sábado, 21 de janeiro de 2017

Quase 100 presos nos protestos em Washington contra Trump

 Mais de 90 pessoas foram presas nos protestos contra Donald Trump, ontem, dia da posse do novo presidente dos Estados Unidos, informou a polícia de Washington. Ao menos dois policiais ficaram feridos.

Minutos antes do desfile, enquanto Donald Trump ainda participava do almoço do dia da posse, manifestantes ainda estavam nas ruas fazendo barricadas com latas de lixo e enfrentando a polícia, minutos antes do desfile oficial de Trump pela avenida Pensilvânia. Os protestos continuaram durante o desfile, mas não afetaram o roteiro do presidente até a Casa Branca.

O início do confronto com a polícia foi antes da posse de Trump, pela manhã, quando os manifestantes tentaram bloquear os acessos para a área em que o público acompanharia o evento.

Manifestantes lançaram cones de sinalização contra os policiais, que avançavam com motocicletas contra os manifestantes, na tentativa de conter o avanço do grupo. Eles gritavam "Foda-se Donald Trump" e "As ruas são nossas!". Foram derrubadas latas de lixo e vidraças foram quebradas. Policiais usaram spray de pimenta para dispersar o grupo.

Alguns grupos formaram correntes humanas para bloquear as entradas ao evento, incluindo a área prevista para o desfile do presidente após o juramento. Exigimos a liberdade imediata e sem causas penais de todos os manifestantes em Washington!
Créditos: Esquerda Diário

Brasil foi esquecido no Fórum Econômico Mundial, em Davos

No último dia de reuniões do Fórum Econômico Mundial, em Davos, o Brasil simplesmente foi esquecido. No começo da sessão havia ocorrido a única referência a um latino, o México, afetado pela incerteza quanto às políticas do novo governo americano. As discussões giraram de forma geral em torno das previsões de crescimento do mundo rico, além da China e Índia. 
Já o Brasil, segundo relatório divulgado recentemente pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), entre outubro e janeiro a expansão econômica esperada para o Brasil em 2017 foi reduzida de 0,5% para 0,2%. O desempenho no segundo semestre de 2016 foi o previsto e pioraram.
No caso do México, o problema principal é o fator Trump. O crescimento estimado para a economia mexicana passou de 2,3% para 1,7%. O único país latino-americano com destaque em Davos, nesta semana, por seu desempenho econômico foi o Paraguai. 
Créditos: Brasil 247

Formigas têm GPS sofisticado e podem andar para trás

As formigas têm um sistema de navegação GPS muito sofisticado que lhes permite se orientar sem problemas, incluindo andando para trás quando transportam cargas pesadas de comida, segundo os pesquisadores.
Para se guiar e encontrar o caminho de seu formigueiro, estes insetos utilizam a posição do Sol e sua memória visual dos lugares, explicam estes entomologistas, cujo estudo foi publicado na quinta-feira (19) na revista americana "Current Biology".
Estes cientistas observaram que as formigas caminham para trás e param de vez em quando para olhar ao redor com o objetivo de verificar onde estão e utilizar esta informação para estabelecer seu itinerário em função do sol.
Esta descoberta sugere que são capazes de aproveitar as interações espaciais no mundo exterior, e não apenas com relação a elas.
Inspiração para programas
Sua alta capacidade de ajuste para navegar pode ser uma fonte de inspiração para criar novos programas de computador destinados a orientar os robôs, estimam os pesquisadores.
Embora as formigas geralmente caminhem para frente quando transportam pequenos pedaços de comida, muitas vezes caminham para trás quando precisam transportar cargas pesadas ao seu formigueiro.
Estas observações sugerem que as formigas aparentemente são capazes de reconhecer o mundo ao redor delas, seja qual for a direção que tomem.
Também podem manter seu nível de orientação quando se deslocam em todas as direções: para frente, para trás ou lateralmente.
"As formigas têm um cérebro relativamente pequeno, cujo tamanho é inferior à cabeça de um alfinete, mas, apesar disso, podem navegar sem problemas em condições difíceis", explica a professora Barbara Webb, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido.
"Compreender seu comportamento nos dá novas informações sobre o funcionamento de seu cérebro e pode nos inspirar a conceber sistemas robóticos que reproduzam suas funções cerebrais", acrescenta.
Para entender como estes insetos enfrentam diversos obstáculos e ajustam seu trajeto para encontrar o caminho de volta para casa, os estudiosos colocaram à prova formigas do deserto em seu ambiente natural.
Os pesquisadores colocaram espelhos para alterar sua percepção da posição do sol e então constataram que as formigas iam na direção errada.
Este estudo internacional também foi realizado por uma equipe de cientistas da Universidade Nacional Australiana e do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França. (G1).
Créditos: WSCOM

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Substituto de Teori será homologado por 12 senadores investigados na Lava Jato

O nome do substituto de Teori Zavascki ao STF, e que vai conduzir daqui pra frente as investigações da Lava Jato, será indicado por Michel Temer, que também apareceu em delação premiada, e homologado, entre outros, por 12 senadores investigados.
Entre este senadores estão: Aécio Neves (PSDB-MG), Benedito de Lira (PP-AL), Ciro Nogueira (PP-PI), Edison Lobão (PMDB-MA), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Fernando Collor (PTC-AL), Gladson Cameli (PP-AC) e Valdir Raupp (PMDB-RO).
Temer decretou luto oficial de três dias pela morte de Teori. De acordo com Moreira Franco, Secretário do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, Temer vai indicar o nome do substituto o mais rápido possível. Ontem (19), logo após ser confirmada a notícia da morte de Teori, explodiram nas redes sociais uma série de rumores, de que o ministro teria sido vítima de um atentado.
Créditos: Revista Forum

Pastoral reafirma que caos em presídios 'não é crise, é projeto'

“Alicerçado pelo Judiciário e o Ministério Público, o governo federal vai reforçando a agenda repressiva e encarceradora, que, aplicada nas últimas décadas, resultou na mesma catástrofe que agora se propõe a resolver.” Com esta afirmação, em nota divulgada hoje (19), a Pastoral Carcerária Nacional reforça sua avaliação de que o momento de caos dos presídios não se configura como uma crise, como diz o senso comum, mas é estrutural e inerente ao sistema carcerário brasileiro. A tese foi manifestada à RBA na segunda-feira (16), quando o assessor da entidade Marcelo Naves disse que “o sistema não está em crise, está operando como sempre operou”. O caos "não é crise, é projeto", destaca a Pastoral na nota de hoje.
Nela, a entidade afirma que “em números bastante subestimados, fornecidos pelas próprias administrações penitenciárias, no mínimo 379 pessoas morreram violentamente nas masmorras do país em 2016, sem que qualquer ‘crise’ fosse publicamente anunciada pelas autoridades nacionais”.
Embora os massacres de Manaus, Roraima e Rio Grande Norte tenham provocado um “clamor nacional”, diz a entidade, “o principal produto do sistema prisional brasileiro sempre foi e continua sendo a morte, a indignidade e a violência”.
“Na esteira destas propostas, ONG’s e veículos de imprensa pedem a ‘retomada do controle’ das prisões pelo Estado, num apelo cifrado por mais violência, e listas de soluções e medidas reformadoras são febrilmente reeditadas, vindo ao socorro de um sistema que há mais de 30 anos evidencia sua irreformável natureza desumana”, continua a nota.
Segundo a Pastoral, pode-se deduzir da atual conjuntura “que a morte de centenas e a redução de centenas de milhares à mais abjeta degradação humana parece não ser digna de incômodo ou atenção quando executadas metodicamente e aos poucos, sob o verniz aparentemente racional das explicações de caráter gerencial, e sem que corpos mutilados sejam expostos ao olhar da mídia”.
Na segunda-feira, o deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ) destacou um aspecto que considera muito grave no país hoje. Segundo ele, a política carcerária no Brasil,  atualmente, “é a política do extermínio dos encarcerados”. Mas, ainda pior do que isso, disse, é essa política “conta com respaldo de parte da opinião pública, e é uma opinião talvez majoritária”.
Para o ex-prefeito de Guarulhos Elói Pietá, o grande problema das prisões e dos sitema penitenciário brasileiro é o “irracional combate às drogas”. “Enquanto a questão das drogas não for resolvida com outro sistema, enquanto a política em relação às drogas não for mudada radicalmente, não só no Brasil, mas no mundo, esse negócio vai ficar irresolvível”, disse.
Segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, em 1990 os presos no sistema carcerário brasileiro eram 90 mil. Em 2014, o número já tinha subido para 622 mil. Estimativa do Conselho Nacional de Justiça dá conta de que, hoje, os encarcerados chegam a cerca de 640 mil.
Créditos: Rede Brasil Atual

Governo federal confirma saque integral a contas inativas do FGTS

O ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, negou que o governo vá impor limite de saques às contas inativas do FGTS. Além de negar a informação no Twitter, o ministro disse nesta manhã ao blog que o presidente Michel Temer reiterou a decisão de liberar o saque total das conta.

Segundo Padilha, em reuniões para definir como seria implementada a medida, a direção da Caixa Econômica Federal chegou a sugerir a imposição de um limite de 10 salários mínimos para os saques. O receio seria que os saques de grandes volumes de recursos fossem destinados apenas a outros investimentos, e não para dinamizar a economia.

Consultado, Temer teria imediatamente reiterado a decisão de que o saque será sem limites. Ele já havia dado várias declarações neste sentido, e o recuo seria imensamente danoso à sua imagem. A medida tem sido citada em discursos presidenciais como uma das mais importantes para injetar recursos na economia. Segundo Padilha, resta definir apenas o cronograma e a ordem da liberação dos recursos. Fonte: EStadão.
Créditos: Focando a Notícia

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Governo vai pagar bônus a peritos do INSS para diminuir benefícios à população

 A ideia é dar dinheiro aos peritos a fim de realizarem um número maior de procedimentos de perícia.
O beneficiário que porventura não puder comparecer ao procedimento de perícia, terá o benefício suspenso imediatamente.
A justificativa do governo com essa portaria é enxugar gastos.Calcula-se, segundo o INSS, uma economia de mais de R$ 4 bilhões nos próximos dois anos. Segundo o INSS, há inúmeros casos de beneficiários que já estão em condições de voltar ao trabalho e não necessitariam do auxílio-doença. Mas por trás desses números dados à imprensa há uma realidade bastante problemática envolvendo as perícias médicas e os beneficiários de auxílio-doença.
É recorrente a situação em que o trabalhador volta ao trabalho sem estar em condições adequadas para tanto. As perícias muitas vezes são feitas de maneira rápida e sem qualidade, devido à falta de peritos e os prazos em cima. Agora, com bônus para a realização de procedimentos de perícia, a tendência é ampliar esse quadro de retorno ao trabalho sem condições adequadas.
Trata-se de um incentivo contra o trabalhador, que vai na contramão da melhoria da qualidade de vida e de condições dignas de trabalho. Medidas como essas podem aprofundar o já calamitoso cenário de acidentes de trabalho e doenças acarretadas por conta de determinadas funções, como lesão por esforço repetitivo e outras.
Medidas como essas escancaram os objetivos do atual governo. Junto da reforma da previdência e dos cortes em saúde e educação, não restam dúvidas que o governo federal está se esforçando para que trabalhemos até morrer, literalmente.
Creditos: Esquerda Diário