segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Recessão faz economia de 12 Estados retroceder 6 anos

As políticas econômicas desastrosas de Michel Temer, aliadas ao clima de instabilidade e de "quanto pior, melhor" instaurado por forças políticas para viabilizar a derrubada de Dilma Rousseff, derrubaram a economia dos Estados. Os dois anos de recessão que o país amargou em 2015 e 2016 fizeram a economia de 12 estados mais o Distrito Federal (DF) retroceder ao patamar do início da década, diz estudo da Tendências Consultoria Integrada. 
De acordo com as projeções do economista Adriano Pitoli, o Produto Interno Bruto (PIB) de todas as 27 unidades da federação encolheu neste biênio. E, para 13 delas —12 Estados e o Distrito Federal—, o tombo foi tão grande que anulou a expansão vivenciada entre 2011 e 2014. Ou seja, o PIB desses estados e do DF está hoje de um tamanho menor do que o registrado ao fim de 2010. As informações são de reportagem de Daiane Costa em O Globo.
"As perdas mais expressivas ocorreram nos quatro estados do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais), no Rio Grande do Sul e Paraná, no Amazonas, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e na Bahia, além do Distrito Federal. Ou seja, o estudo da Tendências mostra que a recessão que atingiu o Brasil foi disseminada, afetando tanto as regiões mais ricas do Sudeste e do Sul, como estados do Nordeste. Os números oficiais dos PIBs estaduais são medidos pelo IBGE, mas os últimos dados disponíveis são de 2014.
O Rio de Janeiro, cujo PIB encolheu 7,2% em dois anos, de acordo com o estudo, tem um dilema ainda maior, devido à crise de suas contas públicas e ao que o economista classifica como um legado perverso deixado pelos Jogos Olímpicos.
Amazonas e São Paulo, dois estados bastante industrializados, e portanto mais sensíveis aos ciclos econômicos, tendem a ter uma recuperação mais acentuada assim que a economia do país voltar a crescer, preveem analistas. Marcelo Souza, superintendente adjunto de Planejamento da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), polo industrial responsável por 92% da receita do estado do Amazonas, diz que a recessão levou o complexo a demitir 30 mil pessoas."
Créditos: Brasil 247

Cresce no país número de municípios que dependem mais do Bolsa Família

A queda nas transferências federais tem deixado os municípios cada vez mais dependentes do Bolsa Família. De 2008 para cá, a proporção de recursos do programa social em relação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) - principal fonte de renda das prefeituras - subiu de 25% para 40%, segundo levantamento feito pelo Estadão Dados.
Em várias cidades, no entanto, esse porcentual supera os 100%, como é o caso de Icó (CE) e Riachão das Neves (BA). Em oito anos, o número de municípios nessa situação - onde a renda do Bolsa Família passou a bater o FPM - subiu de 7 para 187. O repasse do Bolsa Família - criado em 2003 no governo Lula - é feito diretamente para a população, enquanto o FPM vai para a conta das prefeituras para custear despesas e fazer investimentos em serviços públicos e infraestrutura local.
Entre 2008 e novembro de 2016, a renda do Bolsa Família cresceu 140% (de R$ 10 bilhões para R$ 26 bilhões) enquanto o FPM subiu 53% (de R$ 42 bilhões para R$ 64 bilhões), segundo o levantamento do Estadão Dados. "Esse quadro é pernicioso para a gestão", afirma o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.
Segundo ele, apesar de o programa social ser bem-vindo para a população carente, o dinheiro pouco se reverte em impostos para as prefeituras. Isso porque os beneficiários gastam o dinheiro em estabelecimentos pequenos e informais, diz ele. "Nesse cenário, os municípios perdem dos dois lados: com a queda real dos repasses do FPM e com a baixa arrecadação."

Pesquisa aponta que educação e saúde são as mais atingidas com crise fiscal

O resultado dessa equação recai sobre a qualidade dos serviços públicos, que no interior do Brasil já é bastante combalida. Um exemplo disso está estampado na última pesquisa feita pela CNM, com 4.708 cidades. A maioria afirma que as áreas mais atingidas pela crise fiscal do País são educação e saúde.
No dia a dia, falta dinheiro para pagar professores, para a manutenção de ônibus escolares e para contratar médicos. Ainda segundo a pesquisa, quase metade dos municípios brasileiros sofrem com a falta de medicamentos em postos e hospitais.
"Os motivos da crise dos municípios são os mesmos que vemos nos Estados. O que varia é a intensidade", afirma o economista Raul Velloso, especialista em contas públicas.
Segundo ele, no entanto, ao contrário dos governos estaduais, as prefeituras têm pouca margem para reduzir gastos. "O grosso das despesas é de pessoal." Nos últimos anos, de acordo com dados de mercado, o número de funcionários públicos vinculados às prefeituras mais que dobrou.
Outro problema, diz Velloso, é a baixa capacidade de recolhimento de tributos municipais, como Imposto sobre Serviços e Imposto Predial e Territorial Urbano. "Em tempos de crise, que a prefeitura mais precisa de dinheiro, ela é pressionada pela população para cortar esses impostos. 
Créditos: JC/Estadão

Papa pede que se reze pelas crianças ameaçadas pelo aborto

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O papa Francisco fez, neste domingo (5), um apelo à defesa da “cultura da vida”, e pediu que se reze pelas crianças “ameaçadas pela interrupção da gravidez”. “Todas as vidas são sagradas, façamos avançar a cultura da vida como resposta à lógica do desperdício e ao declínio demográfico”, disse o papa durante a chamada Jornada Mundial da Vida.

“Rezemos juntos pelas crianças ameaçadas pela interrupção da gravidez e pelas pessoas que se aproximam do final de suas vidas”, acrescentou Francisco durante a tradicional oração do Angelus de domingo na praça de São Pedro, no Vaticano. Desde sua chegada ao Vaticano, o papa expressou em várias ocasiões preocupação com a queda da taxa de natalidade na Europa, particularmente na Itália.

Em sua encíclica “Laudato si”, de junho de 2015, afirmou que “o crescimento demográfico é plenamente compatível com o desenvolvimento integral e solidário”. Como seus antecessores, o papa Francisco, fiel à doutrina da Igreja Católica, é um feroz opositor ao aborto.

No ano passado, porém, durante o chamado Jubileu da Misericórdia, o pontífice fez um gesto em direção às mulheres que abortaram e se arrependeram, permitindo que os padres as absolvam, algo que até então só os bispos podiam fazer. (G1).
Créditos: Focando a Notícia

Diagnóstico tardio de câncer de mama preocupa

A mamografia, exame que detecta o câncer de mama, aliado ao exame clínico e ao autoexame são considerados elementos essenciais para a prevenção de novas mortes pela doença, disse hoje (5) o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Antônio Luiz Frasson. Neste domingo, é celebrado o Dia Nacional da Mamografia.
Segundo a SBM, o Brasil registra 58 mil casos de câncer de mama por ano e a maioria é detectada com lesões muito grandes. “Aproximadamente 50% dos casos são detectados com mais de 5 centímetros. Isso significa que existe um descaso com o problema”, informou Frasson. Outra dificuldade, segundo ele, é o acesso ao tratamento quando a mulher detecta um tumor.

O presidente da SBM disse que o retardo do diagnóstico preocupa a todos os mastologistas. Cada milímetro de tumor implica risco de mais ou menos 1% de que a doença se espalhe. Caso se detecte um tumor de 5 centímetros, o risco de que, no momento do diagnóstico, já exista metástese é muito alto.

A importância do diagnóstico precoce, que é feito com exame clínico e que permite identificar lesões de 2 centímetros, é destacada pela Sociedade Brasileira de Mastologia. Com a mamografia, são identificadas lesões muitas vezes milimétricas. A SBM recomenda que a mamografia seja feita a partir dos 40 anos, porque em muitas regiões do Brasil a incidência de câncer de mama em mulheres entre 40 e 50 anos não é pequena. Varia entre 20% e 40%, informou o especialista.

Antônio Luiz Frasson explicou que não é recomendada a mamografia antes dos 40 anos porque a mama é bastante densa nessa faixa etária, o que reduz a eficácia do exame. Para o grupo de mulheres com menos de 40 anos, a instituição procura orientar sobre os fatores de risco, em especial a história familiar. No grupo de mulheres com risco familiar, recomenda-se um acompanhamento a partir dos 20, ou no máximo, 25 anos.

“Nós orientamos muito sobre a questão dos fatores de risco, especialmente relacionados com a história familiar, porque quando existe um risco familiar é muito comum que os tumores apareçam antes dos 40 anos. Para essa população com menos de 40 anos e com histórico familiar, recomendamos ultrassom e ressonância de mama, que são exames mais sensíveis nessa faixa etária”, disse Frasson.

Ele confirmou que existe no Brasil a percepção de que um grande número de casos de tumor de mama está ocorrendo antes dos 40 anos. Para esse grupo de mulheres, a orientação é que quando façam revisão ginecológica, o próprio ginecologista avalie a mama e fique atento a qualquer queixa mamária. “Qualquer alteração na mama deve desencadear uma investigação”. Entre essas alterações, estão caroços nos seios; alergia nos mamilos; pele retraída; inchaço e sensação de calor; ferida nos seios; mudança na pele ao redor do mamilo; secreção pelo bico do seio. A própria mulher, no autoexame, deve estar atenta a esses sinais. “Ninguém melhor do que a própria mulher para perceber alterações precocemente”.

Antônio Luiz Frasson destacou que o país tem peculiaridades diferentes da Europa e dos Estados Unidos, onde as pessoas fazem muita avaliação. “Você pega tumores muito menores”. Vinte e cinco por cento dos tumores na Europa, por exemplo, não são palpáveis; são muito pequenos e descobertos por exames. No Brasil, isso não atinge 5% dos casos.

“Então, no Brasil, a gente recomenda muito o autoexame, porque a mulher conhecendo e estando acostumada com a avaliação da própria mama, frente a qualquer alteração ela pode perceber e investigar”. O autoexame deve ser feito após o período menstrual, quando a mama está menos inchada e mais suscetível a perceber qualquer alteração. Havendo qualquer mudança, a mulher deve procurar um médico para que a investigação seja feita.

Frasson reiterou que o problema do câncer de mama no Brasil é muito sério, porque além do retardo do diagnóstico, existe uma dificuldade no atendimento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), onde as pessoas podem levar mais de seis meses para conseguir acesso. “Às vezes, a pessoa detecta o tumor, mas até conseguir uma consulta no posto de saúde e ser encaminhada a um hospital de referência para investigação, pode levar de seis meses a um ano. Esse processo tem que ser agilizado também”.

Créditos: Agencia Brasil

domingo, 5 de fevereiro de 2017

'Mais do que nunca, Brasil precisa de diálogo', diz governador

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Um dos governadores a participar do velório da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, ontem (4), Wellington Dias (Piauí) disse que o Brasil, "mais do que nunca, precisa de diálogo", referindo-se ao clima político. Ele considerou importante a visita que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez a seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda no hospital, retribuindo gesto de 2008, quando morreu Ruth Cardoso.

"São os dois principais líderes do país, de campos importantes". O governador, que é do PT, contou que Lula se referiu à viagem feita em 2013 para a África do Sul, para o velório de Nelson Mandela. Naquela ocasião, a então presidenta Dilma Rousseff levou consigo três ex-presidentes: Lula, o próprio FHC, Fernando Collor e José Sarney. Os quatro "conversaram muito" e teriam assumido compromisso de manter diálogo na volta, mas isso não aconteceu. "Isso é mais importante do que nunca. É preciso não esquecer que acima de tudo está o Brasil", afirmou Dias.
O ex-ministro Alexandre Padilha fez referência à cultura de "intolerância" presente no país. Médico, criticou a "postura antiética de alguns profissionais" da saúde durante a internação de Marisa Letícia. "Ódio não combina com saúde", afirmou, acrescentando que o respeito ao paciente deve estar em primeiro lugar e que o caso deve servir de reflexão para escolas de Medicina e conselhos profissionais.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a morte de Marisa pode ser um momento para "o Brasil se repensar e a justiça voltar". "Queremos a volta da democracia e que a justiça seja feita para todos", afirmou.
Também estiveram no velório, das 9h às 15h30, os governadores Luiz Fernando Pezão (Rio de Janeiro) e Fernando Pimentel (Minas Gerais). Ex-petistas, como os deputados Luiza Erundina e Ivan Valente (ambos do Psol-SP), foram abraçar o presidente, assim como Jamil Murad, presidente municipal do PCdoB em São Paulo. Amigo de Lula e Marisa, o ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho, estava bastante emocionado. Por volta das 13h, o atual prefeito, Orlando Morando (PSDB) esteve no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde ocorreu o velório de Marisa Letícia, e foi acompanhado pelo presidente da entidade, Rafael Marques.
Créditos: Rede Brasil Atual

Delação da Odebrecht nos EUA sacode a América Latina

Odebrecht
Se prometem estragos no Brasil, as delações da Odebrecht já semeiam confusão na América Latina. O motivo é o acordo selado pela empresa no fim do ano passado nos Estados Unidos. Uma história com um mistério sobre confidencialidade. 
Na delação firmada pela empreiteira com a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba em 1o de dezembro, a cláusula 19 impunha aos investigadores seis meses de sigilo antes da divulgação de fatos a envolver agentes públicos estrangeiros. 
Ao anunciar uma leniência com a construtora vinte dias depois, o Departamento de Justiça do Tio Sam, equivalente ao nosso Ministério da Justiça, divulgou documentos que mencionam 12 nações (Brasil incluído), das quais dez latino-americanas, onde a Odebrecht teria pago propinas. 
Por que nos EUA a delação revelou outros países, se aqui havia a cláusula de segredo temporário? Há quem creia ter faltado valentia ao Ministério Público brasileiro, participante das negociações em Washington, para defender por lá a carência de seis meses. 
A menção pública aos países bagunçou politicamente vários deles, alguns de forma delicada. Muitos têm despachado autoridades para Washington a fim de estabelecer acordos de cooperação que municiem processos locais contra a empreiteira e agentes públicos acusados de corrupção.
O Equador está no meio de uma eleição presidencial, marcada para o dia 19, e os inimigos do presidente progressista Rafael Correa exploram o assunto contra o candidato oficial, Lenin Moreno, líder nas pesquisas. Conforme a papelada norte-americana, a Odebrecht distribuiu 33 milhões de dólares em propina a servidores equatorianos entre 2007 e 2016, período de Correa no poder.
O oposicionista Guillermo Lasso, vice-líder nas pesquisas, cobra do presidente o nome dos subornados, enquanto Correa reclama de a apuração mirar apenas seu governo, embora a Odebrecht faça negócios há muito tempo no Equador. Curiosidade: o mandatário é da opinião de que os EUA são o único país onde não há golpe de Estado por falta de uma embaixada norte-americana por lá. 
A Colômbia prendeu um ex-senador, Otto Bula, e um ex-vice-ministro dos Transportes, Gabriel Garcia Morales, ambos atuantes na gestão do ultradireitista Álvaro Uribe (2002-2010), hoje inimigo de seu sucessor, Juan Manuel Santos, antes um aliado. Bula teria recebido 4,5 milhões de dólares em suborno da Odebrecht e Morales, 6,5 milhões, recompensas para facilitar a vida da empreiteira em uma obra rodoviária. 
Panamá e Peru resolveram banir a construtora de suas fronteiras. No primeiro, pátria da conta usada pela Odebrecht para corromper no exterior, a revelação colocou na mira do MP o ex-presidente Ricardo Martinelli (2009-2014), dois filhos (Ricardo Alberto e Luis Enrique) e um irmão (Mario). 
No Peru, o presidente conservador Pedro Pablo Kuczynski desfez um contrato de 7 bilhões de dólares de uma obra de um gasoduto tocada pela Odebrecht em sociedade com duas empresas. Decidiu relicitar o projeto.  Os rolos da Odebrecht no Peru despertam tanto naquele país, e não é de hoje, que lá foi criado um consórcio jornalístico, o IDL Reporteros, dedicado a investigar conexões peruanas da Lava Jato. 
Na Guatemala, onde teriam sido pagas propinas de 18 milhões de dólares entre 2013 e 2015, o Ministério Público investiga a ex-vice-presidente Roxana Baldetti, primeira mulher a ocupar o cargo no país, e um senador, Felix Bautista. Baldetti foi vice-presidente de 2012 a 2015 e desligou-se exatamente em razão de denúncias de corrupção.
Na Argentina, teriam sido pagos, segundo o material divulgado nos EUA, 35 milhões de dólares em propinas a servidores entre 2007 e 2014. A propósito: o presidente argentino, Mauricio Macri, fará uma visita oficial a Brasília na terça-feira dia 7. 
Os outros três países latino-americanos implicados pela delação da Odebrecht nos EUA são México (propinas de 10,5 milhões de dólares entre 2010 e 2014), Venezuela (98 milhões, de 2006 a 2015) e República Dominicana (92 milhões, de 2001 a 2014).
São citadas ainda duas nações africanas, Angola e Moçambique. Um terço da receita da holding Odebrecht, não apenas seu ramo empreiteiro, nasce de obras no estrangeiro. As retaliações sofridas no exterior não estavam nos cálculos da empresa, quando decidiu fazer uma colaboração premiada. Por André Barrocal / Foto: Yasuyoshi Chiba / AFP
Créditos: Carta Capital

Mulher sedentária é, no mínimo, 8 anos mais velha do aquela que se exercita

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Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, concluíram que mulheres sedentárias são biologicamente, pelo menos, oito anos mais velhas do que aquelas que praticam atividade física regular. O estudo foi publicado no periódico científico “American Journal of Epidemiology”, neste mês.

A conclusão foi alcançada ao se analisar 1.481 mulheres norte-americanas de 64 a 95 anos. 

As que ficavam sentadas dez horas ou mais por dia e faziam menos de 40 minutos de exercício diário eram, biologicamente, pelo menos, oito anos mais velhas. O tempo parado era medido com um aparelho, usado ao longo do dia, que verificava o movimento de cada pessoa.

Segundo os estudiosos, a combinação de sentar muito e pouca atividade física seria responsável por envelhecer as células. Saiba mais: Uma dieta rica em fibras ajuda a envelhecer com saúde – Patrocinado. O organismo está em constante processo de renovação celular, por meio do qual uma célula-mãe dá origem a células-filhas, replicando todo o DNA para que funcionem perfeitamente.

Para garantir que a “receita” seja repassada na íntegra existe o telômero, que é uma capa protetora na extremidade do cromossomo. O problema é que, com o passar dos anos, ele se desgasta, fazendo a célula funcionar mal e justificando o aparecimento de doenças. A prática de exercícios –ao fazer com que o organismo produza substâncias inflamatórias e antioxidantes—protegeria os telômeros, explicando assim o fato de as mulheres que se exercitam serem mais jovens. Foto: UOL. (UOL).
Créditos: Focando a Notícia