A deterioração no mercado de trabalho tem prejudicado mais os trabalhadores mais pobres, enquanto os mais ricos registram até ganho salarial acima da inflação, a despeito da crise. A queda na renda média mensal dos ocupados que recebem menos de um salário mínimo por mês alcançou 9% no trimestre encerrado em junho, em relação a um ano antes, segundo levantamento divulgado na terça-feira, 20, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
“É um grupo que não tem proteção de sindicato, de lei, de nada. Ele não ganha nem o salário mínimo, está à margem da lei trabalhista. Como a crise se espalhou de forma muito forte, são os maiores prejudicados. Eles estão em posição de vulnerabilidade mesmo”, explicou José Ronaldo de Souza Júnior, coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura na Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea.
Ao mesmo tempo, na faixa de renda mais alta, os 10% que recebem os maiores salários tiveram um aumento real de 2,38% no período, de acordo com o estudo, que tem como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, apurada pelo IBGE. Segundo a pesquisa, a renda média de todos os trabalhadores ocupados recuou 4,2% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2015.
Como consequência, o coeficiente de Gini dos rendimentos do trabalho passou de 0,487 no segundo trimestre de 2015 para 0,490 no segundo trimestre de 2016. Quanto mais perto de 0, mais próximo da igualdade; quanto mais perto de 1, maior a desigualdade. Apesar do ligeiro aumento no último ano, o resultado representa uma estabilidade, avaliou Souza Júnior.
“Mas como estamos falando do coeficiente de Gini apenas dos rendimentos do trabalho, esse resultado pode não estar mostrando uma piora na desigualdade, num momento em que muita gente perdeu o emprego. Esse número não mostra toda a desigualdade que existe no País”, ressaltou.
A queda no rendimento impulsionou um aumento na taxa de desemprego como um todo no País. “A renda familiar cai, e mais pessoas da família procuram emprego para compor a renda domiciliar”, disse Souza Júnior. A maior variação na taxa de desemprego ocorreu entre a população idosa, pessoas com mais de 59 anos. Nessa faixa etária, o aumento foi de 132% entre o último trimestre de 2014 – último período antes da piora no mercado de trabalho – e o segundo trimestre deste ano.
O estudo mostra ainda que a alta na taxa de desemprego também foi maior em 2016 entre os idosos: a taxa de desocupação entre a população com mais de 59 anos passou de 3,29% no primeiro trimestre para 4,75% no segundo trimestre, alta de 44%. “Esse foi o único grupo de idade em que não houve redução na ocupação. Pelo contrário, até aumentou a população ocupada. Mas aumentou mais o total de pessoas em busca de uma vaga. Eles estão procurando emprego para compor a renda da família”, disse o pesquisador. Fonte: Estadão.
Créditos: Focando a Notícia
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Barragens subterrâneas proporcionam convivência com a seca
A construção de barragens subterrâneas na região de Bananeiras-PB, tem contribuído para diminuir os problemas ocasionados pela seca na região. Uma parceria desenvolvida pela Prefeitura Municipal de Bananeiras através da Secretaria de Agricultura com o Governo do Estado, Emater, Embrapa, Apoiar e o Instituto Sociedade População e Natureza- ISPN.
Com uma tecnologia social de baixo custo, onde é realizado o barramento com lona, impermeabilizando o solo e retendo a água no local. A técnica utilizada foi desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa e é replicada no Município, atendendo as regiões mais necessitadas de água.
Já foram atendidas as comunidades de Caraubinha, Riachão, São Domingos, Santa Vitória e Boa Vitoria. Em Santa Vitória, seis (06) famílias estão sendo beneficiadas com 500 mudas de maracujá gigante, que serão cultivadas em um plantio comunitário na área da barragem subterrânea.
Os produtores recebem orientação dos técnicos agrícolas da prefeitura e da Emater, na preparação do substrato, controle biológico de pragas, acompanhamento do espaçamento das mudas, do seu desenvolvimento, além, de promover um acompanhamento social dessas famílias que participam dos programas ligados a gestão municipal.
Com contrapartidas do Município, esse meio de captação de água atinge diversas comunidades carentes da região de Bananeiras que sofrem com a estiagem, proporcionando uma melhor qualidade para o cultivo de produtos que antes não poderiam se desenvolver pela falta de água.
A Prefeitura Municipal tem mantido uma preocupação constante na captação de recursos e meios para amenizar os processos de estiagem na região, garantindo a população uma melhor qualidade de vida, gerando renda a partir do cultivo de diversificadas culturas em uma região que historicamente sofria com a escassez de água. Fonte: ASCOM/PMB.
Créditos: Focando a Notícia
Com uma tecnologia social de baixo custo, onde é realizado o barramento com lona, impermeabilizando o solo e retendo a água no local. A técnica utilizada foi desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa e é replicada no Município, atendendo as regiões mais necessitadas de água.
Já foram atendidas as comunidades de Caraubinha, Riachão, São Domingos, Santa Vitória e Boa Vitoria. Em Santa Vitória, seis (06) famílias estão sendo beneficiadas com 500 mudas de maracujá gigante, que serão cultivadas em um plantio comunitário na área da barragem subterrânea.
Os produtores recebem orientação dos técnicos agrícolas da prefeitura e da Emater, na preparação do substrato, controle biológico de pragas, acompanhamento do espaçamento das mudas, do seu desenvolvimento, além, de promover um acompanhamento social dessas famílias que participam dos programas ligados a gestão municipal.
Com contrapartidas do Município, esse meio de captação de água atinge diversas comunidades carentes da região de Bananeiras que sofrem com a estiagem, proporcionando uma melhor qualidade para o cultivo de produtos que antes não poderiam se desenvolver pela falta de água.
A Prefeitura Municipal tem mantido uma preocupação constante na captação de recursos e meios para amenizar os processos de estiagem na região, garantindo a população uma melhor qualidade de vida, gerando renda a partir do cultivo de diversificadas culturas em uma região que historicamente sofria com a escassez de água. Fonte: ASCOM/PMB.
Créditos: Focando a Notícia
Ex-ministro Guido Mantega é preso na 34ª fase da Lava Jato
O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi preso temporariamente na manhã de hoje (22) no âmbito da Operação Arquivo X da Polícia Federal. De acordo com nota do Ministério Público Federal no Paraná, em julho de 2012, o Consórcio Integra Ofsshore, formado pelas empresas Mendes Júnior e OSX, firmou contrato com a Petrobras no valor de US$ 922 milhões, para a construção das plataformas P-67 e P-70. No total, são cumpridos 48 mandados em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.
Em depoimento ao Ministério Público, o empresário Eike Batista, ex-presidente do Conselho de Administração da OSX, disse que, em novembro de 2012, Guido Mantega, que à época era presidente do Conselho de Administração da Petrobras, teria pedido R$ 5 milhões para o Partido dos Trabalhadores (PT).
Para operacionalizar o repasse, Eike Batista firmou contrato falso com empresa ligada a publicitários já denunciados na Operação Lava Jato por disponibilizarem seus serviços para a lavagem de dinheiro oriundo de crimes. Após uma primeira tentativa frustrada de repasse em dezembro de 2012, em abril de 2013 constatou-se a transferência de US$ 2,350 milhões, no exterior, entre contas de Eike Batista e dos publicitários.
As consorciadas, que não tinham tradição no mercado específico de construção e integração de plataformas, viabilizaram a contratação mediante o repasse de valores a pessoas ligadas a agentes públicos e políticos.
Créditos: Agencia Brasil
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Seis países deixam assembleia da ONU durante discurso de Temer
Representantes de ao menos seis países deixaram o plenário da Organização das Nações Unidas (ONU) durante o discurso de abertura da Assembleia Geral da entidade, feito pelo presidente brasileiro não eleito Michel Temer (PMDB). Dirigentes do Equador, Costa Rica, Bolívia, Cuba, Nicarágua e Venezuela abandonaram o local ontem (20), em Nova Iorque (EUA)
O momento de retirada foi registrado e divulgado pelo perfil de Twitter do canal venezuelano TeleSur. No vídeo, é possível escutar o nome de Temer sendo anunciado.
Assim que o processo de impeachment contra Dilma Rousseff se confirmou no Senado, alguns países da América Latina – Equador, Bolívia, Cuba e Venezuela – se manifestaram contrariamente à decisão parlamentar. Há cerca de 60 anos, tradicionalmente, a sessão de abertura da Assembleia Geral é inaugurada por um brasileiro.
O costume nasceu com Oswaldo Aranha, chefe da delegação do Brasil na ONU, em 1947. Por Simone Freire.
Créditos: Brasil de Fato
O momento de retirada foi registrado e divulgado pelo perfil de Twitter do canal venezuelano TeleSur. No vídeo, é possível escutar o nome de Temer sendo anunciado.
Assim que o processo de impeachment contra Dilma Rousseff se confirmou no Senado, alguns países da América Latina – Equador, Bolívia, Cuba e Venezuela – se manifestaram contrariamente à decisão parlamentar. Há cerca de 60 anos, tradicionalmente, a sessão de abertura da Assembleia Geral é inaugurada por um brasileiro.
O costume nasceu com Oswaldo Aranha, chefe da delegação do Brasil na ONU, em 1947. Por Simone Freire.
Créditos: Brasil de Fato
Moro aceita denúncia mesmo sendo uma farsa, diz Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou há pouco que o juiz federal Sérgio Moro aceitou a denúncia apresentada na semana passada pelos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato contra ele mesmo se tratando de uma farsa. "Não quero nenhum privilégio. Mas não quero mentira. Não quero falsidade. Não posso aceitar que algumas pessoas façam o que estão fazendo", disse Lula, que afirmou acreditar na Justiça e que continuará lutando.
“Eles sabem que, embora eu não tenha diploma, eu sei fazer mais do que eles. Fiquei sabendo que o juiz Moro aceitou a denúncia contra mim, mesmo a denúncia sendo uma farsa, uma pirotecnia. Vamos continuar lutando para que o Brasil conquiste a democracia. Nós somos brasileiros e não desistimos nunca”, afirmou Lula, que chamou os autores da denúncia de "irresponsáveis".
"Sou responsável pela criação do maior partido de esquerda da América Latina, pela inclusão social, sou responsável e quero ser responsável por transformar a Petrobras na segunda maior empresa de petróleo do mundo. Se por isso tiver que ser condenado, não tem problema. O que está acontecendo no Brasil não me abala, apenas me motiva a falar muito mais", afirmou.
As declarações foram feitas durante teleconferência, na qual Lula se dirigiu a sindicalistas, juristas e defensores de direitos humanos reunidos em Nova York. O evento é promovido pela Confederação Sindical Internacional (CSI), que representa 162 milhões de trabalhadores sindicalizados em 180 países. Na reunião, que ocorre paralelamente à Assembleia Geral das Nações Unidas, foi lançada a campanha internacional “Stand with Lula” (“Estamos com Lula”). Segundo a secretária-geral da CSI, Sharan Burrow, o objetivo é defender o ex-presidente brasileiro de abusos judiciais e denunciar os “poderosos interesses” que tentam impedir sua livre atuação política.
A denúncia feita na semana pelos procuradores da Lava Jato foi condenada com veemência por juristas, parlamentares, analistas políticos e classificado de "farsa" por defensores do ex-presidente devido à ausência de “provas cabais”, no dizer dos procuradores – apenas de convicções. Foi alvo de piadas, comentários críticos da imprensa internacional e até mesmo de opositores históricos de Lula. A denúncia o acusa de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, no litoral sul de São Paulo.
A decisão de Moro torna o ex-presidente réu pela segunda vez na operação e agora será julgado pelo próprio juiz de Curitiba. Caso seja condenado, ele ficará inelegível nas próximas eleições presidenciais. É esse o principal objetivo da peça de “ilusionismo”, conforme vem manifestando a defesa de Lula e seus aliados. Os procuradores trataram Lula como “comandante máximo” da corrupção na Petrobras sem apontar nenhum fato concreto para sustentar a acusação.
Além do ex-presidente, Moro acolheu as outras denúncias feitas pelos representantes do Ministério Público Federal e também transformou em réu a esposa de Lula, Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e outras cinco pessoas: o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e os ex-diretores e funcionários da empresa Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Fábio Hori Yonamine, Paulo Roberto Valente Gordilho e Roberto Moreira Ferreira.
A decisão do magistrado foi divulgada no final da tarde, em petição na qual ele cita Lula como réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Moro, no entanto, usa no seu despacho os mesmos argumentos que foram contestados por políticos do PT e outros partidos que fazem parte da oposição ao governo Temer. Ao mesmo tempo em que anuncia o acolhimento da denúncia, ele diz estar ciente de que os elementos probatórios de que o o ex-presidente “seria beneficiário direto das vantagens concedidas pelo Grupo OAS e, segundo a denúncia, teria conhecimento de sua origem no esquema criminoso que vitimou a Petrobras” são "questionáveis".
Mas se justificou reiterando que nesta fase preliminar do processo, "não se exige conclusão quanto à presença da responsabilidade criminal, apenas justa causa”. A denúncia pegou de surpresa os parlamentares que tinham acabado de participar de sessão conjunta do Congresso. Com a semana encurtada por causa do recesso branco concedido aos deputados e senadores para que vários deles viajassem ainda hoje ou amanhã pela manhã para seus estados, com o intuito de acompanhar as eleições municipais, muitos deles já estavam fora do Congresso quando foi divulgada a notícia.
Em outro trecho da peça jurídica, Moro disse que as acusações contra um ex-presidente da República “podem dar azo a celeumas de toda a espécie”, mas entende que “o que se espera é observância estrita do devido processo legal, independentemente do cargo outrora ocupado pelo acusado”.
No início da tarde, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) – antes de ser divulgada a decisão de Moro –, comentou a denúncia feita pelo MPF contra o ex-presidente na semana passada e afirmou que episódios do tipo, segundo ele, “retiram prestígio da instituição Ministério Público”.
O senador disse que considera a operação “um avanço civilizatório”, mas acha que “não se pode fazer denúncias por mobilização política”. “A Lava Jato tem a responsabilidade de separar o joio do trigo e acabar com esse exibicionismo, fazer denúncias que sejam consistentes”, destacou. Foto: Arquivo 247
Créditos: Rede Brasil Atual
Vacina da zika será testada com humanos
O Instituto Butantan pode começar, em dois meses, a testar em humanos uma vacina contra o vírus da zika. Esta é a expectativa do diretor da instituição, Jorge Kalil, em anúncio na segunda-feira (19).
O projeto, que é resultado de uma parceria com um instituto americano, é de uma vacina de DNA, que usa um pequeno fragmento de DNA produzido sinteticamente em laboratório que codifica uma proteína do vírus da zika e por isso desperta a resposta imunológica contra o vírus no organismo.
“É uma tecnologia absolutamente revolucionária, mas a gente sabe que não tem nada de infeccioso e que não causa problemas para a grávida. Porque nós temos que proteger a mulher grávida”, disse Kalil. Uma das principais precupações em relação ao vírus da zika é o risco de ele provocar microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas.
Segundo Kalil, o instituto tem uma reunião com a Anvisa ainda esta semana para discutir a aprovação dos testes clínicos. “A Anvisa e a Conep (Conselho Nacional de Ética em Pesquisa) estão muito sensibilizadas para a questão, então acho que vai ser uma questão de um ou dois meses para a aprovação”, afirmou o diretor do instituto.
As vacinas de DNA são vistas como uma tendência para o futuro, mas, até o momento, ainda não existe nenhum produto desse tipo aprovado para uso comercial.
O instituto também trabalha no desenvolvimento de um soro contra zika e de anticorpos monoclonais para combater o vírus, ambos com a função de neutralizar o vírus já presente no organismo da pessoa infectada.
O instituto também trabalha no desenvolvimento de um soro contra zika e de anticorpos monoclonais para combater o vírus, ambos com a função de neutralizar o vírus já presente no organismo da pessoa infectada.
Outra iniciativa em andamento no Instituto Butantan é um projeto de vacina de zika com vírus inativado para o qual centro de pesquisa recebeu US$ 3 milhões da Autoridade de Desenvolvimento e Pesquisa Biomédica Avançada (Barda, na sigla em inglês), órgão ligado ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo americano (HHS). Pesquisadores do centro já trabalharam no processo de cultura, purificação e inativação do vírus em laboratório.
Nos EUA, existem pelo menos duas vacinas de zika em desenvolvimento. O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), parte dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), já está fazendo testes em humanos com uma vacina de DNA. Também já recebeu autorização para realizar testes clínicos a vacina GLS-5700, dos laboratórios farmacêuticos Inovio, dos Estados Unidos, e do GeneOne Life Sciences, da Coreia do Sul.(G1).
Créditos: WSCOM
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Petrobras anuncia corte de 25% dos investimentos
A Petrobras divulgou seu plano estratégico 2017-2021 em comunicado ao mercado nesta terça-feira (20), afirmando que a carteira de investimentos do Plano prioriza projetos de exploração e produção de petróleo no Brasil, com ênfase em águas profundas.
Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e à projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural. Os investimentos totais foram reduzidos em 25% quando comparados à última revisão do Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, divulgada em janeiro de 2016, passando de US$ 98 bilhões para US$ 74 bilhões.
Dos investimentos da área de Exploração & Produção (US$ 60,6 bilhões), 76% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 13% para suporte operacional. Já na área de Refino e Gás Natural serão investidos US$ 12,4 bilhões, sendo 50% destinados à continuidade operacional dos ativos e o restante a projetos relacionados ao escoamento da produção de óleo e gás.
"Além da maior eficiência na aplicação dos recursos investidos, que possibilitará a redução do volume de investimento sem grande impacto nas metas operacionais, o Plano também prevê a adoção de novas medidas para redução de custos (gastos operacionais gerenciáveis). Dentre essas ações destaca-se a implantação de novas ferramentas de gestão, como o Orçamento Base Zero (OBZ), a gestão diferenciada de contratos e de pessoal. A meta é reduzir em 18% os gastos operacionais gerenciáveis, quando comparado ao valor estimado caso nenhuma iniciativa fosse implementada", informou a companhia.
A Petrobras destacou ainda a ampliação das parcerias e desinvestimentos, disseminando a experiência bem sucedida na área de exploração e produção para as demais áreas da companhia. Estão previstos US$ 19,5 bilhões de parcerias e desinvestimentos no biênio 2017/2018. "Essas iniciativas, associadas a uma geração operacional de caixa estimada em US$ 158 bilhões, após dividendos, permitirão à Petrobras realizar seus investimentos e reduzir seu endividamento, sem necessidade de novas captações líquidas no horizonte do Plano".
A petroleira espera alcançar uma produção total de óleo e gás, no Brasil e no exterior, de 3,41 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2021, sendo 2,77 milhões de barris por dia (bpd) de óleo e líquido de gás natural (LGN) no Brasil, já considerando o novo nível de investimento, as parcerias e os desinvestimentos.
Créditos: InfoMoney
Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e à projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural. Os investimentos totais foram reduzidos em 25% quando comparados à última revisão do Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, divulgada em janeiro de 2016, passando de US$ 98 bilhões para US$ 74 bilhões.
Dos investimentos da área de Exploração & Produção (US$ 60,6 bilhões), 76% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 13% para suporte operacional. Já na área de Refino e Gás Natural serão investidos US$ 12,4 bilhões, sendo 50% destinados à continuidade operacional dos ativos e o restante a projetos relacionados ao escoamento da produção de óleo e gás.
"Além da maior eficiência na aplicação dos recursos investidos, que possibilitará a redução do volume de investimento sem grande impacto nas metas operacionais, o Plano também prevê a adoção de novas medidas para redução de custos (gastos operacionais gerenciáveis). Dentre essas ações destaca-se a implantação de novas ferramentas de gestão, como o Orçamento Base Zero (OBZ), a gestão diferenciada de contratos e de pessoal. A meta é reduzir em 18% os gastos operacionais gerenciáveis, quando comparado ao valor estimado caso nenhuma iniciativa fosse implementada", informou a companhia.
A Petrobras destacou ainda a ampliação das parcerias e desinvestimentos, disseminando a experiência bem sucedida na área de exploração e produção para as demais áreas da companhia. Estão previstos US$ 19,5 bilhões de parcerias e desinvestimentos no biênio 2017/2018. "Essas iniciativas, associadas a uma geração operacional de caixa estimada em US$ 158 bilhões, após dividendos, permitirão à Petrobras realizar seus investimentos e reduzir seu endividamento, sem necessidade de novas captações líquidas no horizonte do Plano".
A petroleira espera alcançar uma produção total de óleo e gás, no Brasil e no exterior, de 3,41 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2021, sendo 2,77 milhões de barris por dia (bpd) de óleo e líquido de gás natural (LGN) no Brasil, já considerando o novo nível de investimento, as parcerias e os desinvestimentos.
Créditos: InfoMoney
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