A Petrobras informou ontem (1º) que alterou os contratos de fornecimento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), conhecido como gás de cozinha. Segundo a estatal, alguns subsídios dados às distribuidoras foram reduzidos, o que poderá elevar o preço do botijão. Hoje, os preços são livres.
Caberá às distribuidoras e revendedoras decidir se absorverão o possível aumento causado pelo fim dos incentivos ou se repassarão o custo aos consumidores, de acordo com a petroleira.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou por meio de nota que desconhece eventuais impactos nos custos das suas associadas ou mesmo em suas políticas de preços. Por isso, considera cedo e irresponsável falar em impacto no varejo, já que o preço do GLP é livre, não sujeito a tabelamentos, cabendo ao consumidor final pesquisar o melhor serviço e preço (veja a nota na íntegra ao final da reportagem).
Questionada sobre a medida se traduzir em um corte de despesas, a Petrobras disse que alterou os contratos de fornecimento para “melhor refletir custos de logística que tipicamente deveriam por elas ser cobertos, mas que eram suportados pela companhia”.
Apesar de reiterar que não fez qualquer mudança na tabela de preços do botijão, a Petrobras estimou que o impacto sobre os preços do botijão de 13 kg – referência para uso residencial – é de R$ 0,20 por unidade, na média do país.
“Isso representa 0,36% no preço de um botijão que custe R$ 55, por exemplo. De acordo com cálculos internos, o impacto máximo, desconsiderando a média nacional, não ultrapassará R$ 0,70 por botijão em nenhum ponto do país.” Foto: EBC.
Créditos: Plantão Brasil
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Câncer poderá matar 5,5 milhões de mulheres por ano
O câncer poderá matar 5,5 milhões de mulheres a cada ano no mundo em 2030, quase 60% a mais em relação a 2012, devido ao aumento e ao envelhecimento da população, de acordo com um relatório divulgado ontem (1º).
Segundo o relatório da Sociedade Americana do Câncer (ACS) divulgado no Congresso Mundial do Câncer, que acontece até quinta-feira em Paris, será essencial aumentar os esforços em educação e em prevenção para lutar contra esta epidemia que matou 3,5 milhões de mulheres em 2012. A maioria destes óbitos ocorreu em países em desenvolvimento.
“O peso do câncer aumenta nos países com rendas baixas e médias devido ao envelhecimento e ao crescimento da população”, explicou Sally Cowal, vice-presidente sênior de saúde global da ACS, que compilou o relatório com a empresa farmacêutica Merck.
Este aumento também é atribuído ao “aumento da frequência de fatores de risco de câncer conhecidos e ligados à transição econômica rápida, como a falta de atividade física, a má alimentação, a obesidade e fatores reprodutivos”, por exemplo, ter o primeiro filho com uma idade avançada, o que aumenta os riscos de câncer de mama.
O câncer constitui, depois das doenças cardiovasculares, a segunda causa de morte de mulheres no mundo, o que representa 14% do total de mortes femininas em 2012, afirma o relatório.
Os autores observam que grande parte das 700 mil mortes anuais por câncer de pulmão e do colo do útero poderiam ser prevenidas com um combate eficiente ao tabagismo, da vacinação e do diagnóstico precoce.
O câncer de mama, o mais frequente, é a principal causa de morte por doenças oncológicas de mulheres no mundo, com 1,7 milhão de casos diagnosticados e 521.900 óbitos em 2012. Em segundo lugar vem o câncer de pulmão, com 491.200 mortes por ano entre as mulheres. Nos Estados Unidos e na França, mais de 80% destes casos estão vinculados ao tabagismo, enquanto na África subsaariana esta porcentagem se reduz a 40%.
Um dos fatores de risco que poderia ser reduzido é a poluição interior, causada pela cozinha e pela calefação a lenha ou a carvão, responsável por 1,6 milhão de mortes de mulheres no mundo em 2010. Já o câncer do colo do útero causa 266.000 mortes por ano. Em relação a este tipo de câncer, “90% dos casos são registrados em países em desenvolvimento. A Índia representa 25% do total de casos”, detalha o relatório.
A África subsaariana, a América Central e do Sul, assim como o sudeste asiático e o leste da Europa, têm as taxas de incidência (novos casos) e de mortalidade mais elevadas. A maioria dos casos de câncer do colo do útero pode ser evitada através da vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV), e pode ser facilmente detectada através do teste de papanicolaou.
O diagnóstico de lesões pré-cancerígenas ou de cânceres em estado precoce também faz parte da luta contra esta doença, mas ainda está longe de ser ótimo, assim como a vacinação, afirmam os autores. O acesso aos tratamentos e ao diagnóstico do câncer de mama também continua sendo problemático nos países em desenvolvimento.
O relatório revela uma “escassez” em matéria de radioterapia na África e no sudeste asiático, onde ao menos 30 países não contam com estes serviços.
Os países de rendas baixas e médias, onde se concentram 60% dos casos de câncer, possuem apenas 32% dos equipamento de radioterapia disponíveis. Os analgésicos opioides, como a morfina, são subutilizados nesses países, onde os pacientes morrem sem que suas dores sejam aliviadas. Fonte: G1. Foto: Sputnyk.
Créditos: Focando a Notícia
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Economistas esperam recessão ainda maior em 2016
As expectativas dos economistas para o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano e em 2017 pioraram na semana passada, conforme mostra o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (31). Segundo o documento com base em levantamento de 28 de outubro, a mediana das projeções dos especialistas consultados para a economia foi de queda de 3,22% para 3,30% em 2016 e de crescimento de 1,23% para 1,21% no ano seguinte.
Do lado da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), as estimativas minguaram de 6,89% para 6,88% em 2016 e foram mantidas em 5% para o fim de 2017. Para o câmbio, os respectivos patamares de R$ 3,20 e R$ 3,40 para o dólar nesses dois anos foram mantidos pelos economistas ouvidos pelo BC.
Estabilidade também foi vista na projeção para a taxa básica de juros ao final deste ano, apontada em 13,50% -- o que significa apostas para um corte de 0,5 ponto percentual ainda em 2016. Já para o ano seguinte, as estimativas para a Selic sofreram um pequeno corte, indo de 11% para 10,75%.
Entre os cinco economistas que mais acertam, todas as expectativas foram mantidas: inflação a 6,81% em 2016 e 4,97% em 2017, câmbio a R$ 3,22 e R$ 3,45, Selic a 13,63% e 11%.Para acessar à íntegra do relatório Focus, clique aqui.
Créditos:Infomoney
Câncer de próstata mata um homem a cada 40 minutos no Brasil
A edição deste ano da campanha Novembro Azul vai ampliar sua abordagem – com o mote “De novembro a novembro azul - movimento permanente pela saúde integral do homem”, a ação vai orientar sobre o câncer de próstata e também alertar os homens sobre a importância de cuidar da saúde. Criada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, a campanha visa orientar a população masculina sobre o câncer de próstata.
A doença figura como o segundo tipo de câncer mais comum entre homens, com mais de 13 mil mortes anuais – uma a cada 40 minutos. Mais de 61 mil novos casos devem ser registrados no país em 2016, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
A proposta do instituto este ano é, com a campanha já consolidada no Brasil, passar a alertar sobre os cuidados com a saúde integral do homem, mobilizando a população masculina para que se torne protagonista de sua história e responsável por sua própria qualidade de vida, em diferentes fases da vida.
Durante o mês de novembro, serão realizadas atividades de orientação sobre o câncer de próstata e a saúde do homem e ações para estimular a atividade física. Haverá distribuição de material informativo e prédios serão iluminados na cor azul – entre eles, o Viaduto do Chá, em São Paulo, e o Congresso Nacional, em Brasília.
Um dos destaques da programação é o II Fórum Ser Homem no Brasil, marcado para a próxima segunda-feira (7). Com apoio do Senado Federal, o evento vai reunir profissionais de saúde, parlamentares, governantes, representantes do Ministério da Saúde e população em geral para debater a prevenção e o combate ao câncer de próstata e outros tipos de câncer, como de pênis e testículo.
Nas redes sociais, a campanha vai tratar da saúde integral do homem e usará as seguintes hashtags: #novembroazul #denovembroanovembroazul #menospreconceito e #maisvida. A programação completa do Novembro Azul pode ser conferida no portal do Instituto Lado a Lado pela Vida.
Créditos: Agencia Brasil
A doença figura como o segundo tipo de câncer mais comum entre homens, com mais de 13 mil mortes anuais – uma a cada 40 minutos. Mais de 61 mil novos casos devem ser registrados no país em 2016, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
A proposta do instituto este ano é, com a campanha já consolidada no Brasil, passar a alertar sobre os cuidados com a saúde integral do homem, mobilizando a população masculina para que se torne protagonista de sua história e responsável por sua própria qualidade de vida, em diferentes fases da vida.
Durante o mês de novembro, serão realizadas atividades de orientação sobre o câncer de próstata e a saúde do homem e ações para estimular a atividade física. Haverá distribuição de material informativo e prédios serão iluminados na cor azul – entre eles, o Viaduto do Chá, em São Paulo, e o Congresso Nacional, em Brasília.
Um dos destaques da programação é o II Fórum Ser Homem no Brasil, marcado para a próxima segunda-feira (7). Com apoio do Senado Federal, o evento vai reunir profissionais de saúde, parlamentares, governantes, representantes do Ministério da Saúde e população em geral para debater a prevenção e o combate ao câncer de próstata e outros tipos de câncer, como de pênis e testículo.
Nas redes sociais, a campanha vai tratar da saúde integral do homem e usará as seguintes hashtags: #novembroazul #denovembroanovembroazul #menospreconceito e #maisvida. A programação completa do Novembro Azul pode ser conferida no portal do Instituto Lado a Lado pela Vida.
Créditos: Agencia Brasil
Papa se reunirá com movimentos populares para discutir agenda social
Cerca de 150 representantes de movimentos e organizações sociais de todo o mundo se reúnem esta semana na Cidade do Vaticano para o III Encontro Mundial dos Movimentos Populares. Ao final do evento, que começa nesta quarta-feira (2) e vai até o dia 5 de novembro, haverá uma audiência com o Papa Francisco.
Dentre as delegações de 65 países, cinco entidades brasileiras — o Conselho de Entidades Negras (Conem), a Central dos Movimentos Populares (CMP), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e a União Nacional Por Moradia Popular (UNMP) — representam o país no encontro. Importantes nomes de ativistas pela Justiça Social como o ex-presidente uruguaio José Mujica e o religioso italiano Luigi Ciotti, fundador do movimento anti-máfia Libera, também confirmaram presença no evento.
Já em sua terceira edição, o encontro foi idealizado pelo pontífice para dialogar com as entidades e agentes de órgãos da Igreja Católica que trabalham com populações carentes. A primeira edição foi realizada em Roma, na Itália, e a última edição em 2015, em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.
Na sexta-feira (27), durante uma coletiva de imprensa, Juan Grabois, consultor do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz e responsável pelo Comitê organizador do encontro, explicou que o evento pretende ajudar na definição de propostas de ação no campo social e é uma forma de “trazer à tona para a mídia mundial uma realidade que sofre em silêncio”.
Cofundador do Movimento dos Trabalhadores Excluídos e da Confederação da Economia Popular, Grabois frisou a urgência de “os pobres deixarem de ser vítimas de políticas sociais definidas, sem a sua participação, para se tornarem protagonistas de um processo de mudança, que lhes permite o acesso aos direitos mais sagrados como a terra, teto e trabalho”.
Já Dom Silvano Maria Tomasi, secretário-delegado do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, enfatizou a intenção do Papa Francisco em “sensibilizar as pessoas sobre a situação dos que vivem nas periferias da sociedade”. As discussões do Encontro Mundial dos Movimentos Populares têm como norte a busca pelos "três T's": teto, trabalho e terra. Com informações da Radio Vaticano. Foto:G1.
Créditos: Brasil de Fato
Dentre as delegações de 65 países, cinco entidades brasileiras — o Conselho de Entidades Negras (Conem), a Central dos Movimentos Populares (CMP), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e a União Nacional Por Moradia Popular (UNMP) — representam o país no encontro. Importantes nomes de ativistas pela Justiça Social como o ex-presidente uruguaio José Mujica e o religioso italiano Luigi Ciotti, fundador do movimento anti-máfia Libera, também confirmaram presença no evento.
Já em sua terceira edição, o encontro foi idealizado pelo pontífice para dialogar com as entidades e agentes de órgãos da Igreja Católica que trabalham com populações carentes. A primeira edição foi realizada em Roma, na Itália, e a última edição em 2015, em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.
Na sexta-feira (27), durante uma coletiva de imprensa, Juan Grabois, consultor do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz e responsável pelo Comitê organizador do encontro, explicou que o evento pretende ajudar na definição de propostas de ação no campo social e é uma forma de “trazer à tona para a mídia mundial uma realidade que sofre em silêncio”.
Cofundador do Movimento dos Trabalhadores Excluídos e da Confederação da Economia Popular, Grabois frisou a urgência de “os pobres deixarem de ser vítimas de políticas sociais definidas, sem a sua participação, para se tornarem protagonistas de um processo de mudança, que lhes permite o acesso aos direitos mais sagrados como a terra, teto e trabalho”.
Já Dom Silvano Maria Tomasi, secretário-delegado do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, enfatizou a intenção do Papa Francisco em “sensibilizar as pessoas sobre a situação dos que vivem nas periferias da sociedade”. As discussões do Encontro Mundial dos Movimentos Populares têm como norte a busca pelos "três T's": teto, trabalho e terra. Com informações da Radio Vaticano. Foto:G1.
Créditos: Brasil de Fato
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Contas públicas têm rombo recorde para setembro e acumulado do ano
As contas do setor público consolidado, que incluem o governo federal, os estados, os municípios e as empresas estatais, registraram rombo recorde para meses de setembro e também para o acumulado dos nove primeiros meses deste ano, informou nesta segunda-feira (31) o Banco Central.
Em setembro, foi registrado um déficit (despesas maiores do que receitas) de R$ 26,64 bilhões. Essa conta não inclui os gastos com pagamento de juros da dívida pública. Até então, o pior resultado para o mês havia ocorrido em 2014: rombo de R$ 25,49 bilhões.
Já no acumulado dos nove primeiros meses de 2016, o déficit, ainda no conceito que não contabiliza os juros da dívida pública, atingiu expressivos R$ 85,5 bilhões. No ano retrasado, o pior resultado até então, houve um déficit primário de R$ 15,28 bilhões neste período. A série histórica das contas públicas tem início em dezembro de 2001.
Em 12 meses até setembro deste ano, informou o Banco Central, as contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 188,32 bilhões - o equivalente a 3,08% do Produto Interno Bruto (PIB). Em doze meses até agosto, o rombo havia somado R$ 169 bilhões – o equivalente a 2,78% do Produto Interno Bruto (PIB).
O fraco desempenho das contas públicas acontece em meio à forte recessão da economia brasileira, que tem reduzido as receitas da União com impostos. Entretanto, apesar da menor arrecadação, os números do Tesouro Nacional mostram que as despesas públicas, impulsionadas pelos gastos obrigatórios, continuam crescendo em 2016.
A situação seria pior se não fossem os estados que, de janeiro a setembro, arrecadaram mais do que gastaram. De acordo com o Banco Central, os estados, somados, produziram um superávit de R$ 10 bilhões no período. O governo federal e as estatais registraram déficit (gastaram mais do que arrecadaram) de R$ 94,47 bilhões e R$ 1,04 bilhão, respectivamente.
Créditos: G1
Em setembro, foi registrado um déficit (despesas maiores do que receitas) de R$ 26,64 bilhões. Essa conta não inclui os gastos com pagamento de juros da dívida pública. Até então, o pior resultado para o mês havia ocorrido em 2014: rombo de R$ 25,49 bilhões.
Já no acumulado dos nove primeiros meses de 2016, o déficit, ainda no conceito que não contabiliza os juros da dívida pública, atingiu expressivos R$ 85,5 bilhões. No ano retrasado, o pior resultado até então, houve um déficit primário de R$ 15,28 bilhões neste período. A série histórica das contas públicas tem início em dezembro de 2001.
Em 12 meses até setembro deste ano, informou o Banco Central, as contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 188,32 bilhões - o equivalente a 3,08% do Produto Interno Bruto (PIB). Em doze meses até agosto, o rombo havia somado R$ 169 bilhões – o equivalente a 2,78% do Produto Interno Bruto (PIB).
O fraco desempenho das contas públicas acontece em meio à forte recessão da economia brasileira, que tem reduzido as receitas da União com impostos. Entretanto, apesar da menor arrecadação, os números do Tesouro Nacional mostram que as despesas públicas, impulsionadas pelos gastos obrigatórios, continuam crescendo em 2016.
A situação seria pior se não fossem os estados que, de janeiro a setembro, arrecadaram mais do que gastaram. De acordo com o Banco Central, os estados, somados, produziram um superávit de R$ 10 bilhões no período. O governo federal e as estatais registraram déficit (gastaram mais do que arrecadaram) de R$ 94,47 bilhões e R$ 1,04 bilhão, respectivamente.
Créditos: G1
Meningite pode ser confundida com gripe
São muitos os quadros de meningite, já que essa é uma doença que pode ser causada por diferentes agentes –dentre os quais, vírus e bactérias–, que apresentam variados sintomas e níveis de gravidade. Buscar informações sobre o mal é importante para não negligenciar um quadro bacteriano nem se desesperar diante de uma meningite viral, que geralmente é a sua forma mais branda.
O Brasil é um dos países que considera meningite uma doença endêmica –casos são esperados durante todo o ano–, porém quadros virais são mais comuns no verão e bacterianos, no inverno, podendo ocorrer surtos.
O Brasil é um dos países que considera meningite uma doença endêmica –casos são esperados durante todo o ano–, porém quadros virais são mais comuns no verão e bacterianos, no inverno, podendo ocorrer surtos.
É um termo amplo usado para fazer referência à inflamação das meninges (as três membranas que envolvem e protegem o encéfalo, no cérebro, e a medula espinhal) e outras partes do sistema nervoso central. Essa inflamação pode surgir a partir de uma ampla variedade de doenças infecciosas ou não. Quando tem origem infecciosa, a inflamação acomete o corpo quando um microrganismo –como uma bactéria ou um vírus– ataca as meninges.
A meningite pode ser viral, mais comum em crianças. Ela pode ser causada por alguns vírus principais: enterovírus, arbovírus, vírus do sarampo e da caxumba, adenovírus e vírus herpes simples. Também existem as meningites bacterianas, cujos agentes mais comuns são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos de ouvido, por exemplo.
Há também casos mais raros de meningites provocadas por fungos ou pelo bacilo de Koch, o mesmo que causa a tuberculose. É necessário fazer a coleta de líquido cefaloraquidiano (líquor), retirado preferencialmente por meio de punção na região lombar da coluna, e de sangue, para identificar com precisão o que está causando os problemas apresentados pelo doente.
Sim, pois o contágio pode ocorrer quando o doente tosse, espirra, beija ou toca com as mãos sujas outras pessoas e usa objetos que serão manipulados por quem está ao redor. Por isso, as crianças não devem ir à escola, e a direção precisa ser notificada imediatamente após o diagnóstico médico ser confirmado, para que notifique os órgãos de saúde públicos competentes sobre o caso. Isso serve para as autoridades avaliarem se é necessária a realização da quimioprofilaxia (espécie de dedetização com substâncias para evitar a propagação da doença) no colégio. A notificação é obrigatória para todo e qualquer caso de meningite.
Sim. Caprichar na higiene pessoal e manter a carteira de vacinação em dia são dois dos cuidados mais importantes. Outros: não secar as mãos em toalhas úmidas –dando preferência sempre que possível às descartáveis–, higienizar muito bem legumes, frutas e verduras antes do consumo e manter utensílios de uso individual para cada pessoa da casa (como toalhas de rosto e de banho), principalmente no caso de crianças.
Não. As pessoas normalmente se recuperam de uma meningite viral dentro de uma a duas semanas, sem problemas a longo prazo. Claro que isso depende muito da saúde do paciente (pessoas com sistema imunológico comprometido inspiram mais cuidados). A exceção são bebês com menos de três meses, especialmente nos casos causados pelos vírus herpes simples –esse cenário é grave. Já a meningite causada por bactérias é agressiva e considerada emergência médica, pede ação rápida, pois pode levar o doente à morte em horas.
No caso da meningite viral, uma vez que os médicos tenham certeza do diagnóstico, em geral, a internação acontece por cautela, para acompanhamento médico mais próximo, hidratação e maior conforto do doente. É comum serem prescritos antitérmicos e analgésicos, que aliviam os sintomas, tal como é praxe no tratamento de outros males provocados por vírus. Para quadros bacterianos, a internação é fundamental, dado à gravidade do caso e porque é necessário ministrar antibióticos diretamente na veia do paciente.
Nas meningites causadas por vírus, pode parecer que a pessoa está com gripe, em função dos sintomas mais leves. O doente apresenta febre, dor de cabeça, rigidez da nuca, falta de apetite e irritação.
Já quando a meningite é causada por bactérias, o caso é mais grave e o quadro do doente, mais delicado. Rapidamente, ele apresenta febre alta, mal-estar, vomita, tem dores fortes de cabeça e no pescoço e sente dificuldade para encostar o queixo no peito. Manchas roxas podem aparecer espalhadas pelo corpo, e a pessoa ter o nível de consciência alterado, um sinal de que a infecção está se espalhando pelo sangue. Em bebês, um sinal da doença é a elevação da moleira. Fonte: UOL.
Créditos: Focando a Notícia
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