domingo, 8 de janeiro de 2017

Gasolina atinge maior valor em 1 ano no país, diz ANP

O preço médio da gasolina no país subiu na primeira semana de 2017 e atingiu R$ 3,762 o litro, um valor acima do registrado em todas as semanas de 2016. O reajuste de preços foi registrado em 18 estados (veja relação abaixo). Os dados são de levantamento divulgado na sexta-feira (6) pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que monitora semanalmente os preços dos combustíveis no país.
Os dados mostram que o reajuste da gasolina ganhou fôlego a partir de dezembro do ano passado, quando a Petrobras aumentou o preço da gasolina nas refinarias. Apenas nas últimas quatro semanas, o valor do combustível subiu 1,92%. Em todo o ano de 2016, o preço da gasolina se apreciou 3,3%, abaixo da inflação. Na semana, a alta foi de 0,18%.
Já o preço do diesel registrou uma leva queda na primeira semana do ano, interrompendo uma sequência de quatro semanas consecutivas de alta de preços, apontam os dados da ANP. O diesel, que encerrou 2016 com o maior valor registrado no ano (R$ 3,051/litro), atingiu um preço médio de R$ 3,046 na primeira semana de 2017.
Já o etanol registrou nesta semana a sua quinta alta consecutiva de preços, de acordo com o levantamento da ANP. O preço médio do litro do etanol no país atingiu R$ 2,863 o litro, alta de 0,67% em apenas uma semana. Em 2016, o etanol foi o combustível com maior alta de preços, um reajuste de 6,88% nos postos de combustível.
Para chegar ao preço médio da gasolina, a ANP consultou 5.670 postos na semana. Para registrar o preço do etanol e do diesel, a agência procurou 5.107 e 3.557 postos de combustível, respectivamente.
Desde outubro a Petrobras pratica uma nova política de definição de preços dos combustíveis, com reuniões mensais para definir os valores da gasolina e do diesel cobrados nas refinarias. Na última reunião, realizada no dia 5, a Petrobras aumentou o preço do diesel e manteve o da gasolina.
Em dezembro, a Petrobras aumentou o preço do diesel e da gasolina. Nas reuniões anteriores, em outubro e novembro, a estatal reduziu os preços.
Além de uma média nacional de preços, a ANP divulga semanalmente os valores praticados por Estado. Na semana encerrada no dia 6, o Acre foi estado com a gasolina mais cara, de R$ 4,231 o litro. Já a mais barata foi registrada em Pernambuco, uma média de R$ 3,552 por litro. (G1).
Créditos: Gazeta Web

Plano Diretor de São Paulo ganha prêmio da ONU

Haddad
A ONU-Habitat acaba de divulgar os vencedores dentre as 146 candidaturas ao título de melhores práticas inovadoras da Nova Agenda Urbana. O Plano Diretor de SP foi vitorioso. Isso acontece depois de o novo desenho urbano de SP, aprovado na nossa gestão, ter sido premiado pelo mais prestigiado site de urbanismo do mundo o Archdaily  (https://goo.gl/up1rN6).
Se considerarmos a obtenção do grau de investimento obtido pela Cidade de São Paulo, concedido pela agência de risco Fitch – isso em meio a maior crise econômica da história do país – trata-se de duas conquistas estruturais da maior relevância. Já são sete os prêmios internacionais obtidos pela nossa gestão.Uma pena a mídia tradicional local não ter pautado temas dessa envergadura, que efetivamente moldam o futuro da nossa cidade.
Créditos: Revista Forum

Temer quer mexer em benefício pago a idosos pobres e deficientes

Michel Temer durante apresentação das medidas econômicas
Medida pode prejudicar idosos pobres e pessoas com deficiência, que recebiam auxílio de um salário mínimo mensalmente.Na sua jornada rumo à saúde financeira do país, o presidente Michel Temer pode agora mexer com mais um grupo assistido pelo governo: os idosos pobres ou com deficiência.

O Benefício de Prestação Continuada é pago atualmente à pessoa idosa, com 65 anos ou mais, e à pessoa com deficiência de qualquer idade, que comprovem não possuir meios de se sustentar ou de ser sustentado pela família. O governo dá um salário mínimo a estes grupos mensalmente e exigia renda mensal familiar per capita é inferior a ¼ do salário mínimo, avaliação médica e social realizadas pelo INSS.  

De acordo com a Folha de S. Paulo, Temer pretende enviar ao Congresso uma proposta que eleva de 65 para 70 anos a idade mínima para a obtenção do benefício e desatrelar seu valor do salário mínimo — as correções passariam a ser feitas pela inflação. O presidente também espera mexer ainda na renda mínima para ter acesso ao benefício. O governo não se pronunciou sobre o assunto até o momento.
Créditos: Sputnyk

sábado, 7 de janeiro de 2017

Medo do Desemprego chegou a 64,8 pontos

Os brasileiros continuam preocupados com a possibilidade de perder o emprego. O Índice de Medo do Desemprego voltou a subir e alcançou 64,8 pontos em dezembro, valor 3,6 pontos maior que o de setembro. Com isso, o indicador fechou o ano muito acima da média histórica de 48,4 pontos, informa a pesquisa divulgada hoje (6) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

Na comparação com dezembro de 2015, o índice também aumentou 3,6 pontos. O indicador varia de zero a cem pontos e, quanto mais alto, maior é o medo do desemprego. Conforme a pesquisa, o medo do desemprego é maior na região Nordeste, onde o indicador subiu para 70 pontos em dezembro, valor 11,3 pontos acima do verificado no mesmo mês de 2015. No Sul, o medo do desemprego diminuiu de 63,2 pontos em dezembro de 2015 para 57,8 pontos em dezembro de 2016, e é o menor entre as regiões do país.

O Índice de Satisfação com a Vida ficou fechou 2016 em 66,8 pontos, 0,9 pontos acima do verificado em dezembro de 2015, mas continua abaixo da média histórica de 70 pontos. O índice varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice maior é a satisfação com a vida.

A satisfação com a vida é maior no Sul, onde o indicador subiu para 69,1 pontos no mês passado, 4,5 pontos a mais que o de dezembro de 2015. No mesmo período, o índice caiu 1,4 pontos na região Nordeste e fechou o ano em 66,9 pontos. A região Nordeste foi a única a apresentar retração da satisfação com a vida no período. O levantamento foi feito com 2.002 pessoas em 141 municípios entre 1º e 4 de dezembro de 2016. Fonte: EBC.

Saque da poupança supera depósito em R$ 41 bilhões

Em meio à crise econômica, os saques de recursos da caderneta de poupança somaram R$ 1,98 trilhão em 2016, o maior montante desde 1995, início da série histórica, informou nesta quinta-feira (5) o Banco Central. Como os depósitos totalizaram R$ 1,94 trilhão, a captação líquida da caderneta foi negativa em R$ 40,7 bilhões no ano passado, mostram os dados do BC.
É a segunda vez desde 2005 que esse movimento acontece —no ano passado, o montante sacado da caderneta foi R$ 53,6 bilhões maior do que o depositado.
O ocorrido pode ser explicado pela elevação no número de desempregados e pelo aumento da inadimplência, além da baixa rentabilidade da poupança em relação a outros investimentos. Em dezembro de 2016, a captação foi positiva em R$ 10,6 bilhões. 
Somente em 1999 e 2002 houve captação negativa no último mês do ano, que é sazonalmente positivo para a poupança, de acordo com as estatísticas do BC. O volume total aplicado, ou seja, o estoque da caderneta, recuou ao final de dezembro para R$ 664,9 bilhões. No fim do ano passado, estava em R$ 662,7 bilhões.
Créditos: Focando a Notícia

Justiça manda suspender reajustes de Alckmin e Doria nas integrações

O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), determinou a suspensão liminar do reajuste de 14,8% nas tarifas de integração entre os ônibus municipais, sob comando do prefeito João Doria (PSDB), e o sistema de Metrô e trens, controlado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Em ação movida pela bancada do PT na Assembleia Legislativa, o juiz também determinou a suspensão da cobrança da integração nos terminais metropolitanos, que varia de R$ 1 a R$ 1,65.
Embora Oliveira Filho exclua Doria da ação, pois o pedido se refere a ações do governo Alckmin, o reajuste das integrações foi combinado entre o prefeito e o governador, como forma de minimizar o impacto da manutenção da tarifa básica em R$ 3,80. A integração entre os ônibus e sistema metroferroviário seria reajustada dos atuais R$ 5,92 para R$ 6,80, a partir da próxima segunda-feira (9). Um aumento de 14,8%, bem acima dos 6,4% da inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Para o juiz, não há justificativa para reajustar a integração e manter a tarifa básica. "A discriminação parece ser injusta, pois a medida é mais benéfica a quem reside nas regiões centrais e se utiliza apenas do Metrô, cuja tarifa básica foi mantida, mas revela-se gravosa a quem reside em locais mais distantes e se utiliza de trem e metrô, cuja tarifa integrada foi aumentada acima da inflação", argumentou Oliveira Filho.
O juiz aponta ainda para a possibilidade de Alckmin não ter reajustado a tarifa do Metrô apenas por motivação política, para não arcar sozinho com o reajuste, já que Doria havia prometido na eleição que não reajustaria as tarifas. Todo mês, cerca de 13 milhões de passageiros fazem integração entre os ônibus municipais e o sistema de Metrô e trem.
A proposta de Alckmin é que os terminais passassem a cobrar R$ 1 pela integração em Piraporinha, Diadema e São Mateus. Os três movimentam cerca de 27 mil pessoas por dia. Eles fazem a ligação entre os ônibus da capital paulista e os que utilizam o Corredor ABD, que liga as regiões do Morumbi e Jabaquara, na zona sul, e São Mateus, na zona leste, a São Bernardo do Campo, Santo André e Diadema, no ABC.
Os terminais Capão Redondo e Campo Limpo, que têm integrações com a Linha 5-Lilás do Metrô, oferecendo ônibus para Itapecerica da Serra, Embu das Artes e Taboão da Serra, passariam a cobrar R$ 1,12, para quem chegar de ônibus e acessar o Metrô, e R$ 1,62 para quem faz o caminho inverso. Nestes terminais, transitam cerca de 100 mil pessoas por dia.
A decisão também se aplica aos reajustes tarifários da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), cujas tarifas vão subir até 7,5% no próximo dia 8. E ao reajuste do Bilhete Mensal Integrado, que iria de R$ 230 para R$ 300.
Mas não ao reajuste municipal dos bilhetes temporais, cujo simples vai passar de R$ 140 para R$ 190 – aumento de 35,7%. A inflação acumulada desde o lançamento do bilhete, em janeiro de 2015, foi de 26,6%. Também não revoga a extinção dos bilhetes temporais nas modalidades Estudante e vale Transporte, executada por Doria.
Créditos: Rede Brasil Atual

Feira da Reforma Agrária comercializa mais de 12 toneladas de alimentos

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Mais de 12 toneladas de alimentos e mais de 100 variedades de produtos foram comercializados durante os três dias do 1º Circuito de Feiras e Mostras Culturais da Reforma A Além de artesanato, culinária da terra, cineclube, seminários, teatro e muita música popular, a Feira, que ocorreu entre os dias 09 a 11 de dezembro, contou com a participação de mais de vinte assentamentos e acampamentos da Reforma Agrária do Distrito Federal e Entorno, com um total de 200 feirantes.

Quem compareceu ao evento pode visitar as mais de 50 barracas e comprar licores, mandioca, farinha, abóbora, doces, sucos, arroz, compotas, pimentas, produtos derivados do leite, entre outras delícias. grária do Distrito Federal e Entorno.
Para Marco Antônio Baratto, da direção nacional do MST, o 1º Circuito de Feiras foi uma oportunidade para compartilhar com a comunidade de Planaltina alguns elementos importantes que dialogam com a Reforma Agrária Popular.

“Nesses três dias de atividades podemos observar a junção de alguns elementos centrais para o avanço no diálogo entre campo e cidade, ao estabelecer um elo entre a cultura popular, a viola caipira, a música da periferia, os espaços de formação política, os debates sobre alimentação saudável, agrotóxico e a comunicação popular. Além de integrar esses elementos à comercialização da feira, há uma troca de saberes e experiências do que se produz no campo com as populações da cidade”, destaca Baratto.

O dirigente ressalta ainda que a partir da realização da Feira é possível mostrar à sociedade o que o MST, a Reforma Agrária e os assentados produzem que é possível uma nova forma de organização do trabalho, da produção e da cultura.

“A nossa produção vai de encontro ao que acreditamos e defendemos. Ela se desenvolve a partir de outro modelo, que nega a lógica hegemônica que é imposta para nós, tanto do ponto de vista da alimentação, quanto do controle e padronização da indústria cultural gerada com o capitalismo”, diz.

Já o assentado Jair, 51 anos, do assentamento Dom Tomaz Balduíno, em Formosa-Goiás, vê a Feira como uma oportunidade de comercialização e divulgação da agricultura da Reforma Agrária. “Vendi muitos doces que foram produzidos no assentamento. A comunidade esteve presente e pode conhecer toda nossa variedade de produtos. Que venham outras feiras!”.
O processo de renovação da luta pela Reforma Agrária e o direito à terra é uma constante no MST. Conhecidas como 'sem-terrinha', as crianças do MST desde cedo aprendem a importância da solidariedade e do cooperativismo para seguirem avançando coletivamente.

Na Feira da Reforma Agrária em Planaltina elas deram a graça da sua presença. Meninas e meninos deixaram o seu recado contra o uso indiscriminado de agrotóxicos, sobre a importância da agricultura familiar para a mesa dos brasileiros e brasileiras e mostraram, mais uma vez, que a esperança continua sendo a tônica do movimento.
Créditos: MST