A energia eólica está revolucionando o Nordeste brasileiro. Em 12 de outubro, a geração eólica nordestina atingiu a marca histórica de 3.689 megawatts (MW) de potência. No dia, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a fonte chegou a atender por volta de 46% de toda a demanda regional.
A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeoólica) informa que há 234 parques eólicos no Nordeste. A região detém 84% de toda a capacidade instalada em território nacional, o equivalente a uma potência de 6,1 gigawatts (GW) --em setembro, o Brasil alcançou uma capacidade eólica total instalada de 7,8 GW. E isso é bom para todo o País, pois ajuda a equilibrar o fornecimento de eletricidade dos brasileiros das mais diferentes regiões.
"A rede elétrica brasileira é como se fosse um grande condomínio: ela junta todos os geradores naquelas grandes linhas de transmissão que atravessam o País", comparou. "Então, a energia eólica que é gerada no Nordeste é dividida para todos os brasileiros, quando acendem uma luz", ressaltou o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB) Rafael Shayani.
Atualmente, a energia elétrica gerada pelos ventos responde por 5,1% da matriz energética nacional. A Abeeólica estima que, em 2020, a fonte venha a representar 13% de toda a produção energética nacional. No 22º leilão de energia nova promovido pelo governo neste ano (A-3/2015), a fonte eólica atendeu 80% da demanda total, comercializando 538,8 MW. Isso significa mais de R$ 2 bilhões de investimento no setor e 8 mil empregos.
Além disso, significa que a partir de 1º de janeiro de 2018, a energia eólica abastecerá 1 milhão de lares brasileiros. "A fonte eólica nos atrai nesse momento”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape), Mário Menel. Os autoprodutores, inclusive, focam em investimentos no Piauí, disse.lFoto: Marcos Santos/USP Imagens
Créditos: Portal Brasi
sábado, 14 de novembro de 2015
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Produção Agropecuária atinge R$ 487,9 bi, o mais alto da série histórica
O valor bruto da produção agropecuária (VBP) de 2015 é o mais alto da séria histórica, iniciada em 1989. O VBP chegou a R$ 487,9 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (12) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Do total, as lavouras representam R$ 311,8 bilhões, e a pecuária, R$ 176,1 bilhões.
Os maiores aumentos do indicador ocorreram nas culturas de cebola, com 167,0%; mamona, com 95,1 %; pimenta do reino, com 74,6 %; soja, com 5,7 %; milho, com 4,9 % e algodão, com 2,8%. Os elevados volumes de produção de milho e soja tiveram maior contribuição no elevado VBP deste ano. As carnes bovina e suína e os ovos tiveram melhor desempenho na pecuária.
Entre os produtos que apresentaram redução do valor da produção em relação ao ano passado, os maiores percentuais são os da cana-de-açúcar (-9,6 %), laranja (-17,2 %), mandioca (-7,9 %), trigo (-8,7 %), uva (-18,3 %) e maçã (-18,8 %). No ranking por regiões do indicador, o Sul mantém a liderança, com VBP em 2015 de R$ 136,3 bilhões. Em seguida, aparecem o Centro-Oeste, com R$ 127,2 bilhões, Sudeste, com R$ 117,4 bilhões, Nordeste, com R$ 44,6 bilhões, e Norte, com R$ 27,4 bilhões.
Créditos: Portal Brasil
Os maiores aumentos do indicador ocorreram nas culturas de cebola, com 167,0%; mamona, com 95,1 %; pimenta do reino, com 74,6 %; soja, com 5,7 %; milho, com 4,9 % e algodão, com 2,8%. Os elevados volumes de produção de milho e soja tiveram maior contribuição no elevado VBP deste ano. As carnes bovina e suína e os ovos tiveram melhor desempenho na pecuária.
Entre os produtos que apresentaram redução do valor da produção em relação ao ano passado, os maiores percentuais são os da cana-de-açúcar (-9,6 %), laranja (-17,2 %), mandioca (-7,9 %), trigo (-8,7 %), uva (-18,3 %) e maçã (-18,8 %). No ranking por regiões do indicador, o Sul mantém a liderança, com VBP em 2015 de R$ 136,3 bilhões. Em seguida, aparecem o Centro-Oeste, com R$ 127,2 bilhões, Sudeste, com R$ 117,4 bilhões, Nordeste, com R$ 44,6 bilhões, e Norte, com R$ 27,4 bilhões.
Créditos: Portal Brasil
Petrobras tem lucro líquido de R$ 2.102 bilhões
A Petrobras divulgou os resultados do terceiro trimestre deste ano na noite desta quinta-feira (12). Entre os destaques, o acumulado do lucro líquido da estatal de janeiro a setembro de 2015, em R$ 2.102 bilhões, valor 58% inferior ao mesmo período de 2014. De acordo com a empresa, o resultado reflete o aumento das despesas financeiras líquidas em função da desvalorização cambial e do acréscimo nas despesas com juros.
O lucro operacional teve um aumento de 149%, a R$ 28,6 bilhões, entre janeiro e setembro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado positivo reflete as maiores margens para venda no mercado interno, maior produção e exportação de petróleo e menores gastos com importações e participações governamentais.
A estatal também registrou elevação de 45% do EBITDA ajustado em relação aos nove primeiros meses de 2014, atingindo R$ 56,8 bilhões. O fluxo de caixa livre foi positivo em R$ 8,3 bilhões ante R$ -12,3 bilhões nos nove meses de 2014.
Os investimentos totalizaram R$ 55,5 bilhões, valor 11% menor que o registrado no mesmo período de 2014. O segmento de Exploração e Produção no Brasil concentrou 78% dos recursos. Em dólares, os investimentos atingiram US$ 17,5 bilhões, 36% abaixo do mesmo período do ano passado -- US$ 27,3 bilhões.
De acordo com a Petrobras, o resultado do lucro líquido de janeiro a setembro, que ficou em R$ 2.102 bilhões, foi diretamente impactado pela depreciação cambial ocorrida no período e pelo acréscimo nas despesas com juros, que levaram a um aumento das despesas financeiras líquidas, de R$ 23,1 bilhões nos nove primeiros meses deste ano contra R$ 2,1 bilhões no mesmo período de 2014.
Créditos:Jornal do Brasil
Cidades suspendem abastecimento de água após lama atingir o Rio Doce
Em Governador Valadares (MG), cidade mais afetada pela interrupção no abastecimento de água depois que a lama proveniente do rompimento das barragens em Mariana chegou ao Rio Doce, a população faz filas para comprar água mineral e reclama da falta de uma solução para o problema.
A cidade, que fica a 300 quilômetros do município onde as barragens se romperam, tem 280 mil habitantes e a água precisou ser cortada após o fluxo de lama com rejeitos de mineração atingir o rio, que é a principal fonte de abastecimento local. O município decretou estado de calamidade pública.
Moradora de Governador Valadares, a dona de casa Denise Cruz comprou dez galões de água, cada um com 5 litros, para as necessidades básicas da família. “Fiquei mais de duas horas esperando para comprar. Tive muita sorte. Essa água vai dar apenas para beber e cozinhar. A gente está sem rumo, sem saber quando vai ter água normal de novo".
Com 65 anos, o aposentado José Monte sempre morou na cidade. Para ele, Governador Valadares vive o pior o pior momento de sua história. “Ninguém sabe quando a água vai voltar. Ninguém sabe o que vai fazer”, afirma. “Todos nós fomos pegos de surpresa, apesar de muita gente saber do rompimento das barragens. Mas a cidade não se preparou e agora o jeito é estocar e usar apenas para o essencial”.
Nessa quinta-feira (12), moradores protestaram contra a Vale, que junto com a mineradora BHP controla a Samarco, responsável pelas barragens que se romperam em Mariana. Eles bloquearam a linha férrea usada pela mineradora, pedindo uma solução para a falta de abastecimento.
A prefeitura de Governador Valadares informou que fez um projeto para captar água de outros rios.
Enquanto isso não ocorre, 38 caminhões-pipa percorrem cidades da região, para encher os tanques, e retornam a Valadares para, prioritariamente, abastecer hospitais e estabelecimentos como escolas e creches. A Samarco informou que enviou ao município mais de 2,5 milhões litros de água para ajudar no abastecimento, além de 13 mil litros de água potável, e que a partir de hoje enviará 2,4 milhões de litros por dia.
Segundo o fotógrafo e ambientalista Leonardo Merçon, após a chegada da lama, a água do Rio Doce “parece um achocolatado com cheiro de ferrugem”. Ele coordena a organização não governamental Últimos Refúgios, que trabalha com preservação do meio ambiente, e foi a Governador Valares ver e fotografar a situação.
“É possível ver peixes morrendo asfixiados, camarões indo para as pedras quentes para fugir da lama”, disse. “Todos os seres vivos do Rio Doce que precisam da água para respirar morreram”, acrescentou.
Segundo Merçon, muitos moradores da região não têm a dimensão do que está ocorrendo. “As pessoas estão comendo esses peixes mortos, que não se sabe se têm doenças. Outros estão recolhendo para vender. Mas muita gente já reclama que os peixes começam a ter mau cheiro e diz que a situação está ficando insuportável. Ninguém sabe quando vai se normalizar”.
Créditos: Agencia Brasil
Brasil eleva em 52% quantidade de petróleo exportado em 2015
A quantidade de petróleo em bruto exportada pelo Brasil subiu 52% entre janeiro e outubro deste ano, puxado pela maior produção interna e encomendas de grandes mercados como China e Estados Unidos. O desempenho dá fôlego à balança comercial e amplia a entrada de recursos no País.
“A produção brasileira de petróleo cresceu 10% este ano o que faz com que haja maior disponibilidade do produto para exportação”, diz o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento (Mdic), Herlon Brandão.
O aumento das vendas para o mercado exterior ocorre em momento de queda das importações de petróleo e derivados por menor demanda no País, o que contribui para reduzir o saldo negativo da conta petróleo da balança comercial. O Brasil é majoritariamente exportador de petróleo em bruto e importador de derivados de petróleo.
De acordo com dados do MDIC, o saldo negativo da conta petróleo passou de US$ 13,7 bilhões entre janeiro e outubro de 2014 para US$ 4,5 bilhões nos primeiros 10 meses deste ano. O bom desempenho está associado justamente a maiores exportações de petróleo em bruto e menores compras no exterior de derivados de petróleo.
Até o fim de dezembro esse saldo negativo deve diminuir ainda mais, abrindo espaço para possibilidade de saldo positivo em 2016.
“Esse déficit deve baixar mais nos últimos dois meses do ano. Com isso, a conta petróleo da balança comercial deve fechar 2015 perto de zero, ou com um pequeno superávit ou com um pequeno déficit”, projeta o economista da Austin Rating, Alex Agostini.
Créditos: Portal Brasil
“A produção brasileira de petróleo cresceu 10% este ano o que faz com que haja maior disponibilidade do produto para exportação”, diz o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento (Mdic), Herlon Brandão.
O aumento das vendas para o mercado exterior ocorre em momento de queda das importações de petróleo e derivados por menor demanda no País, o que contribui para reduzir o saldo negativo da conta petróleo da balança comercial. O Brasil é majoritariamente exportador de petróleo em bruto e importador de derivados de petróleo.
De acordo com dados do MDIC, o saldo negativo da conta petróleo passou de US$ 13,7 bilhões entre janeiro e outubro de 2014 para US$ 4,5 bilhões nos primeiros 10 meses deste ano. O bom desempenho está associado justamente a maiores exportações de petróleo em bruto e menores compras no exterior de derivados de petróleo.
Até o fim de dezembro esse saldo negativo deve diminuir ainda mais, abrindo espaço para possibilidade de saldo positivo em 2016.
“Esse déficit deve baixar mais nos últimos dois meses do ano. Com isso, a conta petróleo da balança comercial deve fechar 2015 perto de zero, ou com um pequeno superávit ou com um pequeno déficit”, projeta o economista da Austin Rating, Alex Agostini.
Créditos: Portal Brasil
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
13º injeta R$ 173 bilhões na economia, quase 3% do PIB
O pagamento do 13º salário vai proporcionar acréscimo de aproximadamente R$ 173 bilhões na economia, valor que representa 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, segundo estimativa divulgada ontem (11) pelo Dieese. O cálculo inclui em torno de 84,4 milhões de pessoas que devem receber o 13º, sendo 50,8 milhões de empregados formais (60,2% do total) e 33,6 milhões de aposentados ou pensionistas da Previdência Social (38,6%), além de 979 mil aposentados e beneficiários da União (1,2%). O valor médio por pessoa é de R$ 1.924.
Segundo o instituto, o número de pessoas que receberão o 13º é 0,3% menor do que o estimado em 2014, basicamente pela queda no emprego formal. Ao mesmo tempo, há um acréscimo aproximado de 900 mil aposentados e pensionistas do INSS. Em valores, este ano a soma cresce 9,9%.
Dos R$ 173,271 bilhões calculados para o 13º, R$ 121,793 bilhões são para trabalhadores do mercado formal, com pagamento médio de R$ 2.396. Os assalariados dos setores público e privado (48,9 milhões de pessoas) recebem, em média, R$ 2.451, enquanto os empregados no setor doméstico (1,916 milhão) ganham R$ 997. Entre aposentados e pensionistas do INSS, o valor é de R$ 1.003.
O levantamento do Dieese se baseia em dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho, além da PesquisaNacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, e informações do Ministério da Previdência e da Secretaria Nacional do Tesouro. Não estão incluídos autônomos, assalariados sem carteira e pensionistas de estados e municípios.
Pouco mais da metade do pagamento (51,3%) se concentra na região Sudeste. Outros 15,9% vão para o Nordeste e 15,6%, para o Sul. As regiões Centro-Oeste e Norte têm, respectivamente, 8,6% e 4,9%. Apenas o estado de São Paulo soma R$ 50,9 bilhões, 29,4% do país e 57,4% do Sudeste.
Dos quase 49 milhões de trabalhadores no setor formal, 26,6 milhões são do setor de serviços (incluindo ainda administração pública, agropecuária, extração vegetal, caça e pesca), somando pagamento de R$ 74,5 bilhões e valor médio de R$ 2.795. A indústria (8,578 milhões) totaliza R$ 22 bilhões, com média de 2.570. Outros 9,5 milhões são do comércio (média de R$ 1.654) e 2,6 milhões, da construção civil (R$ 2.064).
Recentes acordos salariais também proporcionam mais recursos para a economia. No caso da convenção coletiva dos bancários, por exemplo, o aumento de 10%, mais vales e participação nos lucros ou resultados, significam incremento anual de R$ 11,2 bilhões, sendo R$ 6,04 bilhões relativos à PLR, R$ 4,2 bilhões do reajuste e R$ 894 milhões nos auxílios refeição e alimentação. O acordo da categoria é nacional.
Na base dos químicos do estado de São Paulo, o reajuste de 10,33% conquistado este ano deve injetar R$ 1,26 bilhão nos próximos 12 meses, também segundo o Dieese. O impacto mensal é de aproximadamente R$ 105 milhões. O valor refere-se a 258 mil trabalhadores. Apenas na região do ABC, o acordo do setor químico deve injetar por volta de R$ 176 milhões, de acordo com o sindicato da categoria.
Créditos: Rede Brasil Atual
Mortalidade materna caiu para quase metade
“O relatório mostra que no fim de 2015 a mortalidade materna terá caído 44% relativamente aos níveis de 1990”, afirmou Lale Say, coordenadora do Departamento de Saúde Reprodutiva e Investigação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Trata-se de enorme progresso, mas o avanço é desigual entre os países, em diferentes regiões do mundo”, com 99% das mortes a envolver países em desenvolvimento, disse a especialista, em entrevista em Genebra.
O relatório, publicado simultâneamente na revista médica britânica The Lancet, elaborado por agências das Nações Unidas e pelo Banco Mundial, informa que, em 2015, cerca de 303 mil mulheres morreram em consequência de complicações da gravidez ou até seis semanas depois do parto, contra 532 mil em 1990. “Isso equivale a um número global estimado de 216 mortes maternas por 100 mil nascidos-vivos, menos 385 em relação a 1990”, acrescenta o documento.
Como parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – adotados em 2000 – os Estados-Membros da ONU comprometeram-se a reduzir a taxa de mortalidade materna em 75% em 2015, relativamente a 1990. Contudo, apenas nove países em todo o mundo cumpriram essa meta (Butão, Cabo Verde, Camboja, Irã, Laos, Maldivas, Mongólia, Ruanda e Timor Leste). Mais 39 países registraram “progressos significativos”, afirmou Lale Say.
A melhoria mais relevante no plano mundial foi observada no Leste da Ásia, onde a taxa de mortalidade materna caiu de aproximadamente 95 para 27 por cada 100 mil nascidos-vivos. A África Subsaariana é responsável por duas em cada três mortes em todo o mundo. “No entanto, isso representa uma grande melhoria: a África Subsariana viu as mortes maternas caírem quase 45%” durante os últimos 25 anos, diz o relatório, citado pela agência France Press.
“Garantir o acesso a serviços de saúde de elevada qualidade durante a gravidez e no nascimento da criança está ajudando a salvar vidas”, destaca.
A ONU definiu agora o objetivo de reduzir o número de mortes maternas para menos de 70 em cada 100 mil nascidos-vivos até 2030. Mas atingir essa meta requer muito mais esforço, afirmou o diretor executivo do Fundo das Nações Unidas para a População (Fnuap), Babatunde Osotimehin.
Créditos: Agencia Brasil
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