quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Governador da Paraíba defende pacto nacional por eleições diretas

ricardo coutinho
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), ao comentar a possibilidade da cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2017 defendeu que haja um pacto nacional por eleições diretas presidenciais. 

“Em caso de prosperar a cassação de toda a chapa presidencial vencedora de 2014 não há remédio paliativo, daí a importância de um Pacto nacional ajustando calendários para a realização de eleições diretas como solução mais consistente”, diz.
Ele projeta ainda “tempos ainda mais difíceis em 2017, por isso a necessidade de estabelecer um Pacto para evitar maiores retrocessos”.

“A situação está se agravando a cada dia com governos sem saber o que vai acontecer no mês seguinte ou quem será a vítima do mês”, afirmou. Coutinho diz que o PSB precisa retomar o projeto progressista do partido e defende Ciro Gomes como candidato à Presidente da República.

Na terça-feira (27), a defesa de Dilma disse que a decisão judicial que determinou busca nas gráficas que atuaram na campanha presidencial de 2014 “causa perplexidade”.

“Assim como a atuação da defesa de Dilma Rousseff foi fundamental para demonstrar o falso testemunho à Justiça Eleitoral praticado pelo Sr. Otávio Azevedo, deve-se assegurar o respeito ao contraditório e ampla defesa para que, uma vez mais, seja demonstrada a regularidade das despesas realizadas pela chapa Dilma-Temer em relação às empresas periciadas. A defesa de Dilma Rousseff renova seu pleno respeito aos princípios de Estado Democrático de Direito e confia que a Justiça Eleitoral, novamente, reconhecerá a absoluta regularidade das despesas contratadas pela chapa Dilma-Temer”,afirmaram em uma nota enviada à imprensa.
Créditos: Revista Forum

Governo aposta em concessões de projetos de infraestrutura em 2017

Em 2017, o governo pretende conceder à iniciativa privada a administração de aeroportos, rodovias, ferrovias, portos, além de blocos para a exploração de petróleo. A maior parte dos 34 projetos que já fazem parte do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) deve ser licitada no ano que vem. Além disso, o governo prepara um novo pacote de projetos de concessões, que deve ser anunciado em março.


O primeiro leilão de concessão à iniciativa privada de 2017 será o de aeroportos, para a transferência da administração dos terminais de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza. A licitação está prevista para o dia 16 de março e o governo espera arrecadar, no mínimo, R$ 3 bilhões em outorgas com as concessões.
Ainda em março, no dia 23, está marcado o leilão para arrendamento de duas áreas e infraestruturas públicas para movimentação e armazenagem de granéis líquidos, localizadas no Porto de Santarém (PA).

Já no setor rodoviário, dois editais de concessões devem ser lançados no primeiro semestre de 2017: trecho das BRs-364/365, entre Goiás e Minas Gerais; e BRs-101/116/290/386, no Rio Grande do Sul. A previsão é que os dois leilões aconteçam no segundo semestre.

Até o fim do ano que vem também devem ser leiloadas a Ferrovia Norte-Sul, que passará por São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Tocantins; a chamada Ferrogrão, que integrará o Mato Grosso e o Pará, e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na Bahia.
Energia
No segundo semestre de 2017, devem ocorrer a 14ª rodada de licitações de blocos para exploração de petróleo e gás natural e a segunda rodada de leilões de blocos do pré-sal. As duas já foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Na área de energia, também está prevista a venda de ativos da Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais e a privatização da Amazonas Distribuidora de Energia, da Boa Vista Energia, da Companhia de Eletricidade do Acre, da Companhia Energética de Alagoas, da Companhia Energética do Piauí e das Centrais Elétricas de Rondônia.
Até agora, o governo vem cumprindo o cronograma do PPI, apresentado em setembro. O primeiro leilão realizado foi o da distribuidora de energia Celg-D, de Goiás, que foi comprada pelo grupo italiano Enel Brasil por R$ 2,187 bilhões. Também já foram lançados os editais que estavam previstos no cronograma deste ano.

O secretário executivo do PPI, Moreira Franco, diz que o cumprimento dos prazos é fundamental para o sucesso do programa. “O governo seguirá com a intensa agenda prevista para o PPI no começo de 2017, observando prazos e compromissos assumidos na busca obstinada da garantia de previsibilidade, transparência e segurança jurídica em todos os processos de concessão, de modo a ampliar a concorrência, a competição e a atração de investimentos, que nos permitirão seguir construindo um caminho para que o país volte a crescer e a gerar os empregos necessários.”
Créditos: Agencia Brasil

Hoje é o último dia de funcionamento das agências bancárias em 2016

Hoje (29) é último dia de funcionamento das agências bancárias para atendimento ao público. A partir de amanhã (30) as agências ficam fechadas e só abrem no próximo dia útil, dia 2 de janeiro. Por isso, as pessoas que precisam resolver questões bancárias este ano precisam fazê-lo até hoje.
Vale lembrar que todas as contas com vencimento nos dias em que as agências estiverem fechadas podem ser pagas no primeiro dia útil após o vencimento sem incidência de multa. Do dia 30/12/2016 até 01/01/2017, os clientes podem realizar operações bancárias nos caixas eletrônicos, internet bankingmobile banking e banco por telefone.
Existem ainda os correspondentes bancários, que são casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados. Eles também podem realizar operações bancárias, mas o cliente precisa verificar os horários de funcionamento de cada um, que são independentes dos bancos.
Créditos: Agencia Brasil

Benefícios do alho

O Alho é um dos alimentos mais presentes na cozinha brasileira. Em média no Brasil consomem-se 300 mil toneladas de alho por ano, sendo que o país, na última safra, produziu 111,8 mil toneladas. Além de ser utilizado em diversas comidas por seu sabor, o alho possui propriedades que inibem o crescimento de bactérias e vírus, além de ajudar a fortalecer o sistema imunológico.
A alicina, um composto presente no alho, funciona como um potente anti-inflamatório e ajuda a baixar os níveis de colesterol e pressão arterial. Segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, vários estudos mostram uma associação entre o aumento da ingestão de alho e a redução no risco de certos tipos de câncer, como o câncer de estômago, cólon, esôfago, pâncreas e mama.
Mas nem todas as formas de consumir alho produzem estes benefícios para a saúde. Para aproveitá-lo ao máximo é preciso ingeri-lo cru. Segundo estudo da Fapesp - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo, “o alimento perde praticamente todas as suas propriedades funcionais dependendo do tipo de processamento ao qual é submetido”
Na pesquisa, foi analisada a presença de alicina em três processos de industrialização do alimento: picado e frito, fatiado e frito e em forma de pasta. Seis meses após preparada, houve redução do teor de alicia na pasta de alho de cerca de 30%. Nas formas fritas, após os 45 primeiros dias, esta substância já era praticamente inexistente, segundo a coordenadora do estudo, a agrônoma Patricia Prati.
A Organização Mundial da Saúde recomenda para adultos o consumo diário de 2 a 5 gramas de alho fresco (aproximadamente um dente de alho), que pode ser ingerido com água, chás ou sucos.
Créditos: Brasil de Fato

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Desemprego deve piora em 2017

A reação lenta da economia às medidas do governo piorou as expectativas para a retomada do emprego. O mercado de trabalho, que já tende a responder com defasagem à melhora na atividade, deve levar mais tempo ainda para se recuperar do que inicialmente projetado. A taxa de desemprego atual, de 11,8%, deve chegar a superar 13% em 2017, segundo projeção do Santander.

Economistas do banco previam uma taxa média de 11,6% para o ano que vem, mas revisaram o número para 12,7% depois da divulgação dos resultados fracos do PIB do terceiro trimestre. Em novembro, o Indicador Coincidente de Desemprego da Fundação Getúlio Vargas, que mede a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, subiu 3,8 pontos. O pessimismo foi maior entre aquelas com renda mensal entre R$ 2.100 e R$ 9.600.

“Os dados mostram que o otimismo acerca da atividade econômica e, por conseguinte, com as contratações ao longo dos próximos meses parou de aumentar”, diz o economista da FGV Fernando de Holanda Barbosa Filho. O Bradesco também elevou sua expectativa de desemprego de 12,5% para 12,9%. Segundo o banco, a criação líquida (a diferença entre as vagas criadas e as fechadas) de 150 mil postos formais no próximo ano não será suficiente para compensar o aumento do número de pessoas procurando emprego.

A estimativa da instituição financeira é que a população economicamente ativa cresça 1,2% em 2017, fruto tanto de novos ingressantes no mercado de trabalho como também de pessoas hoje inativas que, estimuladas pelos primeiros sinais de recuperação, voltarão a buscar emprego. Fonte; Folha de S Paulo.
Créditos: Focando a Notícia

O Índice de Confiança de Serviços recuou pelo terceiro mês seguido

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Brasil recuou pelo terceiro mês seguido em dezembro, para o menor nível desde junho passado com piora, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. O ICS caiu 1,8 ponto em dezembro e foi a 75,7 pontos, após perda de 1,4 ponto no mês anterior, acumulando perdas de 4,9 pontos desde setembro.
O destaque para o resultado foi o Índice de Expectativas (IE-S), que recuou 2,9 pontos, para 81,6 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 0,7 ponto, para 70,2 pontos no período.
"A mensagem dos números da sondagem de serviços nesse final de ano é de que o setor deve prosseguir com fraco desempenho no início de 2017", disse em nota o consultor do FGV/IBRE Silvio Sales.
Segundo a FGV, "ao longo do ano, as avaliações das empresas sobre a situação corrente permaneceram em patamares muito baixos, embasadas em uma percepção mais realista sobre a evolução dos negócios. O ajuste para baixo das expectativas sugere que o setor demorará mais tempo que se previa anteriormente para retornar ao crescimento". O setor de serviços é mais um a mostrar perdas da confiança em dezembro, depois do consumidor, da construção e da indústria. Fonte: Reuters.
Créditos: Brasil 247

Centrais e juristas condenam reforma trabalhista de Temer

As centrais sindicais se manifestaram contra a proposta de reforma trabalhista apresentada na quinta-feira (22) pelo governo Michel Temer (PMDB). Na reforma, Temer amplia a jornada de trabalho para até 12 horas diárias e possibilita que negociações entre patrões e empregados tenham prevalência sobre a CLT.
Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o projeto é ineficaz, inoportuno e autoritário. Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, a central não foi chamada para discutir o projeto, que partiu de forma unilateral.

“Ao contrário do que disse o governo Temer, a CUT não foi chamada em momento algum para negociar mudanças na legislação trabalhista. A CUT é contra toda e qualquer retirada de direito da classe trabalhadora e lutará para que isso não aconteça. Não vendemos direitos dos trabalhadores.”
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) também afirmou que não foi chamada para discutir o projeto. Segundo a central,  Temer tenta restaurar o projeto de reforma trabalhista do governo de Fernando Henrique Cardoso, arquivado em 2003 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Trata-se de uma séria ameaça contra direitos trabalhistas fundamentais, conquistados ao longo de séculos de luta, como a restrição da jornada de trabalho diária a 8 horas e férias de 30 dias, entre outros”, escreveu a central.
Para Freitas, o pacote é ineficaz porque não resolve a grave situação política, econômica e institucional que o país atravessa. “Além de não atacar a estagnação econômica, a crise da indústria e o desemprego que atinge milhões de famílias, não propõe a criação de empregos. É típico de um governo sem nenhuma credibilidade, que está com popularidade semelhante à de (Fernando) Collor quando assumiu a presidência, confiscando a poupança dos trabalhadores”, criticou.
Segundo reportagem do jornal “Valor Econômico”, Temer passou o texto nas mãos do empresariado para modificações antes de apresentá-lo. De última hora, os empresários garantiram o retrocesso nos poucos itens que poderiam beneficiar os trabalhadores, segundo o jornal.
Além da ampliação da jornada para até 12 horas diárias e da prevalência do negociado sobre o legislado, a reforma vai instituir o almoço de apenas 30 minutos, o fatiamento das férias e a extensão do contrário temporário sem benefícios trabalhistas. Segundo o Valor, a proposta inicial previa que esses contratos parciais fossem limitados a 10% dos quadros dos funcionários, mas esse ponto foi retirado do projeto pelos empresários.
“O método só comprova o modus operandi de um governo ilegítimo, que não foi eleito e não tem preocupação com as relações sociais, nem com a opinião da sociedade, que demonstra a falta de compromisso dos golpistas com o povo, com a classe trabalhadora. Ao tomar essa decisão, o governo do golpista e ilegítimo de Temer demonstra mais uma vez o desrespeito para com a representação e a negociação de temas extremamente importantes para toda a sociedade”, afirmou o presidente da CUT.
Freitas refutou o argumento do governo, do empresariado e da mídia corporativa de que a flexibilização das leis trabalhistas são necessárias para a criação de mais empregos. “Trata-se de medidas que atendem apenas a interesses do empresariado. Em vez de criar empregos, leis frouxas têm a finalidade de enfraquecer os direitos dos trabalhadores e os sindicatos, aumentando a precarização do trabalho e o lucro. Serão criados os chamados empregos intermitentes, em que o trabalhador ficará à disposição do empregador e só receberá e terá benefícios calculados sobre o período trabalhado”.
Freitas lembrou de países que adotaram medidas semelhantes, como Chile e México, sem, no entanto, conseguir criar bons empregos e obter bons resultados para a economia. Ao contrário, o presidente da CUT defendeu a criação de empregos de qualidade, o fortalecimento das entidades sindicais, com maior participação e fiscalização dos trabalhadores, inclusive sobre questões relativas ao financiamento da atividade sindical, como o fim do imposto sindical, uma estrutura falida, segundo ele. “Não há democracia sem sindicato forte, que traz benefícios para todos.”
Créditos: Agencia PT