quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Papa Francisco estaria com câncer no cérebro, diz jornal; Vaticano desmente

JB - O papa Francisco, de 78 anos, estaria com um tumor no cérebro, de acordo com uma reportagem publicada nesta quarta-feira (21) pelo jornal italiano Quotidiano Nazionale (QN). Segundo a publicação, o líder da Igreja Católica teria sido diagnosticado com uma mancha escura no cérebro e estaria sendo assistido pelo médico japonês especialista em tumores e aneurismas Takanori Fukushima, da Duke University Medical Center, nos Estados Unidos.

O médico teria descartado a necessidade de uma intervenção cirúrgica, acreditando que o câncer pode ser curado com tratamentos. De acordo com uma apuração da ANSA, Fukushima esteve na Itália no fim do último mês de janeiro, provavelmente para consultar Jorge Mario Bergoglio. Na ocasião, um helicóptero oficial da Santa Sé com especialistas em câncer também teria partido da clínica San Rossore, perto de Pisa, com destino ao Vaticano. 
O Vaticano desmentiu a notícia e a considerou "gravemente irresponsável". "O Papa está desenvolvendo, como sempre, sua atividade intensiva. A difusão da notícia é infundada e gravemente irresponsável. Não merece atenção", disse o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi. O padre Ciro Benedettini, vice-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, também negou que tenham sido feitos voos em helicópteros do Vaticano para a Toscana. De acordo com ele, os únicos voos à região foram para organizar a visita que o Pontífice fará a Prato e a Florença no próximo dia 10 de novembro. No entanto, em um editorial publicado ao lado da notícia principal sobre suposto tumor de Francisco, o diretor do jornal QN, Andrea Cangini, confirmou a informação e explicou que o diário demorou para divulgar o fato para, justamente, garantir sua veracidade.   
"Desmentir a notícia é uma atitude compreensível e já era esperada. Demoramos para publicar a notícia para podermos verificar todo o caso. Não temos o mínimo de dúvida. Nos questionamos seriamente se deveríamos publicá-la ou não e concluímos que, aquilo que vale para um chefe de Estado ou de Governo, vale também para o Papa. A enorme responsabilidade pública que essas personalidades carregam nos leva a acreditar que o direito à privacidade é menos importante que o direito da opinião pública ser informada", argumentou Cangini.    
Nesta quarta-feira (21/10), Francisco celebrou a semanal audiência geral na Praça São Pedro, no Vaticano, para cerca de 30 mil pessoas. Coincidentemente, o Pontífice citou o seu antecessor João Paulo II e destacou que é necessário "carregar com alegria a cruz da doença". "Caros jovens, que o testemunho de vida [de João Paulo II] seja um exemplo para os seus caminhos. Caros enfermos, carreguem com alegria a cruz do sofrimento, como ele nos ensinou", afirmou o líder da Igreja Católica, referindo-se ao antecessor, que por anos sofreu com problemas de saúde, quedas e uma tentativa de assassinato.

A declaração, no entanto, não foi uma referência ao seu suposto estado de saúde. Francisco leu um texto que havia sido preparado anteriormente para a audiência, por ocasião do dia da memória litúrgica do polonês, canonizado em abril de 2014 e a qual é celebrada amanhã (22). O argentino jesuíta Jorge Mario Bergoglio foi eleito líder da Igreja Católica em março de 2013, após a histórica renúncia de seu antecessor, Bento XVI. Em diversas ocasiões, o Papa declarou acreditar que seu Pontificado seria curto e que não descartava a hipótese de abandonar o cargo também.
Créditos: Jornal do Brasil

Projeto autoriza a sediar empresa em casa

Projeto autoriza MEI a sediar empresa em casa
Por unanimidade, foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados o projeto de lei complementar (PLP 278/13), que autoriza o microempreendedor individual (MEI) a usar a própria residência como sede do seu negócio. 

O projeto está no Senado para confirmação e envio à presidenta Dilma Rousseff, para sanção. Essa alternativa é vetada pela Lei Complementar 123/06, que criou o regime tributário “Simples Nacional” e a figura do MEI, mas somente quando for dispensável a existência de local apropriado para a execução da atividade do estabelecimento comercial.

A possibilidade de se instalar em sua própria casa, defendida pelo projeto, deve viabilizar a melhoria da logística do microempreendedor e suas relações com a clientela. E ainda reduz despesas com transporte, consumo de combustível e emissão de poluentes. O número de MEIs formalmente registrados e cadastrados no “Simples” alcançou 5 milhões de profissionais, em junho deste ano. Essa modalidade unifica em um único boleto o pagamento de tributos.

De tão eficiente, o “Simples” tornou-se referência para criação do “simples doméstico”, já em vigor neste mês de outubro, mas que passará a ser aplicado no recolhimento dos impostos do empregado residencial no próximo mês. A data-limite para recolhimento sem multas é dia 6 de novembro.
O MEI atende a dezenas de atividades, como editor de revistas e jornais, confeiteiros, camelôs, eletricistas, manicures, cabeleireiros. O limite de faturamento do MEI é R$ 60 mil anuais. Ele pode ainda dispor de um empregado registrado.
Créditos: Agencia PT

Novos medicamentos para hepatite C começam a ser distribuídos em novembro pelo SUS

Medicamentos estarão disponíveis até o final do ano para 30 mil pacientes do SUS com hepatite C
A partir do início de novembro, dois novos medicamentos para hepatite C – sofosbuvir e daclatasvir – começam a ser distribuídos na rede pública de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, a nova terapia aumenta as chances de cura e diminui o tempo de tratamento da doença.
Ainda segundo a pasta, os dois medicamentos atendem cerca de 80% dos pacientes que farão uso da nova terapia, composta também pelo simeprevir, com distribuição prevista para dezembro. Os remédios vão beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos oferecidos anteriormente – entre eles, pessoas com HIV, cirrose descompensada, em situação de pré e pós transplante e pacientes com má resposta à terapia com interferon. Ao todo, 30 mil pessoas serão beneficiadas no período de um ano.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, avaliou a disponibilização dos medicamentos como um momento singular na história da saúde pública brasileira e equiparável ao início da distribuição de medicamentos antirretrovirais no país. Ele lembrou que a hepatite C acomete atualmente cerca de 1,4 milhão de brasileiros. “Temos agora drogas revolucionárias e inovadoras, que colocam o Brasil numa posição de vanguarda no tratamento”, disse. “Podemos dizer, com segurança, que nenhum brasileiro que preencha o protocolo preconizado pela Organização Mundial da Saúde deixará de receber seu tratamento”, completou.
O secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Carlos Nardi, disse que o novo protocolo de tratamento para hepatite C foi anunciado em julho deste ano. Segundo ele, as doses já chegaram ao almoxarifado do ministério e começam a ser distribuídas ainda hoje. “Posteriormente, serão encaminhadas a todos os 25 estados da federação” disse, ao descartar que a chegada aos municípios vai depender da redistribuição por parte das secretarias estaduais de saúde.
O investimento total para a oferecer os três medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o ministério, é de quase R$ 1 bilhão. O custo por tratamento é de cerca de US$ 9 mil. O tratamento para hepatite C oferecido na rede pública desde 2012  é composto por dois esquemas terapêuticos – as terapias dupla e tripla com o interferon peguilado – e têm duração de 48 semanas.
Dados da pasta mostram que, nos últimos 13 anos, foram confirmados 120 mil casos de hepatite C no Brasil e realizados mais de 100 mil tratamentos. Atualmente, 10 mil casos são notificados todos os anos no país. A estimativa é que a doença seja responsável por 350 a 700 mil mortes ao ano em todo o mundo, sendo 3 mil delas no Brasil.
Ainda de acordo com o ministério, a hepatite C é uma doença de poucos sintomas. As causas mais comuns de infecção na década de 80 eram as transfusões de sangue e as infecções hospitalar, mas a contaminação também pode acontecer por meio do compartilhamento de objetos de uso pessoal e para uso de drogas.( Denise Griesinger/Agência Brasil)

Geração de empregos no varejo de São Paulo aumenta 0,2% em agosto

A geração de empregos no comércio varejista do estado de São Paulo cresceu 0,2% em agosto em comparação com o mês anterior. Segundo a pesquisa mensal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em agosto, foram criadas 4.355 vagas, resultado de 79.054 admissões contra 74.699 desligamentos. Com isso, a ocupação formal atingiu 2.137.590 empregados.

No acumulado do ano, foram suprimidas 52.880 vagas no varejo paulista, com 696.423 admissões e 749.303 desligamentos. A FecomercioSP diz, no entanto, que o saldo positivo de agosto não significa recuperação do mercado de trabalho ressalta: o que aconteceu foi um efeito sazonal, já que os meses de agosto costumam responder pelo segundo maior saldo de empregados do ano.

“Em relação ao mesmo período dos anos anteriores, o desempenho do mercado de trabalho em 2015 segue em ritmo de arrefecimento, e as expectativas apontam retração na formação do emprego com carteira assinada no varejo paulista no segundo semestre deste ano, e com a possibilidade de estender até o início de 2016”, diz a federação

Segundo a pesquisa, em relação a agosto do ano passado, o recuo do estoque de emprego ficou em 1,3%, o pior desempenho na série histórica iniciada em 2008. Na comparação com agosto de 2014, entre as nove atividades avaliadas pela pesquisa, apenas os setores de farmácias e perfumarias e de supermercados apresentaram aumento no número de empregados (3,1% e 1,4%).

As retrações mais expressivas ocorreram nos setores de concessionárias de veículos (-7%); lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e de departamentos (-4%); lojas de vestuário, tecido e calçados (-3,8%), setores que estão sofrendo mais com a queda das vendas. As expectativas da FecomercioSP indicam tendência negativa na geração de vagas temporárias também para o fim do ano.

Na cidade de São Paulo, foram criadas em agosto 1.118 vagas no varejo, resultado de 24.546 admissões contra 23.428 desligamentos, o que resultou na ocupação formal de 667.192 empregados, com aumento de 0,2% em relação ao mês anterior. No acumulado de 2015, o saldo negativo atingiu 13.076 vagas no comércio varejista da capital, com queda de estoque de 1,9% em relação a dezembro. Na comparação com agosto de 2014, o recuo foi de 1,4%.

As maiores quedas da ocupação formal nos últimos 12 meses foram observadas nas atividades de concessionárias de veículos (-7,3%) e materiais de construção (-3,7%). Os setores de farmácias e perfumarias (3,4%) e supermercados (1,6%) foram os únicos a registrar alta.
Créditos: Agencia Brasil

Inflamada pela mídia, crise não afeta setor de infraestrutura

As dificuldades econômicas enfrentadas pelo mercado brasileiro não atingiram os investimentos em infraestrutura. O setor é responsável pelo aprimoramento de serviços como energia elétrica, logística de transportes, como aeroportos, portos, ferrovias, rodovias, e telecomunicações, sempre relacionados a investimentos pesados e financiamentos de longo prazo.

A área é uma das menos afetadas pela escassez de recursos para financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A informação é do diretor de Planejamento, Pesquisa e Acompanhamento Econômico do banco de fomento, João Carlos Ferraz. O setor anda na contramão dos demais e, de acordo com o diretor, vai receber ainda mais desembolsos que em anos passados, em que o desempenho econômico do pais esteve muito melhor.

O aumento de financiamentos será de 5% em relação a 2014, revelou Ferraz ao participar do Conselho Empresarial da América Latina, no Rio de Janeiro (RJ). O comportamento do setor é um forte indicador de confiança na superação dos problemas atuais. Para Ferraz, conforme registro da “Agência Brasil”, “o aumento dos desembolsos em infraestrutura reflete o potencial da economia brasileira e miram no crescimento econômico, com oportunidades competitivas de baixo risco para os empresários”.

Ou seja, o setor está de olho no futuro, aposta no grande mercado interno, nas exportações e nas necessidades de infraestrutura que assegure o futuro. É tudo uma questão de tempo para o diretor.
Créditos: Agencia PT
.

Em 12 anos, Bolsa Família retirou 36 milhões de pessoas da pobreza extrema

Lançado em 2003, o Bolsa Família completa 12 anos de existência nesta semana. Desde então, o programa tirou 36 milhões de brasileiros da pobreza extrema. Atualmente, nenhuma das 13,9 milhões de famílias atendidas pelo programa no País vive abaixo dessa linha, definida pelas Nações Unidas como a de renda inferior a R$ 77 por mês por pessoa da família. Os dados estão em balanço divulgado ontem pela Caixa Econômica Federal. Durante esse período, o Bolsa Família ajudou a garantir os direitos elementares de acesso à alimentação, saúde e educação a uma parcela considerável da população.

Com um gasto anual de apenas 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o programa beneficia aproximadamente um em cada quatro brasileiros, ou seja, 48 milhões de pessoas. Desde 2003, cerca de 3,1 milhões de famílias já deixaram voluntariamente o programa.

 "O Bolsa Família é uma porta de entrada para o sistema de proteção social brasileiro por articular o acesso de uma série de serviços sociais e benefícios", explica o secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Helmut Schwarzer, para quem o programa é estratégico ao desenvolvimento brasileiro.
O Bolsa Família monitora 14,7 milhões de crianças e adolescentes na escola. Os estudantes beneficiários têm menor taxa de abandono do que os não beneficiários, ressalta Helmut. Uma das condições para que a família esteja inscrita no programa é que os filhos frequentem a escola.

Mais de 500 mil famílias inscritas no Bolsa Família também são beneficiárias do programa Minha Casa Minha Vida. A família de Ana Maria Brandão é uma delas. O dinheiro depositado mensalmente pelo programa social era a única fonte fixa de renda dela e de seus cinco filhos em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza. "Cheguei a morar com meus filhos na rua e foi nessa época que passei a receber o Bolsa Família". Antes, Ana Maria usava os R$ 250 do benefício para pagar seu aluguel. Agora, com moradia garantida pelo Minha Casa Minha Vida, garante que vai investir o dinheiro no futuro de seus filhos.

O programa também gera resultados na saúde dos brasileiros. De acordo com a ONU, o Brasil conseguiu reduzir em 73% a mortalidade infantil entre 1990 e 2015. Isso porque as famílias beneficiadas pelo Bolsa Família assumem o compromisso de acompanhar a vacinação, crescimento e desenvolvimento das crianças menores de sete anos.
"A redução da mortalidade infantil é um indicador síntese da melhoria de qualidade de vida da população", destaca Helmut. De 2008 a 2011, a redução do déficit de estatura aos cinco anos de idade foi de 51,4% – baixa estatura é um indicador de desnutrição crônica associada ao comprometimento intelectual das crianças.

Todos esses resultados alcançados pelo Bolsa Família foram acompanhados de perto pela Caixa. Responsável pelo pagamento às famílias via cartão bancário, o banco garante que a renda chegue aos beneficiários, sem interferências. "O Brasil é um país com dimensões continentais e a Caixa permitiu essa operação em todo o território brasileiro", finaliza o secretário. Fonte: Agência Caixa.
Créditos: Portal Brasil

terça-feira, 20 de outubro de 2015

MEC vai punir candidato isento que faltar no Enem 2015

O MEC (Ministério da Educação) publicou uma portaria para tentar reduzir o número de faltosos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Neste ano, o exame será realizado nos próximos dias 24 e 25 de outubro. Segundo a nova norma, o inscrito isento de pagar a taxa de inscrição que faltar às provas não terá direito ao benefício novamente. A medida já havia sido informada em maio deste ano e foi reafirmada agora.
No Enem, a isenção é garantida aos estudantes que tenham realizado o ensino médio em escolas públicas ou que comprovarem baixa renda. A taxa de inscrição neste ano custou R$ 63. Em 2014, cerca de 2,5 milhões dos inscritos não realizaram o exame. Isso representou 28,6% do total de alunos. Em 2013, o MEC gastou R$ 58 milhões com os 2 milhões de candidatos inscritos que não compareceram à prova. (UOL)
Créditos: Focando a Notícia