domingo, 5 de março de 2017

Cresce o número de cidades sem agências Bancárias

A rede de de agências bancárias está encolhendo no Brasil e deixando cidades do interior sem atendimento presencial. Com foco na expansão de canais digitais, os bancos vêm fechando agências em diversos municípios. Nos últimos 2 anos, mais de 100 cidades deixaram de ter qualquer dependência bancária, segundo dados do Banco Central.
Dos 5.588 mil municípios brasileiros, 352 não tinham canais de acesso direto aos bancos no final de 2016 – maior número desde 2010. O volume vem crescendo desde 2013. Em 2014, eram 241 cidades sem estruturas bancárias; em 2015, eram 300.
Em geral, são cidades bem pequenas, com menos de 5 mil habitantes e pouca circulação de dinheiro. Nestes municípios, os únicos canais de acesso aos serviços financeiros são as lotéricas, os Correios, cooperativas de crédito ou estabelecimentos comerciais que atuam como correspondentes bancários. Porém, há limite para saques e pagamentos de boletos. Isolados, os moradores são obrigados a viajar quilômetros até cidades vizinhas para sacar salários e aposentadorias ou fazer depósitos.
Entre os principais motivos para o movimento de encolhimento da presença bancária no país está a reestruturação dos bancos, que entraram na onda de corte de custos e perderam o interesse em manter agências pouco rentáveis. Em vez de abrir uma agência em cada esquina, agora os bancos focam seu crescimento na expansão dos canais digitais.
Mas o fechamento de agências também foi motivado pela ocorrência de assaltos violentos que se propagou também pelo interior do país. Levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que foram ao menos 393 assaltos e tentativas de assaltos no Brasil em 2015 e 385 em 2014.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), se forem somados todos os tipos de ocorrências, incluindo também os arrombamentos, o número de ataques por ano passou de 3 mil.
Entre os estados com o maior número de cidades sem bancos ou que deixaram de ter dependência bancária nos últimos anos destacam-se Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte. De acordo com o Banco Central, 18 dos 27 estados da federação possuem cidades sem qualquer tipo de dependência bancária.
Uma delas é São Pedro do Paraná (PR), de 2.491 habitantes, que está sem banco desde outubro de 2016. Depois de uma onda de arrombamentos, a única agência que atendia o município nunca mais reabriu e o pagamento dos servidores públicos foi transferido para a cidade vizinha, localizada a 20 km de distância.
Já a pequena Jardim Olinda (PR), com uma população de 1.409 pessoas, está sem dependência bancária há cerca de um ano e os moradores precisam percorrer até 75 km para pagar contas e realizar saques. Antes havia um posto de atendimento, mas o local foi fechado por falta de segurança e baixo movimento. E conforme a prefeitura, nenhum banco se interessou em reabrir uma instalação no município.(G1).
Créditos: Focando a Notícia

sábado, 4 de março de 2017

Brasil cai quatro posições em ranking de passageiros do transporte aéreo

Levantamento da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) mostra que o Brasil caiu quatro posições (da 5ª para a 9ª) em 2016, em comparação com o ano anterior, no número de passageiros que embarcaram no transporte aéreo. 
O País registrou no ano passado 100 milhões de embarques, segundo a associação: 10,4% a menos do que em 2015. O relatório, divulgado na sexta-feira (3), destaca a "severa recessão econômica", além do cenário político e social "tumultuado", que impactou na demanda por passageiros. 

A fatia de embarques internacionais foi a menor entre os dez países com maior volume de passageiros, perdendo, inclusive, para Indonésia e Índia. Os Estados Unidos, país com maior número de passageiros no setor aéreo, registrou 815 milhões de embarques no ano passado. Em segundo lugar, aparece a China, com 490 milhões e um crescimento de 10,3%. Em todo o planeta, a IATA registrou 3,8 bilhões de embarques. (R7).
Créditos: Paraíba Total

Desmonte do SUS: vamos ter uma volta ao passado

A partir de 2018, quando os gastos federais passarão a ser corrigidos apenas pela inflação, conforme definido pela Emenda Constitucional 55 – anteriormente conhecida como PEC do Teto – os gastos públicos com saúde entrarão em trajetória declinante, o que coloca em risco a sustentação do Sistema Único de Saúde (SUS). O "subfinanciamento", que já é uma realidade atualmente, deve se agravar, colocando em xeque todo o modelo de saúde pública conhecido até então.
Essa é a avaliação dos especialistas que trataram dos desafios para o setor a partir da gestão Temer, no debate "SUS em desmonte?" realizado na noite de ontem (2) e promovido pelo portal Saúde Popular e pela Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares. O evento contou com a participação do economista e consultor da comissão de financiamento e orçamento do Conselho Nacional de Saúde (Cofin-CNS), Francisco Funcia, e da professora Laura Feuerwerker, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
"Estamos vendo, a passos largos, um processo de perda de direitos. No caso da saúde, a partir de 2018 vamos ter uma volta ao passado. Hoje, estamos aplicando, em valores consolidados, 3,9% do PIB em saúde. Daqui a 20 anos vamos estar na faixa de 3% do PIB", destaca Funcia. 
Segundo o economista, qualquer aumento populacional, ou até mesmo mudanças no perfil demográfico, como, por exemplo, o envelhecimento da população, implicariam na necessidade de incremento das receitas para a saúde, possibilidade vedada pelo congelamento de gastos. Até mesmo a incorporação de avanços tecnológicos, em equipamentos ou medicamentos, fica completamente comprometida, contribuindo para ampliar a defasagem do sistema público de saúde em relação ao atendimento oferecido pela iniciativa privada.
"A saúde deveria ter recursos crescentes proporcionais a, no mínimo, o crescimento da receita. Num segundo momento, que se fizesse a receita crescer mediante políticas de tributação que onerassem mais os de cima", diz Francisco Funcia, criticando o congelamento.
Ele lembra que, ainda durante o governo provisório de Temer, o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que o tamanho do SUS deveria ser revisto, deixando claro que, para o atual governo, "a Constituição não cabe no orçamento". "Qual é a solução? Aumentar o orçamento ou retirar direitos? A solução deles (do governo) é tirar direitos."
Segundo Funcia, durante reunião do Conselho Nacional de Saúde, o ministro teria afirmado que não pleitearia por mais recursos enquanto não houvesse melhora na gestão. O economista afirma que, para um país de dimensão continental como o Brasil, até mesmo a gestão acarreta gastos, dando por exemplo municípios do interior, muitos dos quais não contam ainda com infraestrutura de controle de gastos, como computadores e sistemas específicos. 
O economista diz ainda que, com um custo per capita de R$ 3,00 por dia, é legítimo sim brigar por mais recursos. "Uma condução é mais cara do que isso, e ainda conta com subsídio", comparou, citando gastos públicos com transporte e mobilidade. 
Para a professora Laura Feuerwerker, é preciso disputar o imaginário coletivo em torno do SUS. Segundo ela, a saída para garantir a legitimidade do sistema e, por consequência, fortalecer a luta pelo financiamento, seria tornar o atendimento básico realmente universal.
"A gente fez uma atenção básica focalizada nos mais pobres. Isso, do ponto de vista da construção da legitimidade política do sistema, é dramático. Diferentemente do Reino Unido, Cuba ou França, em que todo mundo tem acesso à atenção básica", diz Laura. 
A professora diz que o SUS vai muito além da atenção básica, e lembra que a maior parte dos transplantes de órgãos, e tratamentos de alta complexidade, como quimioterapias, são realizados pelo sistema público. "Mas é naquele hospital especializado, que a pessoa acha que nem é SUS. Para a maioria das pessoas, o SUS é o postinho de saúde."
Para ela, falta ainda maior participação popular na construção das políticas públicas, que envolvam gestores, trabalhadores e usuários. "Num sistema em que os próprios trabalhadores reivindicam saúde suplementar, temos um problema."
A professora de Saúde Pública da USP criticou também as isenções fiscais a setores empresariais, que retiram dinheiro da saúde; a falta de cobrança mais incisiva dos ressarcimentos devidos ao SUS pelas operadoras de planos de saúde; e até mesmo as deduções dos gastos com os planos nas declarações de imposto de renda, que, segundo ela, agrava distorções. "Na educação, alguém que paga escola particular pode descontar ínfima parte (no imposto de renda). Na saúde, o desconto é integral. No fundo, a população inteira paga para aqueles que têm planos de saúde." 
Créditos: RBA

Venda de veículos tem forte queda no primeiro bimestre de 2017, diz Fenabrave

Mercado automotivo recua 15% no primeiro bimestre. Na comparação dos acumulados de 2016 e 2017, o setor vendeu 429 mil unidades nesse ano, contra 504 mil, no ano passado. Na avaliação de fevereiro com fevereiro, a queda é de 15%. Com quatro dias úteis a menos que janeiro, o segundo mês de 2017 encerrou com queda de 8,5% em todo o setor. Automóveis e Comerciais leves, somados, fecharam fevereiro com vendas 7,7% menores que janeiro, porém, a média diária de vendas foi 12,7%.
O levantamento da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), engloba as vendas em todos os segmentos; automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos. Ao todo, foram emplacadas 204 mil unidades contra 224 mil em janeiro.
Automóveis e comerciais leves apresentaram queda no acumulado do ano, com uma redução de 5,5% sobre o ano passado. O presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, ressaltou que além dos dias úteis a menos em fevereiro, o resultado do mês ainda é efeito da sazonalidade de início de ano, onde as vendas, historicamente, são mais baixas.
Mas ele lembra que houve uma melhora na média de vendas diárias, que cresceram 12,7% em fevereiro, chegando a 7.356 automóveis e comerciais leves emplacados todos os dias. A retomada será gradual ao longo do ano, com a expectativa de maior crescimento a partir do segundo semestre.A Fenabrave avalia que o setor deverá apresentar crescimento de 3% em 2017, automóveis e comerciais leves, alta de 2%, caminhões e ônibus, 3%.
Créditos: Focando a Notícia

Pão de Açúcar registra prejuízo de R$ 29 milhões no 4º trimestre

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) reportou prejuízo consolidado de R$ 29 milhões no quarto trimestre de 2016, uma redução de 92,5% ante um resultado negativo de R$ 384 milhões no quarto trimestre de 2015. No acumulado do ano, a companhia registrou prejuízo de R$ 1,077 bilhão, ante os R$ 276 milhões de 2015.
O Grupo Pão de Açúcar destacou que as demonstrações financeiras de 2016 foram ajustadas de forma retrospectiva a partir de 1º de janeiro de 2015, em consequência do processo atualmente em curso de alienação da participação do GPA no capital da Via Varejo. Dessa forma, as atividades da Via Varejo estão tratadas como atividades descontinuadas.
O prejuízo consolidado do segmento alimentar foi de R$ 24 milhões, ante um lucro de R$ 242 milhões no mesmo período do ano anterior. No ano, o prejuízo somou R$ 133 milhões, ante lucro de R$ 541 milhões em 2015.
De outubro a dezembro de 2016, o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 467 milhões, queda de 40,2% contra igual intervalo de 2015, que somou R$ 781 milhões.
No critério ajustado, o Ebitda ajustado foi de R$ 726 milhões, um decréscimo de 17% ante ps R$ 875 milhões. No total do ano de 2016, o Ebitda atingiu R$ 1,618 bilhão, queda de 30% ante os R$ 2,319 bilhões de 2015 e o Ebitda ajustado foi R$ 2,185 bilhões, recuo de 13,4% ante os R$ 2,524 bilhões do ano anterior.
A receita líquida no quarto trimestre de 2016 totalizou R$ 11,740 bilhões, alta de 12,1% ante os R$ 10,477 bilhões de 2015 e no acumulado de janeiro a dezembro do ano passado foi de R$ 41,454 bilhões, aumento de 11,4% ante os R$ 37,198 bilhões de 2015.
O GPA já publicou antecipadamente o resultado de vendas do trimestre. As operações de varejo de alimentos atingiram receita líquida de R$ 11,740 bilhões no quarto trimestre de 2016, montante 12,1% superior ao apurado no mesmo período do ano anterior.(IG)
Créditos: Paraíba Total

sexta-feira, 3 de março de 2017

Câmara quer aprovar terceirização a toque de caixa

A Câmara dos Deputados quer ressuscitar, sem aval da atual composição do Senado, um projeto de regulamentação da terceirização do trabalho apresentado há 19 anos e que anistia débitos e penalidades aplicadas a empresas. Apesar do debate ocorrido em 2015 em torno de um projeto sobre o tema que hoje tramita no Senado, a ideia da base do governo é desengavetar uma proposta similar de 1998, apresentada pelo governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que só depende de uma votação no plenário da Câmara para ir à sanção de Michel Temer.
"Esse projeto foi aprovado no Senado em 2002, com relatório de Romero Jucá (PMDB-RR), hoje líder do governo no Congresso. Só 12 dos atuais 81 senadores estavam no exercício do mandato na época. A última tramitação da medida é um parecer de 2016 do deputado Laércio Oliveira (SD-SE), que é favorável, entre outros pontos, a um artigo que anistia as empresas de 'débitos, penalidades e multas' impostas até agora.
O texto que a Câmara quer retomar é menos rigoroso. O projeto de 2015, por exemplo, exige que a empresa que contratar trabalho terceirizado fiscalize regularmente se a firma que contratou está cumprindo obrigações trabalhistas e previdenciárias. No projeto relatado por Jucá em 2002, a exigência não existe.
Há uma menção mais branda e genérica a ela aprovada na Câmara em 2000, que caiu no Senado em 2002, mas pode voltar ao projeto agora."As informações são de reportagem de Ranier Bragon na Folha de S.Paulo
Créditos: Brasil 247

Estudo identifica agrotóxicos mais frequentes em alimentos consumidos no Brasil

De acordo com estimativas, o brometo de metila é o agrotóxico mais encontrado nos alimentos consumidos rotineiramente pela população brasile - Créditos: Agência BrasilA dieta dos brasileiros é rica em agrotóxicos, inclusive os mais tóxicos. Ao cruzar os dados sobre o que come habitualmente a população brasileira com a lista de agrotóxicos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a serem aplicados na cultura desses alimentos, pesquisa realizada na USP identificou 68 compostos que excediam o valor de ingestão diária aceitável de acordo com limites estabelecidos pela própria Anvisa.
Entre os 283 agrotóxicos verificados, o brometo de metila (BM) – pertencente à classe dos inseticidas, formicidas e fungicidas e listado como extremamente tóxico – foi a substância com maior estimativa de frequência nos alimentos. Os resultados fazem parte da dissertação de mestrado de Jacqueline Mary Gerage, defendida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em 2016. A ideia foi avaliar o risco de exposição crônica de agrotóxicos na dieta da população, sabendo-se do uso regular dessas substâncias em cultivos como arroz, feijão, soja e frutas.
A mesma substância também foi identificada por meio de outra pesquisa da Esalq, cujo enfoque foi estimar a ingestão de agrotóxicos a partir da dieta dos alunos das escolas urbanas da rede municipal de ensino da cidade de Guariba, interior de São Paulo. Os dois trabalhos tiveram a orientação da professora Marina Vieira da Silva, do Departamento Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq.
O BM é um gás que age como inseticida para desinfestação de solo, controle de formigas e fumigação de produtos de origem vegetal. Mata insetos, fungos e bactérias, ervas daninhas ou qualquer outro ser vivo presente no solo. Embora tenha esta utilidade na agricultura, Jacqueline relata que o produto é altamente prejudicial à saúde humana e ao meio ambiente. “Seu uso está em descontinuação global por causar danos à camada de ozônio e provocar riscos à saúde de trabalhadores rurais e moradores de regiões próximas às áreas de produção agrícola.” Em 1990, na assinatura do Protocolo de Montreal, houve um comprometimento de 180 países para diminuir o uso de produtos semelhantes ao BM na agricultura. O Brasil aderiu ao tratado internacional com a promessa de diminuir gradualmente o manejo ao longo dos anos.

Passo a passo

Baseada em dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008/2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Jacqueline obteve os alimentos que compunham a dieta habitual de 33.613 brasileiros, com idade superior a dez anos. Foram considerados 743 itens alimentares. Em seguida procurou saber da Anvisa, a quantidade de agrotóxicos que era autorizada para alimentos que compunham o banco de pesquisa, chegando a 283 compostos. Destes, Jacqueline verificou que 68 excediam o valor máximo permitido pela agência.
Para avaliar a exposição da população aos agrotóxicos, foi aplicado o cálculo de Ingestão Diária Máxima Teórica (IDMT), que relaciona o consumo médio dos alimentos e as concentrações médias de agrotóxicos. O resultado obtido do cálculo IDMT foi então comparado ao parâmetro de Ingestão Diária Aceitável (IDA), para caracterização do risco de exposição. Apresentando valores acima do Limite Máximo de Resíduos (LMR), os índices eram considerados preocupantes. Periodicamente, a Anvisa publica informações técnicas sobre os agrotóxicos autorizados para uso no Brasil.
Apesar de este tipo de exposição não ter sido avaliado por meio da pesquisa, a especialista ressalta que na área rural há também os riscos de intoxicação aguda envolvidos com a aplicação destes produtos, ao inalar ou manipulá-los diretamente.
Já a pesquisa Ingestão de resíduos de agrotóxicos potencialmente contidos na dieta habitual de escolares foi conduzida pela nutricionista Ana Paula Gasques Meira, aluna da Pós-Graduação da Esalq, com base em informações disponíveis e na análise de dados locais que levantou. Os resultados obtidos em Guariba, cidade do interior de São Paulo, seguiram a tendência das informações observadas nacionalmente: o brometo de metila se confirmou como uma das maiores médias de ingestão. Nesta pesquisa, participaram 341 crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 16 anos. Edição: Jornal da USP.
Créditos: Brasil de Fato