A partir do próximo mês, todos os estados brasileiros devem estar obrigatoriamente aptos a disponibilizar a Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e). A resolução, que foi publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em agosto do ano passado, afirma que o documento digital terá o mesmo valor jurídico da versão impressa, que continuará sendo emitida.
O novo formato do documento funcionará como um aplicativo de celular e estará disponível nas lojas oficiais da Apple e do Google (para aparelhos Android).
De acordo com Rodrigo Mourad, sócio da Cobli – startup especializada em controle de frotas, telemetria e roteirização – o novo modelo trará diversas vantagens. “Além da economia de papel, os condutores mais esquecidos também terão uma boa economia no bolso, já que a multa para quem dirige sem o documento é de R$ 88,38. Donos de empresas que possuem frotas também terão mais tranquilidade na operação, sem a preocupação de ter o veículo da empresa retido até a apresentação do certificado”, diz Rodrigo.
A CNH-e só poderá ser solicitada por quem já possui o documento com o QR-Code, um código que possibilita a leitura das informações por aparelhos eletrônicos que já está fixado no verso de carteiras impressas desde maio do ano passado. Os demais condutores terão acesso à CNH-e quando renovarem o documento. Após baixar o aplicativo, o motorista terá que escolher entre usar um certificado digital (pago), que permitirá fazer todo o processo pela internet, ou procurar um posto do Detran para se cadastrar.
Também será necessário fazer um cadastro no Portal de Serviços do Denatran. Depois disso, o condutor deve realizar o “login” no aparelho em que desejar utilizar a CNH digital. No primeiro acesso, será necessário criar um PIN de segurança. Somente esse código possibilitará acesso às informações. Todos os dados serão criptografados, para garantir a segurança.
Ainda não há definição com relação ao custo do documento digital, já que esta determinação fica a cargo Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). Fonte: PB Agora.
Créditos: Focando a Notícia
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
Metroviários de São Paulo entram em greve contra privatização do metrô
As linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 5-lilás do metrô de Sào Paulo funcionam parcialmente na manhã desta quinta-feira (18), em São Paulo, por conta da greve dos metroviários contra a privatizaçãode duas linhas do sistema: 5-Lilás e 17-Ouro, cuja leilão será realizado sexta-feira (19), na Bolsa de Valores.
Até às 8h30 de hoje, trechos das linhas 1-azul (entre as estações Saúde e Luz), 2-verde (Ana Rosa até Vila Madalena), 3-vermelha (Bresser-Mooca até Marechal Deodoro) e 5-lilás (Capão Redondo a Adolfo Pinheiro) estavam funcionando parcialmente. A linha 15-prata está totalmente fechada.
Além de defender a empresa pública, o processo de licitação das linhas foi direcionado, segundo os metroviários, estabelecendo condições que só uma empresa pode cumprir, a CCR. O governo nega e diz acreditar em concorrência. Ainda de acordo com os trabalhadores, o lance inicial previsto no leilão (R$ 189,6 milhões) não chega a cobrir nem sequer os investimentos iniciais do Estado – e será financiado com dinheiro público, por meio do BNDES.
Com a greve, foi liberado o rodízio de carros de passeio e o serviço da zona azul. Em nota, a Companhia do Metropolitano (Metrô) lamentou a decisão e afirmou que acionou o seu plano de contingência.
Créditos: RBA
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
OMS coloca o Estado de SP em área de risco de febre amarela
A OMS passou a considerar nesta terça-feira, 16, todo o Estado de São Paulo como área de risco de febre amarela e recomendou que todos os estrangeiros que façam viagens à região estejam vacinados.
"Considerando o nível elevado da atividade do vírus da febre amarela observado em todo o Estado de São Paulo, a OMS determinou que, além de áreas listadas em avaliações anteriores, o Estado de São Paulo inteiro deve ser também considerado como risco de transmissão de febre amarela", apontou a entidade, em um comunicado publicado nesta terça-feira. "Consequentemente, a vacinação contra a febre amarela é recomendada para viajantes internacionais visitando quando área no estado de São Paulo", disse o órgão.
O número de mortes por febre amarela confirmadas no Estado de São Paulo desde janeiro de 2017 subiu para 21, conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde. Somados, os 11 óbitos confirmados em 12 dias de 2018 são mais que o dobro dos 10 casos relatados em todo o ano passado. Também houve aumento nos casos autóctones (transmissão interna) da doença, que passaram de 29 para 40.
Chegou a 3 o número de mortos por febre amarela no Estado do Rio Desde julho, todos os 92 municípios fluminenses estão incluídos na área de recomendação da vacina, e a campanha de vacinação permanece. A secretaria estadual de Saúde reforça a importância da imunização.
O aumento de casos em São Paulo levou a uma corrida nos postos pela vacina. A população tem chegado aos locais de madrugada e enfrentado até seis horas de fila para conseguir se vacinar.
No Brasil, o governo anunciou que começará com a campanha de vacinação em São Paulo, Minas Gerais e Bahia com doses fracionadas. Segundo o cientista Alejandro Costa, da Iniciativa para a Pesquisa de Vacinas da OMS, o governo brasileiro afirma ter evidências da validade desse imunizante por oito anos. Em São Paulo, a campanha começará em 29 de janeiro, conforme antecipou a coluna da Sonia Racy.(Fonte: Estadão)
Créditos: O Tempo
A cada dia, pelo menos 18 meninas são estupradas no Brasil
A subnotificação dos casos de estrupo de meninas que nem completaram 12 anos mascara a real dimensão da vulnerabilidade dessas crianças e adolescentes no Brasil. No entanto, dados da Vigilância Contínua de Violência Doméstica, Sexual e outras Violências Interpessoais e Auto-provocadas e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Viva/Sinan), do Ministério da Saúde, fazem uma projeção no mínimo preocupante.
No ano de 2015 foram registrados 162.575 casos de violência contra a mulher. Desse total, 17.871 (10,99%) são estupros, dos quais 6.706 (37,52%) em meninas de 0 a 12 anos. É como se 558 dessas crianças fossem estupradas todo mês, 18 por dia.
A análise comparada dos dados Sinan com o Sistema de Nascidos Vivos (Sinasc) de mães até 13 anos, no período de 2011 a 2015, mostra notificação de 32.809 estupros que culminaram em gravidez. Ou seja, uma estimativa de 15 meninas dessa mesma faixa etária sendo violentadas todos os dias. Em 45% dos casos, as ocorrências são repetidas, e são comuns os casos praticados dentro da própria casa.
As mesmas fontes do Ministério da Saúde mostram que, no período, das meninas de 10 a 14 anos que engravidaram e se tornaram mães, houve notificação de estupro em 3.266 casos.
Não bastasse a violência desse tipo de agressão, que causa danos físicos e psicológicos nas vítimas que em muitos casos mal chegaram à adolescência, o estupro de criança e adolescente interfere na gestação, traz complicações no parto e no nascimento. Uma interferência e tanto na saúde materno-infantil.
Desse total de gravidez precoce, 21,8% terminam em parto prematuro, em grande parte do tipo cesariana, com todos os riscos associados. Em 53,4% dos casos, o pré-natal começou tardiamente e, em 17,4%, os bebês nasceram com baixo peso. Clique aqui para acessar dados detalhados do Ministério da Saúde sobre o tema.
O racismo e a desigualdade social resultante dos 300 anos de escravidão aparecem com vigor nos dados oficiais. O percentual de meninas até 13 anos que tiveram filhos foi maior entre negras (67,5%).
“Precisamos falar de saúde da população negra em uma perspectiva que vai além dos consultórios. Precisamos de ações sociais que dialoguem a favor da luta contra o racismo. É preciso pensar essas situações como problema de saúde pública”, diz a diretora de Políticas Sociais do Sindicato dos Psicólogos de Estado de São Paulo (Sinpsi), a psicóloga e militante do movimento negro Cinthia Cristina da Rosa Vilas Boas.
Com atuação em políticas do Sistema Único de Assistência Social (Suas), em Campinas, a psicóloga afirma que ainda prevalece a realidade descrita no Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2015, segundo a qual foram registrados o equivalente a um estupro a cada 11 minutos – 70% das vítimas são crianças e adolescentes.
"Quem mais comete o crime são homens próximos às vítimas, segundo dados do Ipea Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de 2011. Esses crimes continuam sendo praticados pelos homens. Porém, agora não são somente os próximos. Os casos de estupro acontecem em vários locais, dentro e fora das residências. Essas especificidades criam características que apontam para a luta em favor do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, afirma Cinthia.
Segundo ela, nem todos os casos são notificados. E nem todas as delegacias da mulher funcionam. "E quando funcionam, são conduzidas por homens que reproduzem a mesma lógica machista, perversa e violenta com que acontecem os estupros", afirma. "Acredito que as políticas sociais têm um importante papel nessas estatísticas, porém, o Estado não se responsabiliza em fazê-las acontecer; muitas vezes se isenta e não permite atuação do controle social e seu efetivo funcionamento".
“Boa parte das violências sexuais ocorrem nos ambientes familiares e são praticadas nas residências das vítimas e por pessoas que deveriam protegê-las, como pais, padrastos, padrinhos, entre outros. Em razão da violência ocorrer em ambiente doméstico e da impunidade é que as situações se tornam repetitivas e reiteradas.
Faltam delegacias especializadas de proteção de crianças e adolescentes, inclusive São Paulo é único estado que não tem nenhuma", ressalta o advogado e coordenador da Comissão da Criança e do Adolescente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo (Condepe), Ariel de Castro Alves.
Segundo ele, são necessários centros de referência especializados em apoio às vítimas, com assistência social e psicológica. "É necessário também educação sexual nas escolas visando à prevenção, além de reforçar o programa saúde da família", diz.
Há ainda a necessidade de centros médicos de referência para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, inclusive para os casos de aborto legal. Muitas vezes as meninas menores de 14 anos são casadas informalmente, ou namoram adultos e têm filhos.
"Isso demonstra a necessidade de educação, prevenção e atenção social. Não adianta tratar esses casos só no âmbito policial, criminal e judicial. Aqueles que se revoltaram com a liberdade artística nos museus, não se revoltam com esses números estarrecedores."
Créditos: Rede Brasil Atual
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Centrais se reúnem e organizam agenda contra reforma
Na primeira reunião de 2018, representantes de centrais sindicais retomaram a discussão sobre as ações para barrar a proposta do governo de "reforma" da Previdência Social, que deverá ser retomada em fevereiro. As entidades devem participar de ato público, em Brasília, no dia 1º do mês que vem contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 e pela valorização da magistratura, convocada por entidades do Judiciário. No dia seguinte, sindicalistas irão se reunir com os presidentes da Câmara e do Senado, além de líderes partidários.
As centrais pretendem ainda organizar uma campanha de mobilização, além de denunciar a campanha publicitária oficial. "É vergonhosa a forma como o governo tenta manipular a população em torno da viabilidade dessa reforma", afirmam. Segundo o presidente da CTB, Adilson Araújo, a reunião visou a "afinar nossas agendas para orientar nossas bases para a ameaça de votação da proposta que reforma a Previdência Social e acaba com a nosso direito à aposentadoria". O encontro foi realizado na sede da central, na zona oeste da capital paulista.
"Renovamos nossa orientação para as nossas bases. Resistir a todo custo deve ser o tom das lutas em 2018. Resistir e intensificar a pressão nas ruas, nas redes e no Congresso Nacional neste início de 2018 é fundamental", acrescentou Adilson. "Essa reforma abre caminho para a privatização do sistema previdenciário, o que contempla interesses alheios aos do nosso povo e atende sobretudo aos interesses dos sistema financeiro", afirmou o secretário-geral da CSB, Alvaro Egea. No final do ano, as centrais se declararam em "estado de greve permanente" contra as mudanças na Previdência.Com informações da CTB
Créditos: Rede Brasil Atual
Petrobrás entrega mega campos do pré-sal à francesa Total
Por menos de R$ 2 bilhões de dólares, a Petrobrás entregou à Total parte dos campos Lapa e Iara, explorados também pela Shell e Petrogal. Com isso avança a entrega do pré-sal a preços módicos para o capital estrangeiro.
A participação da empresa francesa será de 35% no campo Lapa e de 22,5% na concessão de Iara. O campo Iara é operado pela Petrobrás (42,5%), junto à gigante Shell (25%) e a Petrogral (10%).
No caso do campo Lapa, a Shell explora 30%, junto à Repsol-Sinopec (25%) e a estatal, que passa a operar apenas 10%. Assim avança a entrega das riquezas naturais brasileiras para satisfazer os lucros dos grandes capitalistas internacionais.
Créditos: Esquerda Diário
A participação da empresa francesa será de 35% no campo Lapa e de 22,5% na concessão de Iara. O campo Iara é operado pela Petrobrás (42,5%), junto à gigante Shell (25%) e a Petrogral (10%).
No caso do campo Lapa, a Shell explora 30%, junto à Repsol-Sinopec (25%) e a estatal, que passa a operar apenas 10%. Assim avança a entrega das riquezas naturais brasileiras para satisfazer os lucros dos grandes capitalistas internacionais.
Créditos: Esquerda Diário
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
Papa teme guerra nuclear
O Papa Francisco teme uma guerra nuclear. Foi o próprio pontífice a fazer esta revelação aos jornalistas presentes no voo que o leva até Santiago do Chile. O Santo Padre pediu ao diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke, que distribuísse aos jornalistas presentes no voo a foto preto e branco do menino que, após o bombardeio atômico de Nagasaki de 1945, leva seu irmãozinho morto nas costas para ser cremado.
A foto que tornou-se célebre por retratar com intensidade as consequências da guerra foi tirada pelo fotógrafo estadunidense. Nos últimos dias de dezembro Francisco a escolheu entre tantas, como um alerta para o perigo atômico, pedindo que fosse impressa em um cartão com a sua assinatura, acompanhada pela frase: “...o fruto da guerra”. Na descrição da imagem é ressaltado o desespero da criança, expresso no gesto de morder os próprios lábios até sangrar. Foto: AFP.
Créditos: Vatican News
A foto que tornou-se célebre por retratar com intensidade as consequências da guerra foi tirada pelo fotógrafo estadunidense. Nos últimos dias de dezembro Francisco a escolheu entre tantas, como um alerta para o perigo atômico, pedindo que fosse impressa em um cartão com a sua assinatura, acompanhada pela frase: “...o fruto da guerra”. Na descrição da imagem é ressaltado o desespero da criança, expresso no gesto de morder os próprios lábios até sangrar. Foto: AFP.
Créditos: Vatican News
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