quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Temer diz que PMDB não pode continuar dividido na Câmara

O vice-presidente Michel Temer disse que não teme que haja um racha na bancada do PMDB na Câmara, mas que os deputados do partido na Casa não podem continuar divididos entre governistas e não governistas. No fim do ano, os parlamentares do PMDB protagonizaram uma disputa interna pela liderança da bancada, que culminou com a destituição e posterior retorno à liderança do deputado Leonardo Picciani (RJ), após Leonardo Quintão (MG) assumir por alguns dias o comando da legenda na Casa.


Temer, que é presidente nacional do PMDB, disse a deputados da legenda com quem tem se encontrado que "o partido não vai interferir" no assunto, pois é uma "matéria da bancada da Câmara". "Nós temos pregado a unidade absoluta da bancada. Não se pode dividir entre governistas e não governistas. O que deve haver é uma conjugação na própria bancada para que haja unidade dela e essas questões de quem é a favor disso, favor daquilo, ficar fora dessa discussão", disse a jornalistas ao deixar o gabinete da Vice-Presidência no Palácio do Planalto.
O vice-presidente se encontrou nesta tarde com o chefe da Casa Civil, ministro Jaques Wagner, com quem disse ter tido uma conversa "muito útil" e "adequada". "Examinamos a conjuntura política do país neste próximo ano e reitero que restabelecemos novamente a ideia de harmonia absoluta".
Michel Temer disse ainda que entrou com ação na Justiça contra o ex-ministro Cid Gomes "porque ele falou mal" do vice-presidente. Em outubro, durante evento do PDT que celebrou a filiação de Cid ao partido, ele teria dito que o "PMDB é um partido podre e fisiologista" e que Temer é o "chefe da quadrilha que achaca ao país".
Créditos: Agencia Brasil

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

STF notifica Cunha a apresentar defesa em 10 dez dias

Apesar dos recessos do Judiciário e do Legislativo, o ano político de 2016 começou, de fato, nesta terça-feira (5), com a notícia de que já saiu do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki notificação ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre o pedido feito ao tribunal para afastá-lo do cargo. Zavascki, que conduz a relatoria dos processos ligados à operação Lava Jato, solicitou ao parlamentar que envie sua defesa dentro de dez dias, a serem contados a partir da assinatura dele (Cunha) cientificando tal recebimento.
Por conta do período de recesso do Judiciário, os servidores do STF só voltam a trabalhar normalmente na quinta-feira (7), quando será encaminhada a notificação. E o prazo de dez dias também só poderá ser contado depois da volta de todas as atividades do tribunal, programadas para 1º de fevereiro.
A solicitação de afastamento de Cunha foi encaminhada ao STF no último dia 16 de dezembro pela Procuradoria-Geral da República (PGR), com o argumento de existir nítida comprovação de que ele usa a presidência da Câmara para atrapalhar as investigações feitas sobre sua conduta, além de manipular votações e apreciações de matérias legislativas. Na peça jurídica encaminhada ao STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, alegou que esse afastamento, que terá de ser votado pelo colegiado do tribunal, é questão de “ordem pública”, diante dos fatos graves relacionados a Cunha.
Mas, como além desses empecilhos de prazo, o pedido enviado oficialmente para Eduardo Cunha só terá a contagem de dias para entrega de sua defesa iniciada quando for assinado pelo deputado, seus adversários não se esquecem de que, nas últimas semanas de dezembro, ele manobrou para atrasar o recebimento do processo que corre contra sua conduta no Conselho de Ética.
Quando o Conselho conseguiu, depois de quase dois meses, aprovar a autorização para abertura de investigação contra o parlamentar no órgão, Cunha se esquivou de assinar o recebimento com o resultado da votação por mais de duas vezes. O que se espera é que o deputado atue de forma semelhante, usando as alternativas que tiver disponíveis para ganhar tempo.
Créditos: Rede Brasil Atual

Litro da gasolina chega a R$ 10 na PB

A instabilidade no abastecimento de postos de combustíveis na Paraíba tem feito com que a gasolina seja comercializada a preços exorbitantes no estado, como no Sertão, onde o litro produto é vendido por até R$ 10 por terceiros. O Ministério Público da Paraíba re reuniu ontem (5), com órgãos de defesa do consumidor e com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo da Paraíba (Sindipetro-PB), em João Pessoa, para tratar sobre o problema do desabastecimento, e abriu um inquérito admistrativo para apurar por que está faltando combustível nos postos do estado.

Na cidade de Itaporanga (Sertão paraibano, a 420 km de João Pessoa), os valores cobrados pelo litro do combustível passam de R$ 7. Internautas relatam que chegaram a pagar R$ 10. O superfaturamento é feito pelos próprios moradores da região, que ao encontrar um posto abastecido compram grande quantidade visando revender o produto.


O proprietário de um posto de combustíveis da região, Marcus Antônio Bernardino, disse que o preço cobrado no estabelecimento é R$ 3,90. Porém, desde domingo não há mais gasolina disponível para venda no local.
“Recebemos 10 mil litros no domingo e em menos de dez horas já tínhamos vendido tudo. Vou enviar caminhões para Suape e Guamaré, no Rio Grande do Norte, para ver se consigo trazer combustível. Ouvi relatos de gente que está revendendo gasolina por até R$ 7,50. Isso acontece tanto na cidade quanto na zona rural”, disse o empresário.
Nas redes sociais, internautas contam que estão com dificuldade de encontrar gasolina também em postos de João Pessoa e região metropolitana. "O problema em João Pessoa não é ter dinheiro para colocar gasolina, é encontrar combustível nos postos. Passei por cinco hoje e nada!", escreveu um usuário na rede social Facebook. "Aqui em Alhandra tá com um precinho camarada, R$ 3,81", ironizou outro internauta.
A Companhia Docas diz que não entende a falta de combustíveis em postos do estado e garante que o Porto de Cabedelo, na Grande João Pessoa, recebeu produto suficiente. Mesmo assim, o MPPB decidiu  abrir um inquérito civil administrativo para investigar a falta dos derivados de petróleo nos postos.
A vice-presidente da Companhia Docas da Paraíba, Gilmara Timóteo, espera que, se houver alguma irregularidade, que a apuração do MPPB identifique as causas.
Segundo ela, haverá uma nova reunião nos próximos dias com Procon e Ministério Público para continuar as discussões sobre o assunto.

Gilmara falou que não há falta de combustível nos 26 tanques instalados no porto, com capacidade de 64 mil toneladas de combustíveis. “O problema está na distribuição, dos tanques para os postos de combustíveis”, disse ela, explicando que quatro distribuidoras são arrendatárias dos tanques do Proto de Cabedelo. Ela também informou que o último navio que atracou em Cabedelo foi no dia 29 de dezembro, com dez mil toneladas de gasolina e quatro mil toneladas de óleo dísel. Um novo navio deverá chegar nesta quinta-feira (7), com 13 mil toneladas de combustíveis. 
O diretor-geral do MP-Procon, promotor de Justiça Francisco Glauberto Bezerra avisou: “Vamos apurar e alcançar os culpados, pois sonegar combustível para a população é crime. Também vamos verificar se está havendo improbidade administrativa e viabilizar a cobrança de multa por danos morais e coletivos à população paraibana”.
Bezerra também anunciou que todas as 16 distribuidoras de combustíveis instaladas na Paraíba serão ouvidas até esta sexta-feira (8). “O desabastecimento afeta a economia do estado, afeta a saúde da população, a segurança de alimentos, a segurança humana, a segurança cidadã”, completou Glauberto Bezerra.
Créditos: Portal Corrreio

Uma pessoa morre a cada 3 horas por câncer de pele

Em dez anos, o número de mortes por câncer de pele cresceu 55% no país, segundo levantamento feito pela reportagem com base em dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Embora tenha as maiores chances de cura se descoberto precocemente, o tumor de pele matou 3.316 brasileiros somente em 2013, último dado disponível, média de uma morte a cada três horas. Dez anos antes, em 2003, foram 2.140 óbitos.

Segundo especialistas, o envelhecimento da população, o descuido com a pele durante a exposição solar e a melhoria nos sistemas de notificação da doença são as principais causas do aumento do número de vítimas desse tipo de câncer.

"Gerações que tiveram grande exposição ao sol sem proteção estão ficando mais velhas e desenvolvendo a doença", diz Luís Fernando Tovo, coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

"Além da proteção, é preciso fazer exame dermatológico periodicamente. A maior parte das pintas não é câncer de pele. As que devem causar maior alerta são as assimétricas, com bordas irregulares, variação de cores, de diâmetro maior, que apresentam evolução ou mudanças", diz o médico.
Não foi somente em números absolutos que a mortalidade por câncer de pele cresceu. Entre os homens, a taxa de óbitos por 100 mil habitantes passou de 1,52 para 2,24 entre 2003 e 2013. Entre as mulheres, o índice cresceu de 0,96 para 1,29 por 100 mil no mesmo período.
Tipos

O câncer de pele é dividido em dois principais tipos. Mais agressivo e letal, o melanoma surge, geralmente, a partir de uma pinta escura. Já os não melanomas, divididos em carcinoma basocelular e espinocelular, costumam aparecer sob a forma de lesões que não cicatrizam.

O melanoma é o que rende mais preocupação porque tem mais chances de provocar metástase. Ele é responsável por apenas 5% dos casos de câncer de pele, mas corresponde por 46% das mortes.
"Enquanto os melanomas são mais agressivos, os não melanomas raramente matam. Têm um poder de destruição local, mas dificilmente produzem metástase. Os pacientes que morrem desse tipo de tumor geralmente têm uma lesão e deixam para lá, não tratam e passa 20, 30 anos e aí pode atingir órgãos importantes, como o pulmão, o fígado e o cérebro, e causar a morte", diz Dolival Lobão, chefe do Serviço de Dermatologia do Inca.

As estatísticas do instituto mostram que idosos, homens e moradores da Região Sul do país são as principais vítimas do câncer de pele. Do total de mortes em 2013, 57% eram homens e 72% tinham mais de 60 anos. No Sul, a taxa de mortalidade no ano retrasado foi quase o dobro da registrada no país.

Segundo os especialistas, mesmo o melanoma tem mais de 90% de chance de cura quando diagnosticado precocemente. A engenheira química Ivana Tacchi, de 52 anos, é um exemplo de que a busca por um especialista rapidamente pode ser crucial. No ano passado, ela retirou três melanomas em estágios iniciais e está curada.

"Tomei muito sol na adolescência. Sempre morei em São Paulo e queria tirar o atraso do sol nas férias. Como sou muito branquinha, era aquela situação de um dia de praia e três dias em casa com queimaduras e bolhas", conta.

Segundo especialistas, o câncer de pele pode aparecer tanto pela exposição acumulada durante toda a vida quanto por episódios de queimaduras. Por isso é importante usar o protetor solar todos os dias.
O tratamento mais recomendado para a maior parte dos cânceres de pele é a remoção cirúrgica do tumor. Para alguns tipos de tumores em regiões como o rosto, cuja remoção provocaria danos estéticos, um tratamento inovador tem se mostrado eficaz.

"Na terapia fotodinâmica, aplicamos um creme sobre o local e em seguida jogamos uma luz. Só as células cancerosas absorvem aquele creme. Elas morrem intoxicadas e conseguimos preservar o tecido vizinho", diz Lobão. "Só serve para tipos não melanoma, mais superficiais", afirma.
Créditos: Jornal Floripa

Coreia do Norte diz que testou bomba de hidrogênio e ONU convoca reunião

O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) convocou uma reunião de emergência para hoje (6), depois de a Coreia do Norte ter anunciado a realização, bem-sucedida, de teste com bomba de hidrogênio. A reunião, a portas fechadas, entre os 15 países-membros foi convocada pelos Estados Unidos e o Japão, informou a porta-voz da missão norte-americana na ONU, Hagar Chemali.
Nessa quarta-feira, o governo norte-coreano informou ter feito, com sucesso, o seu primeiro teste de hidrogênio, dando um passo significativo no desenvolvimento do programa nuclear. “O primeiro teste com bomba de hidrogênio da República foi realizado com sucesso às 10h [hora local] do dia 6 de janeiro de 2016, baseado na determinação estratégica do Partido dos Trabalhadores”, anunciou a televisão estatal.
Vários centros de atividade sísmica detectaram hoje um abalo no país, levantando-se, de imediato, a possibilidade de ter sido causado por um teste nuclear.
“Com o sucesso total da nossa histórica bomba H, juntamo-nos ao grupo dos Estados nucleares avançados”, anunciou o governo, acrescentando que o teste foi feito com um dispositivo em miniatura.

O teste foi encomendado pessoalmente pelo líder norte-coreano Kim Jong-un e ocorre dois dias antes do seu aniversário.
No mês passado, durante uma inspeção militar, Jong-un sugeriu que o país já tinha desenvolvido uma bomba de hidrogênio, apesar de o anúncio ter sido acolhido com ceticismo por especialistas internacionais.
A bomba de hidrogênio, ou termonuclear, usa a fusão nuclear numa reação em cadeia que resulta em explosão poderosa.
“O último teste confirmou que os nossos recursos tecnológicos, recentemente desenvolvidos, são precisos e demonstram cientificamente o impacto da nossa bomba H miniaturizada”, disse o apresentador de televisão, que transmitiu a mensagem do governo.
A realização efetiva do teste ainda precisa ser confirmada pela comunidade internacional.
O regime norte-coreano afirmou que não é o primeiro a recorrer à bomba e indicou que continuará a desenvolver sua capacidade de ataque nuclear. “Enquanto persistir a política dos Estados Unidos contra a Coreia do Norte, não vamos parar de desenvolver o programa nuclear”.

O país já tinha feito três testes nucleares, em 2006, 2009 e 2013, o que lhe valeu sanções da ONU. Várias resoluções das Nações Unidas proíbem o governo norte-coreano de desenvolver atividades nucleares ou ligadas à tecnologia de mísseis balísticos.
Créditos: Agencia Brasil

Cafeína: perigos do consumo excessivo

Considerada por muitos uma "fiel companheira" para combater o cansaço, a cafeína também pode ser vilã. Quando ingerida em quantidades exageradas, a substância pode causar danos graves à saúde ou até mesmo ser fatal. O Japão recentemente registrou sua primeira morte causado por overdose de cafeína. A vítima era um homem de 20 anos que trabalhava em um posto de gasolina no turno da madrugada.
Com base em análises, as autoridades de saúde japonesas informaram que a vítima faleceu porque ingeria grandes quantidades de bebidas ricas em cafeína para se manter acordado.
Segundo a agência de notícias Kyodo, a autópsia, realizada pela Universidade de Fukuoka, não conseguiu determinar a quantidade de cafeína ingerida, nem o período de tempo levado para que o consumo tivesse esse efeito letal.
O caso é inédito no Japão, mas não é tão raro em alguns outros lugares do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, já foram registradas pelo menos dez mortes causadas por excesso de cafeína.
Os casos que mais chamaram a atenção ocorreram em maio e julho do ano passado e causaram preocupação no país. As vítimas foram adolescentes: Logan Stiner, de Ohio, de 18 anos, e Lanna Hamann, do Arizona, de 16.
Os médicos que analisaram o corpo de Stiner detectaram 70 miligramas de cafeína por mililitro de sangue. As autoridades internacionais de saúde advertem que 50 miligramas por ml de sangue já são suficientes para provocar uma morte.
Já Hamann sofreu uma parada cardíaca e faleceu depois de ingerir uma grande quantidade de bebidas energéticas durante as férias que passou no México, segundo o que relatou a mãe dela à rede americana CBS.
Os casos de morte causadas por consumo excessivo de cafeína não são muito frequentes, mas a partir de que dose esse alcaloide que estimula o sistema nervoso pode se tornar perigoso?
Doses recomendadas
Segundo a Autoridade Europeia de Segurança Alimentícia (EFSA, na sigla em inglês), uma dose entre 75 mg e 300 mg de cafeína ao dia pode ajudar a melhorar o rendimento de atividades físicas e intelectuais. Isso equivale a tomar de meia a três xícaras de café por dia. No caso dos adolescentes, a quantidade não deveria ultrapassar os 100 miligramas por dia. Quantidades superiores a essa podem causar irritação, insônia e até complicações cardíacas.
Mas quando exatamente se pode falar em overdose de cafeína? Chás, cafés, energéticos...todos contêm cafeína e devem ser consumidos com cautela
Excessos
De acordo com a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), os sintomas de overdose de cafeína podem incluir o pulso acelerado ou perigosamente irregular.
Pessoas que ficam intoxicadas por essa substância podem ter os seguintes sintomas: vômito, diarreia, letargia – diminuição da atividade das funções intelectuais, acompanhada de uma sensação de desorientação.
Nos casos mais extremos, a agência adverte que a overdose de cafeína pode provocar a morte – mas ressalta que esses casos são mais raros.
Segundo a FDA, é preciso ter cautela no consumo de qualquer bebida ou comida que contenha cafeína, mas há um produto em particular que merece atenção especial.
Se trata da cafeína pura em pó, que é vendida como suplemento para atletas. Na internet, é possível adquirir um desses pacotes de 100 gramas por cerca de US$ 6 (R$ 23).
Uma marca em particular, que vende esse produto online, garante que ele "ajuda a diminuir a fadiga física, a melhorar a claridade do pensamento e a capacidade de concentração, aumenta a coordenação física, reduz a sensação de cansaço e é especialmente eficaz para atividades como levantar peso".
No entanto, a FDA alerta que esses produtos são 100% cafeína, e uma colher pequena desse pó já equivaleria a aproximadamente 28 xícaras de café. "A cafeína pura é um estimulante poderoso e em pequena quantidade já pode causar uma overdose acidental", adverte a entidade. Segundo a autópsia, foi isso que aconteceu com a jovem americana Logan Stiner – e, no caso dela, a overdose foi fatal.
Quantidade de cafeína em bebidas e outros produtos
- Uma xícara normal de café contém 260 mg de cafeína
- Um quarto de litro de chá preto contém entre 30 mg e 80 mg
- Uma lata de energético Red Bull tem 80 mg
- Uma barra de chocolate amargo tem 20 mg
- Um comprimido para enxaqueca ou gripe pode chegar a conter 130 mg
Créditos: WSCOM

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Ex-ministro sugere que Dilma deixe o PT

Em entrevista ao jornal Diário do Nordeste, o ex-ministro da Educação Cid Gomes (PDT) sugeriu que a presidente Dilma Rousseff saia do PT e se distancie do processo eleitoral de sua sucessão para reverter a queda de popularidade:
“Se ela se desfiliar do PT e assumir compromisso público de não participar de campanha à sua sucessão, deixar que as coisas aconteçam no meio da política, poderia desarmar um pouco o PSDB e a sua posição mais radical, golpista. Ela tinha que tratar essas coisas com o PT ideológico. O PT fisiológico ia ter que se render ao mesmo tratamento do PMDB, do PR e outros que têm o mesmo estilo”, disse.
Em balanço sobre 2015, ele disse que o País viveu uma crise orgânica, decorrente de uma relação "promíscua" entre os poderes Legislativo e Executivo, baseada no fisiologismo, na chantagem e no achaque: "Isso não se muda da noite para o dia. Só uma próxima eleição vai permitir que a gente comece a construir uma nova relação. Isso não vem da Dilma não. Ela teve que se render a isso. Tentou resistir no começo, mas não conseguiu", completou.
Dilma, que já foi filiada ao PDT, sancionou recentemente uma lei que inclui o político gaúcho Leonel Brizola no Livro dos Heróis da Pátria, que homenageia brasileiros que se destacaram na defesa e construção da história nacional; nesta segunda, nas redes sociais, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, também disparou críticas ao PT e disse que o partido se lambuzou (leia mais).
Créditos: Brasil 247