quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Governo quer idade mínima na aposentadoria em 2026

Na próxima semana, o governo pretende anunciar uma série medidas fiscais, entre elas a proposta de reforma da Previdência: a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres deve entrar em vigor após 2026, quando encerra a vigência da regra atual. 
Segundo reportagem de Claudia Safatle, a intenção do governo é fixar prazo de até 20 anos para igualar as regras de aposentadoria de trabalhadores urbanos e rurais. 
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, vai apresentar a medida na reunião do Fórum da Previdência, no dia 17, para iniciar a discussão antes de levar ao Congresso.
O governo vai divulgar amanhã um decreto com contingenciamento ao Orçamento de 2016 abaixo de R$ 20 bilhões, bem menor dos anos anteriores, quando os cortes chegaram a R$ 70 bilhões. A área econômica alega que o orçamento já está bastante enxuto e realista.
Também vai alongar o prazo de vencimento das dívidas dos Estados com a União, por mais 15 a 20 anos, em contrapartida um aperto maior nos gastos com pessoal e a implementação da previdência complementar (leia mais).
Créditos: Brasil 247

CNBB volta a criticar aborto em caso de microcefalia

Brasília - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) abrem a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016. E/D : Presidente da Igreja Evangélica de Confissão L
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sérgio da Rocha, voltou a criticar hoje (10) o aborto em casos de microcefalia de bebês, causada pelo vírus Zika.  “O aborto não é resposta para o vírus Zika, nós precisamos valorizar a vida em qualquer situação ou condição que ela esteja. Menos qualidade de vida não significa menor direito a viver ou menos dignidade humana”, disse.



O combate ao vírus Zika, para dom Sérgio, deve ser feito ao mesmo tempo, combatendo outras enfermidades provocadas pelo Aedes Aegypti, como dengue e Chikungunya. “E que isso seja feito mobilizando a população com medidas preventivas e campanhas educativas, mas sobretudo com o empenho do poder público”.

A intensa circulação do vírus no Brasil e a possível associação da infecção em gestantes com casos de microcefalia reacendeu o debate sobre o aborto no país.
Dom Sérgio da Rocha participou hoje do lançamento da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016. Com o tema “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”, a campanha tem foco no saneamento básico, no desenvolvimento, na saúde integral e na qualidade de vida.

“Infelizmente, a nossa casa comum está sendo assolada pelo mosquito transmissor de doenças e nossa família comum está sofrendo e morrendo por causa das enfermidades. A falta de saneamento básico está ligado à proliferação do mosquito [Aedes aegypt]”, disse dom Sérgio.
Na semana passada, a CNBB já havia se manifestado sobre o tema, lamentando que “alguns julguem que a solução para esses casos seja o aborto de bebês com microcefalia” e que isso representa total desrespeito ao dom da vida e às pessoas com algum tipo de limitação, apesar de entender a extrema gravidade da situação vivida por gestantes em todo o país.
Por outro lado, no Brasil, um grupo composto por advogados, acadêmicos e ativistas prepara uma ação, a ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), que cobra o direito de interromper a gravidez em casos em que a síndrome for diagnosticada nos bebês.
O Alto-Comissariado de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) também defendeu que países com surto do vírus Zika autorizem o direito ao aborto em casos de infecção em gestantes. “Claramente, conter a epidemia de Zika é um grande desafio para os governos na América Latina”, disse o alto-comissário da ONU, Zeid Ra’ad Al Hussein, em coletiva de imprensa em Genebra no último dia 5. “Entretanto, a orientação de alguns governos para que mulheres adiem a gravidez ignora a realidade de que muitas delas simplesmente não podem exercer controle sobre quando e em que circunstâncias ficar grávida.”
Créditos: Agencia Brasil

Dilma pede que igrejas mobilizem fiéis na luta contra o Aedes aegypti

A presidenta Dilma Rousseff fez um apelo a todas as igrejas cristãs para que mobilizem os fiéis no combate ao mosquito transmissor do vírus Zika. Dilma recebeu ontem, no Palácio do Planalto, líderes de diferentes denominações religiosas para pedir que ajudem na orientação à sociedade sobre o trabalho para eliminar os criadouros do Aedes aegypti, que também transmite a dengue e a febre chikungunya.

A presidenta destacou que as lideranças religiosas possuem credibilidade para engajar os fiéis no combate ao inseto, evitando o acúmulo de água parada em casa. Segundo o governo, dois terços dos focos do mosquito estão localizados em residências. Mais cedo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) lançaram a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016, cujo objetivo é alertar sobre o direito de todas as pessoas ao saneamento básico e debater políticas públicas e ações que garantam a integridade e o futuro do meio ambiente.

De acordo com o bispo dom Flávio Irala, presidente do Conic, Dilma lançou fez o convite e lançou um “desafio” para que as congregações ajudem na mobilização. “Historicamente, somos deficitários quanto à questão do saneamento básico. Mas a gente vê uma grande vontade e um grande investimento que já tem sido feito pelo atual governo no sentido de resolver esse sério problema”, disse.
Créditos: Agencia Brasil

Cafeína como nutriente

A cafeína é uma substância que está presente em vários alimentos como o café, o chá, o chocolate, refrigerantes e muitos outros. Apesar disso, ela foi estigmatizada durante algum tempo, chegando até a ser controlada pela agência Antidoping (WADA) num certo período, tendo sido liberada posteriormente sem restrições ao seu consumo. Como é uma substância com efeito estimulante, o consumo diário deve ser moderado. Entretanto, ao contrário de ser vista como um perigo, pode e deve ser considerada um componente importante da dieta.
O “perigo” que se costuma atribuir à cafeína deve-se principalmente ao erro conceitual de confundi-la com substâncias realmente perigosas para a saúde, como a efedrina. É muito comum atribuir o termo “termogênico” genericamente, tanto para a cafeína como para a efedrina. A cafeína é uma substância nutricional, enquanto a efedrina é um hormônio, cuja comercialização é proibida pela ANVISA. A efedrina sim é um perigo para a saúde, e os episódios que ocorrem muitas vezes com resultados trágicos, devem ser atribuídos ao consumo deste hormônio e não à cafeína.
A importância da cafeína como um nutriente que deve fazer parte da dieta foi recentemente enfatizada pelo Ministério da Saúde americano. O recém publicado “Dietary Guidelines” 2015-2020 orienta a população a respeito de como conduzir uma dieta adequada e enfatiza que o consumo diário de 400 mg de cafeína pode ser incorporado como parte de uma dieta saudável.
O consumo moderado segue a recomendação de bom senso, devendo ser evitado por quem apresente problemas cardíacos, assim como a glicose deve ser controlada para quem é diabético, as gorduras por quem tem colesterol elevado, etc.
Para o indivíduo saudável a cafeína tem benefícios, particularmente para quem pratica exercícios físicos, pois ela potencializa a queima de gordura, melhora a tolerância aos exercícios prolongados e melhora a ”qualidade do treino” quando a disposição física não ajuda.
Créditos: WSCOM

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

CNBB lança hoje campanha da fraternidade 2016 com foco na saúde

Seminário Campanha Fraternidade 2016‏ na Paróquia!
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) lançam hoje (10) a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016. O tema deste ano é Casa Comum, Nossa Responsabilidade e o lema "Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca", com foco no saneamento básico, no desenvolvimento, na saúde integral e na qualidade de vida.

Dados divulgados pelo Conic mostram que, mesmo figurando entre as maiores economias do mundo, o Brasil tem mais de 100 milhões de pessoas sem saneamento básico. “O Estado brasileiro tem deficiência na prestação de serviços relacionados ao tratamento da água e do esgoto e à coleta de lixo”, informou a CNBB.

A abertura oficial da campanha ocorre hoje (10), Quarta-feira de Cinzas, às 10h30, na sede da CNBB, em Brasília, e será transmitida ao vivo por emissoras católicas de rádio e televisão. A cerimônia será presidida pelo bispo da Igreja Anglicana do Brasil e presidente do Conic, dom Flávio Irala. Participam ainda diversas autoridades religiosas e civis, como o arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, dom Sergio da Rocha, e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab.

A primeira campanha da fraternidade ecumênica foi realizada em 2000, com o tema Dignidade Humana e Paz e lema "Novo milênio sem exclusões". A segunda, em 2005, teve como tema Solidariedade e Paz e lema "Felizes os que promovem a paz". A campanha de 2010 tratou de Economia e Vida, a partir do lema "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro".
Créditos: Agencia Brasil

Entenda como funcionava a Máfia da Merenda em SP –

Entenda como funcionava a Máfia da Merenda em SPA Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo investigam um esquema de corrupção e superfaturamento no fornecimento de alimentos para merenda escolar, envolvendo o governo de São Paulo e pelo menos 22 prefeituras do interior paulista. 

Segundo funcionário da Coaf que denunciou a fraude, a cooperativa contratava “lobistas” que atuavam junto aos governos e prefeituras, pagando propina a agentes públicos em troca de favorecimento em contratos. O maior deles é com a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. De acordo com o Ministério Público, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) pagou R$ 7,7 milhões à cooperativa no último ano.


O esquema se aproveitou da legislação federal que estipula e prevê incentivos para que prefeituras e governos de Estado comprem pelo menos 30% dos alimentos para merenda escolar de pequenos produtores rurais. As contratações ocorriam por meio de chamada pública, uma espécie de procedimento simplificado de licitação. A Coaf participava das chamadas simulando disputa com outras cooperativas ligadas a ela, combinando preços, que eram superfaturados. 

Um litro de suco de laranja, por exemplo, que para a entidade custava R$ 3,70, era vendido a R$ 6,80. Nessas vendas, era estipulado um “pagamento de comissão”, que variava em torno de 25% do valor do contrato. Além disso, nas investigações, foi apurado que 80% dos produtos fornecidos pela Coaf vinham de grandes indústrias. Lembrando que apenas cooperativas de agricultura familiar podem ser contratadas para fornecer merenda sem necessidade de licitação. Apesar de envolver contratos em 22 prefeituras, o principal interesse financeiro da Coaf era os milionários pagamentos feitos pela Secretaria Estadual da Educação. 

O vice-presidente da Coaf, Carlos Alberto Santana da Silva, conhecido como Cal, declarou que houve propina de R$ 1,94 milhão em um único contrato. “Ocorreu este tipo de esquema com o governo de estado em 2015, numa venda de R$ 7,76 milhões sendo que acredita que também neste caso a propina girou em torno de 25%.”
Créditos: Nossa Política


ONU cogita energia nuclear para combater Aedes aegypti

Em resposta à epidemia do zika vírus na América Latina, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realiza este mês uma reunião para tratar do uso de técnicas nucleares para o controle de mosquitos. O encontro deve acontecer nos dias 22 e 23 de fevereiro em Brasília, conforme anunciou o diretor-geral da entidade, Yukiya Amano.
Uma das medidas a serem discutidas é a adoção da chamada Técnica do Inseto Estéril, um tipo de controle de peste que utiliza radiação ionizante para esterilizar insetos machos, produzidos em larga escala em instalações especiais. Segundo a AIEA, a estratégia tem sido utilizada com sucesso em todo o mundo há mais de 50 anos para o controle de diversos insetos que comprometem a agricultura.
Durante o evento, em Brasília, especialistas de países como China, México, Suécia, Tailândia, Trinidad e Tobago, Estados Unidos e Brasil, além de técnicos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), vão desenvolver um roteiro para o controle da população de Aedes aegypti na região a curto e médio prazo.
Até o momento, o zika vírus foi identificado em 23 países das Américas. Há, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), fortes indicativos de que a infecção esteja associada ao aumento de casos de malformação congênita em bebês e da Síndrome de Guillain-Barré.
Créditos:IG