domingo, 9 de agosto de 2015

IPCA tem menor taxa do ano em julho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,62% em julho, abaixo do mês anterior (0,79%) e na menor taxa de 2015. Mas também foi o mais elevado para o mês desde 2004 (0,91%). No ano, atinge 6,83%, bem acima de igual período de 2014 (3,76%), na maior variação nesse período desde 2003 (6,85%). Em 12 meses, soma 9,56%, também no maior índice acumulado desde novembro de 2003 (11,02%). Os dados foram divulgados na manhã de hoje (7) pelo IBGE. Enquanto tarifas de energia e água pressionaram o índice para cima, caíram os preços de combustíveis e de alguns alimentos.
Segundo o instituto, o item energia elétrica foi responsável por 0,16 ponto percentual do índice total. As principais influências vieram de Curitiba (11,40%) e de São Paulo (11,11%), regiões que tiveram reajuste de tarifa em junho e julho, respectivamente. Em Campo Grande (2,72%), Belo Horizonte (2,04%) e Brasília (2,03%), a conta subiu em razão dos impostos (PIS/Cofins).
"Por outro lado, houve regiões em que os impostos tornaram as contas mais baratas de junho para julho", diz o IBGE, citando Vitória (-8,67%) e Salvador (-4,67%).
Além da energia, as contas de água e agosto subiram em julho, com alta média de 2,44%. O aumento atingiu sete das 13 regiões pesquisadas, com destaque para Goiânia (19,56%).
Também no grupo Habitação, subiram os itens artigos de limpeza (0,65%), aluguel residencial e condomínio (ambos com 0,49%). Foi o grupo com maior variação no mês passado: 1,52%.
Em seguida, o grupo Artigos de Residência teve alta de 0,86%, com destaque para itens como conserto de equipamentos domésticos (1,03%), TV, som e informática (1%) e mobiliário (0,94%). A terceira maior variação entre os grupos foi de Saúde e Cuidados Pessoais (0,84%), com elevação de 1,59% nas mensalidades de plano de saúde. "O IPCA de julho, excepcionalmente, incorporou ajustes relativos aos meses de maio e junho, em razão do reajuste ser válido para o período de maio de 2015 a abril de 2016", informou o IBGE.
Grupo de maior peso na composição do IPCA, Alimentação e Bebidas teve pequena variação, passando de 0,63%, em junho, para 0,65%. Entre os produtos que subiram mais no mês passado, estão feijão mulatinho (8,88%), leite longa vida (3,09%), café solúvel (2,30%), cafezinho (2,22%), carnes industrializadas (2,14%), feijão carioca (2,03%) e frutas (1,34%). A cebola teve alta de 2,85%, bem menos do que em junho (23,78%).
Os preços de vários alimentos também caíram em julho. Foram os casos, entre outros, do tomate (-10,77%), do feijão fradinho (-4,13%), do feijão preto (4,04%), da cenoura (-3,37%), das hortaliças (-3,05%), do pescado (-0,66%), do leite em pó (-0,53%) e do arroz (-0,29%).
No grupo Transportes (0,15%), as passagens aéreas tiveram variação de 0,78%, ante 29,19% no mês anterior. O preço da gasolina caiu 0,29% e o do etanol recuou 1,79%. As passagens de ônibus interestaduais subiram 6,32%.
Entre as regiões, o maior índice foi apurado em Curitiba (0,89%), com impacto da energia elétrica. O menor foi o de Belém (-0,07%), com queda nos alimentos.
Os dados regionais mostram grandes variações. O IPCA teve taxa de 0,64% em Belo Horizonte, 0,38% em Brasília, 0,81% em Porto Alegre, 0,30% em Salvador, 0,68% em Recife, 0,79% em São Paulo e 0,46% no Rio de Janeiro. Das 13 áreas pesquisadas, em nove houve queda de junho para julho.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) passou de 0,77%, em junho, para 0,58%. Em julho de 2014, a variação foi de 0,13%. Com isso, a taxa está acumulada em 7,42% no ano e em 9,81% em 12 meses.

Manual dará instruções para beneficiários do Minha Casa Minha Vida

O Ministério das Cidades apresentou o manual de instruções para a seleção de beneficiários do Minha Casa Minha Vida, no âmbito do Programa Nacional de Habitação Urbana. A iniciativa foi publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (7). Ação do governo federal está presente em mais de 900 municípios com população acima de 50 mil habitantes e é destinado a famílias com renda mensal bruta de até R$ 1,6 mil, cadastradas e indicadas pelos municípios participantes.

Para participar do programa, as prefeituras precisam firmar o termo de adesão com o ministério. Já as construtoras interessadas em participar do Minha Casa Minha Vida devem apresentar projeto aos entes públicos – no caso, estados, Distrito Federal e municípios – ou diretamente ao Banco do Brasil.

A publicação traz informações sobre como as operações relacionadas às cotas no Fundo de Arrendamento Residencial devem ser feitas. São apresentados também os critérios de seleção dos candidatos ao benefício, o que inclui, entre outros, os itens que definem o perfil de candidatos a residências financiadas por meio do programa.

O documento mostra como serão feitas a apresentação da relação dos candidatos e a verificação das informações apresentadas, bem como a publicação do resultado da seleção, além de descrever como as operações com recursos transferidos ao Fundo de Desenvolvimento Social devem ser feitas.

O programa financia imóveis populares para famílias de baixa renda, com subsídio de até 95% do valor. De acordo com o Ministério das Cidades, desde que foi criado, em 2009, o programa já beneficiou mais de 9,2 milhões de pessoas, com a entrega de 2,3 milhões de moradias em todo o País. Há, no momento, mais 1,5 milhão de residências em construção.
No dia 5 de agosto, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que 3 milhões de unidades habitacionais serão contratadas na nova fase do programa, que tem início no dia 10 de setembro. Segundo ela, não há hipótese de o programa acabar em decorrência das dificuldades econômicas do País.
Créditos: Portal Brasil

Vacina contra o Ebola se mostra eficaz

Segundo especialista, a humanidade pode ter uma ameaça a menos. O vírus Ebola que no ano passado dizimou milhares de vidas no oeste da Africa e ameaçava se disseminar pelo mundo, finalmente já tem uma vacina.
A vacina testada se mostrou 100% eficaz em teste condizidos no período da epidemia na Guiné onde mais de 4000 pessoas tornaram-se imunes ao vírus, sendo um grande feito da ciência a desenvolvimento da vacina em apenas um ano, quando no geral, somente se consegue em uma década.
O estudo foi financiado majoritariamente pela Organização Mundial da Saúde e reuniu cientistas de diversos países. Os resultados foram publicados nesta sexta pela renomada revista científica “The Lancet”. A vacina pertence ao Laboratório farmacêutico Merck, que a denominou de “rVSV-ZEBOV”,tendo a adquirido da Agencia de Saúde Pública do Canadá, ainda antes da realização dos testes. A vacina ainda não tem preço divulgado e não será para uso geral da população, mas será disponibilizada apenas para pacientes em áreas ou situações de risco.(180 Graus).
Créditos: Focando a Notícia

sábado, 8 de agosto de 2015

"Ninguém vai tirar a legitimidade que o voto me deu", afirma Dilma

Presidenta Dilma Rousseff entrega de 747 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Boa Vista (Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (7), em Boa Vista, durante cerimônia de entrega de 747 casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, que respeita a democracia no Brasil, que sabe o que é viver numa ditadura e que sabe suportar pressões. "Por isso, eu respeito a democracia e o voto. Podem ter certeza que, além de respeitar, eu honrarei o voto que me deram. A primeira característica de quem honra o voto que lhe deram é saber que ele é a fonte da minha legitimidade e ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu".

No discurso, ela afirmou ainda  que se dedicará, “com grande empenho” nos próximos meses e anos do mandato, a “assegurar a estabilidade política” do país. No pronunciamento, a presidenta reconheceu que o Brasil passa por dificuldades e concordou que falta muita coisa para ser feita. Para Dilma, o país hoje é “robusto”, tem reservas internacionais e avançou muito ao tirar milhões de pessoas da pobreza extrema e transformar a sociedade brasileira.

“Antes, a gente era, principalmente, país só de pessoas bem pobres. Hoje, somos país de classe média. Podem ter certeza de que me dedicarei, dia e noite, hora por hora, a garantir que o país saia o mais rápido possível de suas dificuldades”, acrescentou a presidenta.

Sobre a proposta do PSDB e do DEM, que defenderam novas eleições, Dilma disse que, ao longo da vida, passou muitos momentos difíceis. "Então, sou uma pessoa que aguenta pressão, que aguenta ameaça. Aliás, sobrevivi a grandes ameaças à minha própria vida. O Brasil hoje pode ser muito diferente daquele em que tive de enfrentar as temíveis dificuldades. O país hoje é uma democracia, que respeita, sobretudo, uma eleição direta pelo voto popular.”

“Eu respeito a democracia do meu país. Sei o que é viver numa ditadura. Por isso, respeito a democracia e o voto. E podem ter certeza de que, além de respeitar, honrarei o voto que me deram. A primeira característica de quem honra o voto é saber que é ele a fonte da minha legitimidade e ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu.” A presidenta também falou sobre a necessidade de dedicação pela estabilidade “institucional, econômica, política e social” do Brasil, que tem uma democracia em que se deve respeito aos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

“Sei que tem brasileiros sofrendo. Por isso, me comprometo a trabalhar diuturnamente. A gente tem horário de serviço um pouco longo, mas acho que é minha obrigação, meu dever. Além disso, me comprometo também a contribuir e me esforçar pela estabilidade. Me disponho a trabalhar incansavelmente para assegurar a estabilidade política do país. Quero dizer que me dedicarei com grande empenho a isso nos próximos meses e anos do meu mandato.”

A presidenta participou da entrega de 747 moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida na capital de Roraima. As unidades habitacionais fazem parte dos residenciais Pérola VI e VII e Ajuricaba. Ao todo, R$ 46 milhões foram investidos na infraestrutura e implantação rede de transporte público, escolas, creches e centro de saúde. As casas são destinadas a pessoas com renda familiar de até R$ 1,6 mil.
Créditos: Agencia Brasil

Cardiologistas alertam para os problemas causados pelo colesterol alto

Considerado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia como grave problema de saúde pública, o colesterol alto não tem sintomas, a menos que a situação seja grave. Hoje (8), quando é promovido o Dia de Combate ao Colesterol Elevado, voluntários da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Associação de Pacientes com Hipercolesterolemia Familiar estarão entre as 8h e as 16h no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, fazendo a medição da dosagem de colesterol e dando orientações sobre alimentação.

A campanha é voltada especialmente para quem tem hipercolesterolemia familiar, ou seja, quem tem o problema de colesterol alto por origem genética. Segundo a cardiologista Tânia Martinez, a doença faz com que os membros da família estejam sujeitos ao infarto precoce, que ocorre antes dos 30 anos e, em alguns casos, até na adolescência. A especialista explica que, embora não haja estatísticas, a estimativa é que uma em cada 250 pessoas apresenta o problema que, se não identificado e tratado, provoca um número muito grande de mortes evitáveis, e principalmente entre os jovens.

Segundo a SBC, a boa notícia é que o tratamento de hipercolesterolemia familiar é fácil e muito eficiente e a identificação das famílias com a tendência genética também. Se em uma família há registro de duas ou mais pessoas que tiveram infarto, principalmente antes dos 40 anos, e se o pai e amãe de uma criança têm colesterol elevado e precisam de tratamento, é recomendável o acompanhamento do nível de colesterol dos filhos. Em muitos casos, é possível identificar o problema antes dos 10 anos.

“É muito importante que as pessoas com parentes que tenham tido infarto ou derrame em idade precoce e quem apresentam algum outro fator de risco, como pressão alta, tabagismo, que seja diabético, tenham o colesterol dosado”, aconselha Tânia. Se a doença for tratada precocemente, a pessoa tem grandes chances de levar uma vida normal e evitar infarto.

A médica esclarece que, embora a dieta possa ajudar, quando o problema é familiar geralmente é necessário tratamento com remédios. A preocupação com o consumo de  alimento como verduras, frutas, legumes e fibras e a recomendação de atividade física intensa sempre é importante. O colesterol é um lipídio que auxilia no bom funcionamento do organismo, mas, em excesso, torna-se perigoso, sobretudo para os maiores de 60 anos, e pode causar doenças cardiovasculares, como infarto.

“Só quando o colesterol passa de uma concentração ideal é que começa a se depositar nas artérias. Começa a fazer umas estrias gordurosas e depois umas placas de gordura e ai as placas, dependendo da área do corpo, coração ou cérebro, promoverão eventos como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, angina”, explica Tânia. Há dois tipos de colesterol: o “bom” (HDL) e o “ruim” (LDL). O consumo de fibra solúvel ajuda a reduzir a absorção de colesterol na corrente sanguínea. Esse tipo de fibra é encontrado na aveia, maçã, pera, ameixa e no feijão.

Peixes como truta, sardinha, atum, salmão, linguado, entre outros, são aliados contra o colesterol alto, pois contêm altos níveis de ômega-3, os ácidos gordos, que podem reduzir a pressão arterial e o risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos. Outros alimentos que ajudam a manter o bom colesterol e a evitar o mau são azeite e castanhas, iogurtes e suco de laranja.
Créditos: Agencia Brasil

Jihadistas executaram mais de 2 mil pessoas em cidade iraquiana

O grupo Estado Islâmico executou mais de 2 mil pessoas na região de Mossul, no Norte do Iraque, desde junho do ano passado, quando a segunda cidade mais importante do país foi conquistada pela organização jihadista, informaram ontem (7) fontes locais.

Em comunicado divulgado hoje, o presidente do Parlamento, Salim Al Joubouri, informou “a execução de mais de 2 mil cidadãos pela organização terrorista Daesh [nome árabe do Estado Islâmico]”.
Os nomes das pessoas foram inscritos em uma lista compilada pelo grupo radical sunita. Alguns nomes foram exibidos em uma parede de uma unidade local do Ministério de Saúde iraquiano, relataram testemunhas.
Fontes locais afirmaram que as vítimas incluídas na lista foram acusadas pelo Estado Islâmico “de promover ideias que distorcem o Islã”.O grupo extremista controla grande parte da província de Nineveh, da qual Mossul é a capital.(Agencia Brasil).
Créditos: WSCOM

Governo lança política para fortalecer ações de saúde da criança

Governo lança política para fortalecer ações de saúde da criança
Com o objetivo de alinhar ações dos governos federal, estaduais e municipais, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. O documento tem como prioridade a primeira infância (crianças entre zero e cinco anos) e em situação de vulnerabilidade. Neste grupo, estão crianças com deficiência, quilombolas, ribeirinhas, indígenas e em situação de rua.
“A política sintetiza de maneira simples  e clara os grandes eixos de ações que compõem uma atenção integral à Saúde da Criança e aponta estratégias e dispositivos para a articulação das ações e da rede de serviços de saúde nos municípios e regiões de saúde”, explicou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, no ato de assinatura da política, na quarta-feira (6).
O texto estabelece atenção humanizada e qualificada desde a gestação; incentivo ao aleitamento materno; promoção e acompanhamento do desenvolvimento da criança; atenção a crianças com agravos e doenças crônicas, em situação de violências, prevenção de acidentes e promoção de cultura de paz, entre outras.
O atendimento em serviços de pediatria no SUS é estendido a adolescentes menores de seis anos. “A ideia é manter por mais tempo o acompanhamento do adolescente pelo serviço de pediatria, como preconiza a Sociedade Brasileira de Pediatria, principalmente aquele que sofre de problemas de saúde crônicos”, explicou o coordenador de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha.
O Brasil realizou avanços significativos na área de saúde infantil, como o alcance da meta de reduzir a mortalidade infantil em 2/3 um ano antes do prazo estabelecido pelos Objetivos do Milênio (ODM).
Em 1990, a taxa era de 53,7 óbitos por mim nascidos vivos. Em 2012, caiu para 17,3 para cada mil. De acordo com o Ministério da Saúde, as melhoras estão relacionadas à ampliação da cobertura da atenção básica, maior acesso à vacinação, crescimento das taxas de aleitamento materno e do nível de escolaridade da mãe.
As políticas de redução das desigualdades também foram fundamentais. O Brasil saiu, no ano passado, do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). Como resultado, o índice de internações por desnutrição, diarreia, pneumonia e por doenças que podem ser prevenidas por vacina foi quase erradicado.
Créditos: Agencia PT