O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um dramático apelo para que democratas norte-americanos de todas as origens étnicas defendam a candidata Hillary Clinton e votem nela. Em discurso na Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill (estado da Carolina do Norte), Obama alertou que o destino dos Estados Unidos - e do mundo - está em jogo.
Segundo ele, o candidato do Partido Republicano, Donald Trump, adversário de Hillary nas eleições para a presidência dos Estados Unidos, é uma ameaça aos direitos civis, duramente conquistados no país e no mundo. As eleições serão realizadas terça-feira próxima, 8 de novembro.
Em resposta, o candidato Donald Trump disse, em campanha em Pensacola, no estado da Flórida, que Obama deve parar de fazer campanha para Hillary Clinton e se concentrar em administrar o país. "O resultado final é que ninguém quer mais quatro anos de Obama", acrescentou. Numa referência às recentes pesquisas que mostram os dois candidatos tecnicamente empatados, Trump disse que Hillary Clinton está completamente "desorientada" nos últimos dias.
Ao citar o movimento dos direitos civis que ocorreu no século passado e foi marcado por rebeliões e marchas pelas ruas de várias cidades dos Estados Unidos e de outros países, o presidente Obama pretende motivar os apoiadores de Hillary a atuarem nos últimos dias da campanha para evitar o risco de uma derrota. A própria campanha de Obama, quando foi eleito em 2008 e 2012, teve como base a temática do movimento dos direitos civis, que lutou contra a discriminação e a segregação racial, entre os anos de 1955 e 1968.
O presidente dos Estados Unidos vem participando, nos últimos dias, de vários eventos ligados à campanha eleitoral. Essa maior participação de Barack Obama coincide com a disputa acirrada entre Hillary Clinton e Donald Trump. Além de Chapel Hill, o presidente norte-americano fará campanha por Hillary em algumas cidades da Flórida e também em Charlotte, a maior cidade da Carolina do Norte.
Créditos: Agencia Brasil
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Trabalhadores das Américas se organizam por democracia e direitos
Sindicatos, movimentos sociais, coletivos feministas e de defesa do meio ambiente das Américas se organizam na Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo. No Brasil, os eventos ocorrem nesta sexta-feira (4), com plenária na Câmara dos Vereadores de São Paulo para debater o enfrentamento às transnacionais e ao livre comércio, além a defesa da democracia e da integração dos povos.
O secretário de Política Econômica e Desenvolvimento Sustentável da Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA), Rafael Freire, lembra que a Jornada surgiu no ano passado, para comemorar a derrota Área de Livre Comércio das Américas (Alca), acordo econômico que privilegiaria os Estados Unidos.
Agora, segundo Rafael, o continente vive nova ofensiva neoliberal, que tem como agenda comum que afeta a todos os países o ataque à democracia e a consequente imposição de um programa de enxugamento do estado, com retirada de direitos dos trabalhadores e aumento da exploração, que não foi escolhido pelas urnas.
"É uma questão de toda a América Latina. É um ataque muito forte que estamos sofrendo. O comum (em todos os países) é a retirada direitos dos trabalhadores, com flexibilização da jornada de trabalho e ataques à seguridade social", afirma o secretário da CSA.
Para ele, essa etapa atual da ofensiva neoliberal também incluiu uma nova rodada de tratados de livre comércio propostos pelas potências que enfraquece a soberania dos demais países, conjugado com a atuação das multinacionais que procuram os países com menor proteção social para retirar os maiores lucros.
Como exemplo dos ataques à democracia, Rafael cita processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, que ela classifica como "golpe", e o "terrorismo midiático" promovido contra os governos da Venezuela, Nicarágua e El Salvador. Segundo ele, os movimentos devem se articular em todo o continente para resistir a essa onda. "A ideia é acumular forças até a reconquista da democracia em nossos países e a derrota do neoliberalismo."
Na Argentina, estão previstas mobilizações na Praça de Maio, tradicional reduto de mobilização popular em Buenos Aires. No Uruguai, deve ocorrer greve geral parcial, com paralisaçõeso por algumas horas. No Brasil, além da plenária na Câmara paulistana, também haverá panfletagem no centro de São Paulo para conscientizar sobre as ameaças representadas pelo neoliberalismo.
Créditos: RBA
Consumo excessivo de energético provoca hepatite
Um americano sofreu uma hepatite aguda provavelmente por consumir excessivamente bebidas energéticas, segundo artigo publicado ontem (2) no "British Medical Journal".
É o segundo caso do tipo documentado. O outro foi em 2011. O homem usava a bebida para aguentar o serviço em construções.
Ele bebeu todo dia, por três semanas, entre quatro e cinco garrafas de energético -cada uma com o dobro do limite máximo diário recomendado de vitamina B3. Cerca de 50% das insuficiências hepáticas nos EUA são provocadas por remédios e suplementos alimentícios, diz o estudo. Foto: Divulgação
Créditos: Diário do Litoral
É o segundo caso do tipo documentado. O outro foi em 2011. O homem usava a bebida para aguentar o serviço em construções.
Ele bebeu todo dia, por três semanas, entre quatro e cinco garrafas de energético -cada uma com o dobro do limite máximo diário recomendado de vitamina B3. Cerca de 50% das insuficiências hepáticas nos EUA são provocadas por remédios e suplementos alimentícios, diz o estudo. Foto: Divulgação
Créditos: Diário do Litoral
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Eleições podem ser anuladas em 147 cidades
Quase 150 candidatos a prefeito mais votados podem ganhar, mas não levar. Eles tiveram os registros de candidatura indeferidos e apresentaram recursos que ainda não foram analisados pela Justiça Eleitoral. De acordo com o entendimento do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, se todos os indeferimentos forem mantidos, os eleitores de 147 cidades terão de voltar às urnas para escolher o chefe do Executivo municipal.
Mendes afirmou neste domingo que a Justiça Eleitoral vai priorizar esses casos, mas não estipulou prazo para que todos sejam julgados. Segundo ele, essas situações são resultado da diminuição do tempo de campanha, de três meses para 45 dias. “Esse tempo reduzido, que também se aplicou ao registro, acabou por ocasionar essa situação”, justificou.
As eleições deste ano foram as primeiras em que empresas não puderam contribuir financeiramente com seus candidatos preferidos. O balanço parcial do TSE aponta que o total de doações caiu de R$ 6 bilhões, em 2012, para R$ 2,9 bilhões, em 2016. Os gastos também reduziram, de R$ 6,2 bilhões para R$ 2,7 bilhões em quatro anos. Os dados foram retirados das prestações de contas apresentadas até agora, que representam apenas 20% do total.
Candidatos que disputaram o primeiro turno têm até terça-feira (1º) para enviar seus balanço e os participantes do segundo turno, até o dia 11 de novembro. O eleitorado do segundo turno chega a quase 33 milhões de brasileiros em 57 municípios. Mais de 10,7 milhões (32,6%), no entanto, não foram às urnas ou engrossam o montante de votos brancos e nulos.
Gilmar Mendes afirmou, porém, que ao olhar para as cidades em que os cidadãos já fizeram o registro biométrico na Justiça Eleitoral, o índice médio de ausentes ficou em 11%, bem inferior à média nacional do segundo turno, de 21%. Ele lembrou que, onde os eleitores ainda não cadastraram suas digitais, crescem as chances de haver brasileiros que mudaram de cidade e não transferiram seus títulos de eleitor.
Mendes afirmou neste domingo que a Justiça Eleitoral vai priorizar esses casos, mas não estipulou prazo para que todos sejam julgados. Segundo ele, essas situações são resultado da diminuição do tempo de campanha, de três meses para 45 dias. “Esse tempo reduzido, que também se aplicou ao registro, acabou por ocasionar essa situação”, justificou.
As eleições deste ano foram as primeiras em que empresas não puderam contribuir financeiramente com seus candidatos preferidos. O balanço parcial do TSE aponta que o total de doações caiu de R$ 6 bilhões, em 2012, para R$ 2,9 bilhões, em 2016. Os gastos também reduziram, de R$ 6,2 bilhões para R$ 2,7 bilhões em quatro anos. Os dados foram retirados das prestações de contas apresentadas até agora, que representam apenas 20% do total.
Candidatos que disputaram o primeiro turno têm até terça-feira (1º) para enviar seus balanço e os participantes do segundo turno, até o dia 11 de novembro. O eleitorado do segundo turno chega a quase 33 milhões de brasileiros em 57 municípios. Mais de 10,7 milhões (32,6%), no entanto, não foram às urnas ou engrossam o montante de votos brancos e nulos.
Gilmar Mendes afirmou, porém, que ao olhar para as cidades em que os cidadãos já fizeram o registro biométrico na Justiça Eleitoral, o índice médio de ausentes ficou em 11%, bem inferior à média nacional do segundo turno, de 21%. Ele lembrou que, onde os eleitores ainda não cadastraram suas digitais, crescem as chances de haver brasileiros que mudaram de cidade e não transferiram seus títulos de eleitor.
Independentemente do índice de faltantes, o presidente do TSE disse ser contrário ao fim do voto obrigatório. Mendes deu como exemplo a situação do Chile, país que verificou abstenção de mais de 60%, depois de derrubar a exigência. “No Brasil, vale lembrar, a multa para quem não vota e não justifica é quase simbólica (R$ 3,51). Mas quem quiser testar se tem gasolina no tanque acedendo o fósforo (tornando o voto facultativo), pode fazê-lo”, provocou Mendes.Fonte: UOL.
Créditos: Focando a Notícia
Governo reduz subsídios e botijão de gás deve ficar mais caro
A Petrobras informou ontem (1º) que alterou os contratos de fornecimento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), conhecido como gás de cozinha. Segundo a estatal, alguns subsídios dados às distribuidoras foram reduzidos, o que poderá elevar o preço do botijão. Hoje, os preços são livres.
Caberá às distribuidoras e revendedoras decidir se absorverão o possível aumento causado pelo fim dos incentivos ou se repassarão o custo aos consumidores, de acordo com a petroleira.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou por meio de nota que desconhece eventuais impactos nos custos das suas associadas ou mesmo em suas políticas de preços. Por isso, considera cedo e irresponsável falar em impacto no varejo, já que o preço do GLP é livre, não sujeito a tabelamentos, cabendo ao consumidor final pesquisar o melhor serviço e preço (veja a nota na íntegra ao final da reportagem).
Questionada sobre a medida se traduzir em um corte de despesas, a Petrobras disse que alterou os contratos de fornecimento para “melhor refletir custos de logística que tipicamente deveriam por elas ser cobertos, mas que eram suportados pela companhia”.
Apesar de reiterar que não fez qualquer mudança na tabela de preços do botijão, a Petrobras estimou que o impacto sobre os preços do botijão de 13 kg – referência para uso residencial – é de R$ 0,20 por unidade, na média do país.
“Isso representa 0,36% no preço de um botijão que custe R$ 55, por exemplo. De acordo com cálculos internos, o impacto máximo, desconsiderando a média nacional, não ultrapassará R$ 0,70 por botijão em nenhum ponto do país.” Foto: EBC.
Créditos: Plantão Brasil
Caberá às distribuidoras e revendedoras decidir se absorverão o possível aumento causado pelo fim dos incentivos ou se repassarão o custo aos consumidores, de acordo com a petroleira.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou por meio de nota que desconhece eventuais impactos nos custos das suas associadas ou mesmo em suas políticas de preços. Por isso, considera cedo e irresponsável falar em impacto no varejo, já que o preço do GLP é livre, não sujeito a tabelamentos, cabendo ao consumidor final pesquisar o melhor serviço e preço (veja a nota na íntegra ao final da reportagem).
Questionada sobre a medida se traduzir em um corte de despesas, a Petrobras disse que alterou os contratos de fornecimento para “melhor refletir custos de logística que tipicamente deveriam por elas ser cobertos, mas que eram suportados pela companhia”.
Apesar de reiterar que não fez qualquer mudança na tabela de preços do botijão, a Petrobras estimou que o impacto sobre os preços do botijão de 13 kg – referência para uso residencial – é de R$ 0,20 por unidade, na média do país.
“Isso representa 0,36% no preço de um botijão que custe R$ 55, por exemplo. De acordo com cálculos internos, o impacto máximo, desconsiderando a média nacional, não ultrapassará R$ 0,70 por botijão em nenhum ponto do país.” Foto: EBC.
Créditos: Plantão Brasil
Câncer poderá matar 5,5 milhões de mulheres por ano
O câncer poderá matar 5,5 milhões de mulheres a cada ano no mundo em 2030, quase 60% a mais em relação a 2012, devido ao aumento e ao envelhecimento da população, de acordo com um relatório divulgado ontem (1º).
Segundo o relatório da Sociedade Americana do Câncer (ACS) divulgado no Congresso Mundial do Câncer, que acontece até quinta-feira em Paris, será essencial aumentar os esforços em educação e em prevenção para lutar contra esta epidemia que matou 3,5 milhões de mulheres em 2012. A maioria destes óbitos ocorreu em países em desenvolvimento.
“O peso do câncer aumenta nos países com rendas baixas e médias devido ao envelhecimento e ao crescimento da população”, explicou Sally Cowal, vice-presidente sênior de saúde global da ACS, que compilou o relatório com a empresa farmacêutica Merck.
Este aumento também é atribuído ao “aumento da frequência de fatores de risco de câncer conhecidos e ligados à transição econômica rápida, como a falta de atividade física, a má alimentação, a obesidade e fatores reprodutivos”, por exemplo, ter o primeiro filho com uma idade avançada, o que aumenta os riscos de câncer de mama.
O câncer constitui, depois das doenças cardiovasculares, a segunda causa de morte de mulheres no mundo, o que representa 14% do total de mortes femininas em 2012, afirma o relatório.
Os autores observam que grande parte das 700 mil mortes anuais por câncer de pulmão e do colo do útero poderiam ser prevenidas com um combate eficiente ao tabagismo, da vacinação e do diagnóstico precoce.
O câncer de mama, o mais frequente, é a principal causa de morte por doenças oncológicas de mulheres no mundo, com 1,7 milhão de casos diagnosticados e 521.900 óbitos em 2012. Em segundo lugar vem o câncer de pulmão, com 491.200 mortes por ano entre as mulheres. Nos Estados Unidos e na França, mais de 80% destes casos estão vinculados ao tabagismo, enquanto na África subsaariana esta porcentagem se reduz a 40%.
Um dos fatores de risco que poderia ser reduzido é a poluição interior, causada pela cozinha e pela calefação a lenha ou a carvão, responsável por 1,6 milhão de mortes de mulheres no mundo em 2010. Já o câncer do colo do útero causa 266.000 mortes por ano. Em relação a este tipo de câncer, “90% dos casos são registrados em países em desenvolvimento. A Índia representa 25% do total de casos”, detalha o relatório.
A África subsaariana, a América Central e do Sul, assim como o sudeste asiático e o leste da Europa, têm as taxas de incidência (novos casos) e de mortalidade mais elevadas. A maioria dos casos de câncer do colo do útero pode ser evitada através da vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV), e pode ser facilmente detectada através do teste de papanicolaou.
O diagnóstico de lesões pré-cancerígenas ou de cânceres em estado precoce também faz parte da luta contra esta doença, mas ainda está longe de ser ótimo, assim como a vacinação, afirmam os autores. O acesso aos tratamentos e ao diagnóstico do câncer de mama também continua sendo problemático nos países em desenvolvimento.
O relatório revela uma “escassez” em matéria de radioterapia na África e no sudeste asiático, onde ao menos 30 países não contam com estes serviços.
Os países de rendas baixas e médias, onde se concentram 60% dos casos de câncer, possuem apenas 32% dos equipamento de radioterapia disponíveis. Os analgésicos opioides, como a morfina, são subutilizados nesses países, onde os pacientes morrem sem que suas dores sejam aliviadas. Fonte: G1. Foto: Sputnyk.
Créditos: Focando a Notícia
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Economistas esperam recessão ainda maior em 2016
As expectativas dos economistas para o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano e em 2017 pioraram na semana passada, conforme mostra o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (31). Segundo o documento com base em levantamento de 28 de outubro, a mediana das projeções dos especialistas consultados para a economia foi de queda de 3,22% para 3,30% em 2016 e de crescimento de 1,23% para 1,21% no ano seguinte.
Do lado da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), as estimativas minguaram de 6,89% para 6,88% em 2016 e foram mantidas em 5% para o fim de 2017. Para o câmbio, os respectivos patamares de R$ 3,20 e R$ 3,40 para o dólar nesses dois anos foram mantidos pelos economistas ouvidos pelo BC.
Estabilidade também foi vista na projeção para a taxa básica de juros ao final deste ano, apontada em 13,50% -- o que significa apostas para um corte de 0,5 ponto percentual ainda em 2016. Já para o ano seguinte, as estimativas para a Selic sofreram um pequeno corte, indo de 11% para 10,75%.
Entre os cinco economistas que mais acertam, todas as expectativas foram mantidas: inflação a 6,81% em 2016 e 4,97% em 2017, câmbio a R$ 3,22 e R$ 3,45, Selic a 13,63% e 11%.Para acessar à íntegra do relatório Focus, clique aqui.
Créditos:Infomoney
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