domingo, 6 de setembro de 2015

Suicídio é problema de saúde pública, dizem psiquiatras

O médico, psiquiatra e escritor Augusto Cury dá o diagnóstico desta geração: depressão. Segundo a OMS, 27,5% da população mundial terá pelo menos um episódio depressivo na vida. Cury fez palestra nessa quinta-feira (03) na Convenção das Unimeds e Unicreds Norte e Nordeste, em João Pessoa, sobre como a sociedade deve lidar com o mal do século. “No território da emoção, em cinco segundos podemos mudar a história de um ser humano. Por isso vender sonhos é vital. Temos de abraçar mais, criticar menos; elogiar mais, excluir menos. Temos que mudar a era do apontamento de falhas, do constrangimento e da crítica para a era da promoção e gestão da emoção. Valorizar o ser humano que erra, mais do que o seu erro”, aconselhou.

Segundo ele, ao invés da pessoa ser escrava do problema, deve abrir a mente para novas possibilidades, ‘vender’ sonhos para si. Ele afirma que as preocupações diárias, as experiências ruins, ficam armazenadas na nossa mente e precisam ser limpas para que elas não se tornem algo sufocante.

Cárcere psíquico. “Temos que duvidar, criticar e determinar. Quando eu tenho medo do amanhã, medo que não vou conseguir sobreviver, eu devo entrar na minha mente e duvidar de tudo aquilo que me asfixia, porque tudo aquilo que eu creio me controla. Se aquilo que eu creio se torna uma masmorra, eu estou num ‘cárcere psíquico’. Se eu não critico no silêncio da minha mente, não faço a higiene mental, então pensamentos perturbadores, sofrimento, preocupações excessivas são registradas no córtex cerebral, não podendo ser mais deletadas acumulando lixo no cérebro”, explicou.

Augusto Cury ressalta que a educação não contribui para a formação psíquica. “Nossa educação é muito cartesiana. É excessivamente cognitiva, ensinando raciocínio, memória, pensamento lógico, mas não ensina habilidades socioemocionais, como se colocar no lugar do outro, pensar antes de reagir”, disse. (Portal Correio)
Créditos: Focando a Notícia

sábado, 5 de setembro de 2015

Dilma garante conclusão da transposição

A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), voltou a assegurar em João Pessoa, ontem (4), o compromisso de garantir segurança hídrica para a população dos estados nordestinos atingidos pela forte estiagem dos últimos anos. Em discurso durante a 5ª etapa do programa Dialoga Brasil, no Centro de Convenções da capital paraibana, a presidente firmou o compromisso de concluir as obras o Projeto de Integração do Rio São Francisco “o mais rápido possível”.

Na oportunidade, ela destacou a força do povo nordestino e citou o exemplo do ex-presidente Lula (PT), que deixou o Nordeste junto com a família retirante e conseguiu chegar ao mais alto cargo político do Estado. De acordo com Dilma, a transposição será capaz de assegurar, de forma significativa, o acesso à água, “para matar a sede da população e para garantir a atividade produtiva nos estados nordestinos durante os períodos de seca”.

“Nós temos um compromisso, e um orgulho, que é o de entregar a obra da transposição do São Francisco o mais rápido possível. E, quero assumir também que, o mundo pode dar as voltas que der, mas nós não iremos paralisar ou suspender as obras do Rio São Francisco. Esse é um compromisso do meu governo com toda a região nordestina beneficiada com a transposição”, assegurou.

A presidenta ainda assegurou o apoio ao Governo do Estado e aos municípios para execução de obras emergenciais de combate à seca.“Nós tomaremos as medidas emergenciais necessárias, uma vez que a transposição ainda levará todo o ano que vem para ficar pronta”, disse. 

Por fim, Dilma Rousseff ainda afirmou que o Nordeste precisa de pouco para avançar e citou a educação como propulsora desse crescimento. “Tenho a perfeita clareza de que o Nordeste precisa de muito pouco para deslanchar. Precisa ter as mesmas condições que os Estados desenvolvidos que esse país tem, infraestrutura, rodovia, portos, água e, sobretudo, de universidades, de ensino técnico, precisa de garantia de acesso a educação”, disse.
Créditos:WSCOM

Exportação de veículos cresceu 10,5% até agosto

O desempenho das exportações de veículos brasileiros entre janeiro e agosto deste ano é maior que o verificado em 2014. As vendas para outros países de carros, caminhões, ônibus e outros veículos produzidos nos Brasil cresceu 10,5% até o mês passado, conforme balanço divulgado nesta sexta-feira (4) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Foram enviados 260 mil veículos ao Exterior, contra 235,5 mil unidades no período de janeiro a agosto de 2014. Em agosto, o volume atingiu 34,6 unidades, o que pontuou uma alta de 21,9% em relação a julho e 9,2% sobre agosto do ano passado. De acordo com a Anfavea, o aumento ocorreu em função do dólar favorável para as exportações e a acordos comerciais do Brasil com outros países, como o México. O aumento na remessa de veículos coincide com a elevação no desembolso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no primeiro semestre em financiamentos às exportações.

Conforme balanço divulgado ontem pelo banco, o segmento material de transporte (veículos automotores, embarcações, equipamentos ferroviários e aeronaves) recebeu R$ 747 milhões em crédito. Em 12 meses, o setor demandou 10% a mais em financiamentos do BNDES. As exportações de caminhões somaram de 13,5 mil unidades em oito meses, registrando alta de 9,6% sobre o ano passado. Apesar do crescimento, o acumulado do ano, as vendas externas de 1,5 unidade no mês passado foram 16,6% menores que julho e 9,8% inferior a agosto de 2014.

O Brasil exportou entre janeiro e agosto um total de 4,5 mil ônibus a outros países. O volume representou um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já em máquinas autopropulsadas, as exportações caíram 24,9% neste ano, cujo total atingido foi de 6,9 mil unidades até agosto.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Cesta básica fica mais barata em 15 de 18 cidades pesquisadas

Os preços dos alimentos básicos que compõem a cesta básica registraram queda em 15 das 18 capitais brasileiras pesquisadas em agosto pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento divulgado nesta sexta-feira (4) mostra que as cidades com mais recuo no valor dos alimentos foram Fortaleza (-4,60%), Salvador (-4,02%), Brasília (-3,46), Rio de Janeiro (-2,77) e Vitória (-2,72).

Os alimentos que perderam mais preço foram a batata, o tomate, o feijão e o óleo de soja. Vilão da inflação desde 2015, com alta acumulada em 12 meses, o tomate ficou mais barato no mês passado em 17 cidades. O fruto perdeu entre 28,16% e 4,36%, conforme a cidade pesquisada. O indicador do Dieese mostra um arrefecimento da inflação relativa a produtos que não sofreram com o chamado ajuste de preços administrados, como a gasolina e a energia. Foi a segunda projeção de queda da inflação nesta semana.

O indicador de agosto da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que mede a inflação para famílias com menos renda, o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), já havia mostrado ontem uma redução na escalada de preços de alimentos e da energia. O preço médio menor para a cesta básica foi verificado em Aracaju (R$ 283,02), seguida por Natal (R$ 286,36) e Salvador (R$ 305,11). Já as cestas mais cara foram registradas em Porto Alegre (R$ 387,83), São Paulo (R$ 386,04) e Florianópolis (R$ 372,79). 
O levantamento do Dieese revela também que, em agosto, o tempo trabalhado necessário para comprar a cesta básica foi de 93 horas e 46 minutos, contra 95 horas e 29 minutos, em julho.
Créditos: Portal Brasil

Dilma defende na Paraíba a democracia e o direito à manifestação

Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais do Loteamento Acácio Figueiredo e Raimundo Suassuna, do Programa Minha Casa Minha Vida. Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta da República, Dilma Rousseff, enalteceu hoje (4), em Campina Grande, na Paraíba, a democracia, que, segundo ela, permite o direito à manifestação, mesmo que seja contrária ao seu governo. Durante discurso no evento de promoção do Dialoga Brasil, novo canal de comunicação do governo com a população na internet, a presidenta afirmou que o direito das pessoas se manifestarem, "mesmo contrário ao meu governo, é um direito sagrado, desde que sem violência".

"Nós sabemos que o preço da intolerância é a divisão, transformar o outro em um inimigo”, acrescentou Dilma às vésperas do desfile cívico-militar de 7 de setembro, quando são esperadas manifestações contra o governo. “Na minha época, se manifestar de forma clara contra o governo dava cadeia, quando não dava coisa pior. Portanto, essa conquista preservaremos a todo custo, com imprensa livre e manifestação de opinião. Isso Interessa a esse país”, disse.

No discurso, Dilma também citou o Bolsa Família e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) como exemplos de que o governo está trabalhando para dar igualdade de oportunidades a todos, apesar das “eventuais falhas” de gestão.

“Acho que a principal característica do governo, em que pese nossas eventuais falhas, foi olhar para o povo desse país e perceber que somos diferentes uns dos outros, mas temos de ter as mesmas oportunidades. É isso que caracteriza o meu governo. A oportunidade social e o direito das regiões.”
Em um momento de descontração, Dilma respondeu a várias pessoas da plateia que insistiam em levantar cartazes para ela durante o discurso. Com bom humor, a presidenta interrompeu e pediu para abaixarem os cartazes por um motivo simples: ela não enxergava nada. “Não adianta levantar papel, eu não enxergo à noite. Sou cega que nem uma coruja. Se bem que não sei se a coruja enxerga bem ou não."

A Paraíba foi o quinto estado a receber Dilma e ministros para o lançamento do Dialoga Brasil. O governo já havia lançado o programa em Brasília, na Bahia, em Pernambuco e no Ceará. O site foi criado para estimular a participação digital nas atividades governamentais. As pessoas podem opinar sobre políticas públicas existentes e propor outras iniciativas. Uma das novidades é que a população poderá conversar com os ministros, em bate-papo online, pelo site da plataforma.
Créditos: Agencia Brasil

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Minha Casa Minha Vida muda a vida de quase 2 mil famílias em Campina Grande (PB)

Nesta sexta-feira (4) foram  entregues 1.948 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) em Campina Grande (PB). O investimento é de R$ 91,3 milhões para beneficiar quase 7.800 pessoas com renda familiar mensal de até R$ 1,6 mil. Desde 2009, o programa MCMV já contratou 19.936 moradias em Campina Grande, com um investimento de R$ 1,4 bilhão.

O empreendimento Residencial Acácio Figueiredo e Raimundo Suassuna é composto por dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, sendo 98 unidades com banheiro para idoso e 59 destinadas a pessoas com necessidades especiais.Os beneficiários também serão atendidos por duas escolas, duas unidades básicas de saúde e uma creche.

No estado da Paraíba, o programa Minha Casa Minha Vida já contratou 95.739 unidades habitacionais com investimento de R$ 7 bilhões. No país, foram contratadas mais de 4 milhões de moradias com recursos de mais R$ 269,8 bilhões.
Créditos : Blog do Planalto

Orçamento destina R$ 42 bi ao PAC

Os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em andamento terão prioridade absoluta na execução dos R$ 42,4 bilhões do Orçamento Geral da União de 2016. A informação é do ministro do Planejamento Nelson Barbosa, ao avaliar a proposta orçamentária do ano que vem. Segundo o ministro, o governo pretende seguir a linha de cumprir os contratos em andamento, antes de se enveredar por novos projetos.

A proposta de orçamento foi entregue ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e seguiu para a Comissão Mista do Orçamento. A previsão é que deverá ser aprovado em plenário até 22 de dezembro, último dia da agenda parlamentar em 2015. O PAC é considerado principal programa de investimentos do governo federal. “Nossa prioridade agora é completar nossas obrigações, não iniciar projetos novos”, disse Barbosa.

Essa decisão serve, segundo o ministro da Fazenda Joaquim Levy, como reflexão do governo sobre a necessidade de encarar as dificuldades momentâneas com realismo. Dos R$ 42,4 bilhões previstos para o PAC na proposta orçamentária 2016, R$ 15,6 bilhões se destinam à conclusão de obras em andamento do “Minha Casa, Minha Vida”. Em segundo lugar vem o Programa de Investimentos em Logística (PIL), que terá R$ 12,4 bilhões do PAC.

Outros R$ 5 bilhões se destinarão às obras de infraestrutura social e urbana; R$ 4,6 bilhões para defesa e R$ 3,5 bilhões para infraestrutura hídrica, além de R$ 1,3 bilhão para despesas não especificadas. Segundo o ministro do Planejamento, o lançamento da terceira fase do PAC será mantido, embora as contratações venham em ritmo menor.
Créditos: Agencia PT