Pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj), mostra que o chocolate amargo traz benefícios a pacientes que sofrem de doenças cardíacas. O vice-presidente da Socerj, Ricardo Mourilhe, disse que a notícia “é animadora”. Embora a pesquisa esteja ainda em fase inicial, com uma quantidade de pacientes reduzida, ela “abre a perspectiva de novos estudos futuros”, disse.
Segundo Mourilhe, o estudo foi feito em pacientes que estiveram internados entre outubro e dezembro de 2013 no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina, ligado à Universidade Federal do estado (UFSC), e demonstra que o chocolate amargo pode trazer efeito benéfico em relação à vasodilatação, similar ao efeito dos medicamentos usados pelos cardiologistas em doentes cardiopatas.
Isso ocorre em função de um composto químico existente no cacau, chamado flavonoide, presente também em alguns vinhos, que tem ação antiinflamatória e antioxidante e, em consequência, tem potencial de ação vasodilatadora.
“Os vasodilatadores são medicamentos que a gente usa normalmente em indivíduos com alguma cardiopatia. Então, se você tem uma substância que pode causar esse benefício, uma forma de transformar o efeito benéfico dessa substância em um medicamento seria produzir essa substância em forma de comprimido e não necessariamente o chocolate, porque ele tem outras substâncias que aumentam o peso”, disse.
O efeito antiinflamatório e antioxidante é semelhante ao efeito dos medicamentos para colesterol, que são as estatinas. Com isso, diminuiria o colesterol ruim e aumentaria o colesterol bom dos pacientes.
“Seria outro efeito benéfico da substância [presente no chocolate amargo]. Por isso, é tão relevante essa descrição, porque abre um leque de oportunidades de desenvolvimento de novos produtos”.
A pesquisa analisou o consumo diário, pelos pacientes estudados, de 100 gramas de chocolate amargo com 85% de cacau, “ou seja, é bastante concentrada a questão do flavonoide”. Mourilhe observou que quando se identifica algum produto alimentar que tem uma substância positiva para o organismo humano, as etapas seguintes em um processo de pesquisa consistem em transformar essa substância em medicamento, excluindo os malefícios de outras substâncias misturadas.
O grupo que iniciou a pesquisa deve dar sequência aos estudos, mas Mourilhe não descarta a possibilidade de equipes de outros centros interessados participarem do processo. Segundo o vice-presidente da Socerj, a indústria farmacêutica poderia desenvolver esse medicamento
A revista da Socerj recebe artigos de todo o Brasil e de alguns países estrangeiros, como Portugal, Colômbia, Venezuela. Ela tem tiragem de 4 mil exemplares e é indexada no Index Medicus Latino-Americano (Lilacs).
Créditos: WSCOM
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
domingo, 2 de agosto de 2015
“A intolerância é o caminho mais curto para destruir a democracia”, afirma Dilma
A presidenta Dilma Rousseff se manifestou, em suas contas no Twitter e no Facebook, sobre o ataque realizado contra o Instituto Lula na noite de quinta-feira (30), em São Paulo. “A intolerância é o caminho mais curto para destruir a democracia. Jogar uma bomba caseira na sede do Instituto Lula é uma atitude que não condiz com a cultura de tolerância e de respeito à diversidade do povo brasileiro”, escreveu.
Ontem, foram divulgadas imagens de câmera de segurança que mostram o momento exato em que a sede é atacada. Um carro preto em movimento passa em frente ao local e é possível ver um artefato sendo jogado a partir do banco traseiro do veículo. A gravação já foi encaminhada para análise da polícia.
Outros membros do governo e do PT – como o presidente da legenda, Rui Falcão – condenaram o episódio e alertaram para a ocorrência de vários atos de violência nos últimos tempos por motivações políticas. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que acionaria a Polícia Federal para colaborar com as investigações.
Créditos: Revista Forum.
Ativistas denunciam omissão venenosa nos transgênicos
Quando percebeu que as embalagens de amido de milho trazem um T preto dentro de um triângulo amarelo – símbolo dos transgênicos usados no Brasil –, a professora de tecelagem Célia Regina de Macedo, 63 anos, da capital paulista, não pensou duas vezes. Substituiu o produto por polvilho, derivado da mandioca, em muitas receitas, como de sequilhos. E segue experimentando novas opções. Tofu, um queijo à base de soja, assim como o fubá, só se for orgânico. “Não sei direito o que são esses transgênicos. Dizem que são plantas alteradas para resistir a pragas. Mas se foram modificadas, será que têm os nutrientes de que preciso? Minha certeza é que não quero consumir”, afirma a artesã, que há mais de 20 anos optou por alimentos livres de produtos químicos.
Como ela, muitos brasileiros desconfiam desses organismos geneticamente modificados (OGM) – nome técnico dos transgênicos –, que no caso das plantas prometem maior produtividade e resistência a pragas. E fogem deles sempre que podem. No entanto, seu direito de escolha, assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor, está ameaçado pelo Projeto de Lei 4.148/2008, do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS). Ex-prefeito de São Borja e produtor de arroz no estado, Heinze ficou mais famoso em 2013, durante audiência pública sobre a demarcação de terras indígenas, ao recomendar aos agricultores a contratação de milícias para se defender de índios. Ele também se referiu a índios, quilombolas e homossexuais como “tudo que não presta”.
Como ela, muitos brasileiros desconfiam desses organismos geneticamente modificados (OGM) – nome técnico dos transgênicos –, que no caso das plantas prometem maior produtividade e resistência a pragas. E fogem deles sempre que podem. No entanto, seu direito de escolha, assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor, está ameaçado pelo Projeto de Lei 4.148/2008, do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS). Ex-prefeito de São Borja e produtor de arroz no estado, Heinze ficou mais famoso em 2013, durante audiência pública sobre a demarcação de terras indígenas, ao recomendar aos agricultores a contratação de milícias para se defender de índios. Ele também se referiu a índios, quilombolas e homossexuais como “tudo que não presta”.
O PL, que altera o artigo 40 da Lei de Biossegurança (11.105/2005), desobriga a indústria de alimentos a informar, na embalagem, a presença de componentes transgênicos quando for inferior a 1% na composição total do produto. Impopular, a proposta entrou e saiu da pauta várias vezes desde sua apresentação. Mas, como outras igualmente conservadoras, foi logo colocada na pauta pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Para surpresa de ativistas, foi aprovada em 28 de abril – até deputados com histórico de defesa do consumidor, como Celso Russomano (PRB-SP) e o ambientalista Ricardo Trípoli (PSDB-SP), se disseram surpreendidos pela votação-relâmpago, embora tenham apertado o “sim” para modificação da lei de biossegurança e para o direito dos fabricantes de excluir o T das embalagens.
Para surpresa de ativistas, foi aprovada em 28 de abril – até deputados com histórico de defesa do consumidor, como Celso Russomano (PRB-SP) e o ambientalista Ricardo Trípoli (PSDB-SP), se disseram surpreendidos pela votação-relâmpago, embora tenham apertado o “sim” para modificação da lei de biossegurança e para o direito dos fabricantes de excluir o T das embalagens.
“É uma violação do direito do consumidor porque é praticamente impossível quantificar traços de transgenia em produtos processados, como margarinas e papinhas de nenê”, afirma a pesquisadora do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) Renata Amaral. “E sem essa informação, não há como exercer o direito de escolha e vai se consumir transgênicos mesmo que não se queira.”
A legislação em vigor obriga a exibição do T em rótulos de produtos com OGM em quantidade proporcional a mais de 1% da composição total, além da menção da espécie doadora do gene na lista de ingredientes. Em vez de ser aprimorada, com alertas seja qual for a quantidade – afinal, faltam estudos sobre dosagens seguras à saúde –, a lei pode ser afrouxada e muitos fabricantes, inibidos por causa da rotulagem, serão encorajados a incluir os transgênicos em seus produtos. Por isso, o Idec elaborou uma carta, assinada por 70 organizações ambientalistas, de saúde, direitos humanos, agricultura orgânica e educação alertando para os impactos à saúde humana, animal e ambiental associados aos transgênicos.
O PL está na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, com relatoria de Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que já se manifestou contra o projeto. A rejeição é grande, como mostra o Portal e-Cidadania, do site do Senado, no qual a população pode opinar sobre as matérias que ali tramitam. Enquanto a reportagem era concluída, havia mais de 13 mil manifestações, das quais apenas 5% eram favoráveis.
Apesar do atropelo na Câmara, os ativistas estão esperançosos. Não há regime de urgência e os senadores, em número menor que o de deputados, poderão ser pressionados um a um – o que não dispensa a mobilização social. “Tudo pode acontecer, mas o fato é que a derrubada da rotulagem pela Câmara provocou uma repercussão muito negativa e mesmo muita gente que não acompanhava esse debate ficou indignada com a medida. Resta ver até que ponto os senadores guardam alguma preocupação com a opinião pública ou se seguem a pauta dos financiadores das campanhas, que parece ser o caso da maioria da Câmara”, diz o agrônomo Gabriel Fernandes, assessor técnico da AS-PTA, associação não governamental sem fins lucrativos especializada em estudos e ações que atua para o fortalecimento da agricultura familiar e da agroecologia no Brasil.
Tanta desconfiança não é à toa. Cerca de 77% dos transgênicos cultivados atualmente têm como característica a resistência a herbicidas – venenos que matam o mato que cresce na lavoura. O agricultor, que antes precisava usar o agrotóxico com cuidado para não danificar a própria lavoura, acaba pulverizando o produto à vontade porque morrerão todas as plantas, menos as transgênicas. E cerca de outros 15% dos transgênicos reúnem os chamados cultivos Bt, nos quais foram inseridos genes de uma bactéria chamada Bacillus thuringiensis. Elas produzem toxinas que matam insetos – são plantas inseticidas. Assim, a lagarta do cartucho, nociva a lavouras de milho, morre quando se alimenta de qualquer parte dessa planta geneticamente modificada.
Em resumo, são plantas transformadas para resistir a banhos de veneno – que nelas permanece –, ou para matar pragas que se alimentam das lavouras. Quando isso não acontece, o veneno fica na planta. E a palha queimada contamina o solo. “Nesse processo, houve pragas que se tornaram resistentes, exigindo mais agrotóxico”, explica o engenheiro agrônomo e ex-integrante da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) Leonardo Melgarejo.Leia mais em Rede Brasil Atual.
Brasil produz submarinos nucleares e grandes petroleiros
O Brasil é o terceiro maior produtor de urânio do mundo e não pesquisou ainda metade de seu território.
O Almirante Othon Silva é Presidente da Eletronuclear, que administras as usinas nucleares Angra I, II, III e vai construir outras.
A energia nuclear é mais barata que a térmica, hoje usada na escassez de chuva.
Mais jovem, Othon desenvolveu um sistema próprio, brasileiro de enriquecer e beneficiar o urânio.
Por causa dele e sua equipe de engenheiros militares brasileiros, anônimos como ele, a Marinha construiu em Aramar (SP), uma unidade de enriquecimento de urânio.
No começo de seu primeiro Governo, Lula foi a Aramar e testemunhou que o trabalho estava parado.
Toda a tecnologia desenvolvida, todo o conhecimento que que os brasileiros acumularam iam se perder.
Porque o Governo Fernando Henrique não mandava dinheiro.
Esvaziou a fonte de recursos, como fazia, sistematicamente, com a Petrobras.
Enfraquecer para fechar – ou vender – era a estratégia silenciosa.
Ia tudo para o lixo: o conhecimento e o urânio enriquecido.
Lula chamou seu “Ministro” da Marinha e disse: toca, porque eu vou mandar dinheiro pra cá.
Em Itaguaí, perto de Angra, também no litoral do Rio, no momento há 6 000 trabalhadores – brasileiros ! – na construção do estaleiro e base naval do PROSUB, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos.
São brasileiros do Maranhão, do Piauí, do Ceará, do Rio, de São Paulo, de Minas – treinados e contratados pela Odebrecht, responsável pelas obras.
Cingapura, que é do tamanho do ABC paulista, tem seis submarinos.
O mais novo é de 2002, da classe Tikuna, com tecnologia alemã, convencional, movido a energia diesel-elétrica. O Brasil fez um acordo com a França para construir submarinos.
Contratou quatro a diesel-eletrica.
A partir do segundo – o primeiro está quase pronto -, brasileiros assumem o projeto, porque fez parte do acordo que os franceses entregariam os códigos fonte: ou seja, o Brasil se apropriará da tecnologia.
Simultaneamente, o Brasil contratou com a França construir um submarino a propulsão nuclear.
A França faz o primeiro.
O Brasil fará os outros, a partir do segundo.
Mas, já no primeiro, movido a energia nuclear, o Brasil entregará pronto, fechado, lacrado, o compartimento do submarino que conterá o urânio enriquecido, porque é tecnologia própria, intransferível, made in Brazil – a do Almirante Othon Silva.
E o Brasil se tornará um fabricante de submarinos movidos a energia nuclear.
O Brasil estará no time dos Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra.
Ou seja, entrará para o Conselho de Segurança da ONU sem ser !
Num dos últimos comícios da campanha de 2002, Lula foi ao estaleiro Verolme, em Angra dos Reis.
Estava às moscas.
Os trabalhadores, de braços cruzados.
Crescia capim no chão da fábrica.
A Petrobrax de Fernando Henrique tinha acabado de comprar uma plataforma continental em Cingapura, porque o jenio que presidia a Petrobrax considerou que seria do “interesse nacional” de Cingapura comprar lá, porque era 5% mais barata do que uma feita aqui, com trabalhadores brasileiros.
Lula prometeu que uma das primeiras decisões de seu Governo seria cancelar a compra em Cingapura.
Assim, renasceu a indústria da construção naval brasileira, que Fernando Henrique ia fechar.
E a indústria da construção naval, com a de navipeças, em pouco tempo empregará mais brasileiros que a indústria automobilística.
E quem é o maior comprador da indústria naval brasileira ?
A Petrobras. E o Brasil será o maior fabricante de plataformas de exploração de petróleo do mundo !
O Almirante Othon Silva, os submarinos a energia nuclear, a indústria de construção naval – tudo isso tem a ver com que ?
Com o pré-sal !
O pré-sal que o Lula decidiu explorar sob o regime de partilha.
Porque o Fernando Henrique retirou dinheiro de Aramar e ia fechar a indústria da construção naval ?
Porque o entreguismo do Fernando Henrique tem uma lógica !
Hoje, trava-se uma nova batalha pelo controle do pré-sal e, com ele, a destinação de recursos à Educação e à Saúde.
A eleição é sobre a Petrobras.
É a mesma guerra desde 1954, quando, em 1954, Getúlio deu um tiro no peito para preservar a Petrobras.
Toda eleição no Brasil é sobre a Petrobras.
Fernando Henrique não queria enriquecer o urânio, não queria construir submarinos a energia nuclear e é a favor do regime de concessão para explorar o pré-sal.
FHC rasgou uma tradição da política externa brasileira, que vinha desde o grande presidente João Goulart: não assinar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, o TNP, porque a diplomacia brasileira – quando soberana – considerava uma discriminação dos que “tinham” bomba atômica, contra o que “não tinham” – “have and have not” – na expressão do embaixador Araújo, na ONU.
(Castro foi chanceler de Jango e, por isso, perseguido pelos militares.)
O rico queria condenar o pobre à inanição tecnológica.
Fernando Henrique assinou o TNP.
(Fernando Henrique sempre achou que o Brasil não deveria postular um assento no Conselho de Segurança da ONU. Que o Brasil tinha outras prioridades…)
O entreguismo tem uma lógica.
É a lógica de entregar o interesse nacional aos outros.
Porque o entreguista não acredita no Brasil, no trabalhador brasileiro.
O entreguista precisa desesperadamente entregar a Petrobras.
Porque a Petrobras é o interesse nacional.
A Petrobras é trilho por onde se desenvolverá a futura indústria nacional.
Por isso é necessário destrui-la.
Destruir a Petrobras é o que quer o imaculado Senador Alvaro Dias: destruir a Petrobras para destruir a Dilma por Luiz Muiier.
O Almirante Othon Silva é Presidente da Eletronuclear, que administras as usinas nucleares Angra I, II, III e vai construir outras.
A energia nuclear é mais barata que a térmica, hoje usada na escassez de chuva.
Mais jovem, Othon desenvolveu um sistema próprio, brasileiro de enriquecer e beneficiar o urânio.
Por causa dele e sua equipe de engenheiros militares brasileiros, anônimos como ele, a Marinha construiu em Aramar (SP), uma unidade de enriquecimento de urânio.
No começo de seu primeiro Governo, Lula foi a Aramar e testemunhou que o trabalho estava parado.
Toda a tecnologia desenvolvida, todo o conhecimento que que os brasileiros acumularam iam se perder.
Porque o Governo Fernando Henrique não mandava dinheiro.
Esvaziou a fonte de recursos, como fazia, sistematicamente, com a Petrobras.
Enfraquecer para fechar – ou vender – era a estratégia silenciosa.
Ia tudo para o lixo: o conhecimento e o urânio enriquecido.
Lula chamou seu “Ministro” da Marinha e disse: toca, porque eu vou mandar dinheiro pra cá.
Em Itaguaí, perto de Angra, também no litoral do Rio, no momento há 6 000 trabalhadores – brasileiros ! – na construção do estaleiro e base naval do PROSUB, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos.
São brasileiros do Maranhão, do Piauí, do Ceará, do Rio, de São Paulo, de Minas – treinados e contratados pela Odebrecht, responsável pelas obras.
Cingapura, que é do tamanho do ABC paulista, tem seis submarinos.
O mais novo é de 2002, da classe Tikuna, com tecnologia alemã, convencional, movido a energia diesel-elétrica. O Brasil fez um acordo com a França para construir submarinos.
Contratou quatro a diesel-eletrica.
A partir do segundo – o primeiro está quase pronto -, brasileiros assumem o projeto, porque fez parte do acordo que os franceses entregariam os códigos fonte: ou seja, o Brasil se apropriará da tecnologia.
Simultaneamente, o Brasil contratou com a França construir um submarino a propulsão nuclear.
A França faz o primeiro.
O Brasil fará os outros, a partir do segundo.
Mas, já no primeiro, movido a energia nuclear, o Brasil entregará pronto, fechado, lacrado, o compartimento do submarino que conterá o urânio enriquecido, porque é tecnologia própria, intransferível, made in Brazil – a do Almirante Othon Silva.
E o Brasil se tornará um fabricante de submarinos movidos a energia nuclear.
O Brasil estará no time dos Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra.
Ou seja, entrará para o Conselho de Segurança da ONU sem ser !
Num dos últimos comícios da campanha de 2002, Lula foi ao estaleiro Verolme, em Angra dos Reis.
Estava às moscas.
Os trabalhadores, de braços cruzados.
Crescia capim no chão da fábrica.
A Petrobrax de Fernando Henrique tinha acabado de comprar uma plataforma continental em Cingapura, porque o jenio que presidia a Petrobrax considerou que seria do “interesse nacional” de Cingapura comprar lá, porque era 5% mais barata do que uma feita aqui, com trabalhadores brasileiros.
Lula prometeu que uma das primeiras decisões de seu Governo seria cancelar a compra em Cingapura.
Assim, renasceu a indústria da construção naval brasileira, que Fernando Henrique ia fechar.
E a indústria da construção naval, com a de navipeças, em pouco tempo empregará mais brasileiros que a indústria automobilística.
E quem é o maior comprador da indústria naval brasileira ?
A Petrobras. E o Brasil será o maior fabricante de plataformas de exploração de petróleo do mundo !
O Almirante Othon Silva, os submarinos a energia nuclear, a indústria de construção naval – tudo isso tem a ver com que ?
Com o pré-sal !
O pré-sal que o Lula decidiu explorar sob o regime de partilha.
Porque o Fernando Henrique retirou dinheiro de Aramar e ia fechar a indústria da construção naval ?
Porque o entreguismo do Fernando Henrique tem uma lógica !
Hoje, trava-se uma nova batalha pelo controle do pré-sal e, com ele, a destinação de recursos à Educação e à Saúde.
A eleição é sobre a Petrobras.
É a mesma guerra desde 1954, quando, em 1954, Getúlio deu um tiro no peito para preservar a Petrobras.
Toda eleição no Brasil é sobre a Petrobras.
Fernando Henrique não queria enriquecer o urânio, não queria construir submarinos a energia nuclear e é a favor do regime de concessão para explorar o pré-sal.
FHC rasgou uma tradição da política externa brasileira, que vinha desde o grande presidente João Goulart: não assinar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, o TNP, porque a diplomacia brasileira – quando soberana – considerava uma discriminação dos que “tinham” bomba atômica, contra o que “não tinham” – “have and have not” – na expressão do embaixador Araújo, na ONU.
(Castro foi chanceler de Jango e, por isso, perseguido pelos militares.)
O rico queria condenar o pobre à inanição tecnológica.
Fernando Henrique assinou o TNP.
(Fernando Henrique sempre achou que o Brasil não deveria postular um assento no Conselho de Segurança da ONU. Que o Brasil tinha outras prioridades…)
O entreguismo tem uma lógica.
É a lógica de entregar o interesse nacional aos outros.
Porque o entreguista não acredita no Brasil, no trabalhador brasileiro.
O entreguista precisa desesperadamente entregar a Petrobras.
Porque a Petrobras é o interesse nacional.
A Petrobras é trilho por onde se desenvolverá a futura indústria nacional.
Por isso é necessário destrui-la.
Destruir a Petrobras é o que quer o imaculado Senador Alvaro Dias: destruir a Petrobras para destruir a Dilma por Luiz Muiier.
Créditos: Luiz Muller Blog
Droga anticâncer pode facilitar combate à Aids
O vírus do HIV pode sair dos seus 'esconderijos' no corpo com o uso de um remédio anticâncer, segundo pesquisadores. O principal tratamento contra a Aids hoje em dia, a terapia antirretroviral, mata o vírus no sistema sanguíneo, mas deixa esses 'reservatórios' onde o HIV se esconde intacto.
Um estudo divulgado na publicação científica indica que uma droga anticâncer é "altamente potente" na reativação do HIV 'oculto'.Especialistas disseram que as descobertas foram interessantes, mas ainda é importante saber se é seguro usar a droga em pacientes.
Uma estratégia conhecida como 'chutar e matar' é considerada 'chave' para a cura do HIV – o chute seria 'acordar' o HIV dormente para que o remédio entre em ação e mate o vírus. A equipe na Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, em Davis, pesquisou o PEP005 – um dos ingredientes no tratamento para prevenir câncer - em uma pele que sofreu danos pelo sol.
Eles testaram a droga em células criadas em laboratório e em partes do sistema imunológico tiradas de 13 pessoas com HIV. A conclusão foi de que o "PEP005 é altamente potente na reativação do HIV latente" e que o ingrediente representa "um novo grupo de composições importantes para combater o HIV".
Um dos pesquisadores, o professor Satya Dandekar, considerou a descoberta um grande avanço. "Estamos bastante empolgados com o fato de termos identificado um candidato acima de todos os padrões para a reativação e erradicação do HIV que já é aprovado e até utilizado por pacientes. Essa molécula tem um grande potencial de avanço em estudos clínicos tradicionais." Foto: EBC
Créditos: Correio do Estado
sábado, 1 de agosto de 2015
Brasil reduziu evasão escolar em 64%
O relatório divulgado neste mês de julho pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostra que desde a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) o Brasil reduziu em 64% a evasão escolar de crianças e adolescentes no ensino fundamental, passando de 19,6%, em 1990, para 7% em 2013. Segundo o Unicef, a implementação do ECA ajudou a reduzir a mortalidade infantil, de 47 óbitos de menores de um ano por mil nascido vivos, em 1990, para 15, em 2011.
“Há 25 anos o Brasil tomou a decisão certa. Uma legislação que alinhou o país aos princípios da Convenção Internacional dos Direitos da Criança da Nações Unidas”, disse o Gary Stahl, representante do Unicef no Brasil.
Conforme com o relatório ECA-25 anos do Unicef, nas últimas duas décadas e meia o Brasil reduziu em 88,8% a taxa de analfabetismo na faixa etária entre 10 e 18 anos de idade, passando de 12,5%, em 1990, para 1,4% e 2013, conforme dados do Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad).
Em relação a mortalidade infantil, os efeitos do ECA, na avaliação do Unicef, fizeram com que o Brasil obtivesse melhores resultados que os vizinho da América do Sul, que o países desenvolvidos e também a taxa mundial. Enquanto o Brasil passou de 51.4 mortes de crianças menores de um ano para cada mil nascimento para 12.3 segundo a ONU, os países da América Latina registraram 42.7 para 15.2, os países em desenvolvimento 68.9 para 36.8 e mundo 62.7 para 33.6.
Essa redução, conforme o Unicef, deve-se, sobretudo, a ampliação da consultas de pré-natal no país desde a implementação do ECA. Enquanto em 1995, 10,9% das gestantes não tinham acesso a nenhuma consulta pré-natal, em 2011 caiu para 2,7%. O percentual de grávidas que fizeram sete ou mais consultas passou de 49% para 61,8 no mesmo período, segundo o relatório do Unicef. A organização internacional alertou, contudo, que ainda há 1,3 milhão de crianças sendo exploradas no país.
A taxa de cobertura vacinal para poliomielite também foi ampliada no pós ECA, segundo o Unicef, passado de 58,2% das crianças com até quatro anos de idade para 96,6% da parcela da população que deve ser imunizada. Outra conquista do ECA apontada pelo Unicef foi a redução da incidência de criança trabalhando. De 1992 a 2013, o número de crianças entre 5 e 15 anos trabalhado no país de 5,4 milhões para 1,3 milhões. Uma queda de 73,6% na taxa de trabalho infantil para essa faixa etária.
“O ECA trata de tudo, desde a gestação da criança até os 18 anos de idade. A gente não tem que confundir o ECA e todo o bem que ele tem feito e o ambiente geral no Brasil [de preocupação com a violência]. O Brasil cuida bem das crianças, mas está vivendo uma situação de violência muito séria que precisa de uma resposta”, observou representante do Unicef no Brasil.(Agencia Brasil).
Créditos: Focando a Notícia
União libera R$ 5,178 bilhões para o Fies
A União liberou crédito extraordinário de R$ 9,82 bilhões para o Ministério da Educação (MEC). A maior parte do valor, R$ 5,178 bilhões é destinada ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A medida provisória (686/2015)assinada pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, foi publicada nesta sexta-feira (31) do Diário Oficial da União.
De acordo com o Ministério do Planejamento, a quantia atende solicitação do MEC. Do valor disponibilizado ao FIES, R$ 4,2 bilhões serão utilizados para concessão de contratos do programa; R$ 578 milhões serão usados para a administração do programa e R$ 400 milhões para integralização de cotas do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC). Segundo o MEC, a abertura do crédito extraordinário para o FIES, visa garantir a manutenção dos contratos já existentes, bem como possibilitar a abertura de novas vagas para financiamento no segundo semestre.
Outros R$ 35,8 milhões foram liberados para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para aplicação na graduação e pós-graduação. A MP destina ainda R$ 578 milhões para a produção, aquisição e distribuição de livros e materiais didáticos e pedagógicos para Educação Básica. O restante, R$ 4,6 bilhões são para Subvenção Econômica em Operações de Financiamento no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento e do Programa Emergencial de Reconstrução de Municípios Afetados por Desastres Naturais.
O prazo de inscrição para o processo seletivo da segunda edição de 2015 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) começa na próxima segunda-feira (3), pela internet. Os candidatos terão até quinta-feira (6) para fazer a inscrição. O resultado da pré-seleção será divulgado no dia 10 de agosto, em chamada única.
Os estudantes pré-selecionados deverão concluir a inscrição na internet e completar o processo junto à instituição de ensino e à instituição financeira. Quem não for pré-selecionado passa a integrar a lista de espera. A previsão é que sejam ofertadas 61,5 mil vagas nesta edição com prioridade para os cursos das áreas de engenharia, saúde e a formação de professores e para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, excluído o Distrito Federal.
A partir desta edição, passam a valer novas regras para o Fies anunciadas pelo Ministério da Educação. Os estudantes passam a ser selecionados de acordo com a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para os novos contratos, a taxa de juros de 6,5%. De acordo com o edital publicado no dia 27/07, o estudante poderá se inscrever em um único curso e turno de graduação dentre aqueles com vagas ofertadas no processo seletivo. Durante o período de inscrição, o estudante poderá alterar a opção de vaga.
Pode se inscrever no processo seletivo do Fies, conforme o edital, os candidatos que não tenham concluído curso superior, tenham participado do Enem a partir da edição de 2010, obtido média a partir de 450 pontos no exame e não tenham tirado nota zero na redação. Outro critério é que o candidato tenha renda familiar mensal bruta per capitade até 2,5 salários mínimos. Quem concluiu o Ensino Médio antes de 2010 pode participar mesmo que não tenha feito prova do Enem. Nesse caso, o critério para a classificação seguirá uma fórmula que leva em conta itens como renda familiar e raça.
:Fontes:Portal Brasil, Ministério do Planejamento e MEC.
De acordo com o Ministério do Planejamento, a quantia atende solicitação do MEC. Do valor disponibilizado ao FIES, R$ 4,2 bilhões serão utilizados para concessão de contratos do programa; R$ 578 milhões serão usados para a administração do programa e R$ 400 milhões para integralização de cotas do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC). Segundo o MEC, a abertura do crédito extraordinário para o FIES, visa garantir a manutenção dos contratos já existentes, bem como possibilitar a abertura de novas vagas para financiamento no segundo semestre.
Outros R$ 35,8 milhões foram liberados para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para aplicação na graduação e pós-graduação. A MP destina ainda R$ 578 milhões para a produção, aquisição e distribuição de livros e materiais didáticos e pedagógicos para Educação Básica. O restante, R$ 4,6 bilhões são para Subvenção Econômica em Operações de Financiamento no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento e do Programa Emergencial de Reconstrução de Municípios Afetados por Desastres Naturais.
O prazo de inscrição para o processo seletivo da segunda edição de 2015 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) começa na próxima segunda-feira (3), pela internet. Os candidatos terão até quinta-feira (6) para fazer a inscrição. O resultado da pré-seleção será divulgado no dia 10 de agosto, em chamada única.
Os estudantes pré-selecionados deverão concluir a inscrição na internet e completar o processo junto à instituição de ensino e à instituição financeira. Quem não for pré-selecionado passa a integrar a lista de espera. A previsão é que sejam ofertadas 61,5 mil vagas nesta edição com prioridade para os cursos das áreas de engenharia, saúde e a formação de professores e para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, excluído o Distrito Federal.
A partir desta edição, passam a valer novas regras para o Fies anunciadas pelo Ministério da Educação. Os estudantes passam a ser selecionados de acordo com a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para os novos contratos, a taxa de juros de 6,5%. De acordo com o edital publicado no dia 27/07, o estudante poderá se inscrever em um único curso e turno de graduação dentre aqueles com vagas ofertadas no processo seletivo. Durante o período de inscrição, o estudante poderá alterar a opção de vaga.
Pode se inscrever no processo seletivo do Fies, conforme o edital, os candidatos que não tenham concluído curso superior, tenham participado do Enem a partir da edição de 2010, obtido média a partir de 450 pontos no exame e não tenham tirado nota zero na redação. Outro critério é que o candidato tenha renda familiar mensal bruta per capitade até 2,5 salários mínimos. Quem concluiu o Ensino Médio antes de 2010 pode participar mesmo que não tenha feito prova do Enem. Nesse caso, o critério para a classificação seguirá uma fórmula que leva em conta itens como renda familiar e raça.
:Fontes:Portal Brasil, Ministério do Planejamento e MEC.
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