A edição deste ano da campanha Novembro Azul vai ampliar sua abordagem – com o mote “De novembro a novembro azul - movimento permanente pela saúde integral do homem”, a ação vai orientar sobre o câncer de próstata e também alertar os homens sobre a importância de cuidar da saúde. Criada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, a campanha visa orientar a população masculina sobre o câncer de próstata.
A doença figura como o segundo tipo de câncer mais comum entre homens, com mais de 13 mil mortes anuais – uma a cada 40 minutos. Mais de 61 mil novos casos devem ser registrados no país em 2016, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
A proposta do instituto este ano é, com a campanha já consolidada no Brasil, passar a alertar sobre os cuidados com a saúde integral do homem, mobilizando a população masculina para que se torne protagonista de sua história e responsável por sua própria qualidade de vida, em diferentes fases da vida.
Durante o mês de novembro, serão realizadas atividades de orientação sobre o câncer de próstata e a saúde do homem e ações para estimular a atividade física. Haverá distribuição de material informativo e prédios serão iluminados na cor azul – entre eles, o Viaduto do Chá, em São Paulo, e o Congresso Nacional, em Brasília.
Um dos destaques da programação é o II Fórum Ser Homem no Brasil, marcado para a próxima segunda-feira (7). Com apoio do Senado Federal, o evento vai reunir profissionais de saúde, parlamentares, governantes, representantes do Ministério da Saúde e população em geral para debater a prevenção e o combate ao câncer de próstata e outros tipos de câncer, como de pênis e testículo.
Nas redes sociais, a campanha vai tratar da saúde integral do homem e usará as seguintes hashtags: #novembroazul #denovembroanovembroazul #menospreconceito e #maisvida. A programação completa do Novembro Azul pode ser conferida no portal do Instituto Lado a Lado pela Vida.
Créditos: Agencia Brasil
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Papa se reunirá com movimentos populares para discutir agenda social
Cerca de 150 representantes de movimentos e organizações sociais de todo o mundo se reúnem esta semana na Cidade do Vaticano para o III Encontro Mundial dos Movimentos Populares. Ao final do evento, que começa nesta quarta-feira (2) e vai até o dia 5 de novembro, haverá uma audiência com o Papa Francisco.
Dentre as delegações de 65 países, cinco entidades brasileiras — o Conselho de Entidades Negras (Conem), a Central dos Movimentos Populares (CMP), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e a União Nacional Por Moradia Popular (UNMP) — representam o país no encontro. Importantes nomes de ativistas pela Justiça Social como o ex-presidente uruguaio José Mujica e o religioso italiano Luigi Ciotti, fundador do movimento anti-máfia Libera, também confirmaram presença no evento.
Já em sua terceira edição, o encontro foi idealizado pelo pontífice para dialogar com as entidades e agentes de órgãos da Igreja Católica que trabalham com populações carentes. A primeira edição foi realizada em Roma, na Itália, e a última edição em 2015, em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.
Na sexta-feira (27), durante uma coletiva de imprensa, Juan Grabois, consultor do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz e responsável pelo Comitê organizador do encontro, explicou que o evento pretende ajudar na definição de propostas de ação no campo social e é uma forma de “trazer à tona para a mídia mundial uma realidade que sofre em silêncio”.
Cofundador do Movimento dos Trabalhadores Excluídos e da Confederação da Economia Popular, Grabois frisou a urgência de “os pobres deixarem de ser vítimas de políticas sociais definidas, sem a sua participação, para se tornarem protagonistas de um processo de mudança, que lhes permite o acesso aos direitos mais sagrados como a terra, teto e trabalho”.
Já Dom Silvano Maria Tomasi, secretário-delegado do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, enfatizou a intenção do Papa Francisco em “sensibilizar as pessoas sobre a situação dos que vivem nas periferias da sociedade”. As discussões do Encontro Mundial dos Movimentos Populares têm como norte a busca pelos "três T's": teto, trabalho e terra. Com informações da Radio Vaticano. Foto:G1.
Créditos: Brasil de Fato
Dentre as delegações de 65 países, cinco entidades brasileiras — o Conselho de Entidades Negras (Conem), a Central dos Movimentos Populares (CMP), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e a União Nacional Por Moradia Popular (UNMP) — representam o país no encontro. Importantes nomes de ativistas pela Justiça Social como o ex-presidente uruguaio José Mujica e o religioso italiano Luigi Ciotti, fundador do movimento anti-máfia Libera, também confirmaram presença no evento.
Já em sua terceira edição, o encontro foi idealizado pelo pontífice para dialogar com as entidades e agentes de órgãos da Igreja Católica que trabalham com populações carentes. A primeira edição foi realizada em Roma, na Itália, e a última edição em 2015, em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.
Na sexta-feira (27), durante uma coletiva de imprensa, Juan Grabois, consultor do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz e responsável pelo Comitê organizador do encontro, explicou que o evento pretende ajudar na definição de propostas de ação no campo social e é uma forma de “trazer à tona para a mídia mundial uma realidade que sofre em silêncio”.
Cofundador do Movimento dos Trabalhadores Excluídos e da Confederação da Economia Popular, Grabois frisou a urgência de “os pobres deixarem de ser vítimas de políticas sociais definidas, sem a sua participação, para se tornarem protagonistas de um processo de mudança, que lhes permite o acesso aos direitos mais sagrados como a terra, teto e trabalho”.
Já Dom Silvano Maria Tomasi, secretário-delegado do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, enfatizou a intenção do Papa Francisco em “sensibilizar as pessoas sobre a situação dos que vivem nas periferias da sociedade”. As discussões do Encontro Mundial dos Movimentos Populares têm como norte a busca pelos "três T's": teto, trabalho e terra. Com informações da Radio Vaticano. Foto:G1.
Créditos: Brasil de Fato
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Contas públicas têm rombo recorde para setembro e acumulado do ano
As contas do setor público consolidado, que incluem o governo federal, os estados, os municípios e as empresas estatais, registraram rombo recorde para meses de setembro e também para o acumulado dos nove primeiros meses deste ano, informou nesta segunda-feira (31) o Banco Central.
Em setembro, foi registrado um déficit (despesas maiores do que receitas) de R$ 26,64 bilhões. Essa conta não inclui os gastos com pagamento de juros da dívida pública. Até então, o pior resultado para o mês havia ocorrido em 2014: rombo de R$ 25,49 bilhões.
Já no acumulado dos nove primeiros meses de 2016, o déficit, ainda no conceito que não contabiliza os juros da dívida pública, atingiu expressivos R$ 85,5 bilhões. No ano retrasado, o pior resultado até então, houve um déficit primário de R$ 15,28 bilhões neste período. A série histórica das contas públicas tem início em dezembro de 2001.
Em 12 meses até setembro deste ano, informou o Banco Central, as contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 188,32 bilhões - o equivalente a 3,08% do Produto Interno Bruto (PIB). Em doze meses até agosto, o rombo havia somado R$ 169 bilhões – o equivalente a 2,78% do Produto Interno Bruto (PIB).
O fraco desempenho das contas públicas acontece em meio à forte recessão da economia brasileira, que tem reduzido as receitas da União com impostos. Entretanto, apesar da menor arrecadação, os números do Tesouro Nacional mostram que as despesas públicas, impulsionadas pelos gastos obrigatórios, continuam crescendo em 2016.
A situação seria pior se não fossem os estados que, de janeiro a setembro, arrecadaram mais do que gastaram. De acordo com o Banco Central, os estados, somados, produziram um superávit de R$ 10 bilhões no período. O governo federal e as estatais registraram déficit (gastaram mais do que arrecadaram) de R$ 94,47 bilhões e R$ 1,04 bilhão, respectivamente.
Créditos: G1
Em setembro, foi registrado um déficit (despesas maiores do que receitas) de R$ 26,64 bilhões. Essa conta não inclui os gastos com pagamento de juros da dívida pública. Até então, o pior resultado para o mês havia ocorrido em 2014: rombo de R$ 25,49 bilhões.
Já no acumulado dos nove primeiros meses de 2016, o déficit, ainda no conceito que não contabiliza os juros da dívida pública, atingiu expressivos R$ 85,5 bilhões. No ano retrasado, o pior resultado até então, houve um déficit primário de R$ 15,28 bilhões neste período. A série histórica das contas públicas tem início em dezembro de 2001.
Em 12 meses até setembro deste ano, informou o Banco Central, as contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 188,32 bilhões - o equivalente a 3,08% do Produto Interno Bruto (PIB). Em doze meses até agosto, o rombo havia somado R$ 169 bilhões – o equivalente a 2,78% do Produto Interno Bruto (PIB).
O fraco desempenho das contas públicas acontece em meio à forte recessão da economia brasileira, que tem reduzido as receitas da União com impostos. Entretanto, apesar da menor arrecadação, os números do Tesouro Nacional mostram que as despesas públicas, impulsionadas pelos gastos obrigatórios, continuam crescendo em 2016.
A situação seria pior se não fossem os estados que, de janeiro a setembro, arrecadaram mais do que gastaram. De acordo com o Banco Central, os estados, somados, produziram um superávit de R$ 10 bilhões no período. O governo federal e as estatais registraram déficit (gastaram mais do que arrecadaram) de R$ 94,47 bilhões e R$ 1,04 bilhão, respectivamente.
Créditos: G1
Meningite pode ser confundida com gripe
São muitos os quadros de meningite, já que essa é uma doença que pode ser causada por diferentes agentes –dentre os quais, vírus e bactérias–, que apresentam variados sintomas e níveis de gravidade. Buscar informações sobre o mal é importante para não negligenciar um quadro bacteriano nem se desesperar diante de uma meningite viral, que geralmente é a sua forma mais branda.
O Brasil é um dos países que considera meningite uma doença endêmica –casos são esperados durante todo o ano–, porém quadros virais são mais comuns no verão e bacterianos, no inverno, podendo ocorrer surtos.
O Brasil é um dos países que considera meningite uma doença endêmica –casos são esperados durante todo o ano–, porém quadros virais são mais comuns no verão e bacterianos, no inverno, podendo ocorrer surtos.
É um termo amplo usado para fazer referência à inflamação das meninges (as três membranas que envolvem e protegem o encéfalo, no cérebro, e a medula espinhal) e outras partes do sistema nervoso central. Essa inflamação pode surgir a partir de uma ampla variedade de doenças infecciosas ou não. Quando tem origem infecciosa, a inflamação acomete o corpo quando um microrganismo –como uma bactéria ou um vírus– ataca as meninges.
A meningite pode ser viral, mais comum em crianças. Ela pode ser causada por alguns vírus principais: enterovírus, arbovírus, vírus do sarampo e da caxumba, adenovírus e vírus herpes simples. Também existem as meningites bacterianas, cujos agentes mais comuns são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos de ouvido, por exemplo.
Há também casos mais raros de meningites provocadas por fungos ou pelo bacilo de Koch, o mesmo que causa a tuberculose. É necessário fazer a coleta de líquido cefaloraquidiano (líquor), retirado preferencialmente por meio de punção na região lombar da coluna, e de sangue, para identificar com precisão o que está causando os problemas apresentados pelo doente.
Sim, pois o contágio pode ocorrer quando o doente tosse, espirra, beija ou toca com as mãos sujas outras pessoas e usa objetos que serão manipulados por quem está ao redor. Por isso, as crianças não devem ir à escola, e a direção precisa ser notificada imediatamente após o diagnóstico médico ser confirmado, para que notifique os órgãos de saúde públicos competentes sobre o caso. Isso serve para as autoridades avaliarem se é necessária a realização da quimioprofilaxia (espécie de dedetização com substâncias para evitar a propagação da doença) no colégio. A notificação é obrigatória para todo e qualquer caso de meningite.
Sim. Caprichar na higiene pessoal e manter a carteira de vacinação em dia são dois dos cuidados mais importantes. Outros: não secar as mãos em toalhas úmidas –dando preferência sempre que possível às descartáveis–, higienizar muito bem legumes, frutas e verduras antes do consumo e manter utensílios de uso individual para cada pessoa da casa (como toalhas de rosto e de banho), principalmente no caso de crianças.
Não. As pessoas normalmente se recuperam de uma meningite viral dentro de uma a duas semanas, sem problemas a longo prazo. Claro que isso depende muito da saúde do paciente (pessoas com sistema imunológico comprometido inspiram mais cuidados). A exceção são bebês com menos de três meses, especialmente nos casos causados pelos vírus herpes simples –esse cenário é grave. Já a meningite causada por bactérias é agressiva e considerada emergência médica, pede ação rápida, pois pode levar o doente à morte em horas.
No caso da meningite viral, uma vez que os médicos tenham certeza do diagnóstico, em geral, a internação acontece por cautela, para acompanhamento médico mais próximo, hidratação e maior conforto do doente. É comum serem prescritos antitérmicos e analgésicos, que aliviam os sintomas, tal como é praxe no tratamento de outros males provocados por vírus. Para quadros bacterianos, a internação é fundamental, dado à gravidade do caso e porque é necessário ministrar antibióticos diretamente na veia do paciente.
Nas meningites causadas por vírus, pode parecer que a pessoa está com gripe, em função dos sintomas mais leves. O doente apresenta febre, dor de cabeça, rigidez da nuca, falta de apetite e irritação.
Já quando a meningite é causada por bactérias, o caso é mais grave e o quadro do doente, mais delicado. Rapidamente, ele apresenta febre alta, mal-estar, vomita, tem dores fortes de cabeça e no pescoço e sente dificuldade para encostar o queixo no peito. Manchas roxas podem aparecer espalhadas pelo corpo, e a pessoa ter o nível de consciência alterado, um sinal de que a infecção está se espalhando pelo sangue. Em bebês, um sinal da doença é a elevação da moleira. Fonte: UOL.
Créditos: Focando a Notícia
domingo, 30 de outubro de 2016
Multas de trânsito ficam até 244% mais caras a partir de terça-feira
Punições mais severas a motoristas infratores começam a ser aplicadas na próxima terça-feira (1º/11) em todo o Brasil. As multas sofreram reajustes que variam de 52% a 244%. Alguns dos maiores penalizados serão aqueles que forem flagrados usando aparelhos celulares ou dirigindo sob efeito de álcool. As alterações são as maiores desde a criação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em 1997.
A multa por falar ou usar aplicativos de celular mais do que triplica: passa de R$ 85,13 para R$ 293,47, reclassificada de média para gravíssima. A expectativa é de mudança do hábito cada vez mais comum, comprovado pelo aumento de 43,3% nos registros do Detran-SP nos últimos cinco anos. “Com certeza vai ajudar, porque o bolso é o que mais pesa na tomada de decisão do motorista”, acredita Paulo Bacaltchuck, consultor e professor de Engenharia de Tráfego da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Para quem se recusar a fazer o teste do bafômetro a penalização aumenta de R$ 1.915,40 para R$ 2.934,70. Também é criada uma infração específica para a recusa do exame – que, na avaliação de Mauricio Januzzi Santos, presidente da Comissão de Direito Viário da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), abrirá brecha para ainda mais contestações judiciais. “É inconstitucional desde a alteração anterior, porque vai contra o princípio de presunção de inocência.”
Já para Bacaltchuck, a maior rigidez contra o álcool alinha a legislação brasileira com as de vários países desenvolvidos, que nem ao menos permitem a negativa ao exame. “Tem de ter tolerância zero mesmo. O álcool é uma das causas determinantes de acidentes, como o excesso de velocidade”, defende o professor
Outra mudança é no tempo mínimo de suspensão do direito de dirigir, quando o condutor atinge 20 pontos na CNH, que aumenta de um para seis meses. Além disso, haverá mais rigidez com aqueles que usarem irregularmente vagas destinadas a idosos ou deficientes físicos em estacionamentos, até privados. A multa passa de grave a gravíssima, de R$ 127,69 para R$ 293,47.
Embora os reajustes venham em período de crise econômica, o argumento do governo foi o período de 19 anos sem aumento das multas. A Lei 13.281/2016 foi sancionada por Dilma Rousseff em maio deste ano, dias antes de seu afastamento da Presidência. Alguns itens previstos, como um sistema eletrônico para substituir notificações pelos Correios, ainda devem demorar a ser implementados.
Créditos: Focando a Notícia
Segundo turno envolve 33 milhões de eleitores em 57 cidades
Também ocorre segundo turno no quarto maior colégio eleitoral, Belo Horizonte (1,927 milhão). No primeiro (São Paulo) e no terceiro (Salvador), o resultado já saiu no dia 2. As capitais com segundo turno, além de Rio e Belo Horizonte, são Aracaju, Belém, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Macapá, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, São Luís e Vitória.
O número variou em relação aos resultados do primeiro turno, devido a algumas pendências judiciais. Por exemplo, o plenário do TSE confirmou a realização de eleições na cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Um dos candidatos, Deodalto José Ferreira (DEM), concorreu no primeiro turno com registro indeferido, aguardando julgamento de recurso, e conseguiu 65.955 votos. Agora, ele poderá participar neste domingo, contra Waguinho (PMDB), que teve 102.777 votos. O município tem 328.777 eleitores.
O segundo turno das eleições municipais, neste domingo (30), vai movimentar quase 33 milhões de eleitores (32.986.856), 22,5% do total nacional, em 57 municípios, sendo 18 capitais. Essa segunda rodada ocorre nas capitais ou cidades com mais de 200 mil eleitores em que nenhum candidato conseguiu mais da metade dos votos válidos no último dia 2. Quem não votou no primeiro turno ou não justificou pode participar normalmente. No primeiro turno, foram recebidas 7,8 milhões de justificativas. Cada região se organiza para garantir a votação em locais onde há ocupação de estudantes.
A ocupação de escolas em várias regiões é motivo de preocupação da Justiça Eleitoral. Segundo a assessoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a questão "está sendo abordada por cada TRE (Tribunal Regional Eleitoral), conforme a logística local".
O Paraná é o estado com maior número de ocupações – 843, de um total aproximado de quase 1.200 pelo país, tendo duas dezenas começado a ser alvo de reintegração de posse. O TRE local informou que os eleitores de Curitiba, Maringá e Ponta Grossa que votam em escolas estaduais, "ocupadas ou não", terão os locais de votação transferidos. No total, diz o tribunal, 206 locais (147 na capital, 32 em Maringá e 27 em Ponta Grossa) serão alterados, abrangendo 700.315 eleitores em 2.184 seções. Eles poderão consultar os locais no site do próprio TRE ou no telefone de atendimento ao eleitor: (41) 3330-8880.
Em Minas Gerais, onde se registram 70 ocupações, uma reunião na última quarta-feira (26) decidiu pela "coexistência" entre ocupação e votação no próximo domingo. "Nas escolas ocupadas, haverá a delimitação do local de mobilização dos estudantes no sábado e domingo do segundo turno, de forma a não atrapalhar o fluxo dos eleitores", informa o TRE mineiro. Participaram da reunião representantes da Justiça Eleitoral, do Ministério Público, do Executivo estadual e de estudantes secundaristas. "Além disso, ficou acertado que a ocupação não será estendida a outras escolas estaduais que são locais de votação, além das sete que já se encontram ocupadas em Belo Horizonte e uma em Juiz de Fora." Das sete, seis ficam na capital.
No Rio, o TRE afirmou, em nota, que o diálogo com os estudantes, por meio dos juízes das zonas eleitorais, tem sido "positivo" e que a expectativa é de votação normal. "Há locais onde já ficou acordado que os estudantes não irão interferir na organização das eleições, como é o caso da unidade de Realengo do Colégio Pedro II e do campus de São Gonçalo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)", informa o tribunal.
O Regional do Rio Grande do Sul informou que, até o momento, não há registro de problemas no estado. Os gaúchos terão votação em três municípios, além da capital: Canoas, Caxias do Sul e Santa Maria.
Justificativa
Se o eleitor não estiver em seu município, deve justificar no dia da votação, preenchendo um formulário (que pode ser impresso no site do TSE) e assinando na presença de um mesário. Caso não possa fazer isso no domingo, terá de apresentar a justificativa até 29 de dezembro, dois meses após o segundo turno. Aqueles que não justificaram no primeiro turno têm prazo até 1º de dezembro.
Créditos:Rede Brasil Atual
Túmulo de Jesus, é reaberto em Jerusalém, para restauração
Foi aberto em Jerusalém, pela primeira vez, em cinco séculos, a laje de mármore que cobre o túmulo onde o corpo de Jesus foi depositado após a sua morte. A notícia foi veiculada pela “National Geographic” que acompanha a restauração da estrutura, construída no século XIX, para proteger o espaço, aberto aos visitantes.
O Patriarca Ortodoxo de Jerusalém e a Custódia da Terra Santa anunciaram, no início do ano, que o túmulo de Cristo iria ser restaurado após as solenidades da Páscoa ortodoxa, em 1° de maio. Um estudo científico, previamente realizado, confirmou a existência de sérios problemas de humidade ”ligados à condensação do respiro dos visitantes” e também de oxidação provocada pela fumaça das velas.
A restauração é possível graças ao acordo entre as três principais confissões - Ortodoxa-grega, Latina e Arménia - responsáveis pela Basílica do Santo Sepulcro. As obras foram confiadas a uma equipe grega, guiada pela professora Antonia Moropoulo, da Universidade Técnica Nacional de Atenas. (MT/Ecclesia).
Créditos: Rádio Vaticano
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