domingo, 13 de março de 2016

Dilma pede paz e respeito às manifestações deste domingo

Dilma visita atingidos pelas fortes chuvas em São Paulo
A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse que as manifestações contra seu governo, marcadas para hoje (13) em várias cidades do país, devem ser tratadas “com todo respeito”. Durante visita ao município de Franco da Rocha (SP), Dilma aproveitou para defender a liberdade de expressão e a democracia. “Para mim é muito importante a democracia no nosso país, então eu acredito que o ato de amanhã deve ser tratado com todo respeito", disse. "Então, eu faço um apelo pela paz e pela democracia", afirmou.  "Nós  vivemos um momento em que as pessoas podem se manifestar, podem externar o que pensam, e isso é algo que nós temos de preservar”.

Dilma também pediu para que as manifestações ocorram em paz, sem violência ou vandalismo. “Não acho que seja cabível, e acho que é um desserviço para o Brasil, qualquer ação que constitua provocação, violência e atos de vandalismo de qualquer espécie. Então, eu faço um apelo pela paz e pela democracia”.
A última grande manifestação contra o governo Dilma Rousseff, em março de 2015, levou muitas pessoas às ruas em todo o Brasil. Não houve, no entanto, registros de violência pelas polícias locais.
As manifestações de amanhã ocorrem após três episódios negativos para o PT e o governo nas últimas duas semanas. O primeiro deles foi uma suposta delação premiada feita pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS). O teor da delação, não confirmada por Delcídio envolve tanto o ex-presidente Lula quanto Dilma em atos para interferir nas investigações da Operação Lava Jato.

Já no último dia 4, o ex-presidente foi levado pela Polícia Federal (PF), em cumprimento de mandado de condução coercitiva. A ação da PF, ocorrida no âmbito da Operação Lava Jato, foi considerada um “ultraje” por Lula, além de muito criticada por membros do governo e pela própria presidenta Dilma.
O último episódio, também envolvendo Lula, foi igualmente criticado pelo governo federal. O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) pediu sua prisão preventiva, causando revolta nos aliados do ex-presidente. 

Membros da oposição no Congresso Nacional viram o episódio com cautela.
O líder do PSDB na Casa, Cássio Cunha Lima (PB), por exemplo, disse que é preciso ter prudência e criticou o pedido de prisão preventiva. “Não estão presentes os fundamentos que autorizam o pedido de prisão preventiva, até porque o Ministério Público Federal e a Polícia Federal fizeram buscas e apreensões muito recentemente, à procura de provas. Vivemos um momento incomum na vida nacional. É preciso ter prudência”, afirmou o líder tucano, em nota à imprensa.

Mais enfática, Dilma considerou o pedido do MP-SP “um absurdo”, “sem base legal”, “É um absurdo, não tem base legal. O governo repudia em gênero, número e grau este ato contra o presidente Lula. Este é um momento de diálogo, calma e pacificação”, disse a presidenta ontem (11), em entrevista à imprensa.
Créditos: Agencia Brasil

Como proteger seu celular de quase 900 mil vírus

Foram detectados em 2015 um total de 884.774 novos malwares, segundo a empresa de segurança Kaspersky Lab os softwares maliciosos que complicam a vida dos usuários de dispositivos móveis.O número é três vezes o registrado pela empresa em 2014: 295.539.

E, entre as novas ameaças, a empresa citou um trojan - nome dado a programas maliciosos disfarçados de legítimos - chamado Triada, cujo alvo são os dispositivos que usam o sistema operacional Android.
Dada a sua complexidade, os especialistas o comparam a malwares criados para atacar o Windows. "É sigiloso, modular, persistente e foi criado por cibercriminosos muito profissionais", disse a Kaspersky Lab em seu site.
"Os dispositivos que usam as versões 4.4.4 e anteriores de Android OS estão em risco", disse. De acordo com o informe da empresa, cerca da metade dos 20 principais trojans em 2015 eram programas maliciosos "com habilidade de conseguir direitos de acesso de superusuário".
Esses direitos dão aos hackers o privilégio de instalar aplicativos e programas em smartphones de uma pessoa sem que ela saiba. Existem 11 "famílias de trojan móveis" que usam esses privilégios. "Três deles - Ztorg, Gorpo e Leech - atuam em cooperação mútua."
Em 2015, 94.344 usuários únicos foram atacados por um vírus ransomware, um programa que se instala rapidamente em seu celular e bloqueia o acesso ao usuário como se sequestrasse seus arquivos. Para recuperar o acesso, é preciso pagar um resgate.
O número é cinco vezes o de 2014, quando foram reportados 18.478 casos, informoua empresa. O que fazer?
A BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, consultou vários especialistas sobre o que pode ser feito para proteger nossos telefones de ataque cibernéticos. Apresentamos aqui seis recomendações:
1) Não seja um 'hacker' do próprio telefone
O especialista em segurança informática Luis Enrique Corredera recomenda não rotear (ou fazer root) seu celular. Esse termo é conhecido dos usuários de Android e consiste em conseguir acessar o sistema do telefone para fazer mudanças profundas.
A palavra faz alusão a root, que em inglês significa raiz. Para os usuários de iOS, a mesma atividade é conhecida como jailbreaking, que em inglês significa fuga.
E é precisamente esse o primeiro conselho que a Kaspersky Lab deu quando perguntada sobre formas de cuidar dos dispositivos móveis. "Evite o 'jailbreaking' do telefone", disse Fabio Assolini, analista de segurança da empresa.
"Seu smartphone passa a ser um objetivo maior para agentes maliciosos quando você o 'hackeia' para baixar aplicativos de outros sistemas operacionais ou mudar a operadora de telefonia", acrescentou.
2) Pense no pior
Há uma medida com a qual todos os especialistas parecem concordar: use o senso comum. Ou ainda: pense no pior que pode acontecer. Segure o dedo antes de clicar em uma janela que, por exemplo, pede acesso à configuração de seu celular ou convida a instalar um programa.
Para Corredera, é importante "evitar aplicativos que não sejam de lojas oficiais ou de fontes confiáveis, nem reagir apressadamente a mensagens que simulam anúncios de antivírus que supostamente detectaram um problema e nos pedem para fazer uma análise".
O fundador da empresa de segurança digital Flag Solutions aconselha os usuários a não desativar uma opção no Android conhecida como "verificar aplicativos", função que analisa todos os aplicativos antes e depois de instalá-las para evitar que um software malicioso se instale.
"Supõe-se que os aplicativos passem por controles rígidos de segurança. Se o aplicativo for suspeito, essa função a detectará", disse Corredera.
O Kaspersky Lab também recomenda não abrir arquivos anexados a e-mails em seu telefone. "Assim como um malware para computadores, arquivos anexos em celulares podem conter programa maliciosos", diz a empresa. Eles também não aconselham clicar em links de mensagens de texto que possam ser spams, porque elas podem te levar a sites maliciosos.
3) Instale um 'doberman'
Assim como muitas pessoas gostariam de instalar três fechaduras, duas grades, alarme e ter um cão de raça doberman na porta de nossas casas, o mesmo deve ser feito com o celular.
"Bloqueie o acesso a seu dispositivo móvel com uma senha forte para evitar que pessoas não autorizadas tenham acesso a sua lista de contatos, fotos pessoais, aplicativos e e-mails", indica Kaspersky Lab. Instalar um programa antimalware também é importante.
4) Veja o que os outros fazem
Não se trata de ser "maria vai com as outras", mas não custa nada ler a opinião de outros internautas.
O engenheiro de sistemas Antonio Navas, que tem ampla experiência em desenvolvimento de aplicativos móveis, acredita que na hora de baixar é preciso se certificar de que sejam apps conhecidos.
"Devem ser aplicativos que tenham muitas resenhas e que sejam usadas por muitos usuários. É preciso ter cuidado principalmente com jogos ou apps que prometem bloquear, por exemplo, anúncios", disse.
"Se você realmente quer instalar apps que não são muitos conhecidos, é imprescindível checar as autorizações que o app necessita e se alguma delas soar estranha é melhor não instalar", disse ele, que é diretor de engenharia do Duolingo (app de ensino de idiomas).
5) Imagine que você está em frente ao seu computador
Há muitas medidas de segurança que implementamos para proteger nossos computadores pessoais. De fato, várias delas podem ser usadas para proteger nossos celulares.
"Tenha muito cuidado com possíveis sites de phishing (termo que vem do inglês fish, pescar, usados para "fisgar" o usuário convencendo-o a passar informações como senhas e número de contas) durante o uso de seu celular", diz Assolini.
Se puder, digite diretamente o endereço do site que você procura. "Se você clica num link para uma nova página, cheque a URL para ter certeza de que você não está sendo redirecionado para um site desconhecido."
Outro conselho é fazer backups de segurança e ter cópias do que você tem no celular. Por exemplo, salve com regularidade suas fotos, vídeos e outros conteúdos que são muito importantes para você em HDs externos.
A Kaspersky Lab também sugere ativar a opção de apagar conteúdo remotamente. "O problema mais comum que afeta os usuários de celular é a perda física de seus telefones. Eles podem ser esquecidos no táxi ou roubados", diz Assolini. "Limpar a memória irá impedir que ladrões acessem a informação pessoal em seu telefone."
6) Cuidado com quem te segue
Ainda que fisicamente ninguém esteja atrás de você, na internet muitas pessoas podem ver o que você faz com seu celular. Por isso, a empresa recomenda desligar a função bluetooth quando ela não estiver sendo utilizada.
"Qualquer pessoa com um telefone com bluetooth pode espiar facilmente sua atividade no telefone, suas ligações e as mensagens de texto que você envia. Além disso, não aceite mensagens enviadas via bluetooth de números de telefone desconhecidos", diz a Kaspersky Lab.
E evite redes wi-fi públicas, pois "a informação que se transmite através dessas redes não seguras pode ser interceptada por criminosos. Isso pode incluir seu número de conta bancária ou cartão de crédito", disse a empresa dedicada à segurança informática.Com informações do G1.
Créditos : 180 Graus

sábado, 12 de março de 2016

Governo anuncia R$ 10 milhões para pesquisas contra o zika vírus

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou esta semana o investimento de R$ 10,4 milhões para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para o desenvolvimento de estudos no combate ao mosquito Aedes aegypti. Desse total, R$ 4,4 milhões serão para o financiamento da vacina contra o zika vírus.

O restante, cerca de R$ 6 milhões (US$ 1,5 milhão), será destinado para projetos de cooperação bilateral para pesquisas de zika e microcefalia entre a Fiocruz e o National Institutes of Helth (NIH) – agência de saúde do governo norte-americano. O repasse do recurso será feito por descentralização de crédito orçamentário.

Diante da situação de emergência em saúde, o investimento do Ministério da Saúde em estudos científicos já ultrapassa R$ 125 milhões para o desenvolvimento de vacinas e soros para as doenças causadas pelo Aedes aegypti“O Brasil tem sido protagonista nesta área, e o Ministério da Saúde desde o início está dialogando com cientistas nacionais e internacionais e não poupará recursos para que seja possível desvendar a atuação do vírus zika e combater, de forma efetiva, seu alcance”, ressalta o ministro.

O investimento em novas tecnologias é um dos eixos do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia que está sendo executado pelo governo federal, além da parceria com os governos estaduais e municipais. O anúncio dos acordos foi feito durante a visita as instalações da Fiocruz, no Rio de Janeiro, onde o ministro Marcelo Castro, juntamente com a presidenta Dilma Rousseff, conheceram os projetos em andamento na instituição.
Créditos: Portal Brasil

Nova técnica reduz câncer de mama ‘dramaticamente’

Uma combinação de dois medicamentos pode diminuir muito ou eliminar alguns tipos de câncer de mama em apenas 11 dias, de acordo com médicos britânicos. Eles dizem que a descoberta "surpreendente", apresentada na Conferência Europeia de Câncer de Mama, pode significar que algumas mulheres não irão precisar de quimioterapia.

As drogas, testadas em 257 mulheres, atacam uma fraqueza específica encontrada em 1 a cada 10 casos de câncer. Segundo especialistas, a descoberta é um passo importante para cuidados sob medida para o câncer. Os médicos que coordenaram os testes não esperavam - nem sequer pretendiam - alcançar resultados tão significativos.

Eles estavam pesquisando como as drogas mudavam o câncer na breve janela entre o diagnóstico de um tumor e a operação para removê-lo. Mas no momento da operação, não havia mais sinais de câncer em algumas pacientes. Judith Bliss, do Instituto de Pesquisa do Câncer de Londres, disse que o impacto da descoberta seria "dramático".

"Ficamos especialmente surpresos com essas descobertas já que foi um teste de curto prazo. Ficou claro que alguns tiveram uma resposta completa. É muito intrigante, é muito rápido", disse à BBC.
As drogas usadas foram lapatinib e trastuzumab, essa última mais conhecida como Herceptin.
As duas têm como alvo a HER2, proteína que acelera o crescimento de alguns cânceres de mama em mulheres. O Herceptin age na superfície de células cangerígenas, enquanto o lapatinib consegue penetrar dentro da célula para 'desligar' a HER2.

O estudo, que também ocorreu em hospitais do NHS (o SUS britânico) em Manchester, deu o tratamento a mulheres com tumores medindo entre 1 e 3 cm. Em menos de duas semanas de tratamento, o câncer desapareceu completamente em 11% dos casos, e em outros 17% ele ficou menor que 5mm. Atualmente, quem tem câncer de mama HER2 positivo tem mais chances de reincidência. Foto: EBC.
Créditos: G1

Governo sudanês autoriza militares a “violentar mulheres como forma de pagamento”

sudãoNum relatório publicado ontem sobre a guerra civil do Sudão do Sul, a agência da ONU para os Direitos Humanos assegura que, “de acordo com fontes credíveis, os grupos aliados do Governo são autorizados a violentar as mulheres como salário”, segundo o princípio “façam o que puderem e tomem o que quiserem.”
“É uma das situações de Direitos Humanos entre as mais horríveis no mundo, com uma utilização massiva da violação como instrumento de terror e como arma de guerra,” lamentou o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, o saudita Zeid Ra’ad Al Hussein.
“A escala e o tipo de violências sexuais – que são principalmente praticadas pelas forças governamentais SPLA (Exército Popular de Libertação do Sudão) e das milícias que lhe são afiliadas – são descritas com detalhes medonhos e devastadores, assim como a atitude – quase desenvolta mas calculada – dos que massacraram civis e destruíram bens e meios de subsistência”, acrescentou.
Segundo Hussein, “dada a amplitude, a profundidade e a gravidade das alegações, a sua coerência, a sua repetição e similitudes observadas no modus operandi, o relatório conclui que existem motivos razoáveis de pensar que estas violações podem constituir crimes de guerra e/ou crimes contra a humanidade”.
O relatório inclui ainda “testemunhos chocantes sobre civis suspeitos de apoiar a oposição, incluindo crianças e deficientes, que foram queimados vivos, sufocados dentro de contentores, abatidos a tiro, enforcados de árvores ou cortados aos pedaços”, afirma a declaração da agência da ONU, citada pela agência France Presse.
As Nações Unidas avançam ainda que “a imensa maioria das vítimas civis não parece resultar de operações de combate mas de ataques deliberados contra os civis” e que “de cada vez que uma zona muda de mãos, as pessoas responsáveis matam ou deslocam o maior número de civis possível, com base na sua pertença étnica”.
Zeid Ra’ad Al Hussein recomenda que o Conselho de Segurança da ONU considere uma ampliação das sanções já impostas ao país com um “embargo abrangente a armas” e pondere encaminhar o caso para o Tribunal Criminal Internacional. Foto de capa: United to End Genocide/Flickr.
Créditos: Revista Forum

Instituto Lula explica os documentos do Guarujá e aponta farsa

Entenda, passo a passo, pela explicação do Instituto Lula:
Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Adesão e Compromisso de Participação” com a Bancoop – Habitacional dos Bancários de São Paulo.
A cláusula 1a. do Termo de Adesão diz: “O objetivo da Bancoop é proporcionar a seus associados a aquisição de unidades habitacionais pelo sistema de autofinanciamento, a preço de custo”.
O que isso significa?
Que Marisa Letícia tornou-se associada à Bancoop e adquiriu uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico, na praia de Astúrias, em Guarujá, balneário de classe média no litoral de São Paulo.
Como fez para cada associado, a Bancoop reservou previamente uma unidade do futuro edifício. No caso, o apartamento 141, uma unidade padrão, com três dormitórios (um com banheiro) e área privativa de 82,5 metros quadrados.
Maio de 2005 a setembro de 2009
Marisa Letícia paga a entrada de R$ 20 mil, as prestações mensais e intermediárias do carnê da Bancoop, até setembro de 2009. Naquela altura, a Bancoop passava por uma crise financeira e estava transferindo vários de seus projetos a empresas incorporadoras, entre as quais, a OAS.
Quando o empreendimento Mar Cantábrico foi incorporado pela OAS e passou a se chamar Solaris, os pagamentos foram suspensos, porque Marisa Letícia deixou de receber boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a nova incorporadora.
O que isso significa?
1) Que a família do ex-presidente investiu R$ 179.650,80 na aquisição de uma cota da Bancoop. Em setembro de 2009, este investimento, corrigido, era equivalente a R$ 209.119,73. Em valores de hoje, R$ 286.479,32. Portanto, a família do ex-presidente pagou dinheiro e não recebeu dinheiro da Bancoop.
2) Que, mesmo não tendo aderido ao novo contrato com a incorporadora OAS, a família manteve o direito de solicitar a qualquer tempo o resgate da cota de participação na Bancoop e no empreendimento.
3) Que, não havendo adesão ao novo contrato, no prazo estipulado pela assembleia de condôminos (até outubro de 2009), deixou de valer a reserva da unidade 141 (vendida mais tarde pela empresa a outra pessoa, conforme certidão no registro de imóveis).
Março de 2006 a março de 2015
Na condição de cônjuge em comunhão de bens, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao Imposto de Renda regularmente a cota-parte do empreendimento adquirida por sua esposa Marisa Letícia, de acordo com os valores de pagamento acumulados a cada ano.
A cota-parte também consta da declaração de bens de Lula como candidato à reeleição, registrada no TSE em 2006, que é um documento público e já foi divulgado pela imprensa.
O que isso significa?
Que o ex-presidente jamais ocultou seu único e verdadeiro patrimônio no Guarujá: a cota-parte da Bancoop.
2014-2015
Um ano depois de concluída a obra do Edifício Solaris, o ex-presidente Lula e Marisa Letícia, visitam, junto com o então presidente da empresa incorporadora OAS, Léo Pinheiro, uma unidade disponível para venda no condomínio.
Era o apartamento tríplex 164-A, com 215 metros de área privativa: dois pavimentos de 82,5 metros quadrados e um de 50 metros quadrados. Por ser unidade não vendida, o 164-A estava (e está) registrado em nome da OAS Empreendimentos S.A, matrícula 104.801 do cartório de imóveis de Guarujá.
Lula e Marisa avaliaram que o imóvel não se adequava às necessidades e características da família, nas condições em que se encontrava.
Foi a única ocasião em que o ex-presidente Lula esteve no local.
Marisa Letícia e seu filho Fábio Luís Lula da Silva voltaram ao apartamento, quando este estava em obras. Em nenhum momento Lula ou seus familiares utilizaram o apartamento para qualquer finalidade.
A partir de dezembro de 2014, o apartamento do Guarujá tornou-se objeto de uma série de notícias na imprensa, a maior parte delas atribuindo informações a vizinhos ou funcionários do prédio, nem sempre identificados, além de boatos e ilações visando a associar Lula às investigações sobre a Bancoop no âmbito do Ministério Público de São Paulo.
Durante esse período, além de esclarecer que Marisa Letícia era dona apenas de uma cota da Bancoop, a Assessoria de Imprensa do Instituto Lula sempre informou aos jornalistas que a família estava avaliando se iria ou não comprar o imóvel.
As falsas notícias chegam ao auge em 12 de agosto de 2015, quando O Globo, mesmo corretamente informado pela Assessoria do Instituto Lula, insiste em atribuir ao ex-presidente a propriedade do apartamento. Em evidente má-fé sensacionalista, O Globo chamou o prédio de Edifício Lula na primeira página de 13 de agosto.
O jornal mentiu ao fazer uma falsa associação entre investimentos do doleiro Alberto Youssef numa corretora de valores e o contrato da OAS com o agente fiduciário do projeto Solaris, com a deliberada intenção de ligar o nome de Lula às investigações da Lava Jato. O editor-chefe do jornal e os repórteres que assinam a reportagem estão sendo processados por Lula em grau de recurso. (http://www.institutolula.org/lula-entra-com-acao-contra-o-globo-por-conta-de-mentiras-sobre-triplex-no-guaruja
26 de novembro de 2015
Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Declaração, Compromisso e Requerimento de Demissão do Quadro de Sócios da Seccional Mar Cantábrico da Bancoop”.
Como se trata de um formulário padrão, criado na ocasião em que os associados foram chamados a optar entre requerer a cota ou aderir ao contrato com a OAS (setembro e outubro de 2009), ao final do documento consta o ano de 2009.
A decisão de não comprar o imóvel e pedir o resgate da cota já havia sido divulgada pela Assessoria de Imprensa do Instituto Lula, em mensagem à Folha de S. Paulo, no dia 6 de novembro.
O que isso significa?
Que a família do ex-presidente Lula solicitou à Bancoop a devolução do dinheiro aplicado na compra da cota-parte do empreendimento, em 36 parcelas, com um desconto de 10% do valor apurado, nas mesmas condições de todos os associados que não aderiram ao contrato com a OAS em 2009.
A devolução do dinheiro aplicado ainda não começou a ser feita.
Por que a família desistiu de comprar o apartamento?
Porque, mesmo tendo sido realizadas reformas e modificações no imóvel (que naturalmente seriam incorporadas ao valor final da compra), as notícias infundadas, boatos e ilações romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento.
A família do ex-presidente Lula lamenta que notícias falsas e ações sem fundamento de determinados agentes públicos tenham causado transtornos aos verdadeiros condôminos do Edifício Solaris.
Janeiro de 2016
A revista Veja publica entrevista do promotor Cássio Conserino, do MP de São Paulo, na qual ele afirma que vai denunciar Lula e Marisa Letícia pelos crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro, no curso de uma ação movida contra a Bancoop.
Trata-se de um procedimento que se arrasta há quase dez anos, do qual Lula e sua família jamais foram parte, e que é sistematicamente ressuscitado na imprensa em momentos de disputa política envolvendo o PT.
Além de infundada, a acusação leviana do promotor desrespeitou todos os procedimentos do Ministério Público, pois Lula e Marisa sequer tinham sido ouvidos no processo. A intimação para depoimento só foi expedida e entregue na semana seguinte à entrevista.
No dia 27 de janeiro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Triplo X, que busca estabelecer uma conexão entre o Edifício Solaris e as investigações da Lava Jato, reproduzindo dados da ação dos promotores de São Paulo.
Diferentemente do que fazem crer os pedidos de prisão e de busca apresentados ao juiz Sergio Moro pela força-tarefa da Lava Jato, as novidades do caso, alardeadas pela imprensa, já estavam disponíveis há meses para qualquer pessoa interessada em investigar esquemas de lavagem de dinheiro – seja policial, procurador ou jornalista "investigativo".
A existência de apartamentos tríplex registrados em nome da offshore Murray e a ligação desta com a empresa panamenha Mossack Fonseca constam, pelo menos desde agosto passado, da ação que corre em São Paulo. Foram anexadas por um escritório de advocacia que atua em favor de ex-cotistas da Bancoop.
O mesmo escritório de advocacia anexou a identificação e os endereços dos supostos representantes da Murray e da Mossack Fonseca no Brasil.
Mesmo que tenham vindo a público agora, em meio a um noticiário sensacionalista, estes fatos nada têm a ver com o ex-presidente Lula, sua família ou suas atividades, antes, durante ou depois de ter governado o País. Lula sequer é citado nos pedidos da Força-Tarefa e na decisão do juiz Moro.
O que isso significa?
1) Que fracassaram todas as tentativas de envolver o nome do ex-presidente no processo da Lava Jato, apesar das expectativas criadas pela imprensa, pela oposição e por alguns agentes públicos partidarizados, ao longo dos últimos dois anos.
2) Que fracassaram ou caminham para o fracasso outras tentativas de envolver o ex-presidente com denúncias levianas alimentadas pela imprensa, notoriamente a suposta “venda de Medidas Provisórias”, plantada pelo Estado de S. Paulo no âmbito da Operação Zelotes.
3) Que aos adversários de Lula – duas vezes eleito presidente do Brasil, maior líder político do País, responsável pela maior ascensão social de toda a história – restou o patético recurso de procurar um crime num apartamento de 215 metros quadrados, que nunca pertenceu a Lula nem a sua família.
A mesquinhez dessa “denúncia”, que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País.
Sem ideias, sem propostas, sem rumo, a oposição acabou no Guarujá. Na mesma praia se expõem ao ridículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados.Da Redação com Instituto Lula.
Créditos: WSCOM

sexta-feira, 11 de março de 2016

Dilma diz que não vai renunciar

A presidenta Dilma Rousseff afirmou que não vai renunciar ao cargo.
“Ninguém tem o direito de pedir a renúncia de presidente legitimamente eleito sem dar elementos comprobatórios de que eu tenha, de alguma forma, ferido qualquer inciso da Constituição. Não sairei deste cargo sem que haja motivo para tal. Quem quer a minha renúncia tem que proceder de acordo com a Constituição. Solicitar a minha renúncia é reconhecer que não há base real para pedir minha saída do cargo”, disse Dilma, após reunião com reitores dos institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia no Palácio do Planalto.
Perguntada se estaria resignada e se renunciaria à Presidência, Dilma respondeu: “Vocês acham que eu tenho cara de estar resignada? Vocês acham que eu tenho gênio para me resignar? Eu não estou resignada diante de nada e não tenho essa atitude diante da vida. Acho que essa onda de boatos não contribui e cria uma crise política negativa para a economia brasileira. Temos todas as condições de fazer a retomada. Pelo menos testemunhem que eu não tenho cara de quem vai renunciar”, afirmou a presidenta, em entrevista coletiva.
A Câmara dos Deputados aceitou em dezembro o pedido de abertura de processoimpeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
Sobre as manifestações populares previstas para domingo (13), Dilma pediu que não haja confrontos.

“Faço um grande apelo às pessoas para que sejam capazes de manifestar de forma pacífica. A manifestação é um momento importante do país, de afirmação democrática. Por isso, não deve ser manchada por nenhum ato de violência."

Ela defendeu que se mantenha o que chamou de "vitórias da democracia brasileira". Segundo a presidenta, uma das vitórias, em dúvida, é o direito de livre manifestação. "Não cabe à gente perder esse patrimônio da tolerância característico do nosso país.”
Ministério da Justiça
Quanto ao futuro do ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, Dilma afirmou que decisão da Justiça é para ser cumprida. “Decisão do Supremo eu cumpro”.

Na noite de quarta-feira (9), o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que Wellington Silva deve deixar o ministério em até 20 dias após a publicação da ata do julgamento, prevista para segunda-feira (14). Os ministros da Corte entenderam que ele não pode chefiar a pasta, já que tem cargo vitalício de procurador do Ministério Público da Bahia.
Perguntada se vai pedir para ele ficar no cargo, Dilma respondeu: “Eu vou olhar para ele e falar: olha, meu querido, você decida o seu destino de acordo com as suas convicções e aquilo que lhe é interessante. Ele tem 25 anos de Ministério Público, e não cabe a mim fazer nenhum apelo. Eu não posso prejudicar ninguém.”
Créditos: Agência Brasil