O rendimento médio mensal real domiciliar per capita no Brasil aumentou 2,4% de 2013 para 2014, saltando de R$ 1.217 para R$ 1.246. O dado está presente na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2014, divulgada na sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo mostra, ainda, que os domicílios pertencentes aos 10% com menor renda domiciliar per capitativeram aumento real de 6,2% (de R$ 146 para R$ 155). Ao mesmo tempo, os domicílios pertencentes aos 10% com maior renda tiveram aumento menor, de 2,1% (de R$ 5.076 para R$ 5.183). Segundo o IBGE, isso denota queda da desigualdade na distribuição do rendimento domiciliar per capita.
O índice de Gini da distribuição desses rendimentos, que vem em trajetória decrescente desde 2004, passou de 0,495 em 2013 para 0,490 em 2014 (quanto menor, menos desigual). Nesse mesmo período, o índice de Gini dos rendimentos de todas as fontes passou de 0,501 para 0,497, e o do rendimento domiciliar passou de 0,497 para 0,494.Fonte: Portal Brasil, com informações do MDS e do IBGE.
Créditos: Portal Brasil
domingo, 15 de novembro de 2015
Hezbollah, Hamas e Jihad Islâmica condenam ataques do Estado Islâmico em Paris
O grupo xiita libanês Hezbollah e os movimentos palestinos Hamas, no poder na Faixa de Gaza, e Jihad Islâmica condenaram os atentados em Paris. Os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, condenou “os ataques feitos pelos terroristas criminosos do Daesh em Paris", e expressou solidariedade para com o povo francês.
Nasrallah disse que o Médio Oriente também está a sofrer "o terremoto" dos grupos jihadistas, referindo-se aos ataques suicidas registrados há dois dias em Beirute que mataram 40 pessoas.
Bassem Naim, chefe do conselho para as relações internacionais do Hamas, também condenou os “atos de agressão e barbárie” e manifestou a expectativa da França poder regressar “à paz e à estabilidade”.
Nafez Azzam, membro da Comissão Política da Jihad Islâmica, condenou o que chamou de “crime contra inocentes” e “mensagem de ódio”, lembrando que “o Islã recusa matanças indiscriminadas”. A Jihad Islâmica tem como objetivo a criação de um Estado palestino e a destruição de Israel e é baseada na capital da Síria, Damasco.
Tanto o Hamas como a Jihad Islâmica são considerados organizações terroristas por Israel, União Europeia e Estados Unidos e têm sido frequentemente comparados pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ao Estado Islâmico. Os terroristas do Estado Islâmico que atacaram vários pontos na capital francesa na sexta-feira (13) fizeram pelo menos 129 mortos e mais de 350 feridos.
Créditos: Agencia Brasil
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, condenou “os ataques feitos pelos terroristas criminosos do Daesh em Paris", e expressou solidariedade para com o povo francês.
Nasrallah disse que o Médio Oriente também está a sofrer "o terremoto" dos grupos jihadistas, referindo-se aos ataques suicidas registrados há dois dias em Beirute que mataram 40 pessoas.
Bassem Naim, chefe do conselho para as relações internacionais do Hamas, também condenou os “atos de agressão e barbárie” e manifestou a expectativa da França poder regressar “à paz e à estabilidade”.
Nafez Azzam, membro da Comissão Política da Jihad Islâmica, condenou o que chamou de “crime contra inocentes” e “mensagem de ódio”, lembrando que “o Islã recusa matanças indiscriminadas”. A Jihad Islâmica tem como objetivo a criação de um Estado palestino e a destruição de Israel e é baseada na capital da Síria, Damasco.
Tanto o Hamas como a Jihad Islâmica são considerados organizações terroristas por Israel, União Europeia e Estados Unidos e têm sido frequentemente comparados pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ao Estado Islâmico. Os terroristas do Estado Islâmico que atacaram vários pontos na capital francesa na sexta-feira (13) fizeram pelo menos 129 mortos e mais de 350 feridos.
Créditos: Agencia Brasil
Cientistas confirmam novo tipo de doença cardíaca
Há mais de 30 anos que especialistas da existência de uma nova doença cardíaca: uma alteração quase imperceptível na atividade elétrica do coração capaz de levar à morte. Agora, uma equipe da Sociedade Espanhola de Cardiologia (SEC) concluiu que, na verdade, trata-se de um transtorno que afeta pessoas mais velhas, a síndrome de Bayés, que pode ser detectada por um simples cardiograma.
O médico Manuel Martínez-Selléz, da SEC, via com preocupação como pessoas portadoras dessa síndrome sofriam derrames cerebrais com mais frequência e tinham riscos maiores de demência e morte. Martínez-Selléz fez um estudo com 80 centenários e 269 septuagenários e demonstrou que trata-se de uma situação de pré-arritmia."Agora sabemos que as pessoas que sofrem este bloqueio interauricular têm um batimento adiantado das aurículas. E sabemos que pode levar à arritmia", disse Martínez-Selléz O bloqueio interauricular é um transtorno entre as aurículas do coração, duas cavidades na parte superior do órgão.
"Trata-se de uma doença porque é uma alteração do circuito elétrico do coração, neste caso, do circuito elétrico das aurículas, que associa-se a um risco demonstrado tanto de acidente cerebrovascular como de demência". As pessoas com esta alteração têm facilidade para formar um coágulo na aurícula esquerda do coração.
O fato de ser uma doença abre as portas para melhorar o diagnóstico de doenças cardíacas que surgem com a idade. A síndrome leva o nome do cardiologista Antonio Bayés de Luna.
A Organização das Nações Unidas estima que haverá cerca de 400 milhões de pessoas acima de 80 anos no ano de 2050, o que será um desafio para a área da saúde.
Para a equipe de pesquisadores, o principal aspecto positivo do estudo é melhorar o diagnóstico de idosos com este sintoma. "Estamos convencidos que os portadores desta alteração se beneficiarão de um tratamento antiarrítmico e anticoagulante que ajudará a prevenir o infarto cerebral e a demência", disse Martínez-Selléz. (Com informações da BBC Brasil).
Créditos: Tribuna de Petrópolis
sábado, 14 de novembro de 2015
Pobreza extrema cai a 2,8% da população
A pobreza extrema no País caiu a 2,8% da população em 2014, quase a terça parte do percentual da população que vivia nessa condição em 2004, no início do Programa Bolsa Família. A tendência de queda da extrema pobreza nos últimos anos foi confirmada na análise dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
São consideradas extremamente pobres as pessoas com renda mensal de até R$ 77, linha oficial do Bolsa Família fixada com base na referência das Nações Unidas para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – e também válida para os novos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
No período de dez anos, a queda da extrema pobreza foi mais acentuada entre crianças de até 5 anos de idade, justamente onde era mais alta. O percentual caiu de mais de 14% para cerca de 5% da população na faixa etária da primeira infância, definida como prioridade nas ações do plano Brasil Sem Miséria. A taxa de pobreza no País também manteve a tendência de queda no País. Em 2014, alcançou 7,3% da população, o que representa uma queda de quase 70% em relação a 2004.
Os avanços sociais registrados em 2014, último ano do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, também aparecem na melhor distribuição da renda no Brasil, medida pelo índice de Gini. Considerado o conjunto dos rendimentos dos domicílios, esse indicador caiu abaixo de 0,5 pela primeira vez no Brasil. O índice varia de 0 a 1 e reflete maior igualdade quanto mais próximo de zero.
O crescimento do rendimento médio dos domicílios foi importante para a queda da desigualdade de renda, ainda que esse crescimento tenha se dado em ritmo menor do que o medido nas duas pesquisas anteriores do IBGE.
Uma análise do rendimento médio mensal por pessoa feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) mostra que a renda cresceu em todas as faixas de renda da população. Em média, o rendimento domiciliar per capita cresceu 2,4%. A parcela dos 10% mais pobres da população registrou o maior aumento, de 6,2% – quase três vezes a variação da renda dos 10% mais ricos.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MDS. Foto: Pe.Djacy
Créditos: Portal Brasil
São consideradas extremamente pobres as pessoas com renda mensal de até R$ 77, linha oficial do Bolsa Família fixada com base na referência das Nações Unidas para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – e também válida para os novos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
No período de dez anos, a queda da extrema pobreza foi mais acentuada entre crianças de até 5 anos de idade, justamente onde era mais alta. O percentual caiu de mais de 14% para cerca de 5% da população na faixa etária da primeira infância, definida como prioridade nas ações do plano Brasil Sem Miséria. A taxa de pobreza no País também manteve a tendência de queda no País. Em 2014, alcançou 7,3% da população, o que representa uma queda de quase 70% em relação a 2004.
Os avanços sociais registrados em 2014, último ano do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, também aparecem na melhor distribuição da renda no Brasil, medida pelo índice de Gini. Considerado o conjunto dos rendimentos dos domicílios, esse indicador caiu abaixo de 0,5 pela primeira vez no Brasil. O índice varia de 0 a 1 e reflete maior igualdade quanto mais próximo de zero.
O crescimento do rendimento médio dos domicílios foi importante para a queda da desigualdade de renda, ainda que esse crescimento tenha se dado em ritmo menor do que o medido nas duas pesquisas anteriores do IBGE.
Uma análise do rendimento médio mensal por pessoa feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) mostra que a renda cresceu em todas as faixas de renda da população. Em média, o rendimento domiciliar per capita cresceu 2,4%. A parcela dos 10% mais pobres da população registrou o maior aumento, de 6,2% – quase três vezes a variação da renda dos 10% mais ricos.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MDS. Foto: Pe.Djacy
Créditos: Portal Brasil
Com 600 mortes em seis anos, Brasil é o que mais mata travestis e transexuais
O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Entre janeiro de 2008 e março de 2014, foram registradas 604 mortes no país, segundo pesquisa da organização não governamental (ONG) Transgender Europe (TGEU), rede europeia de organizações que apoiam os direitos da população transgênero.
“Infelizmente, são pouquíssimas [transexuais e travestis] que conseguem passar dos 35 anos de idade e envelhecer. Quando não são assassinadas, geralmente acontece alguma outra fatalidade”, conta Rafaela Damasceno, transexual que luta pelos direitos dessa população.
Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil, publicado, em 2012, pela Secretaria de Direitos Humanos (hoje Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos) apontou o recebimento, pelo Disque 100, de 3.084 denúncias de violações relacionadas à população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros), envolvendo 4.851 vítimas. Em relação ao ano anterior, houve um aumento de 166% no número de denúncias – em 2011, foram contabilizadas 1.159 denúncias envolvendo 1.713 vítimas.
Segundo o relatório, esses números apontam para um grave quadro de violência homofóbica no Brasil. “Foram reportadas 27,34 violações de direitos humanos de caráter homofóbico por dia. A cada dia, durante o ano de 2012, 13,29 pessoas foram vítimas de violência homofóbica”, diz o documento.
O relatório mostra que, em 2012, 71% das vítimas eram do sexo masculino e 20% do sexo feminino. Algumas vítimas não declararam sexo.
As violências psicológicas foram as mais reportadas, com 83,2% do total, seguidas de discriminação, com 74,01%; e violências físicas, com 32,68%. Entre as violências físicas, as lesões corporais foram as mais reportadas, com 59,35%, seguidas por maus-tratos, com 33,54%. As tentativas de homicídios totalizaram 3,1%, com 41 ocorrências, enquanto assassinatos contabilizaram 1,44% das denúncias, com 19 ocorrências.
Além dos dados coletados no Disque Direitos Humanos (Disque 100), o relatório também incluiu informações sobre violações publicadas em veículos de comunicação. Foto: Mídianews.
Créditos: Agencia Brasil
“Infelizmente, são pouquíssimas [transexuais e travestis] que conseguem passar dos 35 anos de idade e envelhecer. Quando não são assassinadas, geralmente acontece alguma outra fatalidade”, conta Rafaela Damasceno, transexual que luta pelos direitos dessa população.
Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil, publicado, em 2012, pela Secretaria de Direitos Humanos (hoje Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos) apontou o recebimento, pelo Disque 100, de 3.084 denúncias de violações relacionadas à população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros), envolvendo 4.851 vítimas. Em relação ao ano anterior, houve um aumento de 166% no número de denúncias – em 2011, foram contabilizadas 1.159 denúncias envolvendo 1.713 vítimas.
Segundo o relatório, esses números apontam para um grave quadro de violência homofóbica no Brasil. “Foram reportadas 27,34 violações de direitos humanos de caráter homofóbico por dia. A cada dia, durante o ano de 2012, 13,29 pessoas foram vítimas de violência homofóbica”, diz o documento.
O relatório mostra que, em 2012, 71% das vítimas eram do sexo masculino e 20% do sexo feminino. Algumas vítimas não declararam sexo.
As violências psicológicas foram as mais reportadas, com 83,2% do total, seguidas de discriminação, com 74,01%; e violências físicas, com 32,68%. Entre as violências físicas, as lesões corporais foram as mais reportadas, com 59,35%, seguidas por maus-tratos, com 33,54%. As tentativas de homicídios totalizaram 3,1%, com 41 ocorrências, enquanto assassinatos contabilizaram 1,44% das denúncias, com 19 ocorrências.
Além dos dados coletados no Disque Direitos Humanos (Disque 100), o relatório também incluiu informações sobre violações publicadas em veículos de comunicação. Foto: Mídianews.
Créditos: Agencia Brasil
Atentados em Paris têm mais de 127 mortos e 180 feridos
Fonte policiais francesas afirmaram hoje (14) que os atentados terroristas desa sexta-feira (13) à noite, em Paris, causaram pelo menos 127 mortos. Há 180 feridos, 80 dos quais em estado crítico, Oito terroristas, todos com coletes de explosivos, atacaram sete locais, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde ocorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha. Segundo a polícia, os oito terroristas foram mortos em operações de segurança.
A França decretou o estado de emergência e fechou as fronteiras para controlar a saída de entrada de pessoas. O presidente François Hollande classificou os acontecimentos dessa sexta como “ataques terroristas sem precedentes no país”. Estes foram os atentados mais sangrentos na Europa desde os ataques em Madrid, em 2004. Oficialmente, os atentados ainda não foram reivindicados. "Esta terrível provação (...) sabemos de onde vem, quem são estes criminosos, que são estes terroristas", afirmou Hollande.
O ministério do Interior francês pediu, em comunicado aos parisienses, que se mantenham em casa, e divulgou um número de informações ao público. "As pessoas que se encontrem em casa, em casa de amigos, ou em instalações de trabalho na região parisiense, devem evitar sair, salvo em caso de necessidade absoluta", de acordo com a página do ministério na internet.
A prefeitura de Paris já havia feito essa mesma recomendação ainda na noite de ontem, tendo cancelado também várias linhas de metrô, trem e ônibus que levam aos locais que foram foco dos atentados. As autoridades criaram uma plataforma online, www.securite.interieur.gouv.fr, para reunir testemunhos que possam ajudar nas investigações.
Créditos: Agencia Brasil
A França decretou o estado de emergência e fechou as fronteiras para controlar a saída de entrada de pessoas. O presidente François Hollande classificou os acontecimentos dessa sexta como “ataques terroristas sem precedentes no país”. Estes foram os atentados mais sangrentos na Europa desde os ataques em Madrid, em 2004. Oficialmente, os atentados ainda não foram reivindicados. "Esta terrível provação (...) sabemos de onde vem, quem são estes criminosos, que são estes terroristas", afirmou Hollande.
O ministério do Interior francês pediu, em comunicado aos parisienses, que se mantenham em casa, e divulgou um número de informações ao público. "As pessoas que se encontrem em casa, em casa de amigos, ou em instalações de trabalho na região parisiense, devem evitar sair, salvo em caso de necessidade absoluta", de acordo com a página do ministério na internet.
A prefeitura de Paris já havia feito essa mesma recomendação ainda na noite de ontem, tendo cancelado também várias linhas de metrô, trem e ônibus que levam aos locais que foram foco dos atentados. As autoridades criaram uma plataforma online, www.securite.interieur.gouv.fr, para reunir testemunhos que possam ajudar nas investigações.
Créditos: Agencia Brasil
Nordeste desponta como polo da energia eólica brasileira
A energia eólica está revolucionando o Nordeste brasileiro. Em 12 de outubro, a geração eólica nordestina atingiu a marca histórica de 3.689 megawatts (MW) de potência. No dia, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a fonte chegou a atender por volta de 46% de toda a demanda regional.
A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeoólica) informa que há 234 parques eólicos no Nordeste. A região detém 84% de toda a capacidade instalada em território nacional, o equivalente a uma potência de 6,1 gigawatts (GW) --em setembro, o Brasil alcançou uma capacidade eólica total instalada de 7,8 GW. E isso é bom para todo o País, pois ajuda a equilibrar o fornecimento de eletricidade dos brasileiros das mais diferentes regiões.
"A rede elétrica brasileira é como se fosse um grande condomínio: ela junta todos os geradores naquelas grandes linhas de transmissão que atravessam o País", comparou. "Então, a energia eólica que é gerada no Nordeste é dividida para todos os brasileiros, quando acendem uma luz", ressaltou o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB) Rafael Shayani.
Atualmente, a energia elétrica gerada pelos ventos responde por 5,1% da matriz energética nacional. A Abeeólica estima que, em 2020, a fonte venha a representar 13% de toda a produção energética nacional. No 22º leilão de energia nova promovido pelo governo neste ano (A-3/2015), a fonte eólica atendeu 80% da demanda total, comercializando 538,8 MW. Isso significa mais de R$ 2 bilhões de investimento no setor e 8 mil empregos.
Além disso, significa que a partir de 1º de janeiro de 2018, a energia eólica abastecerá 1 milhão de lares brasileiros. "A fonte eólica nos atrai nesse momento”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape), Mário Menel. Os autoprodutores, inclusive, focam em investimentos no Piauí, disse.lFoto: Marcos Santos/USP Imagens
Créditos: Portal Brasi
A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeoólica) informa que há 234 parques eólicos no Nordeste. A região detém 84% de toda a capacidade instalada em território nacional, o equivalente a uma potência de 6,1 gigawatts (GW) --em setembro, o Brasil alcançou uma capacidade eólica total instalada de 7,8 GW. E isso é bom para todo o País, pois ajuda a equilibrar o fornecimento de eletricidade dos brasileiros das mais diferentes regiões.
"A rede elétrica brasileira é como se fosse um grande condomínio: ela junta todos os geradores naquelas grandes linhas de transmissão que atravessam o País", comparou. "Então, a energia eólica que é gerada no Nordeste é dividida para todos os brasileiros, quando acendem uma luz", ressaltou o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB) Rafael Shayani.
Atualmente, a energia elétrica gerada pelos ventos responde por 5,1% da matriz energética nacional. A Abeeólica estima que, em 2020, a fonte venha a representar 13% de toda a produção energética nacional. No 22º leilão de energia nova promovido pelo governo neste ano (A-3/2015), a fonte eólica atendeu 80% da demanda total, comercializando 538,8 MW. Isso significa mais de R$ 2 bilhões de investimento no setor e 8 mil empregos.
Além disso, significa que a partir de 1º de janeiro de 2018, a energia eólica abastecerá 1 milhão de lares brasileiros. "A fonte eólica nos atrai nesse momento”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape), Mário Menel. Os autoprodutores, inclusive, focam em investimentos no Piauí, disse.lFoto: Marcos Santos/USP Imagens
Créditos: Portal Brasi
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