sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Metrô pagou quase seis vezes mais que Prefeitura de SP por ciclovia

 R7 - A Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) fez uma ciclovia provisória devido as obras da Linha 17 - Ouro do Monotrilho cujo metro custou quase seis vezes o preço médio pago pela Prefeitura de São Paulo, durante a gestão Fernando Haddad (PT), para construir as ciclovias no município.
As conclusões são da 5ª Diretoria de Fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e constam do pedido de explicações do conselheiro Antônio Roque Citadini, decano da Corte, com mais de 70 perguntas ao Metrô sobre os atrasos e as alterações na obra, prevista inicialmente para ficar pronta para a Copa do Mundo em 2014, mas que não tem previsão ainda para ser concluída e já está estipulada em ao menos R$ 3,1 bilhões.
Com 7,7 km de extensão, a via criada no trecho entre a ponte João Dias e a Vila Olímpia, na zona sul da capital paulista, para compensar os desvios na ciclovia causados pelas obras do monotrilho custou R$ 9,6 milhões. Ela foi construída a partir de um aditivo ao contrato do Metrô com o Consórcio Monotrilho Integração, responsável até o começo de 2016 pelas obras da Linha 17.
Com isso, o valor médio do metro da ciclovia criada pelo Metrô ficou em R$ 1.258, muito acima da média gasta pela Prefeitura de São Paulo. Levantamento dos peritos do TCE-SP na internet apontou que o custo médio do metro da ciclovia na capital paulista seria de R$ 200. A própria prefeitura já admitiu que o valor médio ficaria em torno de R$ 250, considerando os investimentos para ciclovias até o final de 2014.
O valor da obra nas intermediações das linhas do monotrilho chamou a atenção dos peritos do Tribunal de Contas do Estado e do próprio Citadini. O conselheiro destacou que o próprio Metrô havia apontado a "simplicidade" da intervenção, "consistente em ‘adaptação de estrada de serviço em terra batida e brita existente, em área desprovida de vegetação’, não sendo necessário que se movimente terra expressivamente ou tão pouco edificadas construções", afirma Citadini em seu despacho.
A ciclovia provisória foi feita após manifestação da população da região afetada pelas obras do monotrilho, que interditaram a ciclovia original que havia na margem direita do Rio Pinheiros, sentido Interlagos. Diante de uma determinação do Ministério Público de São Paulo para oferecer alternativas, o Metrô acabou assumindo a responsabilidade pela obra.
O preço foi apenas uma das irregularidades que chamaram a atenção do Tribunal de Contas no aditivo 4. Segundo o órgão de fiscalização, as obras da ciclovia provisória começaram em 11 de novembro de 2013, antes mesmo de ser feita a pesquisa de preços sobre a ciclovia.
Além disso, foi o próprio Consórcio Monotrilho Integração, que tinha a Andrade Gutierrez e a CR Almeida responsáveis pelas obras da linha, que apresentou as planilhas de preço que compuseram o aditivo, "sendo que já havia elaborado o projeto, com opção do método construtivo, competindo ao Metrô apenas negociar o preço devido à contratada", aponta Citadini.
Toda obra da ciclovia, inclusive, não teve emissão de notas fiscais, pois, segundo explicou o Metrô ao ser questionado pela antes pelo TCE-SP, os serviços "têm várias origens de contratação de subempreiteiras por parte do Consórcio e os preços, incluídos em Planilhas no aditivo nº 04, foram analisados em função de objetos e composição de preços unitários, relativos a cada serviço e não através de ressarcimento via comprovação de despesas".
"A fiscalização não considerou aceitáveis as justificativas do Metrô para a despesa, porque o Contrato para a construção do monotrilho não está relacionado com a construção de ciclovia, tratando-se de objetos distintos, sendo que a contratada se quer detinha ‘Know-how’ para atender a demanda", conclui o conselheiro antes de questionar o Metrô sobre a obra da ciclovia. Procurado, o Metrô ainda não se manifestou sobre os questionamentos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Já a Andrade Gutierrez informou que não iria se manifestar sobre o caso.
Créditos: R7

Joaquim Barbosa diz que golpe foi para continuar com roubalheira

247 - O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa voltou a criticar o processo de impeachment que afastou a presidente Dilma Rousseff, chamou partidos políticos de "facções" e afirmou, sem citar diretamente o PMDB de Michel Temer, que o grupo que tomou o poder o fez para se proteger e continuar roubando.
As declarações foram feitas na última terça-feira 9 a empresários durante a abertura de um evento sobre sustentabilidade em São Paulo, conforme registrou o Jornal da Gazeta. Em sua fala, ele também fez críticas à relação entre empresas e governo que se instalou há décadas no Brasil e ao sistema político atual.
"Nosso país está paralisado há mais de um ano em função de uma guerra entre facções políticas. Sabemos por alto que se trata de ambição, de ganância, de apego ao poder, tentativa de se perpetuar no poder para se proteger, mas também para continuar saqueando os recursos da nação", declarou JB.
Em maio, após a primeira votação do Senado pró-impeachment, ele já havia denunciando um "conchavo" no Congresso e defendido enfaticamente novas eleições no País, também em uma palestra. "Aquilo ali era uma pura encenação pra justificar a tomada do poder", comentou Barbosa na ocasião, sobre a votação dos senadores.
"Colocar no lugar do presidente alguém que ou perdeu a eleição presidencial para o presidente que está saindo ou alguém que sequer um dia teria o sonho de poder disputar uma eleição para presidente da República. O Brasil, anotem, vai ter que conviver por mais de dois anos com essa anomalia", disse, em referência ao PSDB e ao PMDB. 
Créditos: WSCOM

Você precisa saber sobre o câncer

câncer é uma das doenças que deixam a população bastante assustada. Por não ter cura, cada vez mais, é possível ver pessoas morrendo com esse problema. Você sabia que existem mais de 100 tipos de câncer? É por isso, segundo os cientistas, que é tão difícil apostar em uma cura milagrosa e definitiva para a doença. Pensando nisso, listamos algumas verdades que você precisa caber sobre o câncer. Confira:
Essa, com certeza, é outras das verdades sobre o câncer que todo mundo gostaria que fosse mentira, mas não é. Conforme os cientistas, isso está acontecendo cada vez com mais intensidade porque estamos vivendo mais e estamos vencendo outras doenças que nos matavam antes, como as cardiovasculares.
No Brasil, os gastos com medicamentos cresceram 51%, somente em 2013, e ultrapassaram o total de 2,6 bilhões de reais. Atualmente, a expectativa é de que para desenvolver um único medicamento contra a doença sejam gastas cerca de 1 bilhão de dólares.
No ano de 2016, o Brasil deve contar com quase 600 mil novos casos de câncer, conforme o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Mas, isso não é nada com relação ao número de novos casos pelo mundo até 2030. Conforme o relatório da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, serão 22 milhões.
Embora há quem diga que a chamada pílula contra o câncer já esteja por aí, só precisando de autorização para ser vendida, a verdade é que a Ciência não sabe se um dia haverá uma fórmula capaz de combater o câncer.
O câncer de pulmão, segundo pesquisas, é o mais letal entre os cânceres e, infelizmente, é o que mais cresce em número de novos casos. Em 2012, por exemplo, 1,6 milhão de pessoas morreu ao redor do mundo devido à doença.
Estudos comprovam que dois terços das pessoas que desenvolvem câncer é por puro azar. Isso porque, conforme comprovaram os cientistas da Universidade Johns Hopkins, a maioria desses casos considerado de puro azar não têm qualquer relação com fatores externos, como cigarro ou radiação solar.
Conforme o National Cancer Institute, dos Estados Unidos, a estimativa é de que até 65% das mulheres que herdam mutações no gene conhecido como BRCA1 acabam desenvolvendo câncer de mama e 39%, câncer de ovário. Mas os problemas não param por aí: 45% podem desenvolver neoplastia mamária e até 17%, tumores ovarianos. (Fonte: Coisas do Mundo).
Créditos: Focando a Notícia

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Dez retrocessos na educação em pouco mais de dois meses de governo Temer

temer - fotos publicas
A presidenta eleita Dilma Rousseff realizou, um bate papo via Facebook, ao lado do ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em que respondeu perguntas dos internautas e listou uma série de retrocessos já promovidos pelo governo interino de Michel Temer. “É impressionante que, em pouco mais de dois meses, o governo interino e já tenha promovido tantos retrocessos. 

Não há precedentes na história do Brasil”, afirmou a presidenta. De acordo com Dilma, todas as iniciativas que citou fazem parte de um plano para “privatizar a educação universitária pública e gratuita no Brasil”. No último domingo (24), inclusive, o jornal O Globo publicou um editorial criticando a gratuidade do ensino superior no país.
Confira a lista elaborada pela presidenta com 10 retrocessos promovidos por Temer na área da educação em pouco mais de dois meses de governo.
1. Acabou com o Pacto pela Alfabetização na Idade Certa;
2. Acabou com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec);
3. Acabou com o Ciência Sem Fronteira na graduação;
4. Acabou com o portal dos diplomas, cujo o objetivo é combater as fraudes;
5. Acabou com o novo sistema de avaliação da educação básica que aprimorava o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB);
6. Acabou com o novo sistema de avaliação da educação superior, que aprimorava os Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES);
7. Revogou as nomeações da presidenta Dilma para o Conselho Nacional de Educação, que tinham sido precedidas por ampla a 39 entidades educacionais. As novas nomeações foram claramente retirando as nomeações de especialistas da educação pública para dar lugar a representantes da iniciativa privada;
8. Anunciou a intenção de retirar a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem);
9. Cortou, este ano, 90 mil bolsas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies); e,
10. Ameaça alterar o modelo de partilha do pré-sal, substituindo pelo modelo de concessão e com isso reduzindo os recursos do Fundo Social (75% para educação), nosso passaporte para o futuro.
Créditos: Revista Forum

Entidades apelam a Temer que pare com o desmonte do SUS

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em conjunto com mais 53 entidades, endereçou ontem (9) uma carta ao presidente interino, Michel Temer (PMDB), e aos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL), respectivamente. De acordo com o Ronald Santos, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), entidade que subscreve o documento, o objetivo é defender o Sistema Único de Saúde (SUS) frente a “medidas que estão sendo pensadas, propostas e trabalhadas pelo governo interino que colocam a responsabilidade da crise no colo do trabalhador e das pessoas menos favorecidas”.
As entidades reivindicam “encaminhamentos cabíveis em prol da priorização orçamentária federal para o setor da saúde, com adequação do financiamento do Ministério da Saúde, com vistas à garantia constitucional da universalidade, gratuidade e integralidade das ações e serviços de saúde, por meio do SUS”. O principal alvo é o Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, de autoria do governo interino. Se for aprovada, deve reduzir drasticamente os recursos nas áreas da saúde e educação ao fixar um teto para o financiamento.
Os signatários exigem a exclusão dos efeitos da PEC 241 e também a adoção de políticas de Estado para o setor. Para tal, o documento sugere a aprovação de outro projeto, a PEC 01/2015, que dispõe sobre valores mínimos escalonados que devem ser aplicados na saúde, chegando a 18,7% da receita corrente líquida do país. Hoje, o percentual está em torno de 13%, com riscos de queda caso a PEC 241 seja aprovada.
A PEC 01/2015 teve como base a iniciativa popular Saúde+10, promovida em 2013 pelo CNS em parceria com movimentos organizados da sociedade civil que coletaram mais 1,8 milhão de assinaturas. Para Ronald, é possível encontrar formas sustentáveis de se manter o SUS público e de qualidade. “Existem outras possíveis fontes de recursos para o SUS como, por exemplo, a taxação das grandes fortunas”, defendeu.
No ato de assinatura, o presidente do CNS entregou ao presidente nacional da OAB, Cláudio Lamachia, uma cópia do Plano Nacional de Saúde 2016-2019, que entre outras coisas defende a ampliação e aprimoramento do SUS.
Ao receber o documento, Lamachia afirmou que os assinantes da carta “não são governo e nem oposição". "No entanto, qualquer iniciativa que prejudique a área da saúde deve ser rechaçada de imediato. O cidadão não pode morrer nas calçadas por falta de atendimento”, acrescentou.
Créditos: Rede Brasil Atual

Proposta de reforma trabalhista prevê redução até de férias e 13º salário

A proposta de reforma trabalhista que está sendo desenhada pelo Palácio do Planalto prevê a flexibilização de direitos assegurados aos trabalhadores no artigo 7º da Constituição Federal - que abrange um conjunto de 34 itens - desde que mediante negociações coletivas. 

Segundo um interlocutor, a ideia é listar tudo o que pode ser negociado para evitar que os acordos que vierem a ser firmados por sindicatos e empresas após a mudança nas regras possam ser derrubados pelos juízes do trabalho.
Farão parte dessa lista os direitos que a própria Constituição já permite flexibilizar em acordos coletivos como jornada de trabalho (oito horas diárias e 44 semanais), jornada de seis horas para trabalho ininterrupto, banco de horas, redução de salário, participação nos lucros e resultados e aqueles que a Carta Magna trata apenas de forma geral e foram regulamentados na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Estão neste grupo, férias, 13º salário, adicional noturno e de insalubridade, salário mínimo, licença-paternidade, auxílio-creche, descanso semanal remunerado e FGTS.

Já a remuneração da hora extra, de 50% acima da hora normal, por exemplo, não poderá ser reduzida porque o percentual está fixado na Constituição; licença-maternidade de 120 dias e o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo de no mínimo 30 dias também. Para mexer nesses direitos, é preciso aprovar uma Proposta de Emenda à Constitucional (PEC) - o que seria uma batalha campal no Congresso. Outros direitos como seguro-desemprego e salário-família, citados no artigo 7º, são considerados previdenciários e não trabalhistas e por isso, não poderiam entrar nas negociações.
Na prática, tudo o que estiver na CLT poderá ser alvo de negociação. Há muitos penduricalhos que não aparecem na Constituição e são motivos de reclamações contantes, como por exemplo, o descanso para almoço de uma hora (se o empregado quiser reduzir o tempo e sair mais cedo, a lei não permite). Outros casos que poderiam ser acordados dizem respeito à situações em que o funcionário fica à disposição dos patrão, fora do expediente sem ser acionado e o tempo gasto em deslocamentos quando a empresa busca os trabalhadores - considerados hoje como hora extra.
Créditos: O Globo

PT pedirá investigação por caixa dois de R$ 10 milhões recebido por Temer

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), anunciou na segunda-feira (8) que o partido vai apresentar 11 questões de ordem.
O parlamentar argumenta que é um contrassenso uma presidenta da República responder um processo por conta de três decretos de suplementação orçamentária enquanto o presidente interino Michel Temer (PMDB) é acusado pelo dono da maior empreiteira do Brasil de ter pedido e recebido, em espécie, R$ 10 milhões na forma de caixa dois em 2015 e não haver sequer uma investigação.
“Queremos o fim da seletividade de investigações. Um lado, investiga. O outro, todo mundo fica caladinho. A presidenta pode perder o mandato amanhã e Temer, que pode ter recebido R$10 milhões de caixa dois, vai continuar, lépido e fagueiro, como presidente da República”, afirmou.
Humberto avalia que Temer precisa, sem dúvida, vir a público se explicar e que tem de haver investigação. “Não estão investigando Lula, Dilma, senadores, deputados e governadores? Por que não investigam o Sr. Michel Temer, o Sr. Eliseu Padilha e o Sr. José Serra, citados pelos executivos da Odebrecht, segundo a imprensa”, disse.
Ele ressaltou que não está dizendo que as denúncias são verdade e quem irá concluir sobre isso é o Ministério Público. “E tem de investigar rápido, porque se for mentira, há uma injustiça contra ele. E, se for verdade, há uma injustiça contra o povo brasileiro”, complementou.
Denúncias publicadas na imprensa no fim de semana apontam que a delação premiada de executivos da Odebrecht apresentará à Lava jato documento com relato de que Temer pediu “apoio” financeiro” ao PMDB para a empreiteira, que teria repassado R$ 10 milhões em dinheiro vivo a integrantes do partido em 2014.
A contribuição teria sido pedida a Marcelo Odebrecht, então presidente da empresa, em maio de 2014, quando Temer ainda ocupava a vice-presidência, em um jantar no Palácio do Jaburu, do qual também teria participado o atual ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha (PMDB-RS).
Teriam sido repassados R$ 4 milhões a Padilha e R$ 6 milhões ao presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Paulo Skaf, que à época disputava a eleição estadual para o governo paulista. Segundo as notícias, em acordo para a delação, a Odebrecht informou que contabilizou a doação ao PMDB em seu “caixa paralelo”.
Reportagens também revelam que funcionários da Odebrecht afirmaram a investigadores da Lava Jato que a campanha de José Serra à Presidência, atual ministro das Relações Exteriores, em 2010, recebeu da empresa R$ 23 milhões por meio de caixa dois.
Os senadores decidirão nesta terça-feira (9), a partir das 9h, se a presidente afastada Dilma Rousseff vai a julgamento por crimes de responsabilidade. A votação encerra a fase de pronúncia, segunda etapa do processo de impeachment. Caso a maioria simples dos senadores aceite o parecer da Comissão Especial do Impeachment, Dilma será julgada e pode perder definitivamente o mandato. Por Brasil 247.
Créditos: Focando a Notícia