Ciar uma vacina universal contra a gripe pode estar cada vez mais perto, de acordo com os avanços de duas equipas de investigadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, publicados esta segunda-feira nas revistas científicas “Science” e “Nature”. Se fosse criada uma vacina universal, que conseguisse ser eficaz contra todos os tipos de vírus da gripe, evitava-se que todos os anos fosse necessário criar uma nova vacina, em resposta às mutações que o vírus vai sofrendo. Até agora os investigadores conseguiram provar a eficácia desta vacina universal em animais, conseguindo prevenir mortes e reduzir os sintomas em ratos, furões e macacos.
No entanto, falta ainda confirmar a sua eficácia em humanos. Segundo os investigadores, esta vacina poderá ainda ajudar a prevenir potenciais pandemias de vírus de gripe capazes de passar de pássaros ou porcos para os humanos.
As vacinas convencionais têm como alvo a chamada “cabeça” da molécula hemaglutinina (HA), uma proteína que se encontra na camada mais superficial do vírus da gripe. E essa é a parte que sofre mutações mais rapidamente, pelo que as vacinas desenvolvidas anualmente procuram acompanhar essas alterações para serem eficazes.
Daí que, como é explicado no portal da Direção-Geral de Saúde, a atual vacina contra a gripe, criada anualmente, não dá uma proteção a longo prazo. “O vírus muda constantemente, surgindo novos tipos de vírus para os quais as pessoas não têm imunidade e a vacina anterior não confere proteção adequada. Além disso a imunidade conferida pela vacina não é duradoura.”
Os avanços científicos agora publicados concentram-se noutra parte dessa molécula – não na “cabeça”, mas sim na “haste” ou “pescoço”, uma parte que sofre alterações de forma menos frequente e que é mais semelhante entre as várias estirpes do vírus.
Barney Graham, um dos investigadores responsáveis por uma das duas equipas que publicaram os estudos científicos, diz ao diário britânico “The Guardian” que estes são ainda “testes de conceito” e que só daqui a pelo menos três anos é que os primeiros ensaios em humanos irão decorrer.
Sarah Gilbert, professor de Vacinologia na Universidade de Oxford, diz também ao “The Guardian” que este é um desenvolvimento importante, mas que ainda falta tempo para chegar definitivamente a uma vacina universal contra a gripe. “As novas vacinas têm agora de ser testadas em ensaios clínicos para ver se se comportam bem em humanos. Esta será a próxima fase da investigação, que levará vários anos.”
Créditos: Expresso
terça-feira, 25 de agosto de 2015
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Governo anuncia corte de dez ministérios
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou hoje (24) que o governo vai reduzir o número de ministérios do governo, baixando de 39 para 29 o total de pastas. A medida faz parte de um pacote de reforma administrativa apresentado hoje (24) a ministros durante a reunião da coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff.
Os ministérios que serão extintos serão definidos até o fim de setembro por uma equipe do governo. “Nosso objetivo é chegar a uma meta de dez [ministérios]. Existem várias propostas possíveis para atingir essa meta. Precisamos ouvir todos os envolvidos, não tem nenhum ministério inicialmente apontado para ser extinto”, disse Barbosa.
“Esse é um processo que envolve todo o governo federal, todos os órgãos e autarquias, envolve também uma melhor governança de empresas estatais, é um processo que precisa ser construído a várias mãos, deve ser feito com participação dos diversos ministérios, dos diversos órgãos e estatais do governo”, acrescentou. A definição dos ministérios que serão extintos vai levar em conta critérios de gestão e políticos, como o atendimento a partidos da base aliada do governo, que comandam algumas pastas.
A reforma também inclui cortes em estruturas internas de órgãos, ministérios e autarquias – com a redução de secretarias, por exemplo; a diminuição dos cargos comissionados no governo, os chamados DAS; o aperfeiçoamento de contratos da União com prestadoras de serviços, entre eles de limpeza e transporte; e a venda de imóveis da União e a regularização de terrenos.
Atualmente, o governo tem 22 mil cargos comissionados. Segundo Barbosa, 74% são ocupados por funcionários públicos, mas cerca de 6 mil não são do quadro.
O ministro não apresentou a estimativa da economia do governo com as medidas, mas disse que a reforma é necessária para a nova realidade orçamentária do país e vai melhorar a produtividade do governo. “Com o melhor funcionamento da máquina, você vai aumentar a produtividade do governo. É vital e crucial aumentar a produtividade dentro do governo”, disse.
Desde a campanha presidencial de 2014, a oposição cobra redução de ministérios. Há inclusive propostas em tramitação no Congresso Nacional para obrigar o governo a enxugar a máquina. Segundo Barbosa, Dilma decidiu fazer a reforma agora no momento em que o governo prepara a proposta de lei orçamentária e o Plano Plurianual, que traça os gastos e prioridades do governo de 2016 e 2019.
“A presidenta Dilma sempre foi, é e continua sendo muito focada em gestão pública. Durante a campanha não se colocou contra uma reforma administrativa, o que ela sempre apontou era qual a reforma administrativa, qual deve ser a reestruturação, que ministérios podem ser juntados, que ministérios podem ser recriados ou extintos. Nesse espírito que estamos apresentando a reforma”, explicou.
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, disse que a presidenta “nunca resistiu” à ideia de cortar ministérios, apenas decidiu que o momento é apropriado, após a aprovação das medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional. “É uma questão apenas de timing, ela esteve sempre de acordo, senão não estaria fazendo o que está propondo agora”.
Nelson Barbosa lembra que as medidas da reforma administrativa dependem de projetos de lei, decretos ou portarias para entrarem em vigor. Foto: UOL
Créditos: Agência Brasil
USP, FGV E ESPM oferecem mais de 50 cursos gratuitos à distância
Cada vez mais reconhecidos pelos recrutadores e empresas, os cursos de ensino à distância (EAD) são uma ótima opção para quem não tem tempo e nem dinheiro para se dedicar a um curso presencial. A maior procura também motivou instituições renomadas no Brasil a também oferecerem cursos online de diversas áreas totalmente gratuitos e de início imediato.
A ESPM, por exemplo, tem sete cursos online nas áreas de empreendedorismo, comunicação integrada, liderança de equipes, atendimento ao cliente, entre outras. Para conferir todas,cliquei aqui.
Já a FGV oferece mais de 50 cursos nas áreas de finanças pessoais, sustentabilidade, empreendedorismo e venture capital, inovação, direito, entre outras. Todos são gratuitos, de início imediato e têm carga horária de duas a 40 horas.
A USP também oferece sete cursos de início imediato e gratuito, através da plataforma de educação EAD Veduca. Eles são chamados de MOOCS — cursos abertos e que dão certificado da USP após a conclusão das aulas. São oferecidas aulas de Fundamentos de Administração, Ética, Ciência Política, Probabilidade Estatística, Física Básica, entre outros. Veja aqui a relação de todos os cursos MOOCS. Além destes, o site oferece diversos cursos livres, também de início imediato.
Créditos: Paraíba Total
Dívida pública cresce 0,78% em julho e chega a R$ 2,6 trilhões
A Dívida Pública Federal teve elevação de 0,78% em julho, em comparação a junho. O valor passou de R$ 2,583 trilhões para R$ 2,603 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Tesouro Nacional.
No mês de julho, as emissões da Dívida Pública Federal (DPF) corresponderam a R$ 51,24 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 71,06 bilhões. O resultado foi um resgate líquido de R$ 19,82 bilhões.
O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta (com destinação específica).
O aumento da dívida do Tesouro Nacional também pode ocorrer pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 0,52% e passou de R$ 2,462 trilhões para R$ 2,475 trilhões. A DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional e é captada por meio da emissão de títulos públicos. O motivo da elevação, informou o Tesouro Nacional, foi a incorporação de juros à dívida, no valor de R$ 29,54 bilhões.
A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) registrou, em julho, elevação de 6,14%% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 128,72 bilhões, equivalentes a US$ 37,93 bilhões, dos quais R$ 117,69 bilhões (US$ 34,68 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (títulos) e R$ 11,03 bilhões (US$ 3,25 bilhões), à dívida contratual. A variação deveu-se, destacam os técnicos, principalmente à desvalorização do real em relação às moedas que compõem o total da dívida externa.
DPFe é a dívida pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2015, entre R$ 2,45 trilhões e R$ 2,6 trilhões.
Aliados russos podem criar Força Aérea coletiva
O vice-secretário-geral da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), Vitaly Semerikov, anunciou a criação de uma Força Aérea coletiva da OTSC durante a cerimónia de início dos exercícios da organização Interação 2015. A nova força irá assegurar o transporte de contingentes Os exercícios conjuntos Interação 2015 se realizam todos os anos desde 2009 no território de um dos países da OTSC e visam melhorar a cooperação entre os integrantes da organização.
A OTSC é uma aliança militar intergovernamental criada em 15 de maio de 1992. Os membros da organização são a Armênia, a Bielorrússia, o Cazaquistão, o Quirguistão, a Rússia e o Tadjiquistão. Todos os países participam dos exercícios. Segundo a carta de intenções da OTSC, todos os Estados participantes devem se abster da utilização ou da ameaça do uso da força.
A OTSC é uma aliança militar intergovernamental criada em 15 de maio de 1992. Os membros da organização são a Armênia, a Bielorrússia, o Cazaquistão, o Quirguistão, a Rússia e o Tadjiquistão. Todos os países participam dos exercícios. Segundo a carta de intenções da OTSC, todos os Estados participantes devem se abster da utilização ou da ameaça do uso da força.
Créditos: Sputnik
Nanossatélite brasileiro será acoplado ao laboratório espacial nesta segunda-feira
O satélite de pequeno porte Serpens, desenvolvido por estudantes de universidades federais, está sendo transportado para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) e deve ser acoplado ao laboratório espacial nesta segunda-feira (24). Ele foi lançado ao espaço pelo veículo japonês H-IIB na quarta-feira (19).
Após chegar à ISS, o nanossatélite entrará numa lista de espera para ser posto em órbita, a 400 quilômetros de altura. Essa distância permite que o satélite fique no espaço por até seis meses, antes de retornar à Terra.
Criado pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o Serpens é o primeiro nanossatélite do projeto Sistema Espacial para a Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites. A missão do equipamento é inspirada no Sistema Brasileiro de Coleta de Dados, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), responsável por coletar informações ambientais do País.
Além da Universidade de Brasília (UnB), participam do projeto as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), do ABC (Ufabc) e de Santa Catarina (UFSC). O Instituto Federal Fluminense (IFF) é parceiro no processo de instalações das estações de solo. A AEB investiu cerca de R$ 800 mil no nanossatélite. Do exterior integram o projeto universidades dos Estados Unidos, da Espanha e da Itália.
Créditos: EBC
Após chegar à ISS, o nanossatélite entrará numa lista de espera para ser posto em órbita, a 400 quilômetros de altura. Essa distância permite que o satélite fique no espaço por até seis meses, antes de retornar à Terra.
Criado pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o Serpens é o primeiro nanossatélite do projeto Sistema Espacial para a Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites. A missão do equipamento é inspirada no Sistema Brasileiro de Coleta de Dados, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), responsável por coletar informações ambientais do País.
Além da Universidade de Brasília (UnB), participam do projeto as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), do ABC (Ufabc) e de Santa Catarina (UFSC). O Instituto Federal Fluminense (IFF) é parceiro no processo de instalações das estações de solo. A AEB investiu cerca de R$ 800 mil no nanossatélite. Do exterior integram o projeto universidades dos Estados Unidos, da Espanha e da Itália.
Créditos: EBC
domingo, 23 de agosto de 2015
Brasil e Alemanha avançam em acordos de cooperação técnica
Durante a visita da chanceler Angela Merkel ao País, nesta quinta-feira, (20) os governos do Brasil e da Alemanha fortaleceram as relações entre os dois países com a celebração de acordos e protocolos de intenção em cooperação técnica. Ministros brasileiros discutiram com os pares alemães parcerias em áreas prioritárias como comércio exterior, agricultura, educação, trabalho, energia, saúde, meio ambiente, previdência, ciência e tecnologia e cultura. Os encontros ocorreram pela manhã, antes do encontro de Merkel com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.
Um acordo de grande importância abrange a área ambiental. Alemanha e Brasil firmaram acordo que vai garantir mais de R$ 200 milhões para a preservação e a regularização ambiental no Brasil. Os investimentos serão feitos pelo por meio do financiamento do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e do incentivo à realização do Cadastro Ambiental Rural na Amazônia Legal e em áreas de transição para o Cerrado.
Um contrato de contribuição financeira, assinado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Caixa Econômica Federal e o KfW, o Banco de Desenvolvimento alemão, irá viabilizar o Projeto de Regularização Ambiental de Imóveis Rurais na Amazônia e em Áreas de Transição para o Cerrado. Com duração de quatro anos, a medida destinará mais de R$ 84 milhões, financiados pelo governo alemão para a cooperação.
A Alemanha também irá investir cerca de R$ 116 milhões no Fundo de Transição Arpa para a Vida, terceira fase do programa de áreas protegidas. Um dos principais objetivos do fundo é financiar a manutenção de 60 milhões de hectares de unidades de conservação na Amazônia pelos próximos 25 anos. Países fundamentais para a aproximação comercial entre Mercosul e União Europeia, Brasil e Alemanha firmaram parceria, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em inovação e integração produtiva. Os acordos vão permitir a troca de experiências políticas públicas e o fortalecimento de parcerias entre empresas e institutos de pesquisa.Foto: Imam.
Créditos: Portal Brasil
Um acordo de grande importância abrange a área ambiental. Alemanha e Brasil firmaram acordo que vai garantir mais de R$ 200 milhões para a preservação e a regularização ambiental no Brasil. Os investimentos serão feitos pelo por meio do financiamento do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e do incentivo à realização do Cadastro Ambiental Rural na Amazônia Legal e em áreas de transição para o Cerrado.
Um contrato de contribuição financeira, assinado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Caixa Econômica Federal e o KfW, o Banco de Desenvolvimento alemão, irá viabilizar o Projeto de Regularização Ambiental de Imóveis Rurais na Amazônia e em Áreas de Transição para o Cerrado. Com duração de quatro anos, a medida destinará mais de R$ 84 milhões, financiados pelo governo alemão para a cooperação.
A Alemanha também irá investir cerca de R$ 116 milhões no Fundo de Transição Arpa para a Vida, terceira fase do programa de áreas protegidas. Um dos principais objetivos do fundo é financiar a manutenção de 60 milhões de hectares de unidades de conservação na Amazônia pelos próximos 25 anos. Países fundamentais para a aproximação comercial entre Mercosul e União Europeia, Brasil e Alemanha firmaram parceria, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em inovação e integração produtiva. Os acordos vão permitir a troca de experiências políticas públicas e o fortalecimento de parcerias entre empresas e institutos de pesquisa.Foto: Imam.
Créditos: Portal Brasil
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