bullying pela primeira vez. Foi difícil. Foi quando pegaram um colchão de ginástica de solo, o puseram embaixo e ficaram em cima dele, querendo massacrá-lo. Na época ele tinha dez anos e até hoje lembra de tudo o que aconteceu”, contou a mãe de Diego.

Aos 14 anos, Diego e a família se mudaram para João Pessoa por conta de uma transferência de trabalho. Na Capital, eles também vieram em busca de melhor tratamento médico e de um diagnóstico completo para o caso.

De início, a família de Diego esbarrou no mesmo diagnóstico oferecido pelos outros médicos em Pernambuco, onde relatavam que ele era acometido por TOC. Os diagnósticos de TOC e de outros transtornos continuaram até os 19 anos, quando a caminhada para descobrir o verdadeiro ‘problema’ de Diego acabou indo parar no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, na Capital. Lá, o que seria o último recurso para encontrar auxílio para Diego terminou sendo o princípio da descoberta da síndrome.

“Eu já estava cansada de chegar aos consultórios e praticamente eles [médicos] já terem um diagnóstico pronto para Diego. Cheguei para uma médica psiquiatra do Juliano Moreira e disse a ela que não aceitava o diagnóstico dado pelos outros médicos e que queria uma investigação melhor para meu filho. Então, finalmente, encontramos essa psiquiatra que se interessou pelo caso de Diego”, disse Luciene.

Conhecendo o caso, a psiquiatra recomendou que Diego fosse atendido por um ex-aluno seu que ajudou no diagnóstico final de que Diego Rhamon era portador da Síndrome de Aspeger.

Aliado ao novo médico, a mãe de Diego contou que o filho também realizou um autodiagnóstico, a partir de uma reportagem assistida por ele em um canal de televisão.

“Diego também se autodiagnosticou. Em casa, ele assistiu a uma reportagem sobre o autismo e fez um relato escrito de tudo o que ele é e sentia. Ele levou esse relato para o médico, que leu e iniciou um processo de anamnese mais completa. Foram feitos testes, inclusive o teste de QI, que deu o resultado de 144 pontos, e foi quando detectaram que Diego era portador da Síndrome de Asperger. Diego ficou muito feliz ao ser diagnosticado”, falou Luciene.

A vida em João Pessoa não foi apenas de descoberta da síndrome. Estudando no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Diego passou pelo segundo caso de bullying em uma instituição de ensino.

“Pela frieza dos colegas de classe, por ele se destacar, ser diferente. Ele foi muito escanteado, deixado de lado pelos colegas, ele não fazia parte do grupo. Houve um dia em que Diego escreveu uma carta contando sobre sua síndrome e pedindo perdão aos colegas por ser diferente. A carta foi lida em sala de aula e foi um momento muito comovente”, contou Luciene.
Créditos: Focando a Notícia

Concursos somam 18 mil vagas no país

Pelo menos 95 concursos públicos no país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (27) e reúnem 18.032 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 27.500,17 no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas (SP) e no Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, no Rio Grande do Norte.
Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.
Os órgãos que abrem inscrições para 715 vagas nesta segunda são os seguintes: Câmara Municipal de Colombo (PR), Departamento de Água e Esgoto de Bauru (SP), Empresa de Desenvolvimento de Itabira (MG) - Itaurb, Prefeitura de Cajapió (MA), Prefeitura de Dores de Campos (MG), Prefeitura de Murici de Portelas (PI), Prefeitura de Santana do Parnaíba (SP) e Prefeitura de Vargem Alegre (MG). Veja vagas.
Créditos: WSCOM

domingo, 26 de julho de 2015

Energia eólica avança 51,5% em um ano

Energia eólica avança 51,5% em um ano
O Brasil vai ficando progressivamente menos dependente da energia hidráulica, mostra balanço mensal InfoMercado, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), divulgada na sexta-feira (24). Pelo menos é o que está acontecendo neste momento de seca e de falta de chuvas para manutenção dos níveis de reservatórios para geração hidráulica. As usinas eólicas, movidas por cataventos, geraram 2.449 megawatts (MW) médios nas três primeiras semanas deste mês, um aumento de 51,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A previsão é que alcance 4,5% do total gerado no país. 
Já as usinas movidas a água (hidrelétricas), que até início de 2012 respondiam por cerca de 75,2% da geração de energia no país, conforme Anuário Estatístico 2013 da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), registraram entre julho de 2014 e deste ano (2015) queda de 4,4% na geração e produziram 39.741 MW médios. O resultado do monitoramento da CCEE inclui todo o mês de julho até última terça-feira (21). Ele mostra uma redução de 2,6% no consumo de energia em 12 meses, mesmo com alguns setores registrando altas taxas de crescimento do consumo.
O boletim InfoMercado informa que, baseado em dados do mercado, houve crescimento de 11,8% de consumo no setor de manufaturados, 9,5% na extração de minerais metálicos, 7,9% no de serviços e 6,2% no de minerais não metálicos. Em compensação, o setor alimentício registrou 32,6% menos consumo; seguido de transportes, com queda de 18,5%, e setor químico (-17,5%).
Pelo novo balanço, a geração hidráulica reduziu sua participação na matriz energética nacional a 68,4% do total. Em julho de 2014 eram 69,6%, o que traduz uma queda de quase 10% em dois anos e meio, contados a partir de 2012. Tem sido uma reivindicação permanente de movimentos e instituições oficiais e privadas, defensoras do desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental, a reversão desse perfil predominante hidráulico do parque gerador brasileiro.
Eles defendem a diversificação de fontes para contrabalançar o mercado consumidor da energia limpa e renovável, em vez da opção pela geração térmica, com usinas movidas a óleo, gás natural, carvão ou resíduos orgânicos da cana, por exemplo, ou nuclear, ainda só duas geradoras, em Angra, no estado do Rio. 
O termômetro da elevação do interesse pela geração limpa foi expresso, nesta semana, pelo recorde de quase 1,4 mil propostas apresentadas ao leilão de energia de reserva que será realizado em novembro pela Agência Nacional de Energia (Aneel).A licitação se destina à escolha de projetos eólicos e solar, que utiliza placas fotovoltaicas para captação do calor dos raios do sol, somando um total de 42 mil megawatts (MW) de capacidade instalada.
Créditos: Agencia Brasil